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História All Of Me - Capítulo 18


Escrita por: geezerfanfics

Notas do Autor


Olá, como vocês estão?
Então, esse é o capítulo 18 da Fanfiction "All Of Me", e estou realmente feliz com os comentários postados pelas leitoras. Peço para que isso não acabe e que vocês continuem comentando, pois isso me motiva muito em continuar escrevendo.
Se quiserem acompanhar as postagens diárias dos capítulos, apenas acessem meu twitter que está visível no meu perfil da conta daqui do Spirit, pois é lá onde divulgo os capítulos quando os posto.
Espero que gostem do capítulo de hoje, boa leitura e até a próxima!

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction All Of Me - Capítulo 18

Observei o vapor subindo pela jarra de alumínio, que agora estava com chá até a borda. O liquido verde claro borbulhava, enquanto o cheiro de cidreira subia junto com o vapor. As vozes de Clarice, Bernard e David viraram um eco sem sentido em minha cabeça, apenas passando-me palavras sem anexo. Eles estavam no apartamento onde eu e Clarice moramos, para uma janta, a qual nos combinamos de fazer uma vez por semana. David nomeou os jantares como uma “Tradição”. Considerando o fato de que toda a tradição tem uma primeira vez, aquela seria a nossa e os jantaremos semanais poderiam ser chamados dessa forma.

A dor já percorria por meu peito e apertava meu coração com tal força que eu mesma duvidava de que realmente pudesse ter alguém ali, apertando-o com as duas mãos. Talvez eu tentasse fugir dessa dor para que ninguém percebesse ou até mesmo, para que eu mentisse para mim mesma, dizendo que eu não amava David. Eu tinha medo de ama-lo, e acabar magoando um de nós. Mas a cada minuto que aproximava a ida de David para o Brasil, fazia com que eu tivesse que admitir a mim mesma que eu o amava. Eu estava sem saída.

Seria difícil deixa-lo ir e aceitar o fato de ficar sem ele por mais de um mês, ou sabe-se lá por quanto tempo. De certa forma, ele estaria indo para realizar um sonho que ele sempre teve. Isso me reconfortava e me fazia crer que ele estava feliz, e a felicidade dele era a minha.

- Você vai queimar a lasanha – ouvi um grito de Clarice. Somente esse grito foi mais alto do que todos os ecos, e apenas esse teve sentido.

Abaixei minha mão e girei o bico do fogão, desligando o forno. Peguei um pano de prato, abaixei-me e abri a porta do forno a gás. Uma fumaça cinza e que parecia sem fim voou. Abanei as mãos na frente do rosto e puxei a lasanha de lá, largando-a o mais rápido possível em cima da bancada da cozinha.

- Acho que terei que te dar uma aula de culinária, anjo – David sussurrou. Acompanhado de seu sussurro, senti suas mãos subindo por minha cintura e apertando-as levemente. A onda desejo que eu tanto amava, mas que ao mesmo tempo temia tê-la na frente de outras pessoas, passou por meu corpo. Mordi os lábios para reprimir qualquer som que quisesse escapar e virei-me para ele.

- Você não colocaria fogo na casa? – perguntei ironicamente.

Ele revirou os olhos e soltou uma gargalhada.

Olhei em seus olhos e senti a dor substituir a onda de calor. Como eu aguentaria ficar mais de um mês sem aqueles olhos me observando? Onde eu encontraria felicidade sem ser naquele sorriso? Qual se tornaria meu som preferido sem ser a sua gargalhada? O que me encantaria sem ser sua cabeleira cacheada? O que me protegeria tão bem sem ser seus braços? O que ocuparia minha boca de forma tão prazerosa sem ser a boca dele? 

Não tinha como fugir de meus sentimentos quando eles estavam claros de mais, faltando apenas gritar para o mundo o que eu sentia. Desde que eu o conheci tudo nele tornou-se especial. Desde a parte interior até a parte exterior. Eu encontrei a felicidade, o amor, e a proteção em apenas uma pessoa. E agora eu tinha medo. Medo de perdê-lo de alguma forma. Medo de ficar longe dele. Medo de imaginar a hipótese que durante esse período, eu ficaria sem sua proteção. Apesar de ele me chamar de Anjo, na verdade, o anjo era ele. O meu anjo.

Barulhos altos de pratos e talheres entraram por meus ouvidos, me fazendo sair de meus devaneios. Olhei para onde vinha o som, vendo-me obrigar a tirar os olhos de David. Era Bernard, que agora, estava servindo a mesa. Clarice estava ajeitando-se em um dos acentos, enquanto sorria e conversava algo com Bernard. Eu não sei se era algo de minha cabeça, mas os dois pareciam estar “flertando” por um bom tempo. Mas eu não posso confirmar isso, já que eu não prestara muita atenção na conversa.

David segurou uma de minhas mãos, guiou-me até a mesa, puxou uma das cadeiras e sentei-me. Ele sentou-se ao meu lado. Aparentava que as posições de nós na mesa eram de casais. David e eu de um lado. Clarice e Bernard de outro. Balancei a cabeça e tratei de concentrar-me em viver o momento. Já que eu tinha pouco tempo com ele, faria de tudo para aproveitar até a última gota do que ainda tínhamos.

 

 

Depois de jantar, lavamos as louças e organizamos tudo. Durante o tempo que ficamos na mesa, eu dei-me conta de que Clarice nunca rira tanto como ela riu. Não estou concluindo isso por que acho que ela e Bernard estavam flertando, mas ela estava mesmo sorrindo. Eu nunca a vi sorrir tantas vezes em poucos minutos. Eu fiquei feliz em vê-la assim, pois há exatamente três dias atrás ela estava em uma cama de hospital, e eu pedia para que ela voltasse a sorrir novamente. Eu mal sabia que o melhor remédio para ela, era Bernard.

Arrastei minha cabeça para o lado, encostando-a no ombro de David. Apertei ainda mais nossas mãos, que estavam grudadas desde que nos sentamos ali. Estávamos aninhados em cima do sofá pequeno da sala, assistindo o filme Um amor para recordar, na televisão pequena e de imagem ruim que tínhamos. Os calores de nossos corpos misturavam-se, o que apenas aumentava minha vontade de tê-lo. 

Clarice e Bernard haviam saído para ir a uma sorveteria, então isso, sem duvidas, serviu como um ponto a mais para eu concluir o que eu pensara. E isso também serviu como um ponto a mais para a possibilidade de poder usufruir de momentos prazerosos com David.

Parecendo ler meus pensamentos, suas mãos desceram de minha cintura e pousaram em meu bumbum. Ele apertou-o levemente, entregando-me um beijo molhado no pescoço. Revirei os olhos e como de costume, entrelacei meus dedos em seus cachos. Ele girou e ficou por cima de mim. Joguei a coberta longe.

Sua outra mão adentrou meu vestido, passou por minhas coxas e parou em um dos meus seios, apertando-os levemente.

Reprimi um gemido e apertei os olhos.

- Eu gosto de te ouvir, anjo – sussurrou, apertando um pouco mais.

Deixei o gemido escapar. Ele abaixou-se, beijando meu corpo, que infelizmente estava coberto por um maldito vestido que me impedia se sentir seus lábios tocar diretamente em minha pele. Apertei meus dedos em seus cabelos e ele suspirou fortemente. Seus dentes arranharam minha barriga quando segurou a barra de minha calcinha e a tirou com a boca. Revirei os olhos e soltei outro gemido. Ele sorriu e voltou para cima, tratando de colar a boca na minha. Foi um beijo terno e calmo. Era como se estivéssemos nos despedindo de uma forma diferente. 

Puxei sua camisa, arranhando o abdômen cheio de gominhos. Suas duas mãos puxaram meu vestido e arrancaram meu sutiã com tamanha velocidade que mal pude ver. Passei levemente minhas unhas por suas costas e parei quando cheguei a seu bumbum. Era firme.

Ele tirou a boca da minha, arrancou a cueca box e a vi voando ao nosso lado. Sua boca começou a trabalhar ainda mais em mim, dessa vez em meu pescoço. Mordi suavemente o ombro largo dele, que ficara em minha frente quando ele me penetrou. Subi minhas mãos por suas costas e as cravei ali quando ele começou os movimentos.

De sua boca, um gemido escapou. Um gemido alto e forte, como um rosnado. Uma onda de calor, dessa vez muito mais forte, voltou a me invadir. Eu ouvira, pela primeira vez, um gemido escapado de sua boca. 

 



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