História Alguém como você - Imagine Park Jimin - Visita inesperada

                           S/N

Me espreguiço, abrindo meus olhos, eu olho pra baixo, e vejo meus pés descobertos, só não estavam congelados porque Jimin havia aumentado a temperatura do ar-condicionado para o quente.

Eu viro para o lado, Jimin já não estava mais lá. Eu até entendo que ele seja um homem ocupado, mas ele poderia tirar um tempo para ficar com sua namorada.

Depois de tantas reviravoltas, nos reconciliamos e daqui uma semana faremos um mês de namoro. 

Eu vou até a cozinha e lá estava o café já feito, ainda saia fumaça do líquido quente na minha caneca, isso significava que Jimin não havia saído a muito tempo, nada melhor que um café em uma manhã fria.

- Bom dia - Jungkook comprimenta descendo as escadas vagarosamente

Eu me viro ainda colocando meu café na caneca, enquanto a cafeteira derramava lentamente o líquido.

- Bom dia Jeon - eu sorrio 

- Não se atreva a tomar esse café - Jeon toma a caneca de minha mão jogando o café dentro da pia

- Por que? - eu pergunto indignada 

- Jimin que fez, está péssimo - ele vai até a bancada - eu fui até a cafeteria e comprei café pra nós, o que Jimin fez não é café... é veneno.

- Estava tão ruim assim? - eu rio pegando o copo de café do Starbucks - Obrigado.

- Nem o próprio Jimin tomou - ele ri gozando do tio

Sentamos no sofá e ambos começou a mexer no celular.

- Como tem sido seu namoro com meu tio? 

- Ele não tem muito tempo pra mim, mas eu não posso reclamar, desde que eu o conheço, ele sempre foi um homem muito ocupado.

- Ele gosta do que faz - Jungkook acrescenta.

Ding Dong...

A campanha toca, Jungkook e eu nos olhamos.

- Eu comprei o café, abra a porta agora em troca - ele se aproveita da situação 

Eu bufo aceitando.

Eu olho no olho mágico e era uma senhora com a aparência aceitávelmente nova que eu nunca havia visto na vida, talvez fosse pra ver Jeon ou Jimin.

Abro a porta.

- Bom dia - nos comprimentamos em ato de educação 

- Eu não sei se estou certa, mas você é a s/n certo? - ela pergunta com a voz arrogantemente disfarçada

- Sim - eu olho pra dentro e Jeon estava me perguntando por olhar quem era a senhora.

- Eu sei que é meio difícil  de chegar assim do nada depois de tantos anos, mas eu sou sua mãe... - ela sobe a bolsa da gucci sobre os ombros expostos

- Minha mãe? A mulher que fugiu com um Russo que conheceu na internet e me deixou com meus avós? A mulher que eu esperei a vida inteira? - cruzo meus braços 

- Vamos conversar antes de tirar conclusões precipitadas.

- Não, muito obrigada, eu estou bem e aparentemente você também - eu rapidamente fecho a porta.

- Você não vai me ouvir? - ela impede que eu feche a porta 

- Não tenho interesse em te ouvir, vá embora - eu empurro mais forte e ela para de insistir de abrir a porta 

- Eu imaginava essa reação vinda de você, por isso contratei um advogado para mim tomar posse da sua guarda - eu a ouço por trás da porta e sua voz ia ficando distante conforme ela falava

Eu abro a porta e grito sorrateiramente. 

- Pode contratar quem quiser, eu tenho o melhor advogado de todos do meu lado - eu a vejo indo embora e logo bato a porta.

Jeon vendo minha reação vai até mim.

- Calma s/n - ele passa a mão sobre meu cabelo e me abraça 

- Quem é essa mulher? O que ela quer de mim? - eu indago chorosa entre os braços de Jungkook 

- Você não vai embora, você tem eu e a Jimin do seu lado. Por favor não chore.

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Hoje eu não fisso muita questão de ir a aula, então eu simplesmente me afundei em tristeza e pensamentos ruins na minha cama.

"Precisamos manter s/n longe de s/m, vai saber o que ela irá fazer com a criança?" 

"Fale isso baixo, s/n não pode ouvir essas banalidades"

"Contaremos isso no momento certo"

Essas eram lembranças vagas de conversas dos meus avós, memórias que vieram a tona no pior momento. Por algum motivo eles me afastaram daquela mulher. Sua aparência  não era de uma mulher tão velha, no máximo de 35 anos, ela usava roupas chamativamentes charmosas, era uma pessoa bem cuidada... minha mãe.

Eu nunca havia visto fotos dela, ou do meu pai, meus avós só diziam o necessário, "uma moça bonita e um homem especial". 

Não é  como antes, que eu pedia a Deus todas as noites para que ela voltasse pra me buscar, eu quero que ela vá embora agora.

Não veio em um bom momento.

- Você está aí? - Jimin abre a porta do quarto já desafogando a gravata. 

- Boa noite meu amor - eu sorrio fraco.

- Parece que minha pequena está para baixo, Jeon disse que não estava muito bem - ele senta ao meu lado e coloca a mão sobre minha testa, certificando que não fosse febre.

- Não é febre, nem algum mal estar físico, eu estou bem - eu sorrio um pouco forçado.

Jimin já tinha muitos problemas e eu não queria enche-lo com os meus, não agora.

- Ótimo então - ele beija minha testa em ato de carinho e logo se levanta tirando o terno.

Eu o olho, putz eu namoro o homem mais lindo desse mundo.

- Bom, dia 17 eu tenho um novo caso para resolver no tribunal, e parece que esse caso vai me render muito dinheiro - Jimin parecia empolgado - dizem que é  caso de vida ou morte, o que me deixa ainda mais animado.

- Mas... dia 17 é  nosso aniversário de namoro... - eu rebato triste.

- Eu havia me esquecido, podemos deixar pro dia 18? - ele me pergunta despreocupado enquanto tirava os sapatos.

- Isso é tão importante assim pra você? Você já tem tanto dinheiro, deseja tanto assim por mais que acaba se esquecendo de mim? - eu me sento encostando minhas costas na cabeceira da cama.

- Não fique assim meu amor, dia 18 será tudo bem mais especial, você verá. 

- Tudo bem - eu digo emburrada 

Park se joga na cama e me abraça por cima das cobertas.

- Amanhã  eu vou estar em casa, podemos fazer algo legal, durante a parte da manhã eu vou receber uma cliente, mas o resto do dia faremos o que quiser tudo bem?

- Desculpa por ser tão carente por sua presença, é porque eu realmente te amo e necessito de você ao meu lado - eu retribuo o abraço e distribuo beijos em seu rosto 

Ele sorri.