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História All of me - Capítulo 46


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Olá meninas, como estão de feriado?
Capítulo meia boca, morninho, mas é de ligação. No próximo voltamos a programação normal. E quando eu digo normal, eu falo em ser malvada mesmo.

Capítulo 46 - Capítulo 46


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 46

18 de dezembro de 2015

 

-Quer ajuda com as malas? -Luci parece na porta do meu quarto. 

-Não. Obrigada Lulu. Só preciso fazer a minha agora. -Fechei a mala com as coisas do Thomas.

-Qualquer coisa você me chama. Bebê, vamos assistir um filme com a Luluzinha?

-Tá.-Meu pequeno saiu da cama com sua cueca boxxer do super man. Que bundinha gostosa de apertar. 

Amanhã o Peter e o Thomas viajam para o Hawaii, mas eu irei os encontrar somente no dia 22. Eu recebi uma ligação muito importante essa semana e eu precisava ir a Londres. E o Peter não estava sabendo dessa parte. Segredo. Eu falei que precisava ficar mais uns dias em New York com o John, e que era trabalho. Logo, ele não fez muita cara feia para mim.

Peguei alguns biquínis novos que eu comprei mais cedo, e os coloquei na minha mala. Não sei ao certo quanto tempo passaríamos no Hawaii, o Peter havia me dito que era o Natal, mas que possivelmente a virada de ano. Então, eu estou colocando um pouco mais de roupa. Dobrava as coisas que eu levaria, acho que o Peter levaria a minha mala grande. Acho prático, e não pegaria tanto peso. Namorado não é para isso? O meu tem que ser. Meu celular passou o dia sem nenhuma ligação, exceto agora que ele está tocando sem parar.

-Alô?

-Oi Mel. É o seu pai. -Serio? Mentira! 

-Ah, oi. 

-Como você está Mel? -Perguntou. 

-Estou bem. Obrigada. E você? 

-Estou melhor agora. -Serio? 

-Legal. 

-Filha, liguei para saber como vocês estão e os planos para o natal. -Uau, Natal em """""""""""família""""""""""". 

-Vamos viajar com o Peter para o Hawaii, passaremos as festas de final de ano lá. -Respondo e coloco no viva voz para voltar a fazer a minha mala.

-Ah. -Ele parecia desapontado. Hein? Cara, melhore. -Queria tanto passar com vocês. Mas você estará com sua familia, a familia que você está construindo. Seu marido e o seu filho.

-O Peter não é o meu marido. Somos namorados. -Ou era para ser. 

-E ele vai te pedir em casamento? Ele tem que assumir um compromisso sério, vocês têm um filho juntos. Vou ligar para o Bruno. -Ele está falando sério? 

-Eu não quero casar. 

-Minha filha, você é uma menina de família. -Ri alto. Quem porra disse isso para ele?

-Tá. OK. 

-Cadê o Tommy? 

-Assistindo filme. 

-Posso falar com ele? 

-Pode. -Levanto-me e levo o celular para o quarto da Luci. Eles estão assistindo A culpa é das estrelas. A Luci está com um lenço nas mãos e os olhos vermelhos. E o Tommy? Com a chupeta na boa olhando do filme para a Lu. -Seu avô. -Me sento na cama e a Luci pausa o filme. Respirando fundo, e limpando as lagrimas. 

-Hum? 

-Gregory. -Dou o celular para ele.

-Avovô. Tudo bem? -Fala ao telefone e eu deito na cama da Luci. 

-Você ligou para o Bruno hoje? -Lu me pergunta.

-Não. Daqui a pouco ele liga. 

-E se ele não ligar? 

-Amanhã ele vem aqui de qualquer forma. -Dou de ombros. 

-Não vou te dizer nada. 

-O que eu fiz? -Ela revira os olhos. 

-Papai, Mamai. Praia, lindo. -Thomas continua falando ao telefone parecendo um adulto. -Carro? Não acho. Ihhh isso não é certo. Você está errado. -Ele faz uma carinha engraçada. Faço sinal para que ele desligue para ir dormir. -Avovô, desculpa, vou dormir tá? Boa noti. Tau. -Me entrega o celular. -Mamai, avovô. 

-Senhor?

-Minha filha, a Rafa vai fazer a ultrasom dia 22. E está ansiosa.

-Imagino que sim. -Sorri involuntariamente.

-O seu presente e o do Tommy estão aqui, para quando voltarem de viagem eu os entrego. 

-OK.

-Faça uma boa viagem minha filha. Nos vemos na volta. E Liz está mandando um abraço em vocês.

-Outro para ela.

-Boa noite, minha princesa.

-Boa noite, Senhor. -Desligo. -Ele me chamou de minha princesa, e disse antes que eu tenho que casar com o Peter porque sou uma menina de família. -Falo para a Luci. -Ele acha que eu tenho quantos anos? 15?

-Ele só quer te conquistar. Ele é o seu pai, no final das contas. 

-Fazer o que?! 

-E o Bruno não tem um apelido carinhoso para você? 

-Tem. -Digo e ela se anima.

-É? Que lindos. Qual?

-Bruxa. -Thomas começa a rir. -Ele me chama carinhosamente de Bruxa. 

-Ah, Mel. Estou falando sério. -Ela deita na cama e revira mais uma vez os olhos.

-Eu também. -Ri alto e vai uma mensagem do gostoso no meu celular.

"Melanie, amanhã passo às 8 para buscar o Thomas. Nosso vôo será as 8:30. " Peter.  

-Nossa. Que iceberg. -Ri mostrando a mensagem para a Luci. -Só faltou colocar, Att, Senhorita Melanie Lopez de Albuquerque. 

-Ai Mel, tadinho.

-Tadinho porque Luci? Fala inglês mulher. Você tem radar sofrimento? Bola de cristal? Me empresta meu bem. Eu juro que não fiz nada com esse boy. Não uso mais meu PA industrial, não falo com os meu PAs de carne e osso desde a boate. Então me diz o que esse boy tem. 

-Ele quer atenção Mel. 

-O Thomas quer atenção, Luci. A diferença é que o Thomas é uma criança. 

-Não está com saudade dele?

-Sim.

-Liga para ele. Diz que esta com saudade. Pergunta como foi o dia dele, se ele já fez as malas. 

-Eu acho que ele não está gostando muito sobre eu não viajar com eles. 

-Ih mai, você está errada. Papai, lindo. Beijo na bochecha. -Meu bebê dar a sua humilde opinião. 

-Vou ligar para ele. -Disco o numero do Peter. -À cobrar. -Ri alto e a Luci bufou. 

-Tá peidando Luluzinha? Meu Deus. -Thomas diz e eu começo a rir. 

-Eu não aguento com vocês. 

-Alô?-Peter atende. 

-Peteeeeeeer. -Falo para o meu boy iceberg ainda rindo..

-Você está bêbada?

-Oh, Pete ficar bêbada é algo que não me pertence mais. Infelizmente. -Recupero o folego.

-Pergunta como ele está. -Luci sussurra em meu ouvido.

-Como você está? Está bom? Estou com saudade. Fiquei te esperando me ligar para fazermos sexo por telefone ontem. -Levantei quando a Luci besliscou a minha bunda.

-Estou Melanie. Estava ocupado ontem.

-Não gosto quando você me chama de Melanie. Parece que estamos brigando. -Vou para o meu quarto retomar os meus afazeres.

-Você quer que eu leve a sua mala? -Se oferece.

-Por favor. Estou terminando de arrumá-la. Sabe quem me ligou?

-Quem?

-O Gregory. Ele queria me convidar para passar o Natal na casa dele.

-E você disse o que para ele? -Acho que o Peter está achando que eu o tratei mal. Mas eu não tratei né?!

-Falei que vou viajar contigo. Aí ele disse que você é o meu marido, e que eu sou uma menina de familia, e por fim me chamou de sua princesa. -O Peter riu. 

-Ele é o seu pai Mel. -Me lembra. 

-Estou com saudade, não nos vimos ontem nem hoje. 

-Estava resolvendo algumas coisas da viajem. Você vai que dia?

-No dia 22. 

-Tudo isso?

-Uhum. Só dois dias Pete. Vocês não vão nem sentir a minha falta. O Tommy rodeado de praias e você com sua família. 

-Estaria completa se você estivesse lá. -Own. Esse moço sabe me transformar numa menina apaixonada.

-Prometo que vou te dar muito quando chegar. 

-Muito? Em todas as posições? -A voz dele já começa a mudar. Esse cara é muito safado, ousado. Eu hein?! Eu sou pura. 

-Vamos fazer o Kama Sutra. -Sussurro. -Você já procura uma praia deserta para transarmos. Quero dar para você no pôr do sol.

-Conheco uma perfeita. Quero você vestindo um biquíni vermelho. Pequeno. Que me dê a visão perfeita da sua bunda maravilhosa. -Sinto um calor no meio das minhas pernas.

-Mamai quer mamá. -Tommy chega. Meu filho, na hora do sexo por telefone? 

-Agora? -Pergunto desanimada e o Peter ri baixinho.

-Estou de pau duro só de imaginar. -Meu boy confessa. 

-Vamos só imaginar, por hora. -O Tommy fica de frente para mim. -Já vou fazer o mamá, me deixa fechar essa mala. Fala com o papai.

-Pai, mamai, beijo na bochecha. Namolá? Pode, não. Paiá? Minha cueca do Batman. 

-Vou fazer sua mamadeira. -Saio do quarto os deixando num papo masculino.

Δ

Acordei super cedo, arrumei a mochila do Thomas, com itens para emergência, roupa, chupetas, remédios. Aproveitei também para preparar o café da manhã, tinha convidado o Peter para vir tomar café aqui conosco. E ele, boca livre, aceitou. Claro. 

Bem acho que tenho algo para contar, mas agora ainda é muito cedo. Me deixe chamar o Thomas e dar um banho para despertá-lo. 

-Tommy. -Beijei seu rostinho. 

-Ihhh.

-Bebê, acorda. Hoje você vai para a praia, com o seu papai. -Susurrei acariciando seu rostinho. O amor da minha vida. O meu tudo. 

-Mai. -Disse manhoso abracando-me o pescoço. 

-Oi filho. Vamos tomar banho quentinho? Para você ficar lindo para viajar? 

-Paia? -Me pergunta abrindo seus olhos amendoados.

-Sim. Várias praias lindas. -Tiro o lençol de seu corpo. -Suas tias estarão lá. Seus primos. -Tiro seu pijama, deixando-o nú. Beijo sua barriguinha e ele gargalha gostosamente. -Hora do banho. -O pego no colo levando até a banheira. Ele ama tomar banho de banheira, e eu amo tomar banho de banheira com ele. A Luci reclamava que eramos duas crianças. Mas meu bebê brincava com seus patinhos, e imitava os seus sons. Quando era um bebê, ele quando eu ia dar banho, fechava os olhinhos e chegava a dormir durante o banho. E eu ficava babando o meu filho. 

-Pronto. -Entregou-me a escova de dentes. Lavei seus cabelos enquanto ele escovava os dentes.

-Deixa eu ver. -Peço e ele sorri charmoso para a Mamai.

-Tá limpo? Bonito?

-Está lindo. -Beijo seus cabelos e termino o banho para que ele se alimente corretamente.

O vesti com uma calça jeans, que o deixava um mini delicinha. Coloquei uma camiseta branca e uma jaqueta preta. Estava um pouco frio, e no avião também estaria, mas no Hawaii o Peter tiraria a jaqueta dele. Coloquei o seu tênis e penteei o seus cabelos que estavam cada vez mais cacheados. Menos do Peter e mais da Mel, por favor. 

-Que menino lindo. -Luci apareceu descabelada da porta. -A Luluzinha vai ficar com tanta mais tanta saudade desse Bebezinho. -Minha amiga faz uma cara de choro e o Tommy corre para os seus bracos. 

-Nem fala de saudade. Meu coração está pequenininho. -Confesso. Nunca passei tanto tempo longe dele. Sei que o Peter é um grande pai, responsável e cuidadoso, longe disso, eu só sou mãe. E eu não consigo ficar longe dele. Sem saber que ele está se alimentando direito, se está chorando com sono. Se tomou a mamadeira. Sentimento de impotência. Sentimento que eu adquirir há pouco mais de três anos. 

-Mas você vai vê-lo dia 22. Eu só em janeiro agora. -Abraça o Tommy que beija seu rosto.

-Saudade também Luluzinha. 

-Vamos comer, daqui a pouco o Peter chega. -A campanhia toca.

 -Já chegou. Seu amor. -Luci ri indo para a cozinha. -Caprichou hein? Vai fisgar o boy pela barriga.

-Ele já é gordo mesmo. -Rimos alto. Abro a porta e meu boy está lindo, gostoso e de óculos escuro. Demolidor está de volta. -Bom dia. -Sorri para ele que sorriu de volta. 

-Bom dia. Que animação é essa? -Pergunta entrando em casa. 

-Aqui em casa todos são animados. Não importa o turno. -Luci gargalha da cozinha. -Está uma delícia. Cheiroso. -Me a próximo dele e o abraço. -Lindinho da Mel. -Beijo seu pescoço.

-Você está uma delicia com essa calça de moletom. Com a cintura fininha e uma bunda. -Me puxa me apertando.

-Acho que você só me namora para me comer. E por que eu digo ousadia. -O olho e ele gargalha.

-Amo essa boca. -Beija-me os labios. Hum. Lá está o seu sabor, a sua pegada. Que homem. Nossas línguas em total sincronia, nossos labios saboreando um ao outro. Não me canso dele, e eu sempre quero mais e mais. Suas mãos delineando meu corpo, cada curva recebendo um carinho de suas mãos macias. Mordisco seus labios e ele me dá selinhos

-Olha a saiência. -O Tommy grita da cozinha. -Saliência. -Se corrige. 

-Vamos tomar café para vocês não se atrasarem. -Pego em sua mão e vamos para a cozinha.

-Bom dia. -Peter comprimenta. 

-Bom dia Bruno. 

-Papai, bom dia. -Tommy deixa suas frutas de lado.

-Cara, você está um gato. -Nosso menino ri.

-Vamos para a paia. Mamai vai. Luluzinha vai comer. -A Luci começou a rir.

-Isso mesmo. Vou para o frio, mas vou comer muito. 

-Café? -Pergunto pro Peter. 

-Por favor. -Pega panqueca e o bacon. Gordo. Coloco o café e o suco de laranja dele. O Tommy come as inseparáveis frutas dele. Faço um pouco de chá inglês e tomo.

-Não vai comer nada? -Lu me pergunta.

-Estou sem fome. 

-Está dieta? -Lu toma seu suco.

-Não preciso. Sou gostosa. -Dou de ombros.

-Quem te disse isso? -Peter pergunta sorrindo.

-Você. Naquele dia na sua casa, que a gente...

-Eitaaaa. Não queremos saber. -Luci interrompe a minha fala. AFF. 

Nosso café da manhã foi bastante animado. Sempre que estávamos juntos era baixaria e a Luci pagando de santa. Santa né? Hum, sei. As oito da manhã, ajudei o Peter a levar as malas para o carro e voltamos para o apartamento. 

-Tommy, vem aqui. -Chamei meu bebe indo para o nosso quarto. 

-Hum? Mai? Hum? -Levantou o queixo todo gostoso. Peguei no meu closet as duas caixas de presentes. -Meu? 

-Não. 

-Meu? -Peter pergunta. Hein? É seu aniversario, querido? Eu, hein?!

-É da Luluzinha e dos pais da Lulu. 

-Ah.

-Diz para ela que é para o Natal, que nós a amamos, e que ela precisa fazer um regime. -Digo e o Peter rir. Entrego as caixas ao meu pequeno. 

-Ihh pai. Ajuda eu. -Pediu e o Peter segurou em baixo de suas mãozinhas.

Pego a mochila do Tommy, e saio do quarto.

-E você acha que eu estou gorda? -Ouço minha amiga perguntar.

-Eu acho que não. Mamai está errada. -Meu bebe explica.

-Sou linda?

-Sim, Luluzinha. Uma linda, maravilhosa. -Galanteador.

-Chega de aumentar o ego da Lu. Vamos para não se atrasarem. -A Luci o beija e o abraça, sussurrando algo em seu ouvido que o faz gargalhar. 

Durante o caminho até o carro do Peter, agarro minha cria e o abraço forte. Serão apenas dois dias Mel. Nada além disso. Obrigo-me a entender. No estacionamento beijo o meu filho, cheirando seus cabelos. 

-Fica quietinho e obdece. Mamai vai te ver em breve tá? -O coloco na cadeirinha. 

-Tá. Não demore tá? -Tirou a chupeta da boca.

-Mamai não vai demorar. -Beijo seu narizinho. Coloco sua mochila ao seu lado e fecho a porta do carro.

-Beija Mamai, pai. -Tommy diz e o Peter ri me puxando para os seus braços. 

-Vamos aproveitar que ele esta colaborando. -Me beija apaixonadamente. O abraço e saboreio seu gosto. Inebriando-me com seu cheiro, seu toque. 

-Pontoooooo. Naaaaao pai. -Thomas grita e eu sou um selinho no meu namorado. 

-Se cuidem, qualquer coisa me liga. 

-São só dois dias, Mel. Eataremos te esperando. 

-Estarei lá. -Beijo-o mais uma vez e os deixo ir. Meus meninos. 

Voltei para casa e a Luci estava no banho.

-Lu que horas é o nosso vôo? -Pergunto.

-Nove e dez. 

-Vou me arrumar. 

-Sinto que o Peter vai pirar. -Minha amiga grita.

-Certamente.

E é isso, vamos para Londres. Terra da Rainha, Melanie está de volta! 

 

 


Notas Finais


-U


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