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História Alfa K-37 - Jeon Jungkook - Capítulo 2 - Acher


Escrita por: Red_Dark95

Notas do Autor


Me desculpem se tiver algum erro ortográfico ou de digitação.

Boa leitura, baby's!❤️

Capítulo 3 - Capítulo 2 - Acher


Fanfic / Fanfiction Alfa K-37 - Jeon Jungkook - Capítulo 2 - Acher

 

— Hm... Droga - Murmurou, lentamente abre os olhos, sua cabeça rodava.

Um grande desconforto em seu rosto te faz gemer de dor, aquele infeliz te acertou duas vezes, provavelmente seu rosto está todo machucado. Com a ponta dos dedos toca suavemente a região, ao olhar seus dígitos, e vê que ainda havia sangue fresco, talvez tenha rompido um vaso.

"Infeliz..."

Olhando a seu redor, tudo indicava que tinham pousado, o soco foi forte o bastante para te fazer dormir por horas. Mas onde estava? Essa era sua pergunta, entravam e saiam homens fardados, carregando os jovens um por um, praticamente os arrastando. Aqueles que se recusavam eram espancados até  desfalecerem.

— Vem garota, não me de trabalho ou a situação do seu rostinho vai piorar.

Te pegando nos braços, – por seus tornozelos e pulsos estarem presos – te leva ao que parecia um grande galpão, vários homens faziam o mesmo. Entrando no mesmo, era notável a grande diferença daquele espaço por dentro, deduziu que fosse um laboratório.

Pessoas de jalecos alvos andando constantemente pelo local, iam de encontro aos jovens, examinando-os. Você foi posta, sentada, sobre uma mesa de metal gélida, o homem que te trouxe te deixou e logo uma mulher de cabelos escuros, longos e lisos veio a seu encontro. Se posicionando a sua frente.

— Hola señorita, Te voy a hacer unas pruebas, ¿no? (Oi mocinha, vou fazer alguns exames em você, certo?) - tirou sua mordaça.

— ¿Qué estoy haciendo aquí? ¿donde estoy? (O que estou fazendo aqui? Onde estou?) - questionou, afobada.

— Hey chica, cálmate. (Ei menina, se acalme) - pediu, pondo as luvas de látex.

— Por favor... Eu...dime donde estoy. (Diga-me onde estou) - seu espanhol não era dos melhores, mas estava dando graças por pelo menos conhecer algumas palavras.

Ela suspira, visivelmente estressada - esta en colombia, ahora, abre la boca. (Está na Colômbia, agora, abra a boca.) - levou as mãos até seu rosto, pronta para abrir sua boca, você virou a cabeça impedindo-a de tocar-lhe. Logo você tenta se levantar.

— Cállate o tendré que sedala. ( Fique quieta ou terei que seda-la.) - ameaçou segurando seus ombros - André, ayúdame aquí. (Me ajude aqui.)

O tal André se aproxima, te segurando.

— Vamos chica coopera conmigo. Ya estás herido, si no me ayudas sabes que será peor para ti. ( Vamos garota coopere comigo, já está machucada, se não me ajudar sabes que será pior pra ti.)

Por fim, você abre a boca receosa.

— Esta mi querida. ( Isso meu bem.)

Ela examina seus dentes e garganta, depois seu corpo, você teve que ser segurada por mais alguns homens para poder examinar outras partes, tais como seus seios, vagina e ânus. Estava tão constrangida, sentia-se como uma vaca que seria vendida num leilão.

"Mas que infernos é isso?"

— listo cariño - pôs o estetoscópio envolta do pescoço - ok, la niña está muy sana. tal vez resista bien. ( ok, a garota é bem saudável. Talvez resista bem.) - fitou em teus olhos- puede tomarlo. (Podem levar.)

— Hey, espera onde... A dónde me llevas? (Onde está me levando?) - o homem te pega, pondo teu tronco sob os ombros e costas, enquanto segurava tuas pernas, carregando-a como um saco - por favo, no me hagas daño. (Não me machuquem.) - pediu em prantos. Pedido este que foi completamente iguinorado.

Nesse momento milhares de coisas passaram por sua cabeça, uma delas que estaria sendo levada para tráfico, algo que qualquer um em tal situação pensaria. O que parecia ser só um grande galpão, dentro aparentava ser bem maior, contendo três andares, você foi levada para um deles, segundo andar para se mais específico.

Um corredor largo e branco, com várias portas de metal, ao decorrer dele. Você foi solta e posta – jogada – para dentro de uma sala, a qual as portas de metal as fecham.

Completamente branco o quarto, espaçoso, possuía três macas e uma pequena janela de vidro fosca. Em uma dessas camas parecia ter alguém, talvez estivesse dormindo. Um choro baixo e angustiante te chama a atenção, uma garota encolhida no canto da sala, ao lado da porta, chorava abraçada aos joelhos, com a cabeça enfiada entre eles.

Se arrastou até ela, talvez ela soubesse do que estava acontecendo.

— Ei, menina - sentou ao seu lado - ei, fala minha língua? - ela levanta o rosto, te olhando com os olhos avermelhados e inchados, indicavam o tempo que chorava.

— Você sabe o que está acontecendo? Eu fui sequestrada e não respondem minhas perguntas. - você explica.

— Você é idiota? - dita baixo, teus olhos arregalam em surpresa - você acha mesmo que iriam responder suas perguntas? Tu foi traficada guria, acha mesmo que vão te dizer algo?

— Olha, eu só estou confusa, eu quero sair daqui, pra isso precisava pelo menos saber minha localização. E idiota é você sua arrogantezinha. - se levantou dando as costa a garota, que se mantém quieta.

Caminha até a pessoa deitada, está que tinha um lençol cobrindo seu corpo e cabeça. Iria acorda-la, talvez ela soube-se de algo.

— Ei, como pode dormir numa situação dessas? - puxou a coberta.

Um corpo em decomposição foi captado por seus olhos, estes que dobraram de tamanho, o mau cheiro invadiu suas narinas fazendo sua boca salivar e seu estômago revirar. Rapidamente, deu passos para trás até suas costas colidirem fortemente com a maca ao lado. Uma das piores cena que já tinha presenciado, o corpo estava se desmanchando, certamente moscas pousaram em cima, pois ela estava coberta de pequenas larvas, elas se alimentavam, aquilo era um banquete para elas.

— Senhor, misericórdia... - sua voz falhou e seus olhos marejam, seu estômago revirar e mais saliva é produzida em sua boca. Até que você vomita.

Você tremia, como podem ser tão desumanos, não tiveram nem compaixão para pelo menos enterra-la, como podem ser tão cruéis.

— Ela morreu já tem quatro dias, eu ja gritei o máximo que conseguia para alguém vim tirá-la daqui... Eles apenas iguinoram meus chamados. - fala entre os prantos - nós estamos no inferno, iremos morrer do mesmo jeito.

— Meu Deus... - o trinco da porta pesada de metal soa pelo lugar, empurrada e finalmente aberta. Mais homens fardados estavam a sua frente, dois deles entraram, caminhando até o corpo apodrecido, levando-no embora dali. Ainda havia homens na porta, entraram e cercaram a garota que ainda se mantida encolhida.

Ao vê-los encurrala-la, a garota entrou em Pânico, começou a chorar e gritar, pedindo que não a tocassem.

 

— Cállate. - chutou a face molhada da garota, está que de imediato se calou, o golpe fez a mesma bater a cabeça contra a parede, deixando a menina tonta, não demorou pro sangue escorrer e manchar a parede.

Puxaram-na para se levantar, ela ainda pedia que não fizessem nada com ela, ainda chorava, o homem a arrastava pelos cabelos castanhos e longos, com dor seu desespero foi maior, seus olhos transmitiam medo, angústia, eles te olhavam e de sua boca saiam súplicas, pedidos de tua ajuda. Mas o que poderia fazer?

Em um ato de impulso, corre até ela, puxando-a pelo braço, ela tentava se agarrar a você, buscando uma forma de fugir, sua visão periférica não foi capaz de perceber quando um dos homens se móvel até você, quando viu, já era tarde de mais e você estava no chão. Com as mãos sobre a barriga, encolhida no chão, tentando controlar a dor causada por aquele chute certeiro em seu estômago. O Meliante se abaixa ao teu lado, com um sorriso nos lábios, seu sofrimento era divertido? Talvez para ele fosse.

— Creo que es bueno que conozcas tu lugar, perra, o terminarás jodiéndote. ( Acho bom saber seu lugar, cachorra, ou vai acabar se ferrando.) Ditou antes de se levantar e sair.

— Filho da puta... - o choro era inevitável agora, seu rosto, e agora seu estômago, doíam e ardiam como o inferno.

Na sua cabeça vinha a imagem de sua mãe, o medo de não poder vê-la novamente, era grande. Não queria perder a pessoa que mais amava na vida, ainda mais sem se despedir. Se odiou por brigar tanto com ela em vez de aproveitar os momentos que teve com ela, se odiou ainda mais por sair brigada com ela. Logo ela que só queria seu bem.

 

 

                             [....]

 

 

O som alto e estridente da porta pesada invade novamente o local, você havia dormido e o ruído te acordou, com dificuldade se apoia nos antebraços, avistando homens empurrando uma maca para dentro, encima dessa maca, a menina de cabelos castanhos encontrava-se desacordada, coberta por um lençol branco.

 Olhou abismada, o que poderiam ter feito com ela? Fariam o mesmo consigo também? Muito provável. A aproximação dos homens te fez ficar em alerta, dolorida e amendrontada, se arrasta o mais rápido que pode pelo quarto, tentando escapar deles, porém eles a encurralaram no canto da parede. Um deles suspira e tenta te pegar.

Você tentaria a todo custo salvar sua pele, sabe-se lá o que fizeram com a morena. Ao tentarem encostar em você, recebem unhadas, murros e tapas, depositava toda sua força neles para se defender, mesmo que não fosse tão forte, faria o possível.

— Aí! Infeliz. - gritou o homem ao ter a pele rasgada por sua unha, uma linha de sangue saia pela pequena fenda. Ele levanta a mão e você fecha os olhos esperando o impacto, mas ele não veio, abriu os olhos e o outro homem segurava o pulso alheio, impedindo a agressão.

— Ella ya está muy herida, el jefe se enoja cuando lo vi así, solo tómala. (Ela já está muito machucada, o chefe ficará bravo quando a vi assim, vamos apenas levá-la.) - soltou o pulso do homem, este que concordou com um aceno.

Não foi fácil te pegar, mesmo sendo segurada por eles, se debatia, fazendo com que os homens usassem mais força, machucando sua pele. Te levaram para o último andar, era igual ao que estava, bateram em uma porta e a mesma se abre, te empurram para dentro te fazendo cair joelhada.

A sala era grande e branca, continha vários aparelhos, tv's, objetos hospitalares e outras coisas que você não sabia identificar. Um homem alto, de aparência asiática, cabelos bem aparados e pretos, usava óculos e jaleco. Caminhou até te, com um sorriso amigável em seus lábios, este que te deu arrepios.

— Olá garotinha. - tentou te levantar.

— Não me toque. - se afastou.

— Oh, está bravinha. - sorriu - vamos meu bem, o tempo está correndo. Levante-se.

Você apenas o iguinora, o olhando com raiva, o homem lhe encara com uma feição psicopata, um frio na espinha fez sua nuca arrepiar.

— Você não escultou? Eu mandei você levantar. - veio apreçado até você, pegando no decote de seu vestido suspendendo seu corpo para cima.

Sua respiração se desregula, seu coração palpita rápido, seu ser entrou em pavor, olhar nos olhos daquele homem te fez tremer, era algo inesplicavél e medonho.

Seus pés tocaram o chão, ele te soltou e você permaneceu em pé.

— Muito bem garotinha, eu prefiro menininhas obedientes, essas ganham recompensas. Você sabe né? - riu - agora, vem cá. - te chamou, sentado em uma cadeira giratória te observava.

Seus pés pareciam ter se fundidos ao chão, o medo te fez travar, e isso só piorou ao ter a atenção do homem totalmente para si.

— Não me deixe falar mais uma vez.

Enfim se deslocou, móvel-se cautelosamente, se pondo frente a ele, suas mãos suavam frio, seu peito subia e descia rápido. Suas reações não passaram despercebidas pelo moreno, que deu um sorriso ladino.

— Ora querida, se acalme. Não farei mal a você. - põe uma mecha de teu cabelo atrás da orelha - meu nome é James. Seu nome é muito bonito (s/n), assim como você. As antas de meus funcionários machucaram seu rostinho, mesmo assim não deixa de ser belo. - tocou sua face - bem, vamos começar. Tire a roupa.

— O-o que? - confusa perguntou baixo, o olhar perverso te deixava nervosa.

— Você me escultou, tire suas roupas. - com olhos arregalados e marejados se mantém quieta, ainda o olhando. Do bolso do jaleco ele tira uma adaga afiada, encostando-na em teu pescoço - melhor me obedecer, pois se tem uma coisa que eu odeio são garotas desobedientes, e saiba que eu sei muito bem como educa-las.  - falou em teu ouvido, forçando pouco a pouco a lâmina contra sua pele fazendo um fino fio de sangue aparecer.

Devagar ele se afasta, e você começa se despir, abrindo o zíper de seu vestido, movendo um pouco as alças por seus ombros, elas escorrega por teu corpo e o vestido cai, ficando apenas com sua calcinha.

— Tire a calcinha também.

Com o rosto molhado e levemente vermelho, retira a última peça, deixando-na no chão junto a seu vestido. James observa seu corpo  pequeno em formação.

— Err... Tem 14 anos, certo? Ok. - se levantou te puxando pelo braço - deite na maca.- assim você fez.

Prendendo teus pulsos e tornozelos com correntes grossas, põe máscara, luvas, e puxa uma pequena mesinha com objetos de aparecia cirúrgicas, seu olhar é levado até eles, se assusta com a quantidade de coisas, se preocupou com o que seria de você agora. Estava perdida.

— Por favor, não me machuca... Me deixa ir...- pediu em meio ao choro. Ele preparava algo com a seringa em mãos.

— Ah, meu bem, não se preocupe você não vai sentir dor. Hora de dormir um pouquinho.

Você se debate, por mais que fosse inútil não se renderia.

— Me soltaa - grita desesperada, se debatia fazendo as correntes produzirem sons altos ao baterem nos ferros da maca.

— Ven aquí, abrázala fuerte. (Venham aqui, a segurem-a força.)

— Nãoo... Por favor.. - os homens te mobilizaram e James injeta o sedativo em sua veia, aos poucos sentiu a droga fazer efeito e seu corpo amolecer. Tudo escureceu e seu corpo relaxou.


Notas Finais


Obrigada por ler até aqui!❤️


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