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História All night long - Tomarry - Capítulo 10


Escrita por: Ju_ks3

Notas do Autor


Olá meus amorex, sinto muito pela demora do capítulo, minhas engrenagens estavam trabalhando devagar. Enfim, aproveitem o capítulo, lembrando que eu realmente não reviso os capítulos!

Olha gente, eu realmente amo um Voldemort suave, e é justamente isso. Não há como voltar atrás, o lorde das trevas está oficialmente apaixonado e bobo por nosso Harry. 💞

Capítulo 10 - Capítulo 10


 

 

 

Voldemort analisava atentamente os relatórios sobre o ministério. Lucius o entregou ainda de manhã, mas o tempo não estava ao seu favor, e por isso, só o restava a noite para enfim trabalhar.

 

Fazendo parte da rotina deles, ambos estavam no escritório. Hadrian se encontrava no chão em volta de várias almofadas e o lorde estava em sua mesa de trabalho.

 

O gestante se encontrava com cinco meses, ele, aliás, brilhava a cada instante que a gravidez progredia. 

 

No entanto, os desprazeres da gestação o acompanharam até agora. Seus pés e tornozelos incharam, suas costas doíam. As noites eram quase impossíveis para Harry, pois ele não dormia praticamente nada, Voldemort por outro lado, não sabia o que se passava com Hadrian, mesmo que em seu rosto fosse visível o cansaço e as olheiras escuras.

 

Depois que Voldemort guardou alguns arquivos em sua mesa, ele ouviu suspiros do menino de olhos verdes.

 

- Algo errado? - O lorde pergunta, analisando uma ficha. 

 

O gestante mordiscou seus lábios e olhou para suas mãos.

 

Faltava-lhe coragem para conversar com o pai do seu bebê sobre seu desconforto.

 

- Não há nada, eu estou bem. - Respondeu Harry, tentando se concentrar em sua leitura.

 

O lorde nada respondeu, apenas voltou sua atenção para os papéis em sua mesa, afinal de contas, tinha muito o que escrever de volta. 

 

Não durou cinco minutos, e Harry suspirou novamente, enquanto se remexia entre as almofadas.

 

Voldemort deixou seus papéis na mesa e se aproximou do gestante - esse que se encontrava mais concentrado em resmungar.

 

- Eu acredito que você estava mentindo. - Alfinetou o homem cobra.

 

A relação entre eles estava evoluindo com o passar do tempo. 

 

Depois dos eventos que se sucederam após a consulta médica com Burns, o lorde das trevas aprendeu a cuidar melhor do gestante. 

 

Ainda havia coisas para serem melhoradas, mas o arranjo entre eles estava funcionando. Voldemort quase era suave ao estar ao lado de Hadrian.

 

A vontade de proteger o gestante de adoráveis olhos verdes se multiplicou, e o homem mais velho não faria nada menos que isso.

 

Hadrian se encolheu e direcionou seus olhos ao seu colo, onde se encontrava o livro.

 

- Você prometeu não mentir ou esconder nada, não foi? - Voldemort falou.

 

Harry acenou afirmativamente.

 

O lorde das trevas se sentou no sofá, e olhou para o gestante que se encontrava em conflito.

 

- Bem.. minhas costas e meus pés me incomodam. Eu não consigo dormir muito a noite. - o gestante murmurou chateado.

 

Hadrian sabia cuidar de si mesmo, desde tenra idade soube como fazer isso. Mas agora não era apenas ele, tinha outra vida - essa muito mais importante que a sua em jogo. 

 

Mas do mesmo modo que aprendeu a se virar sozinho, aprendeu a não incomodar ninguém, ele, mais que ninguém, sabia exatamente as consequências disso.

 

Na guerra Hadrian era neutro, mas sabia o quanto Voldemort estava trabalhando, da maneira legal. 

 

O homem tinha dado um final a imensas lutas e matanças, Harry não sabia qual tinha sido o motivo da mudança, mas tinha consciência de que as coisas seriam mais difíceis, e Voldemort teria que trabalhar muito para que seus objetivos fossem concretizados, então porque o dar mais um problema? 

 

- A gente já passou dessa fase de exaltação, Hadrian. Eu estou aqui para ajudar e cuidar de você. - O lorde das trevas comenta.

 

- Eu sei, estou tão acostumado a ser independente, que não conto a ninguém o que acontece comigo, é natural. - Harry suspira tristonho.

 

Voldemort afastou o sofá em que estava sentado, e se sentou no chão, colocando as costas de Harry em seu peito. 

 

As bochechas preenchidas do gestante coraram ao sentir o toque do homem mais velho em si.

 

O de olhos vermelhos puxou a camisa de seda de Harry e tentou tirá-la.

 

- O que você está fazendo? - Hadrian perguntou envergonhado.

 

Rapidamente o rosto de Hadrian ganhou um tom rico de vermelho.

 

- Eu vou fazer uma massagem em você. Começaremos com suas costas sim? Depois farei nos seus pés. - Voldemort diz.

 

Ainda envergonhado, e se sentindo tímido, permitiu que o mais velho retirasse sua camisa. 

 

Sua pele branca e com algumas cicatrizes apareceu a vista de Voldemort e ele tocou carinhosamente. A pele era quente e macia, e fazia um belo contraste com seus dedos longos e gélidos.

 

Harry estremeceu ao sentir toques frios em seu corpo aquecido, e suspirou ao sentir suas costas ganharem uma nova pressão.

 

- Relaxe.. quero que você aprecie. - Voldemort sussurrou rente ao ouvido do outro. 

 

A voz sussurrando em seu ouvido, sua pele submetida a toques agradáveis e palavras doces foram bom calmantes para seu estado de espírito.

 

O ex Potter fechou os olhos, suspirando agradavelmente a cada toque recebido do outro homem. As mãos de Voldemort pareciam divinas, lhe tocando de uma forma tão graciosa, de uma maneira na qual ninguém nunca sequer se interessou ou ousou. 

 

Seu corpo, outra hora rígido, amolecia cada vez mais, enquanto as mãos do lorde das trevas passeava por seu corpo. 

 

- Você está se sentindo bem? - Voldemort perguntou calmo.

 

Hadrian acenou sonolento recostando-se no peito de Voldemort quando o mesmo parou com as ministrações em seu corpo. 

 

Voldemort soltou um sorriso raro em seu rosto, e deixou que suas mãos corressem pelos cabelos do mais novo, que eram sedosos e cheirosos - assim como o dono.

 

Cada vez mais que passavam tempo juntos, parecia certo. Era como se isso fosse para acontecer. Eles abraçados, sentindo-se quente e relaxado.

 

Acidentalmente as mãos de ambos desceram para a barriga proeminente do outro, e eles sorriram ao sentir a pressão nelas. 

 

O bebê ficava muito agitado na presença de ambos pais, e Harry achava adorável. O filho deles os reconhecia, e a magia também.

 

- Ele sempre ficava agitado quando estamos juntos. - Hadrian comentou divertido. 

 

Voldemort cantarolou e deixou um pequeno selar no pescoço esbranquiçado do gestante.

 

- Sim, minha pequena serpente realmente é poderosa. - O lorde das trevas fala orgulhoso.

 

Harry colocou as mãos nos lábios tentando abafar seu risinho ao escutar as palavras do outro.

 

- Do que você está rindo? - O lorde pergunta sério.

 

- E quem disse que ele será um sonserino? Ele é meu leãozinho! - Hadrian sorriu convencido.

 

O estômago de Voldemort gelou ao ver o garoto de olhos verdes tão alegre ao ponto de rir. 

 

Ele sorria muitas vezes, mas o riso de Hadrian era uma raridade de ser ouvida.

 

- Em seu sangue corre a linha das cobras, não há dúvidas de que ele será um sonserino. 

 

- Meu bebê será um leãozinho, eu tenho certeza disso. E quem sabe, até será um brincalhão, como seu tio. - Hadrian comenta, sorrindo triste.

 

Voldemort fez carinhos na barriga proeminente do outro e deixou - insconsciente - um selar na bochecha rechonchuda.

 

- Você quer a massagem nos pés agora? - O lorde das trevas sussurrou no ouvido do outro.

 

Hadrian acenou ansioso e vestiu sua camisa. 

 

O gestante amava a atenção do lorde das trevas, ele adorava o sentimento de proteção e cuidado. 

 

Harry via mais que um homem cruel e bastardo. Voldemort poderia ser realmente desagradável, mas isso apenas acontecia com seus inimigos, não com os aliados e muito menos consigo.

 

Talvez, no começo, as coisas se iniciaram de maneira desagradável, no entanto, agora tudo estava melhor.

 

- Eu também quero chocolate e morangos. - Hadrian ordenou enquanto colocava um pé pequeno no rosto do lorde das trevas.

 

Qualquer pessoa que visse a cena ficaria apavorado, e quem sabe, daria risadas da ousadia do gestante, mas o senhor escuro pouco se importava com a atitude insolente do outro.

 

Na verdade, aquele era o charme do menino. A sua pose mandona, teimosa, ousada e tímida. Tudo se resumia sobre Harry e como ele era adorável.

 

O sonserino pegou no pé pálido e pequeno do outro e começou a massagem, observando com satisfação as atitudes do outro.

 

- Tudo bem, grifinória insolente, pedirei a winky que providencie, entretanto, só poderá comer após o jantar.

 

Harry fez beicinho, mas concordou com a condição do mais velho. Ele nunca faria o outro mudar de ideia. 


Notas Finais


Não deixem de comentar, eu não respondo vocês, mas leio atenciosamente cada um dos comentários. Eu realmente aprecio, me faz ter novas ideias e até mesmo me deixa mais criativa. 🥰


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