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História Aliança - Capítulo VI - Lago


Escrita por: Pandora_Snape

Notas do Autor


Oie, sentiram saudades??

Bem, boa leitura, só isso que tenho a dizer, bjs 😘

Capítulo 7 - Capítulo VI - Lago


Fanfic / Fanfiction Aliança - Capítulo VI - Lago

MIRACULOUS            

Os primeiros raios de sol atravessaram as janelas abertas do quarto que a rainha Nathalie ocupava, ela se remexeu desconfortavelmente sobre os lençóis, a camisola grudava em seu corpo que estava mais quente que o normal, ela finalmente abriu seus olhos azuis.

Nathalie soltou um grunhido baixo ao se dar conta de quera muito cedo ainda, ela se levantou, inquieta pela temperatura incomum, uma batida tímida chamou sua atenção.

_ Entre. _ Ordenou, Marinette se apressou para dentro do quarto. _ Olá, Mari.

_ Nathalie... _ A mestiça sorriu para a mais velha antes de sentar-se sobre a cama e bufar. _ Esse calor está me matando!

_ Agora sabemos o que eles passaram lá em Ruthless. _ Comentou a rainha, Marinette acenou preguiçosamente com a cabeça enquanto caía para trás na cama. _ Mari?

_ Ainda estou acordada. _ Murmurou, Nathalie sorriu carinhosamente.

_ O que acha de me acompanhar em uma caminhada para conhecer os arredores? _ Ela perguntou, Mari se ergueu animada.

_ Eu tenho os vestidos perfeitos! _ A mestiça correu para fora do quarto; não demorou nem 10 minutos para que a azulada retorna-se com dois belos vestidos de tecido leve nos braços. _ Aqui.

_ São lindos, chérie. _ Nathalie disse extremamente orgulhosa, a garota corou fortemente.

_ O-obrigada! _ Gaguejou e estendeu um deles para a Sancoeur, as duas se trocaram; Marinette usava um vestido longo rosa da cor das flores de cerejeira, de mangas curtas, ela soltou seus cabelos das maria-chiquinhas e calçou um par de sapatinhos pretos. Enquanto o de Nathalie era azul-céu, longo com uma faixa na cintura que servia para entrelaçar na frente e prender no pescoço, usava uma 'tiara' de cristais sobre os cabelos soltos.

☆★☆

Nathalie e Marinette caminharam pelos jardins floridos do reino de Miraculous, passaram pelos estábulos, e agora iam calmamente em direção a floresta, elas seguiram pela trilha de pedras até chegar a uma clareira; havia uma cachoeira - menor que as outras - do outro lado, a água translúcida caía suavemente sobres as rochas cinzentas até finalmente terminar em um belo lago.

_ Uau, isso é mágico! _ A azulada exclamou verdadeiramente encantada.

_ Quer se refrescar um pouco? _ Perguntou a mais velha, Marinette sorriu aliviada por finalmente poder se livrar do calor insuportável.

As duas se despiram, já acostumadas o suficiente para não ficarem envergonhadas pela nudez da outra, elas deslizaram para a água gelada, Nathalie se sentia renovada; Marinette a encarou com um olhar travesso antes de bater os punhos na superfície, fazendo com que a água espirrasse no rosto da Sancoeur.

_ Saiba que você acabou de declarar uma guerra! _ Nathalie a encarou de maneira séria, a mestiça não se aguentou e começou a rir, levando a outra a fazer o mesmo.

A rainha e sua dama de companhia, se divertiram por um tempo, então Marinette nadou para a margem e se vestiu novamente, sobre o olhar curioso da mais velha, ela se virou e escolheu os ombros.

_ Eu preciso voltar, vovó quer que eu a ajude com algumas coisas. _ Explicou.

_ Não têm problema, irei ficar aqui por mais alguns minutos... _ Respondeu, nadando mais para o meio do lago onde havia uma rocha lisa grande o suficiente para duas pessoas sentarem, Marinette acenou e se afastou, voltando pelo mesmo caminho de onde elas haviam vindo.

A mulher subiu na pedra e se deitou, ficando com a parte inferior do corpo submerso na água, ela olhou para cima, as copas das árvores impediam a entrada dos raios solares, ela sorriu tentando se conectar com a natureza como Fu havia lhe aconselhado; uma brisa suave carregada dos perfumes florais das árvores e flores deixou sua pele arrepiada, a melodia cantada pelos pássaros ao fundo a fez ficar completamente relaxada, seus olhos pesaram e a rainha adormeceu.

☆★☆

Enquanto isso no castelo...

Gabriel caminhava lentamente pelos corredores do castelo, seus pensamentos muito longe, voltando para sua curta estadia no reino de Ruthless, ele suspirou pesadamente antes de retornar ao presente.

O rei passou por um longo corredor onde as paredes eram repletas de quadros dos antigos reis e rainhas, todos os seus antepassados... Seus olhos acinzentados pousaram em um quadro específico, os olhos muito verdes de Emilie o encaravam de volta, o cabelo loiro preso em uma trança lateral.

A culpa o corroeu, como ele podia estar pensando em outra mulher, quando havia prometido ser fiel e nunca ter outra depois de sua morte?

Nathalie havia entrado em sua vida e atravessado seus murros sem que ele percebesse, sua personalidade marcante, a independência que mostrava que ela não precisava de ninguém, a inteligência afiada como a lâmina de sua espada, a frieza com que tratava os assuntos... Ela era o completo oposto de sua doce Emilie.

E talvez fosse por isso que ele se sentisse tão perdidamente atraído por ela, como uma mariposa é pela luz.

Gabriel se sentiu sufocado, apressou os passos, precisava urgentemente sair dali, fugir do julgamento dos olhos verdes iguais ao de Adrien, e tomar um ar, ele passou pelos guardas ao sair para o pátio, suas pernas o levaram automaticamente para a floresta e no caminho, passou por Marinette, mas ele a ignorou, não estava com cabeça para conversas.

Sua cabeça fervilhava, seu coração pesando em culpa, ele seguiu pela trilha que o levava a um lago privado, seu lugar preferido para pensar e esvaziar a mente dos problemas.

Então ele viu, uma figura feminina, desnuda, desacordada no meio do lago, Gabriel não pensou duas vezes antes de retirar as botas, o cinto com a espada, a capa e a coroa e se jogar apressadamente na água, assustado, pensando que a moça tivesse se afogado.

Assim que se aproximou mais, reconheceu a mecha avermelhada no meio dos cabelos negros, nadou até chegar na pedra que ela estava deitada, e ignorando o fato da rainha estar nua, se debruçou sobre ela, as gotas de água pingando de seus cabelos platinados e caindo sobre o rosto pálido, ele a segurou pelos ombros e a sacudiu.

_ Nathalie? _ O rei chamou, quando não ouve resposta, ele entrou em pânico "Não, por favor, esteja viva!". _ Nathalie!

_ Uhm... _ A rainha despertou, atordoada, Gabriel a puxou para um abraço desesperado.

_ Graças a deus! _ Nathalie estranhou o alivio na voz do loiro, então se deus conta de seu estado de nudez.

_ Me solte! _ Ela o afastou envergonhada e tentou se cobrir. _ O que está acontecendo?

_ Perdoe-me, achei que tivesse se afogado... _ O Agreste corou, tentando desviar o olhar, mas falhando terrivelmente.

_ Eu acabei adormecendo... Mas isso não lhe dá o direito de sair agarrando pessoas...! _ Retrucou, fazendo gestos com as mãos para demonstrar sua irritação; Gabriel no entanto, havia parado de prestar atenção em suas palavras e fitava descaradamente os seios fartos e arrepiados.

_ Foda-se! _ O rei disse derrepente e a puxou para seus braços, então a beijou, Nathalie se debateu e tentou lutar contra o desejo de seder ao toque e o puxar para mais perto.

No final ela não era feita de ferro e se permitiu retribuir o beijo, ele agarrou os cabelos da Sancoeur com uma das mãos e invadiu a boca dela com a língua, inciando uma batalha úmida e faminta, ela abriu com facilidade os botões da camisa branca, expondo o torço bronzeado.

Se separaram o suficiente para que o restante das peças molhadas serem removidas, Nathalie o puxou para dentro da água e eles se beijaram novamente, Gabriel a apoio na pedra e ela o enlaçou pela cintura com as pernas, ali se uniram pela segunda vez, tendo apenas a natureza como testemunha da entrega do desejo de ambos.

☆★☆

Gabriel e Nathalie se vestiram novamente, ele ainda estava com as roupas molhadas, mas não se incomodou, sem nenhuma palavra, voltaram para o castelo, passando pelos guardas e criados como se nada tivesse acontecido.



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