História Alguem como eu - Como se preparar para algo que não se esta preparado.

Hoje foi um daqueles dias, chuvoso, nublado e triste, pode ser ruim para você ou para a maioria das pessoas, mas eu acho perfeito. Claro, muitas pessoas também concordam comigo, mas elas gostam desses dias para ler ou dormir, já eu? Gosto de fazer outras coisas...

Ceguei na escola as 7:30 em ponto, eu estava quase pegando qualquer garota que viesse até mim, mas tentei aguentar ate a Veronica chegar, mas pela minha surpresa, ela não veio, eu tive que pensar em algo... Então Elisa apareceu na minha frente como uma gotinha de chuva que caia suavemente sobre mim, o que é o que vai acontecer com ela logo, mas nada suave.

- A que devo esse prazer? – Victor sorri enquanto caminha na direção de Elisa.

- Eu sei o que você estava fazendo no banheiro.

- E o que supostamente eu estava fazendo senhorita Elisa?

- Eu vi a Veronica, ok.

- A que devo esse prazer? – Victor pergunta ironicamente.

Elisa revira os olhos e se vira, mas é interrompida quando começa a caminhar, Victor segura o braço esquerdo de Elisa, forte para trazer ela de volta a ele, mas fraco o suficiente para não machucar.

- Hey, a onde pensa que esta indo?

- O que v...

- Shh não é bom provocar os mocinhos, sabia?

Victor arrastou Elisa pelos corredores da escola e sussurrou no ouvido de Elisa “me leve pra um lugar que não tenha ninguém e que barulho não seja um problema, ah e não grite, eu sei que você quer isso”. Elisa parecia com medo, mas consentiu, ela o guiou pelos corredores até que esbarraram com o supervisor de sua classe.

- Onde vocês estão indo? Não deveriam estar em aula?

- Ah, oi super.. – Victor puxou a mão de Elisa e deu um sorriso forçado – Visor.. Bem, o Victor não terminou de conhecer a escola, e você sabe como é o senhor... Prometo que já vamos!

Elisa saiu na frente, fazendo Victor soltar ela. Ela o levou para o prédio novo que estava sendo construído na escola, e ela parou na ultima sala pronta daquele prédio, que ficava no ultimo andar, onde, obviamente ninguém os escutaria. Elisa estava prestes a questionar o que eles estavam fazendo ali, mas Victor amarrou uma fita na boca de Elisa antes que ela pudesse falar algo, dela, apenas saia pequenos barulhinhos.

- Eu já não disse para ficar calada?

Victor então, a fez ficar de joelhos, passou as mãos nos cabelos-perfeitamente-arrumados-da-senhorita-com-a-roupa-perfeitamente-arrumada. E bagunçou o cabelo dela, primeiro tirou as presilhas que seguravam seu cabelo-perfeitamente-perfeito, e depois passou a mão pelo seu pescoço, terminando com o seu dedo na boca de Elisa. Ele pegou sua mochila e tirou umas gravatas de lá.

- Sabe, nunca saberemos o que vai acontecer no dia, então é bom se preparar para o que não se está preparado, não é verdade? Senhorita.

Ele então, foi para atrás de Elisa, tirou a saia dela e prendeu os pés dela, depois, passou para sua blusa social que era clara demais e isso incomodava Victor, ele a desabotoou calmamente, então puxou a alça do sutiã de Elisa e soltou bem forte. “Você vai entender que a dor também é prazerosa” sussurrou a beira do ouvido de Elisa. Ele amarrou as mãos dela e então caminhou até a frente dela, abriu a caminha e foi tirando sua gravata verde sem estampa.

- Devo começar?