História Alguém Como Você - Um Novo Começo

Chegamos ao aeroporto e Mark não parou um segundo de me irritar porque estava com vontade de comer um hambúrguer. - Eu vou comprar a porra desse hambúrguer, e se você não comer eu enfio na sua goela! - Eu digo alto e meu irmão começa a rir da minha cara. 

Johnny vinha logo atrás de nós com um sorriso gigantesco no rosto.

TaeYong está do meu lado e não falou um segundo comigo desde sua crise de medo no avião, não sei se ele está envergonhado ou alguma coisa do tipo, mas deve ser, sei lá, o jeito dele.

- Esperem um minuto - Fala o chefe de repente fazendo com que todos nós parássemos no meio do caminho. - Vou pedir um táxi para nos levar até o hotel. Eu espero que não liguem, mas a empresa só reservou dois quartos por causa do preço alto do hotel. Então em cada quarto vai dormir duas pessoas.

TaeYong vai para um canto e faz sua ligação.

- Eu vou ficar com o Johnny! - diz Mark como uma criança birrenta olhando diretamente para mim.

Eu olho para YoungHo como se perguntasse "E aí, você quer dormir no mesmo quarto que ele?" e o mesmo balança a cabeça e dá de ombros "Não sei você quem sabe, Ten".

Eu sei muito bem o porquê do Mark querer dormir no mesmo quarto que o Johnny:
-Ele vai pode fazer o que quiser;
-Não vai ter ninguém para pegar no seu pé;
-Johnny vai fazer tudo que Mark pedir.

Mas o que é que eu posso fazer não é mesmo? Eu acho que você também aceitaria se tivesse sendo pressionado por seu irmão mais novo dizendo que contaria para sua mãe que está viajando sem que seus pais soubessem. Então o mínimo que eu posso fazer para que isso não aconteça, é deixar com que Mark faça quase tudo que quiser, quase tudo.

Eu suspiro. - Tudo bem - eu digo olhando para Mark e meu irmão me abraça. Desde quando ele cresceu tanto? 

TaeYong volta.

- Acho melhor esperarmos lá fora. Vamos amanhã de manhã fechar contrato. - ele diz se virando para nós. - Vocês estão liberados para saírem por aí. Só pelo amor de Deus, não se percam. - TaeYong se vira e começa a andar rápido em nossa frente.

Seguimos TaeYong e Johnny me puxou para trás e sussurrou no meu ouvido. - Que tal, quando chegarmos lá no hotel, aproveitarmos um pouco?

Eu dou um sorriso de lado.

- Só se o Mark tomar banho, você sabe como ele demora. - eu rio.

- Eu faço ele tomar banho.

- Nossa - eu digo rindo ironicamente -, quem vê pensa que manda em alguma coisa.

Johnny passa os braços pela minha cintura e me dá vários selinhos na boca sem se importar com os olhares fuzilando a gente. - E não mando? Eu quero você só para mim nessa viagem. 

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Quando chegamos no hotel, sinto que estou em um grande palácio. O hotel é branco com paredes lindas de mármore e uma escada maravilhosa feita do mesmo material, o piso tão lindo que refletia nosso reflexo e grandes pilastras gregas que davam a impressão de estarmos na Grécia. E também há uma passagem para o lado de fora, um jardim lindo e enorme com uma piscina gigante no centro. Aqui é o paraíso, não é possível que há um lugar desse no meio de tanta construção de cimento.

- Vou ver aonde são os nossos quartos e já chamo vocês. - Diz TaeYong indo até a recepção.

Johnny vira de frente para mim e coloca os braços em cada lado da minha cintura. - E aí, o que você quer fazer hoje? - ele diz encostando sua testa na minha e sorrindo. Olho para TaeYong com medo de que me veja assim com ele, não sei por que mas isso me preocupa, não quero deixar ele triste me vendo com Johnny, o que está acontecendo?

- Não sei, vamos tomar um banho e depois sair para algum lugar. Que tal a Estátua da Liberdade? 

Ele olha nos meus olhos e sorri. Ele é tão fofo. 

- Eu faço tudo que você quiser. Então vamos tomar banho e depois passa no meu quarto - ele pisca para mim e sorri de lado. Eu sorrio, o Johnny não tem jeito mesmo. - para nos encontramos. Tudo bem?

- Claro.

TaeYong volta com os cartões-chave e seguimos ele até os quartos. Johnny e Mark ficam em um de frente ao meu e do chefe.

Eu entro no quarto e solto um suspiro. Meu deus aqui é lindo, parece um apartamento de algum bilionário. O apartamento tem paredes e piso de mármore provavelmente para combinar com o salão da recepção. A sala é enorme com uma parede de vidro que dá uma visão maravilhosa para a cidade, um sofá bege comprido, uma televisão enorme e uma mesinha de centro. A sala de jantar tem uma mesa marrom com cadeiras da mesma cor só que com alguns detalhes em bege. Eu ando mais um pouco e olhando para todos os lados, até que vejo TaeYong com um sorriso no rosto. - Gostou? - pergunta ele me olhando.

- Aqui é lindo, eu amei! - Abraço ele em agradecimento mesmo sabendo que tudo isso é viagem pela empresa. TaeYong demora para raciocinar e me abraça de volta de um modo desesperado, como se precisasse disso a muito tempo. Fico um bom tempo no abraço dele, seus toque é suave e me deixa nas nuvens. 

A campainha toca e TaeYong sai dos meus braços indo até a porta. É o cara do hotel trazendo as malas.

- Eu vou tomar banho - eu digo para o chefe sem esperar sua resposta.

 

O banheiro do quarto consegue ultrapassar todos os que eu já entrei na vida. Branco também, com uma banheira enorme e detalhes dourados em todos os lados que eu não duvido nada de que seja ouro.

Ligo o chuveiro que está um pouco acima da banheira pois não posso demorar, não é mesmo? Ai ai, essa viagem vai ser tão boa, eu já estou até sentindo.

Quando termino me enrolo na toalha. Merda, esqueci de trazer minhas roupas, mas foda-se o quarto é aqui do lado.

Saio do banheiro e corro até o quarto. procuro minha mala e abro a mesma. Coloco uma camiseta amarela, uma calça preta e um tênis preto. Não estou a fim de me vestir bem, sabe?

Passo pela sala, TaeYong está no seu computador.

- Você não quer ir com a gente? - pergunto tirando sua atenção do computador.

Ele olha para mim sorrindo. - Não, Ten. Eu tenho que terminar isso aqui. - ele diz apontando para o computador. - Amanhã saímos depois de fechar contrato, tudo bem?

- Claro! - eu digo sorrindo. - Enfim, fica bem, okay? Qualquer coisa me liga. - Saio do quarto do hotel e cruzo o corredor até o quarto do Johnny.

Abro a porta, alguém acaba de ligar o chuveiro.

- Ten?! - grita Johnny. - Eu estou aqui no quarto! 

Sigo a voz dele e me deparo com o Johnny colocando uma calça e sua pele ainda está úmida por ter acabado de tomar banho. Ele cruza o quarto e me prensa contra a parte me beijando ferozmente.

- O Mark foi tomar banho - eu afirmo entre beijos. - Temos cerca de dez minutos.

- É o suficiente. - Ele sorri de lado.

- Não é melhor fechar a porta? - pergunto, afinal o Mark estava no banheiro do quarto.

- Melhor, sim. Mas o seu irmão não deixa, ele disse que tem medo de lugares fechados.

O Mark com medo de lugares fechados? Essa é nova.

- E você quer que a gente faça isso com a porta do banheiro aberta?

- Ele nem vai ver... - Johnny começa a beijar meu pescoço - Uma rapidinha não mata ninguém... Ele nem vai ouvir... 
Ah, foda-se. O que eu n faço por Seo Youngho.

- Não vai mesmo.

Johnny me prensa na parede e me beija como nunca, puta merda, a gente pode fazer isso sempre mas eu acho que nunca vou me acostumar. Quando dou por mim, já estava de joelhos com o membro dele na minha mão, pronto para chupá-lo. Espera, eu dormi por quanto tempo?

Dou de ombros e coloco o membro inteiro de Johnny na minha boca. Quase engasgo com todo o volume e comprimento dentro da minha boca, mas logo me recupero e começo com movimentos de vai-e-vem e logo sou recompensado com os gemidos de Youngho.

Sinto ele agarrar meus cabelos e começar a "foder" a minha boca.
Os gemidos de Johnny começavam a ficar cada vez mais altos, dando a entender que estava chegando ao ápice.

- Johnny! Me dá uma toalha?

Puta que pariu!

- Johnnyyyy! Eu preciso de uma toalha! - ouço Mark gritar do banheiro.

Sinto um líquido quente preencher a minha boca e Youngho solta um longo e alto gemido.

Engulo tudo com um pouco de receio, aquela porra tinha um gosto estranho, eca.

- Ten, para de chupar ele e me traz uma toalha!

Arregalo os olhos e levanto do chão batendo na minha roupa para tentar limpá-la por sei lá qual motivo.

- Realmente acham que não dava pra ver nem ouvir nada daqui? Porra, Johnny, geme mais baixo.

Johnny arregala os olhos e eu me levanto rindo. - Só pega uma toalha pra esse ser logo.
 

Esperamos Mark na sala. Depois que o mesmo se troca, ele passa por nós rindo que nem um retardado. Saímos do hotel. Ah, o dia está tão lindo. Não quero ir embora daqui nunca mais.
 

[POV TY]
 

Logo após a saída de Ten do quarto, joguei-me na cama e passei a mão pelos cabelos. O que eu daria de presente para o tailandes? Será que ele ainda gosta das mesmas coisas? Provavelmente não, só se ele ainda gosta dos teletubbies ou algo do tipo. - Por que eu te deixei, seu idiota? - eu penso alto olhando para o teto.

Alguns minutos desisto de pensar sobre isso e rolo na cama.

- Okay, eu realmente não sei o que dar para ele... - cubro a cabeça com o travesseiro - Vai logo, Taeyong, o que o Ten queria?

Puta. Que. Pariu. Como eu sou burro!

- O EXODUS do Baekhyun!

Verdade, ele falou desse CD quando estava naquela loja do shopping.

"- Ten, eu preciso desse CD! - ouço uma voz conhecida e levanto um pouco a cabeça.

- Yuta, se controla, até parece que o mundo vai aca... MEU DEUS, YUTA, O EXODUS DO BAEKHYUN! - assusto-me com o grito do tailandes mas logo me recomponho.

- Calma Ten, não precisa gritar!

Observo os dois começarem a discutir e um menino se aproximar, conversam um pouco e saem da loja."

Pego uma blusa qualquer e o cartão-chave do hotel e saio correndo. Tinha uma loja quem vendia álbuns de k-pop aqui perto, eu havia visto no caminho.

Viro para a direita no fim da rua e avisto-a. Tinha que ter aquele EXODUS lá.

Rapidamente, ando até a loja e adentro-a. Nem olho se ele estava em alguma prateleira, apenas pergunto a uma menina que estava com o crachá da loja. A menina que aparentava ter uns 17 ou 18 anos parou de mexer no celular e prontamente me atendeu.

Impressão minha ou ela estava dando em cima de mim? Qual é, quem usa uma saia tão curta e não se ajoelha quando vai pegar alguma coisa na prateleira de baixo? Seria ela uma das famosas... Aish, esqueci o nome... Ah! Maria-Hashi?

- Aqui está... Só isso hoje? Sabe... Se quiser eu sei de algumas ótimas coisas coisas que podem ser feitas a noite. - sorri, sugestiva.
Okay, essa menina podia ser comediante, mas eu bem que podia entrar no jogo dela, só para ver onde da.

Apoio-me no balcão.

- E o que exatamente você faria de noite?

- Posso te mostrar, sabe... Mas caso queira que eu te fale, sei de muitas posições diferentes que podemos tentar.

Seguro-me para não começar a gargalhar no meio da loja e acabar com aquela palhaçada.

- Você poderia me ensinar, quem sabe, né? - a moça finaliza a minha compra e eu completo - Meu namorado vai adorar inovar na cama. - pego a sacola e, depois de abrir a porta, aceno para a que estava imóvel e olhava-me incrédula.

Saio da loja e espero alguns minutos para poder rir. Nem parece o meu verdadeiro eu, se eu estivesse na coreia agora, provavelmente estaria sério e lendo relatórios ou avaliando matérias e layouts para a revista, mas aqui estou eu, rindo da cara de uma atendente aleatória que se ofereceu para transar comigo.

Foco, Taeyong, você tem coisas para fazer. Muitas coisas, na verdade.

Dirijo-me até o mercado mais próximo, localizado a duas quadras do hotel. Começo procurando os ingredientes para fazer bibimbap, que aprendi a fazer assistindo um programa de TV.

Demoro um pouco para pegar todos os ingredientes que vou precisar e, em seguida, procuro os do kimbap, que seria um tipo de entrada.

- Agora só falta a sobremesa... - penso alto.

Eu realmente não havia pensado sobre qual sobremesa faria. Avisto ao longe a área dos congelados. Será que...

- Petit Gateau!

Seria isso mesmo, é só descongelar e pronto! Menos trabalho para fazer, 1 ponto a seu favor, Lee Taeyeong.

Vou para o caixa e pago as compras.

Com a mão cheia de sacolas e um CD, faço caminho ao hotel e começo a preparar a comida.

[...]

Uma hora e meia depois, termino de preparar a comida e vou até o quarto.

Aproveito a mesa redonda que fica no canto do cômodo e coloco-a mais para o centro. Ela não era tão pesada assim, afinal. Arrumo-a com uma toalha branca, taças de vinho, hashis e o vinho em si.

- Okay, agora é só esperar ele chegar. - sento-me na cama e olho para as minhas mãos trêmulas - Se acalma, Taeyong.

- Mark, falei para não comprar tudo isso!

- Hyung, não tem nada disso na Coreia, então eu tive quem comprar aqui.

- Eu nem ligo, onde você vai enfiar essas coisas todas?

- Ten, deixa o menino, qualquer coisa a gente divide nas bagagens.

Ouço o tailandes bufar e passos vindo em direção ao quarto, provavelmente dele. É agora, tudo estava perfeitamente arrumado, era só torcer para ele querer jantar comigo.

Um grande medo me atinge feito um tiro. E se ele não quiser jantar comigo?

Balanço a cabeça para tirar esse pensamento de minha cabeça e levanto-me da cama.

Chittaphon entra no quarto de braços cruzados e arregala os olhos ao perceber a mesa arrumada no centro do quarto.

- Er... Queria saber se quer jantar comigo.

Vejo os olhos dele brilharem e fico um pouco nervoso, mas isso logo passa após Ten sorrir e murmurar um "claro". Solto um suspiro e sorrio também.

- Espero que goste de bibimbap.