História All For Me - Gaaino - Savage Love

Sabaku no Gaara...

      Seguimos direto ao elevador, passando pelo hall luxuoso do hotel, assim que as portas se fecharam, a envolvi com um braço pela cintura, e com a outra mão envolvi os cabelos de sua nuca, puxando-a para mais um beijo, suas mãos corriam pelos meus braços, me agarrando com força, me arranhando sob a camisa. Puxei sua nuca, tombando sua cabeça levemente para o lado, dando espaço para seu pescoço fino. Me desvinculei de seus lábios e fui traçando caminho para seu pescoço, beijando e chupando. Ela se contorcia de prazer em meus braços, suspirando pesadamente. Felizmente, as portas do elevador abriram, porque se não a teria tomado ali mesmo. 

Indiquei a última suíte do corredor, ela seguiu um pouco à frente em direção a porta indicada, e pude admirá-la um pouco de costas, seu andar era hipnotizante, era sensual. Seus fios dourados que acabavam em seu quadril se moviam conforme ela caminhava. Não estava me aguentando mais com aquela mulher. Tratei de abrir logo a porta da suíte.

      A Suíte Garden, como era chamada, era uma suíte ampla completa com móveis em tons escuros, dividida em dois ambientes, uma sala grande com acesso à varanda, com vista privilegiada de um belo jardim e da cidade. Já na parte do quarto tinha uma cama king size e o acesso ao banheiro, todo trabalhado mármore acinzentado, com chuveiro, duas pias, e uma banheira. As janelas iam do teto até o chão, começavam no banheiro e iam até o cômodo da sala, tornando uma vista panorâmica. Deixei a loira dar uma boa olhada no local antes, pois vi que seus olhos estavam curiosos pelo ambiente assim que entramos. Ela se aproximou das janelas, admirando a vista. Busquei uma garrafa de água no frigobar, e parei atrás dela, oferecendo. 

- Gostou da vista? – Questionei enquanto a via beber a garrafa oferecida, não pude deixar de notar uma gota de água que escorreu em direção aos seus seios. Minha garganta secou na mesma hora. 

- A vista daqui é bonita. – Ela me respondeu me devolvendo a garrafa de água, que tratei de terminar de beber. – Mas acredito que você terá uma vista bem mais bonita hoje. – Provocou-me.

 Dito isso, ela começou a desabotoar os botões de minha camisa, botão por botão. Foi me empurrando para trás. Livre dos botões, ela puxou minha camisa para baixo de uma só vez e me empurrou pelos ombros, me fazendo cair no sofá. De frente para mim, seus olhos me observavam atentamente. Fiz menção de tocá-la, mas fui impedido, a loira levou seu salto até meu peito nu, me pressionando.

- Quieto. – Ela disse em um tom extremamente sensual.

 Então ela gostava de comandar? Eu preferia ficar no comando, mas aquilo era excitante, estava curioso para saber o que ela iria fazer. O volume em minha calça era impossível de ser ignorado, e ela sabia disso. Obedeci e fiquei parado, apenas fiz um leve carinho em sua perna, sentindo sua textura macia. 

- Bom garoto. 

     Ino tirou sua perna de cima de mim, virou-se de costas, e retirou seu vestido, revelando pouco a pouco seu corpo. Seu busto estava desprovido de sutiã, resultando em suas costas totalmente nuas, seus cabelos caíram como uma cascata, descendo o olhar para seu quadril, o único tecido que ainda lhe cobria o corpo era uma fina calcinha de renda na tonalidade vinho.

Ela me olhou sob o ombro.

E eu a olhei de cima em baixo, aquela loira era uma delícia. 

- Vire. – Ordenei.

Ela me obedeceu, e quando ela virou, cobrindo os seios com os braços, e me lançou um sorrisinho… Eu já não respondia por mim mesmo. Agarrei-a pela cintura, encaixando-a no meu colo. No susto ela acabou revelando o que estava cobrindo. Eu olhei admirado, aquela mulher era perfeita. Tomei seus lábios de uma só vez, beijando-a vorazmente. Ela acompanhou meu ritmo, e tratou de tirar meu cinto, desabotoar minha calça e descer o zíper. Eu estava muito duro, ainda mais depois dessa visão.

 Levantei levemente meu quadril para que pudesse tirar minha calça, ficando somente com uma cueca boxer preta. Estava doido para fazer aquela loira gemer, encaixei ela no meu colo novamente, ela soltou um suspiro pesado ao sentir como estava duro. Agarrei os cabelos de sua nuca e a puxei para trás, expondo seu pescoço, beijava, chupava, mordia, lambia. Ela mal conseguia conter sua respiração e arqueava seu corpo cada vez mais, praticamente empurrando seus seios contra mim. Rodeei sua cintura com meus braços, prendendo-a, ela rebolava em meu colo, roçando sua intimidade em meu membro. Desci minha língua deixando um rastro de saliva e abocanhei seu seio direito, nesse momento ela soltou um gemido que me deixou mais louco. Eu tinha que sentir aquela mulher logo, mas não podia ir direto ao ponto. Precisava apreciá-la.

Desci uma mão em direção a sua bunda, a outra permaneceu em volta da sua cintura, segurando-a. Apertei e lhe dei um tapa de mão cheia, agarrando aquela carne em seguida. Voltei minha atenção para seu seio esquerdo, chupando e dando leves mordiscadas. Com esses atos a loira já estava entregue em meus braços, agora estava na hora de fazê-la esquecer seu próprio nome. Arrastei sua calcinha para lateral, e a penetrei com dois dedos, sem nenhuma dificuldade, ela estava completamente encharcada, pronta para mim.

Agora os sons de seus gemidos estavam ecoando pela suíte, retirei meus dedos de dentro ela e passei levemente por cima de seu anus, umedecendo, voltei a penetra-la na intimidade apertada e levei meu polegar ao seu anus, massageie suavemente, fazendo pressão. Logo ela relaxou, abrindo um pouco sua abertura, permitindo que meu polegar fizesse movimentos curtos de vai e vem. Não deixei de dar atenção aos seus seios em nenhum momento, muito pelo contrário, estava me acabando ali, chupando cada vez mais. Logo sua intimidade começou a se contrair e seus olhos começaram a se revirar, então aquela era a expressão dela gozando… era deslumbrante.   

Yamanaka Ino...

Olhei para o ruivo em minha frente, seus olhos exalavam luxúria e desejo. Eu tinha acabado de gozar em sua mão, aquilo aconteceu mesmo? Deveria ser por conta da bebida, ou realmente ele era bom no que fazia. Nunca tinha sido tocada na parte de trás, eu estava tão imersa no prazer que só me deixei levar, aquilo foi muito gostoso. Estava na hora de retribuí-lo. Lhe beijei lentamente e lambi seus lábios, desci pela sua mandíbula, distribuindo alguns beijos demorados e chupões preguiçosos, seguindo pelo pescoço, indo para o peito. Ele fechou os olhos e respirou pesadamente, como se estivesse tentando se controlar, voltou a abri-los e acariciou meu cabelo. Olhou nos meus olhos e disse com aquela voz grossa:

- Loira, você está me deixando doido.

Com certeza eu estava, pois parecia que ele ia explodir de tão duro. Continuei fazendo meu caminho pelo seu tórax, lhe beijando, enquanto passava minhas unhas na lateral de seu tórax. Descendo um pouco mais, interrompi meus beijos para tirar sua boxer, ele ergueu os quadris me ajudando, revelando seu membro totalmente ereto, era bem bonito e grande, definitivamente grande. Me acomodei entre suas pernas, tomando-o em minha mão, comecei a fazer movimentos de vai e vem por todo seu comprimento. O ruivo me encarava na expectativa, e quando encostei meus lábios em sua glande, ele soltou quase um rosnado. Juntou meus fios delicadamente em sua mão, para que não me atrapalhasse. Feito isso, desci de uma vez só até um pouco mais da metade de seu pênis. Encostando sua glande em minha garganta, subi e repeti o mesmo movimento enquanto masturbava a base até onde minha boca conseguia ir, com movimentos de vai e vem. 

- Caralho...   

 Ele arfava pesadamente. Chupei até o final, passando a língua pela sua entrada, bem no topo, lambi todo contorno de sua glande, fiquei brincando ali por um momento.

- Isso é tortura. – Disse ele em um sussurro, tentando puxar o ar que lhe faltava.

Dei um pequeno e rápido sorriso com seu membro encostando na minha língua, como se fosse uma confirmação para o seu comentário. Desci com a língua até a base, indo diretamente para seus testículos, passei a masturbar todo o seu comprimento. Com minha outra mão, arranhava levemente suas coxas, subindo para seu tórax.

Abocanhei um testículo e passei minha língua com delicadeza, pois sabia que era um lugar sensível, dei o mesmo tratamento para o outro. Subi novamente para sua glande e voltei a chupa-lo. Gaara enrolou meu cabelo em sua mão, permitindo que ele conduzisse o ritmo um pouco, ele soltava algumas palavras entre seus gemidos, logo avisou que iria gozar e fez menção de se levantar.

Nem pensar... Acelerei o ritmo e estiquei minha língua enquanto o masturbava. Vendo que eu iria até o final, ele voltou a se acomodar no sofá, passando as mãos pelo próprio cabelo, respirando muito pesado, escapando alguns gemidos em meio a xingamentos. Eu sabia que ele não iria aguentar por mais tempo, sabendo disso, tornei a garganta profunda, ele agarrou meus cabelos novamente e nisso gozou em minha boca. Seu gosto era delicioso, não tive problemas para engolir. Acho que isso o excitou bastante, pois seu pênis continuava duro. Sua mão que estava cravada em meu cabelo, me soltou. Nossos olhares se encontraram, seus olhos estavam completamente escuros. Nada foi dito, nem precisava.

Sabaku no Gaara...

     Que porra de mulher é essa? Acabei de receber um oral e continuo duro. Preciso comer essa loira. Fiz ela ficar de pé, tirei sua calcinha e aproveitei para ajudá-la a tirar seus saltos. Completamente nus, a puxei para a mesa do lado e a coloquei sentada. Busquei um preservativo em minha calça no chão e coloquei. Vi em seus olhos um misto de ansiedade e desejo, com certeza ela devia estar com tanto tesão quanto eu. Abri suas pernas e massageei seu clitóris para estimulá-la, porém nem precisava, a loira estava encharcada, estava até começando a escorrer pelas coxas.

Aquilo me deixou louco, me posicionei no meio de suas pernas, e vi que ela ficou meio apreensiva. Recuperei um pouco de sanidade que não sabia que ainda tinha, e me posicionei em sua entrada, comecei a entrar lentamente, sustentei o olhar com ela, tomando cuidado para não a machucar. Ela era quente e extremamente apertada, quanto mais eu entrava, mais apertada ela ficava, completamente dentro dela, me mantive parado. 

- Porra! – Falei ofegante. 

     Olhei para sua face, levemente corada, com a respiração ofegante, o peito subindo e descendo, o cabelo desgrenhado, seus lábios entreabertos ainda tingidos de vermelho, seus olhos azuis com as pupilas dilatadas, estava encantado com aquela mulher. A puxei pela nuca e dei-lhe um beijo de língua, como se fosse um meio de lhe dizer para confiar em mim. Ela estava lentamente se apoiando nos cotovelos sob a mesa, circulando suas pernas em minha cintura, e me puxando para mais perto, me fazendo entrar mais ainda nela, me dando sua aprovação. Levei minhas mãos ao bico de seus seios, esfregando em meus dedos, e logo dei uma chupada em cada um, arrancando gemidos de sua boca. 

- Ahh...Ceús.. – Ela disse entre gemidos.

Comecei a me movimentar devagar, ela afrouxou um suas pernas, e à medida que eu me movia, ela relaxou e se deitou por completo na mesa. Passei a segurar suas coxas, e intensifiquei meus movimentos, dando fortes estocadas. Ela arqueava seu corpo na mesa, gemia loucamente e abria ainda mais suas pernas, me dando total visão de sua intimidade. Ela era delicada, estava completamente encharcada, a visão do meu membro entrando e saindo era sensacional, comecei a tirá-lo totalmente e a entrava de novo de uma vez só, levei meu dedo ao seu clitóris, fazendo movimentos circulares. 

- Gaa-a-gaar..Maa-i-is..  – Ela gemeu, mal conseguia falar meu nome, começando a revirar seus olhos.

Eu sabia que ela estava chegando perto, acelerei meus movimentos, e mantive meus dedos em sua intimidade. E logo veio seu orgasmo. Parei de me movimentar, mas não sai de dentro dela, estava meio bêbado e tinha acabado de gozar, minha intenção era satisfazê-la a noite toda, como havia dito, e ela mesma querendo ver. Ela se apoiou novamente nos cotovelos, estava ofegante, tentando normalizar sua respiração. Me inclinei para beijá-la, ela logo aprofundou meu beijo e involuntariamente eu comecei a me mover dentro dela. Interrompi o beijo, pois queria continuar isso na cama. Não era de ficar beijando durante o sexo, achava aquele contato muito íntimo, até mais que o sexo em si, mas a boca dela era muito gostosa. A puxei delicadamente pelos braços, envolvendo em meu pescoço, ela prendeu suas pernas em meu quadril. Abraçando-a ergui ela da mesa, rumo a cama, pelo trajeto fui recebendo beijos da loira pelo meu pescoço.

Mas, eu não consegui chegar até a cama…

A pressionei contra a parede, descendo minhas mãos para suas coxas, dando um suporte para que suas pernas continuassem em envolvidas em meu quadril, estocando-a com firmeza, sua respiração novamente se acelerou em meu ouvido e ela agarrou os fios de minha nuca, gemendo meu nome. Meu rosto estava afundado em seu pescoço no meio de seus cabelos enquanto a penetrava, sentia um cheiro muito bom vindo dela, um floral amadeirado.

 Comecei a sentir sua intimidade se contrair, será que iria gozar? Olhei para o rosto dela, ela me olhou e me deu uma lambida suave em meus lábios. Não, ela não estava gozando, ela estava me apertando. Ela começou a me apertar tão forte que estava até difícil de me movimentar. Tentei puxar o máximo de ar para meus pulmões, aquela mulher iria acabar comigo. 

- Se você quer me enlouquecer de tanto tesão, está conseguindo. – Respondi sussurrando em seu ouvindo, afundando novamente meu rosto em seu pescoço. – Eu vou te fuder tanto, Ino.

- Então me foda bem gostoso, Gaara. – Sussurou em meu ouvido. 

     Aquela frase saindo da boca dela, foi o suficiente para perder o controle de vez. Me afastei com ela da parede e troquei de posição. Ino já era fácil de ser carregada, e na adrenalina do momento, parecia que ela não pesava nada. Passei suas pernas por cima dos meus antebraços e levei minhas mãos para base da sua cintura, ela passou a me segurar pelos ombros, cravando suas unhas. Retomei a penetra-la bem a fundo e com força. Não demorou muito, logo ela estava revirando os olhos novamente, aquela visão era viciante. Estávamos na mesma sintonia, gozamos juntos. Nos encaramos, ambos corados, com a respiração ofegante, com os olhos cheios de desejo. Tomei seus lábios novamente, rumo em direção a cama. 

 Eu não costumava ser atencioso com minhas parceiras, mas aquela loira me atraiu de uma forma que nunca pensei que pudesse ficar atraído. Aquilo tudo com ela estava sendo muito intenso. Deduzi que seria efeito do álcool e por ela ser uma mulher belíssima. Mantivemos o ritmo até o céu dar seus primeiros indícios que estava amanhecendo. Eu nunca costumava deixar o Hotel pela manhã, sempre ia embora antes, deixava a companhia feminina na suíte. Era uma regra minha, não dormia na mesma cama que as mulheres e não levava elas para minha casa. Após, mas um orgasmo, desabamos na cama, completamente suados. Encaramos o teto por alguns minutos, normalizando nossa respiração, eu só queria puxar a loira e dormir com ela.

Aquele pensamento me assustou e muito, precisava fumar um cigarro e tomar um ar...