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História Alguns Momentos!! - Pandemia! IV


Escrita por: itscarly

Notas do Autor


E vamos de final?

Gente, 100 capítulos aqui! 😱 chocada que chegamos a esse número.

Mais de 40 ones aqui! Surreal!
Leram todas?


Espero que gostem do último dessa!

Capítulo 100 - Pandemia! IV





Nos próximos dias ainda se falou da polêmica Live da apresentadora, da notícia divulgada por Natasha, do vídeo da Bia mostrando o pai rindo. Fátima aproveitou pra curtir os filhos, teve longas conversas com eles e se desculpou por qualquer mal entendido que possa ter existido entre eles quando ela estava com Tulio.

Fátima se desculpou por várias coisas e principalmente por sua ausência.

William continuou trabalhando muito, mesmo com quase tudo paralisado ele conseguiu assinar seu divórcio em 15 dias. Foi bem rápido e ele estava aliviado por isso.

No começo de Maio as coisas começaram a voltar ao normal. Fátima voltaria ao trabalho na próxima semana, mas ainda sem plateia. Nem tudo podia voltar a ser 100% como era.

Os dois não se viram mais pessoalmente, mas conversavam todos os dias pelo celular.

No primeiro dia daquele mês, uma sexta-feira, ela tinha feito a tal Live dançando com o Justin e de certa forma quebrou a internet. A boa forma da mulher e também a maneira como ela dançou bem, repercutiu.

Naquele dia, por telefone, eles extrapolaram um pouco, talvez muito, o limite.

Depois da Live, Fátima foi tomar um banho. William saiu do jornal e assistiu quando chegou em casa. Tinha assistido, pelo instagram público da Laura, ela tinha logado aquela conta no celular dele, para que ele pudesse ver as Lives que a mãe vinha fazendo.

Depois de ver ele ligou pra ela.

Conversaram brevemente e ele perguntou se ela estava inteira depois da Live.

— Estamos tendo algum déjà-vu? Já escutei isso antes – ela disse se sentando na cama enquanto conversavam.

Ele estava tirando sua roupa para tomar um banho, mas ao ouvir aquilo que ela disse ele se lembrou daquela noite e sentiu uma pontada na virilha ao se lembrar como fizeram amor intensamente.

— Acho que tive uma lembrança muito boa agora – ele disse baixo e ela suspirou se lembrando também. William se sentou na cama só de cueca e perguntou:

— Fá o que você está vestindo?

Fátima riu e implicou com ele em tom de provocação:

— Sério Bonner? Sexo pelo telefone?

— Quem disse algo de sexo? Só estou mesmo interessado em saber o que você está vestindo – ele disse com calma e ela não conseguia raciocinar com aquela voz no seu ouvido.

— O que quer que eu diga? Que estou vestindo um lingerie bonita e esperando você estar dentro de mim?

Ele sentiu sarcasmo em sua voz e entrou na onda dela.

— Sei que você é certinha demais pra isso, meu bem.

Aquilo soou como um desafio na mente dela e ela amava ser desafiada, ainda mais por ele.

— Certinha?

— Sim, a menos que queira deixar isso de lado por um pouco de diversão.

— A certinha aqui não estaria com um telefone na mão em outra circunstância.

— Estou te ouvindo – ele se livrou de sua cueca e se deitou no meio da cama – ainda não sei como você está vestida – disse ele começando a se masturbar.

— Sabe aquele pijama de uns dias atrás? Quando tivemos nossa pequena loucura na minha sala?

Ele fechou os olhos se lembrando.

— Claro que eu me lembro, esta com ele?

— Só a blusa e uma calcinha de renda preta, pequena, do jeito que você sempre gostou – ela disse esperando uma resposta dele.

Sua narração detalhada o pegou desprevenido e, pela primeira vez, ele não conseguiu pronunciar uma única palavra. Continuou estimulando seu membro e se tocou que ela estava esperando uma resposta.

— Provavelmente eu não te deixaria muito tempo vestida assim. Já consigo te imaginar nua – ela sentiu seu corpo se arrepiar com as palavras – Porque não tira tudo?

— Se eu tirar você também deve fazer isso, afinal trabalhamos com direitos iguais.

— Já não tenho nada no meu corpo.

— E alguém ainda me disse que não era sexo por telefone – ela provocou.

— É difícil manter o controle com saudade acumulada.

— E o que você faria com essa saudade se eu estivesse na sua frente agora? – ela pediu se masturbando lentamente e deixou um dedo deslizar dentro de si, trazendo mais umidade quando voltou a provocar seu clitóris.

— Com certeza percorreria minhas mãos no seu corpo, assim como minha boca, deixaria rastros molhados em direção ao local onde sei que você esta se tocando agora. Adivinhei? – ela respondeu um breve Hurrumm e ele continuou – Passaria minha língua lentamente te provocando, depois aumentaria o ritmo e alternaria entre lambidas suaves e te sugaria como sei que gosta.

Ela já sentia o orgasmo se aproximar. Suspirou baixinho continuando a se estimular.

— E seus dedos?

— Sabia que sentiria falta disso. Eu deslizaria dois dedos em você, suspirando pelo jeito que você apertaria em torno deles imediatamente. Você estaria tão quente e quase chegando no seu limite que não precisaria de muito mais para você chegar lá gemendo meu nome baixinho – ele dizia baixo, quase rouco e ela nem pensava direito.

— Aahh Willliam – ela tinha chegado lá. Ele fechou os olhos e continuou fazendo o vai e vem em seu membro – Você realmente me conhece tão bem. Agora nós inverteríamos a posição – ele assentiu sorrindo como se ela pudesse ver – eu beijaria seu corpo lentamente e seguraria você com minhas mãos antes de colocar na minha boca – ele suspirou baixinho imaginando ela realmente fazendo aquilo – começo a deslizar minha língua para cima e para baixo, a ponta do seu comprimento toca a parte de trás da minha garganta toda vez que te coloco na boca e você segura meus cabelos querendo ver o que eu faço, porque você ama quando eu faço isso.

Ele gemeu baixo e rouco e ela sabia que estavam no mesmo ritmo.

— Continuo Will?

— Sim, claro que sim, dessa vez o comando é todo seu. O que você faria a seguir?

Ela mordeu o próprio lábio e ditou os próximos passos.

— Não deixaria você gozar na minha boca, me afastaria, me sentaria em você, levando você para dentro de mim, suas mãos me segurariam na cintura ditando meu ritmo enquanto subo e desço meu corpo sentindo você entrar e sair de mi.

— Ah, você me enlouquece meu amor – ele disse já sentindo seu corpo reagindo às palavras dela. Ouvir ser chamada de amor por ele fez ela ir para outra dimensão e ela perdeu o foco do que estava dizendo – Eu não aguentaria mais deixar você no comando, te jogaria na nossa cama e começaria a ir mais lento e fundo dentro de você...

— E eu pediria cada vez mais e mais...

— E eu atenderia seu pedido levando minha mão ao seu clitóris te estimulando ainda mais.

— E eu não me seguraria mais, meu corpo começa a tremer e você continuaria entrando dentro de mim em busca do seu próprio prazer.

— E eu chegaria lá, dentro de você, do jeito que gosto e você gosta.

Nisso os dois gemeram baixo, ambos chegando ao limite com suas próprias mãos e com muita imaginação.

— Tudo bem? – ele perguntou já recuperado depois de um tempo em silêncio.

— Sim, eu preciso te ver Will, quero isso ao vivo, quero você dentro de mim.

— Ah minha gostosa, como eu quero ter você nos meus braços, estou a ponto de me vestir e ir pra sua casa agora.

— Não precisa, eu vou pra sua casa. Tenho que te pagar uma visita.

Ela desligou e ele não podia acreditar naquilo. William foi pro banheiro, tomou um banho rápido e se vestiu. Estava ansioso esperando por ela. Mas ela começou a demorar, pensou em ligar pra ela e estava prestes a fazer isso, mas ela ligou antes.

— Você esta demorando Fá.

— Eu sei, aconteceu um acidente.

— O que? Você bateu o carro? Onde você está?

— Não Will, passei em um buraco na Av. Espirito Santo e o pneu estourou. Me socorre?

— Claro que sim, e você não sai do carro. Pode ser perigoso.

A rua já estava deserta e o incidente aconteceu perto do apartamento dele, por isso ele não demorou nem 5 minutos até lá.

Ela desceu do carro depois que viu ele estacionando e descendo do carro também.

— Fá, você me assustou – disse ele a abraçando – não devia ter deixado você sair de casa essa hora.

— Esta tudo bem William – ela o soltou e fez um carinho nele, o beijaria fácil se não tivesse gente nas janelas dos prédios ao redor.

— Mas você podia ter perdido o controle do carro.

— Esta tudo bem. Eu estava olhando e acho que não tem como trocar, parece que quebrou alguma coisa.

— Então você desceu do carro? – disse ele indo olhar a roda traseira do lado direito do carro.

— Antes de ligar pra você, sim. E eu também precisava sinalizar né?

— Vai dar pra colocar outro, mas eu dirijo esse carro e amanhã não tem como você voltar pra casa nele.

— Amanhã? Quem disse que vou dormir com você? – ela brincou com ele.

— Engraçadinha, se essa não fosse sua intenção, isso não teria acontecido.

— Isso é verdade.

Ele colocou o estepe no lugar com certa dificuldade. Dois parafusos tinham quebrado.

— Tem certeza que dá pra ir?

— Tenho sim, aqui – disse ele entregando pra ela a chave do seu carro – Você leva o meu, eu levo o seu.

Ele estacionou o dela na porta do prédio, pra facilitar caso fosse preciso guinchar e desceu do carro indo até o dele que ela dirigia. Eles entraram na garagem do prédio e ela estacionou na vaga dele.

— Tinha me esquecido que você dirige tão bem.

— Disso não podem falar - ela riu.

Ela desceu do carro e ele também. Ele deu a volta no veículo e puxou ela pela cintura a beijando longamente a prendendo contra a lateral do carro.

— Estava louco pra te beijar, sabia?

— Sabia! – ele riu e ela também.

— Convencida! Vamos subir logo – ele a puxou pela mão.

— Acho que devem ter reconhecido a gente, tinha bastante gente na janela.

— Ficar na janela e fazer Live são as modinhas da quarentena.

— Senti uma indireta William Bonner? Não faz eu me arrepender de ter vindo.

— Claro que não, a de hoje em especial eu adorei, você fica muito gostosa com roupa de ginástica.

— Safado. Quando te convém você aprova!

Ele abriu o apartamento e ela entrou, deixou sua bolsa no sofá e avaliou o espaço.

— Nossa, aqui está como eu me lembrava.

Ele se aproximou abraçando ela e Fátima se aconchegou dentro dos braços dele.

— Fomos tão felizes nesse apartamento – ele sussurrou no ouvido dela.

— Fomos mesmo. William será que vamos dar certo de novo?

— Que medo é esse?

— Não consigo evitar, na cama nós dois funcionamos muito bem, mas e se não formos mais compatíveis?

— Fátima a gente se ama, não é só paixão e desejo. Claro que somos compatíveis, e além do mais, podemos recomeçar, coisas diferentes podem surgir, afinal eu e você mudamos um pouco, mas nada vai me afastar de você, eu não quero ficar sem você.

— Eu também não quero ficar sem você! – disse ela entre beijos.

William a beijou longamente e de forma rápida eles estavam no quarto deles, na cama deles, fazendo amor do jeito deles.

— Estava com saudades disso – disse ela se referindo ao carinho pós sexo. Ficar grudada com ele, recebendo beijos delicados, carícias na pele.

— Sinto saudades de tantas coisas. Eu estou tão feliz – ela sussurrou um “Eu também!” e eles começaram a se beijar.

— Acho que podemos ter um segundo round né? – ele disse contra a boca dela a virando e ficando em cima dela.

— Tecnicamente seria o terceiro – ela brincou com ele que riu e iniciaram tudo de novo.

No outro dia um mecânico buscou o carro dela de manhã. Fátima ficou o dia todo com ele, e somente assim para ele ficar longe do trabalho.

Por volta das 18 horas eles estavam namorando na cama quando o celular dele começou a tocar. Eles se soltaram do beijo que trocavam e ela implicou com ele.

— Se você atender é um homem morto – disse ela se sentando na barriga dele.

— Deixa só eu ver quem é.

Ela cruzou os braços e ele se esticou pegando o celular no criado-mudo.

— É o Vinícius.

William atendeu o filho conversou com ele rapidamente e terminou a ligação rindo.

— O que foi?

— Seus filhos estão preocupados com você, você não falou onde ia?

— Não. Saí tarde ontem! Melhor eu ir pra casa – ela saiu de cima dele.

— Não quer ir comigo? – ela perguntou se vestindo.

— Pensei que você fosse querer esperar pra contar pra eles.

— Eles sabem que vamos tentar de novo Will, e eu nunca esconderia deles que estamos juntos. E eles também querem que isso aconteça.

— Sendo assim, espera eu tomar um banho primeiro? – ela fez que sim – Vem comigo?

— De jeito nenhum, vai rápido William!

Ele já foi abraçando e beijando ela e ela riu empurrando ele.

— Vai tomar banho!

Na mansão os filhos ficaram surpresos vendo os dois chegando juntos.

— Engraçado, alguém me disse que não sabia onde nossa mãe tava – Vini implicou com o pai.

— Mentiroso, porque ele sabia sim.

— Como vocês dois estão heim? – Bia perguntou.

— Estamos bem, vamos tentar de novo e estamos felizes – disse ele segurando ela pela cintura.

— Fale por você – ela brincou e ele riu a puxando mais e os dois se beijaram.

Laura foi rápida e tirou uma foto deles.

Aquele recomeço estava indo muito bem. Eles se redescobriram um no outro. Era incrível como se conheciam, mas também era incrível se reconhecerem, afinal, tinha mudado. Cada dia eles estavam mais apaixonados. Cada dia eles estavam mais seguros da decisão de estarem juntos.

Uns dias atrás Fátima viu que Natasha vez ou outra tentava aparecer na mídia dizendo alguma coisa ou postando alguma indireta. A apresentadora cansada de tanta ironia resolveu provocar ela num dia que William disse que ela gostava muito.

O dia dos namorados.

Postou uma foto com ele e nem precisava se declarar. Disse apenas algo que significava mesmo a união dos dois:

Eternos Namorados!

Fim!


Notas Finais




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