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História Alfa - krbk - Only me.


Escrita por: a_qualquer

Notas do Autor


Total inspirado no mangá "Case Comigo, Alfa". Demorei tanto pra escrever que esse mangá até acabou KKKKKK

Capítulo 1 - Only me.


- Aii, Bakugou, por quê você não sai comigo, ein? - um dos clientes ômegas do bar conversava com Katsuki.

- Eu não posso, senhor. Isso me traria alguns problemas. - sorriu envergonhado tentando afastar o cliente que já estava sentando em seu colo.

- Vaai! Só essa noite, Bakugouzinho, por favor. - ele olha nos olhos do loiro. - Você vai me negar mesmo? - fez uma cara triste.

Katsuki deu um suspiro. Era difícil negar os pedidos daquele ômega quando o mesmo estava se esfregando nas partes do alfa. Por sorte ele sabia e conseguia se controlar muito bem.

- Sinto muito, mas eu realmente não quero me meter em problemas. - novamente sorriu envergonhado. - Mas eu posso fazer isso.. - aproximou seu rosto ao dele e se beijaram. Lentamente o beijo foi desfeito e o sorriso no rosto do cliente foi aparecendo. - Satisfeito?

- Bom, eu ainda quero você dentro de mim, mas por enquanto isso serve. - sorriu e deu uma piscadela ao maior.

•••

Parecia que Katsuki atraia sons altos e pessoas barulhentas. Já na escola ele lia e escrevia informações aleatórias em seu caderno, fazia isso para não ter nenhum contato com alguma outra pessoa.

- E aí, Katsuki! Como vai? - um garoto de cabelos ruivos se aproximou do loiro. Aquele garoto era Eijirou Kirishima, um dos filhos da família mais rica da cidade, sempre tentava de aproximar do maior mas sempre foi falho nessa missão.

Ignorou-o. Como dito antes, ele não tinha intenção alguma em ter contato com outra pessoa ou até mesmo fazer amizades. Se levantou da cadeira, juntou suas coisas e saiu da sala.

Kirishima suspirou e voltou ao seu lugar.

- Que mal-educado! - Denki Kaminari, um amigo do ruivo se aproxima do mesmo para conversar. - Normalmente alguém responderia a um 'como vai'. Nem tente mais conversar com ele, tem uns boatos horríveis sobre ele circulando por aí.

- Sim. Talvez o melhor seja mesmo desistir de conversar com ele. - falou sem olhar nos olhos do loiro, olhava para a porta que o outro acabara de sair. Deu um sorriso.

•••

- Mais um dia nesse inferno que eu chamo de emprego. - resmungara enquanto estava atrás do balcão esperando os clientes chegarem. Brincava passando seus dedos pela borda das taças vazias entediado.

O sino da porta ficou, avisando que um cliente acabara de chegar. Katsuki logo deu um sorriso com toda alegria e animação fingidos, já que os reais haviam ficado em sua cama.

- Senhor Eijirou, tem certeza que deveria estar em um lugar como esse? Aqui só tem ômegas querendo arranjar um parceiro sexual de uma noite. - um dos guarda-costas que entraram, perguntou ao homem de terno e cabelos vermelhos.

- Não se preocupe, eu sei exatamente o que estou fazendo. - disse com um pequeno sorriso alegre em seu rosto. Passou seus olhos por todos os clientes e trabalhadores ali, até parar seu olhar ao homem de cabelos amarelos e baixos que, igual ao ruivo, também usava um terno. Se aproximou rapidamente do garoto que estava atrás do balcão e sem medo algum se inclinou até ficar frente a frente ao homem. - Eu lhe conheço? - perguntou.

- Acho que não, senhor. Está apenas enganado. - respondeu indiferente. Não seria por suas ações ou suas expressões faciais que ele o descobriria.

Eijirou apenas analisou o rosto do outro por mais alguns poucos segundos, e então bagunçara o cabelo do loiro fazendo com que o mesmo ficasse espetado —ato que o irritou profundamente—.

- Ahá! Eu sabia! - deu um grito de alegria misturado com surpresa. - Você é Katsuki Bakugou da faculdade Yuuei! - seu sorriso ganhou uma forma ainda mais elevada.

- Agradeceria se não mexesse na porra do cabelo dos outros e parasse de berrar feito um gato transando! - franziu bruscamente o cenho. Odiava quando alguém mexia em seu cabelo e incomodava os clientes. Mais clientes incomodados significava menos salário na conta de Bakugou. E quanto mais bagunçado o cabelo, mais gel para gastava e consequentemente, mais dinheiro.

- Eu não me importo. Eu descobri quem você é! - ele parecia mais uma criança que acabara de achar seu pai escondido atrás de uma cortina do que qualquer coisa que ele era agora.

- É, parabéns! Quer um prêmio ou uma grandiosa recompensa em dinheiro? - disse sarcástico. Já estava começando a se irritar com o ruivo, e quando irritado, poucas coisas o acalmam.

- Eu tô afim de um outro tipo de prêmio, se é que me entende... - se aproximou mais de Bakugou —se é que isso era possível— fazendo uma cara maliciosa. - Que tal o seguinte: eu te pago no Visa e você me paga no Boquecard, o que acha?

- Você quer me ter por uma noite pra eu chupar esse seu pau? - olhou-o de cima a baixo. - Vai te tomar no cu, rapaz! - saiu de trás do balcão e caminhou até ele. - Eu sou um alfa, você é um alfa. Olhe em volta, está cheio de ômegas aqui. Custa muito você vazar da minha frente e tentar foder algum daqueles ômegas? Eu não vou chupar seu pau por uns trocados!

- Então que tal por essa quantia? - pegara seu celular e digitara alguns números que para Bakugou eram apenas números aleatórios. - Por esta quantia você aceita? - virou seu celular, mostrando a tela para o loiro. Deu uma boa olhada na tela e por um momento ficou tão assustado e surpreso que não soube nem o que falar. Eram mais de um milhão de reais que Eijirou estava disposto a dar para o outro somente para dormir consigo.

Pensou por alguns minutos, hesitando e pensando. Estava precisando muito de dinheiro, porém dormir com outro alfa era fora de cogitação. Pensando bem, Katsuki brincaria um pouco mais com o ruivo. Se ele estava tão disposto a fazer isso ao ponto de dar muito dinheiro ao outro, que fizesse.

- Ok, eu aceito. - deu um suspiro. O sorriso do ruivo ficou maior e mais alegre ao ouvir, logo tentou o abraçar e lhe dar um beijo mas foi impedido pelo menor que o empurrou. - Mas não com essa quantia de dinheiro. Isso é muito pouco. - disse cruzando seus braços.

- Então quanto você vale? - imitou os gestos do outro, cruzando também seus braços.

- Três milhões. - sorriu. Se era para ganhar dinheiro por ser fodido, que seja muito dinheiro! Mas falando a verdade, ele pensava que o ruivo desistiria dele por ter que pagar muito mais do que o que desejava.

- Hm... - colocou sua mão direita no queixo e a esquerda apoiando ela, fingindo pensar. - Certo. Qual número da sua conta? - pegou seu celular.

- Espera... você vai mesmo dar três milhões para foder um alfa por uma única noite?!

- Sim. Eu não me importo. - disse indiferente.

- C-como?

- Foi como eu disse. Eu não me importo em gastar milhões para te ter, nem que seja por uma única noite. - deu um sorriso levado. - Vamos?

- Tá...

•••

Eijirou estava sentado na cama do motel assistindo TV e esperando Katsuki voltar, algo que ocorreu rapidamente.

- Terminou? - perguntou ao vê-lo sair do banheiro enrolado em uma toalha. -  Se me ignorar a noite toda eu não irei lhe pagar.

- Sim, eu já terminei. - o respondeu após um longo suspiro.

- Ótimo. Vem cá. - disse sorrindo e dando leves batidas com sua mão ao seu lado.

Katsuki odiava obedecer mas teria que fazê-lo para ganhar o dinheiro. A quantia que aquele garoto daria para ele seria o suficiente para pagar todas suas dívidas e enfim, sair daquele buraco que ele chama de emprego. Subiu na cama e se sentou ao lado do garoto que não conseguia parar de sorrir. O ruivo desligou a televisão e virou seu corpo para ele, se aproximou seu rosto lentamente do menor e roçou levemente seu nariz no pescoço e soltou alguns suspiros ali, fazendo-o se arrepiar. Katsuki tentou o afastar com uma de suas mãos, porém Kirishima já previa seus movimentos. Segurou o pulso dele com uma de suas mãos fortes e continuou naquela área, aumentando a intensidade do toque para mordidas e chupões. O outro tentava conter seus gemidos a todo custo, a área de seu pescoço era uma área muito frágil, talvez a mais frágil de seu corpo, o que era horrível para um alfa. Os alfas eram obrigados a terem todas as partes de seus corpos resistentes a qualquer toque para serem mais 'atraentes' aos ômegas.

- Como caralhos você é mais forte que eu?! - perguntou ao vê-lo se afastar minimamente de seu pescoço.

- Você é um alfa recessivo, já eu sou um alfa dominante. Sou mais forte naturalmente. - se colocou em cima do outro e direcionou seu foco para os lábios dele, beijando, mordendo e puxando-os para baixo.

Logo ele foi descendo seus lábios e depositando beijos por todo corpo do loiro. Parou suas ações ao chegar em sua púbis, olhou levemente para cima para ver o rosto do outro. Katsuki estava estupidamente vermelho e com suas mãos tentando esconder sua cara, o ruivo deu um sorriso e voltou ao seu 'serviço'.

Lentamente começou a tirar a calça do garoto e assim a cueca também. Largou-o por um instante na cama e se levantou, agora tirava sua própria calça e blusa, ficando somente de roupa íntima. Se abaixou novamente. Deu um beijo delicado nos lábios do loiro e abaixou sua cabeça até o membro do mesmo que o surpreendeu por estar ereto.

- Tem certeza que você é um alfa? - disse em tom de risada.

- É lógico que eu sou um alfa, seu idio... - não conseguiu terminar de falar pois logo seu membro foi abocanhado.

Kirishima fazia movimentos de vai-e-vem enquanto passava sua língua por toda a extensão, consequentemente arrancando alguns suspiros e leves gemidos do loiro. E quando o mesmo já estava prestes a gozar, ele tirou-o de sua boca.

- Não quero que você goze agora, nós estamos apenas começando. - deu um sorriso malicioso. Se levantou novamente e pegou um pote de lubrificante. - Fique de quatro.

- Nem fudendo! - discordou.

- Não estou pedindo. Faça. - mandou com um tom mais agressivo. Odiava ser contrariado, e quando era, inconscientemente ficava mais agressivo e liberava feromônios —o que não sufocava Katsuki já que era alfa, mas mesmo assim o incomodava—.

Com um certo receio do que o ruivo poderia fazer consigo, Katsuki obedeceu e se pôs naquela posição vergonhosa. Eijirou derrubou uma quantidade generosa do líquido em toda a entrada do outro e derrubou também em seus dedos. Massageou levemente a área em volta da entrada dele e lentamente penetrara um dedo, ato que fez Katsuki dar um grito de surpresa e dor.

- Você está tão excitado assim? Está engolindo meu dedo. - novamente contia sua risada com um sorriso malicioso.

- C-calado..! - tentou dizer em meio a sua tentativa de 'não gemer'.

- Você está sendo grosso com a pessoa que está te fodendo? - fingiu surpresa. - Saiba que isso nunca é uma boa idéia, porque essa pessoa pode muito bem fazer isso... - o garoto então penetrou o segundo dedo e aumentou o ritmo.

Bakugou já não aguentava o ritmo que o ruivo estava a fazer, seus olhos lacrimejando de dor. Esticou sua mão em direção ao ruivo, tentando tocar na sua mão e fazê-lo parar com aquilo que estava o matando.

Kirishima ao ter sua mão tocada entendeu de imediato o que ele queria. Parou seus movimentos e novamente pegou o pote de lubrificante e, mais uma vez, despejou nele.

- Eu vou colocar agora, ok? - falou garantindo que estava tudo bem para o loiro. Era óbvio que não estava nada bem para ele, mas se não fizesse aquilo ele não ia receber. Ele praticamente estava vendendo seu corpo, mas quem se importa?

Acenou com a cabeça concordando que estava tudo bem para ele. Kirishima —também devagar— começara a penetrar o menor que prendia até sua respiração ao não deixar escapar um único gemido ou ruído sequer que fosse.

Com o loiro se acostumando a ter seu interior preenchido mesmo que não completamente, o ruivo começa a se mexer. Fazia movimentos de vem e vai e aumentava seu ritmo toda vez que a base de seu pênis encostava na bunda do outro. Katsuki não aguentando mais segurar sua voz, começa a gemer bem alto. Se fosse ele quem estivesse contando como foi sua primeira vez sendo o passivo, ele com certeza diria que estava gemendo de dor e que só queria que aquilo terminasse logo, mas todos sabemos que ele estava começando a sentir um formigamento em seu corpo e uma excitação. Afinal até seu próprio pênis estava duro e já pulsava fortemente.

- Você gosta de ser preenchido? - perguntou claramente tentando fazê-lo dizer sim e 'o humilhar' na cabeça do loiro.

Ele não conseguira responder. Estava ocupado demais gemendo e não conseguia fazer algo além disso com sua boca naquele momento. Eijirou decidiu mudar de posição, percebeu que não estava conseguindo colocar tudo na posição que estavam. Se tirou de dentro de Katsuki e o virou deixando-o de pernas abertas pra cima. Até agora essa era a posição mais odiada para o loiro que logo foi preenchido novamente, e dessa vez com tudo de uma só vez. Com Kirishima conseguindo colocar finalmente todo seu membro dentro, ele fazia bombadas direcionadas em um único ponto, o famoso e tão aclamado Ponto G, ou em outras palavras o Ponto do Prazer pois era exatamente isso que ele dava: prazer a quem tiver esse ponto estimulado, e era exatamente o que o loiro estava sentindo naquele momento.

As penetradas ficaram mais devagares porém mais intencionadas, se deitou em cima de Katsuki enquanto ainda o penetrava e deu lhe um beijo violento mas apaixonante.

- Katsuki... e-eu vou gozar dentro de você... - disse sedutoramente em meio aos beijos. Bakugou não estava preparado nem fisicamente nem psicologicamente, mas ele estava tão sem forças que não conseguia afastá-lo de si.

Novamente Eijirou aumentara o ritmo de suas estocadas e o foco de sua boca passou a ser o pescoço de cor pálida dele. Chupava, mordia e beliscava aquele lugar com sua boca hábil, fazia de tudo para que naquele pescoço não houvesse outra cor além de vermelho de seus chupões e mordidas. O loiro já chegando em seu ápice, enrolou suas pernas no ruivo o impedindo de fazer movimentos muito bruscos mas o deixando livre para continuar seus movimentos intencionados. Finalmente, quando Eijirou chegou a seu ápice, ele se desmanchou dentro do outro que também se desmanchou em seu abdômen.

O ruivo se levantou minimamente e se deitou ao lado do loiro. Ambos ofegantes.

- Parece que você gostou, não é mesmo? - deu um sorriso levado.

- Eu me recuso a ter gostado disso.

- Não era você quem estava se enrolando igual uma cobra em mim? Se aquilo fosse meu pescoço eu pensaria que você estava tentando me matar. - riu de sua própria piada.

- Sério, você é patético. - bufou e se virou para o lado contrário ao do ruivo.

Deu um outro sorriso. Provavelmente ele dormiria por ali mesmo, realmente não se importara de estar todo sujo com suor e fluídos corporais. Por outro lado, Bakugou estava realmente incomodado com tudo aquilo em seu corpo.

- Ei, Cabelo de Merda. - chamou, o qual respondeu prontamente perguntando o que foi. - Me ajuda a levantar. Agora.

- O que?

Kirishima demorou para entender mas quando entendeu caiu na gargalhada, ato que irritou o loiro e o fez se levantar sem ajuda do outro. Foi falho. Ao tentar se equilibrar de pé, caiu de cara no chão. O outro mesmo rindo se levantou da cama e correu até ele para o ajudar a se levantar, o apoiou em seu ombro e o levantou.

- Para onde?

- Banheiro, idiota.

- Eu terei a honra de te dar um banho?? - perguntou animado.

- Nem fudendo.

- Mas eu já te vi pelado, o que tem de mais em eu te dar banho?

- É surdo? NEM FU DEN DO. Obrigado pela compreensão.

- Grossa.

•••

Era a manhã do dia seguinte e Katsuki estava tentando desesperadamente tirar o ruivo de cima dele. Eijirou estava deitado totalmente em cima de Katsuki, estava até ficando sem ar por conta do corpo pesado dele e por esse mesmo motivo não conseguia o mover. Logo a única coisa que veio na mente do loiro foi acordá-lo, infelizmente ele estava imobilizado. Nunca mais dormiria na mesma cama que o ruivo. Nunca.

- Eijirou, acorda! - gritou tentando o acordar, e como foi falho tentou fazer cócegas nele com seu cabelo espetado. Kirishima deu uma leve risada e Katsuki continuou fazendo cócegas nele. Demorou um tempo mas finalmente ele o acordou.

- ... Katsuki? A-ainda está aqui?... - falou sonolento. - Aah, que bom... - deu um sorriso preguiçoso e voltou a abraçar o menor.

- Sai de cima!! - novamente ele gritou.

Kirishima deu um leve riso e se sentou na cama enquanto coçava os olhos. Bakugou fez o mesmo porém ele cobria suas partes íntimas ao contrário do ruivo.

- E então? Cadê meu dinheiro? - perguntou com raiva. Ele não havia feito tudo aquilo que fez na noite passada por nada.

- Irei te dar se você concordar em sair comigo em um encontro. - sorriu levado.

- Eu. Te. Odeio.

•••

Pronto. Ele havia se arrumado inteiro para ir na droga de um encontro com um alfa. Um alfa! O quão patético ele era?? Colocou um terno, a única coisa que podia ser considerado chique em seu guarda-roupa. Uma blusa vermelha e por cima um colete azul florido dos lados, uma gravata preta e uma calça levemente azul.

Kirishima havia dito que ele iria levá-lo para um restaurante bem chique, provavelmente o mais chique da cidade. O mais estranho de tudo era o fato de Katsuki estar ansioso para o encontro. Tentava de qualquer jeito acabar com aquela ansiedade que sentia, porém não conseguia.

Se sentou no sofá enquanto esperava Eijirou chegar. Não demorou muito e a campainha tocara. Se levantou —com preguiça mas muito ansioso— e foi até a porta abrir.

- Vamos, minha dama? - perguntou fazendo um gesto com a mão esquerda para trás e estendendo a direita para o loiro.

- Que gay. - ignorou a mão e deu a volta.

O ruivo estava com um terno cinza escuro aberto, uma blusa preta por baixo e uma gravata vermelha. Não estava tão feio na visão do loiro, mas é óbvio que ele não confessaria isso na frente dele.

~~

- Aqui está o vinho da safra de 1994, Romanée-Conti. - disse o garçom —vestido com roupas sociais 👌— ao entregar o vinho escolhido na mesa dos dois.

- Obrigado. - agradeceu com um sorriso.

Voltou a olhar para Katsuki que estava assustado com todo o luxo daquele lugar. Soltou uma risada sem querer, a cara do loiro era fofa e engraçada ao mesmo tempo. Como ele conseguia cativar tanto o ruivo??

- Do que você 'tá rindo?! - perguntou.

- De você. Parece que nunca veio em um restaurante desses antes. - novamente rira.

- É porque eu nunca vim. - disse em alto e bom tom.

- Sério? - sua risada cessou. Ele convivia ao lado de pessoas riquíssimas então nunca havia conhecido alguém que pelo menos uma vez na vida nunca tinha ido em um restaurante dessa classe. - Deve ser muito difícil trabalhar o dia todo e nunca receber ajuda financeira de ninguém... - por um momento se esqueceu que Katsuki havia perdido seus pais quando muito novo e tivera que trabalhar muito para conseguir se sustentar e pagar as contas da casa.

- Foi. Mesmo agora ainda tenho várias dívidas para pagar. - encheu sua taça com o vinho e deu um gole considerável. Provavelmente se continuasse assim acabaria bêbado antes mesmo de começar a noite.

- Ei, vai com calma. - avisou-o. - Tenho muitos planos pra essa noite, e eles não incluem você desmaiar de tão bêbado. - sorriu brincando.

•••

Antes de voltarem para o carro e voltarem para suas casas, Eijirou levou Katsuki para uma praia ali perto do restaurante. Era noite então estava bem calmo, não havia ninguém nadando —o que era óbvio—. O loiro ficou impressionado com a vista que aquele lugar tinha, a lua cheia no céu também colaborava com a vista já que a luz da lua refletia na água do mar.

- Eu sempre venho aqui quando preciso esfriar a cabeça. - o ruivo disse olhando para o horizonte.

- Mesmo morando perto da praia eu nunca vim aqui. É realmente muito bonito. - também olhava para o horizonte.

Kirishima pegou seu celular e ligou a música, era uma música clássica, gostosa de ouvir, diria até que calmante. Pegou os braços de Katsuki e os colocou em seu ombro, e seus braços colocou um em seu ombro e o outro em sua cintura. Começaram a dançar calmamente, Bakugou não entendia o porquê dele estar fazendo aquilo tão de repente, mas aquele clima estava tão bom que ele não conseguia negar e parar. Dançaram até a música acabar.

- Por que disso de repente? - perguntou cansado.

- Quer namorar comigo? - também perguntou. Era uma resposta pergunta para a pergunta dele. Isso não fez tanto sentido escrito mas vocês entenderam.

Soltou uma risada. - Volte daqui a uns dois anos que eu te respondo. - Mesmo a pergunta ser totalmente repentina para o loiro, ele já tinha a resposta na ponta da língua.

- Só se sua resposta for sim. - puxou o corpo dele e colou ambos.

- Se você me aguentar e continuar com esse carinho todo, quem sabe? Talvez seja. - provocou.

Riram por alguns instantes e quando se calaram, Kirishima uniu seus lábios em um beijo caloroso e certamente apaixonado.

>Some years later...

- ROUWENNA, TÁ NA HORA DE IR PRA ESCOLA!!! - gritou para a menina de cabelos loiros e olhos vermelhos que estava vendo televisão jogada no sofá.

- Que saco, pai! - gritou de volta. Se levantou do sofá, pegou sua mochila e saiu da casa.

Essa garota "levemente" irritada era Rouwenna Kirishima, filha de Katsuki Bakugou e de Eijirou Kirishima. Sim, eles se casaram e adotaram, não somente um, mas 3 crianças. Além da garota tinham outros dois garotos, Kuro e Kusakabe. Kuro era o único que a personalidade era mais parecida ao de Kirishima já que era o mais calmo, os outros eram tão irritados quanto o loiro, talvez até mais.

- Estou indo, amor. - o ruivo disse ao descer as escadas. Deu um beijo nos lábios do loiro antes de pegar sua maleta.

- Vou voltar mais cedo hoje, então nós podemos resolver esse seu fogo. - deu um sorriso malicioso antes de sair pela porta.

Katsuki também deu um sorriso quando sozinho. - Tão másculo. - riu.

#


Notas Finais


Eu não reli então se tiver algum erro de ortografia é só me avisar.

O próximo capítulo de Opostos está a caminho! E também lançarei algumas fanfics que estou escrevendo ❤️

E sério, obrigada pelos comentários, eles me ajudam muito nas minhas crises de pânico skskk ❤️


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