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História All of me - Capítulo 56


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Aloha!!

Capítulo 56 - Capítulo 56


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 56

26 de abril de 2016

 

-Mel o Bruno te ligou algumas vezes. -Luci me avisou quando sai da sala de som. 

-Mel o John está te chamando. -Larry me chamou. 

-Estou indo. -Coloco meu celular no bolso e vou até o meu chefe.

Assim está sendo o meu mês, intenso e corrido. Preciso dizer algumas coisas que contribuíram para o meus dias serem ainda mais produtivos. Depois do show no Matt, recebi ligações de alguns produtores de cantores. Rebi ligações dos próprios cantores, e almocei com alguns deles, e fui em alguns estúdios. Um pouco indefinido né? Se eu disser que passei uma tarde com a Beyoncé em seu estúdio, e que mostrei algumas das minhas canções para ela? Ah, e se eu disser que o Justin Timberlake e eu, vamos lançar uma música? Sim, parcerias musicais. Se eu estou feliz, caralho, estou além do feliz. 

Sabe quando seus sonhos comecam a se realizar? Depois de tanto tempo lutando? É foda, porra. E eu tenho experimentado desse momento. Mesmo que isso me custe dormir tarde, acordar cedo, e não ter uma vida além do Estudio-casa. No final de semana me dedico ao Thomas, no entanto, o Peter também está no estúdio e pouco nos vimos durante esse mês. Quando estou com tempo, ele está no estúdio e assim torna-se impossível nos vermos. E nesse correria, nem sequer contei as minhas novidades para ele. No momento em que liguei ele estava gravando ou ensaiando. Foda.  

E como está o nosso bebê? Acho que você notou né? Estou um pouco mais barrigudinha, estou no final do meu quarto mês de gestação. Nosso pequeno ainda está bem tímido e não nos deixou ver o sexo, porém ele está muito saudável. O Peter me acompanhou na ultrassom, e nos exames que o medico passou. Os enjôos diminuíram, mas ainda sinto muito encomodo. Eu não sou muito fã do inicio de uma gravidez, não sei dizer, a barriga fica um pouco estranha, porque não é uma barriga redondinha. Ai a pessoa fina na dúvida se você está grávida, ou está gorda, com prisão de ventre, com gases. E aí fica a duvida no ar. O Peter já avisou para a familia dele, então as loucas me enloqueceram. Queriam ir comprar roupa para o bebê. Ainda não pensei nisso, até porque la em casa não cabe nem mesmo um alfinete.

-Chefe. -Entro na sala de som.

-Tenho novidades. -Ele disse com os olhos brilhando.

-Coisa boa? -Pergunto olhando para a Lara, que é a produtora do John.

-Muito boa. -Ela respondeu.

-Manda. 

-Nos convidaram para fazer um show. Mas seria uma parceria minha e sua. -Oi? 

-Tipo, Mel e John? -Pergunto.

-Sim. -Ele riu.

-As musicas de vocês num show de gala. -Lara bateu palmas.

-Caralho. -Foi o que consegui dizer. -Vai ser muito foda. 

-Lançaremos novas musicas e nosso dueto. -Ele me avisa.

-Quando vai ser? 

-Mês que vem. -Olha no papel em suas mãos. -Esse vai ser o show mais aguardado.

-Não posso esperar. - Sorri.  

Nesses últimos dias o que mais faco é sorrir. E a felicidademe inspira. Escrevi muitas musicas, coloquei melodias e vendi algumas. 

-E esse bebê? -Perguntou.

-Se comportando. -Passo a mão por minha barriga. 

-A Chrissy tem enioado muito.

-Meus enjôos diminuíram muito, mas agora estou sentindo um pouco de desconforto. O fato do bebê estar crescendo e esticando minha pede, unindo os meus órgãos é complicado. -Ele arregala os olhos. -Mas passa e acabamos nos acostumando. 

Meu celular voltou a tocar, logo em seguida desligou. Vai que era o Peter mais uma vez.  

-Vai para casa mais cedo hoje e trabalha lá. -John me coloca para fora da sala. 

-Estou sendo expulsa? -Pergunto o fazendo gargalhar.

-Está, até amanhã. 

Fui ver a Lulu e que fez uma careta para mim.

-Ligou para o Bruno? 

-Não. Estava conversando com o John. -Pego meu celular.

-Ele ligou para mim e mandou te avisar, que vai levar o Thomas para casa mais tarde. -Fez outra careta.

-Tá. Vou para casa, fazer nosso jantar. 

-Huuuum, massa? 

-Vamos engordar Luluzinha. -Pegamos nossas coisas e vamos para casa.

(...)

-Vou esperar o Peter para jantar. -Aviso a Lu. 

-Vai ficar no quarto? 

-Vou deitar um pouco. -Aviso. 

-Daqui a pouco eles devem chegar. Descansa um pouco. 

Fui para o meu quarto e olhei para o meu mini estúdio. Descanso mais tarde né? Me sento na frente do computador, e me perco nas minhas novas composições. Meu celular tocou e me chamou a atenção.

-Alô.

-Alô, Melanie? -Uma voz feminina me cumprimentou. E com um sotaque bem familiar.

-Sim. 

-É a Adele. -Disse e eu fiquei parada. -Alô?

-Oi, estou aqui. Desculpa. -Rimos. 

-Te assustei? -Perguntou delicadamente.

-Me surpreendeu. -Sorri. 

-Melanie, te liguei para que pudessemos conversar pessoalmente. Estarei em LA em breve e queria muito conversar com você. 

-Ah sim, claro. Podemos nos ver quando quiser. -Respondo. Adele querendo me ver? Como assim? Caralho.

-Ai que ótimo. -Ela parecia empolgada. -Eu só preciso te dizer que ouvi falar muito bem de você, das suas musicas, e estou muito empolgada para que possamos estar juntas. -Meu Jesus corado. Eu? Puta que pariu. 

-Nossa, que bom que você tem ouvido falar bem de mim. -Ri. -Claro, vamos conversar e ver o que você acha da minha música. 

-Já sei que vou amar. -Rimos. A risada dela é empolgante. -Melanie, eu preciso ir agora. Mas nos falamos por email, ou por telefone. -Me diz e eu vejo a porta se abrir. O Peter entrando no quarto com o Tommy sonolento, quase dormindo, em seus bracos.

-Claro vamos sim. -Sorri olhando pro Batman. Baby, Mamai está falando com a sua diva máster.

-Obrigada, Mel. Nos vemos depois. -Desligamos e eu quero gritar. Vou até a cama e beijo o rostinho do Tommy. 

-Mai. -Sorri todo cheio de sono. 

-Oi, moço. Como você está cheiroso. -Beijo seu pescoço. Ele estava de pijama e de banho tomado. 

-Papai me deu banho. E eu sou cheiroso, mai. -Morde sua chupeta.

-Estou vendo. -Olho para o Peter. Ele beija o rosto do Tommy e se despede. 

-Tau pai. -Nosso menino o abraça carinhosamente. O Peter se levanta e pega a chave do carro. Ei moço, espera. 

-Você já vai? -Vou atrás do Peter fora do quarto. -Estava te esperando para jantarmos. Fiz massa, sua favorita. -Ele para no meio da sala e me olha sério.

-Te liguei o dia inteiro, por que não atendeu? -Me perguntou. Ah, Peter! Isso de novo?

-Estava no estúdio. 

-Eu também, mas eu te liguei. -Comecou. -Essa é a primeira vez que nos vemos essa semana. E isso só está acontecendo porque eu estou aqui. Porque por você isso não aconteceria tão cedo.

-O que é isso? Crise da meia idade? -Pergunto respirando fundo.

-Eu estou cansado dessa merda. -Me encara com raiva. -Você não me procura, não me liga, não se preoucupa. Que porra de namorada você é? Esse mês quantas vezes nos vimos, Melanie?

-Peter estou trabalhando. Não fiz nada além de ficar no estúdio, trabalhando. Eu não saí, não fui a lugar algum. -Me defendo.

-Eu também estou no estúdio trabalhando. Mas tenho tempo para te ligar e vir até sua casa te ver. Você não sabe consiliar a porra do seu tempo? As suas prioridades? -Comeca a falar alto.

-Estou num momento muito feliz da minha vida, Peter. 

-E daí, Melanie? Onde eu entro nessa história? -Cruza os bracos.

-Pelo visto em nada. Você não sabe as coisas que estão me acontecendo. Anos atras você me disse que eu o exclui de um momento feliz da minha vida, e agora você pode participar, fica me cobrando atenção. Pelo amor de Deus, Peter. -Reclamo.

-Um caralho, porra. 

-Eu não posso ser feliz? -Pergunto. 

-Você deve ser feliz. Mas olhe para a porra do seu redor, caralho. -Ele me segura pelo braco. -Olhe para as pessoas ao seu redor. -Repete com raiva. -Olhe alem dessa porra de vida que você se esconde. Além de si mesma. A vida não é da forma como você quer, e muito menos as pessoas. Você não lida com marionetes, você convive com pessoas, sentimentos. -Grita me apertando.

-Não precisa gritar e muito menos me apertar. -Falo calmamente e ele me solta. 

-Não sei o que passa na sua mente, mas porra, pare de ser fria, de ser aleatória com as pessoas. Você não gosta de ser julgada, de ser cobrada, mas você não faz por merecer. Você se sente no direito de julgar e cobrar. Você está parecendo uma adolescente, não uma mulher de 28 anos. Uma mãe de familia. -Oi? 

-Quem foi que eu julguei? -Pergunto.

-Você disse para mim que eu não ouvi os motivos, que te levou a ir embora. OK. E agora você ouviu os motivos do seu pai? Você simplesmente se acha no direito de juga-lo. Isso não dá porra. 

-Isso ainda é pela forma como tratei o Gregory? -Pergunto exasperada.

-Não, isso é sobre como você leva a porra da sua vida. -Grita com raiva. -Você não tem mais 21 anos, você não está sozinha. Trate as pessoas como elas te tratam. É foda quando você dá algo e não recebe um terço daquilo de volta. 

-Vai direto ao ponto, por favor. -Peço.

-Eu estou cansado de você. De ter que respeitar o seu espaço, de correr atras de alguem que não se importa com o que eu sinto. -Me olha nos olhos. -Nunca, corri atras de mulher alguma. E você foi a primeira e ultima que eu fiz isso.

-Não corra Peter. -Falo e ele fica ainda mais puto. -Se eu não sou a namorada que você espera, pode ir atras de uma que faça o que eu não faço. Não estou aqui para empatar a sua vida, nem a de ninguém. -Digo calmamente. Caminhando até a porta, ele sai e não olha para trás. 

Me sento no sofá e paro. Que porra foi essa? Caralho. Foda. A Luci saiu do quarto com os bracços cruzados, e me olhando seria. 

-Nem vem, Luci. -Levanto e vou para a cozinha.

-Nem vem você, Melanie. -Ela me segue. -Eu não sou muito fã do Bruno, meu sonho era dar na cara dele desde o dia que chegamos aqui. Mas porra Melanie. Hoje não vou te defender. -Pego uma garrafinha de água com gás. -Ele te ligou o dia inteiro. 

-Agora ele não vai ligar mais. -Bebo o liquido.

-Que bom, agora você está livre. Sem chatice de namorado pegando no pé. Ligando o tempo todo.

-Perfeito. Foda-se o Peter. -Saio da cozinha e vou pro meu quarto. 

Foda-se o namoro, foda-se a chatice, fodam-se as cobrancas, foda-se tudo, e foda-se o Peter. Quem precisa dele? Não me importo. Ele que vá atras de uma namorada chata, que fique no pé dele igual chiclete. Eu não nasci para essa porra, quero mais é que se foda. 

-Papai foi embola? -Só agora reparo que o Tommy está me encarando.

-Foi. -Respondo.

-Ele estava bravo né? 

-É. 

-Ele gritou e falou palavra muito feia, Mamai. -Faz uma careta.

-É. Vamos dormir. -Nos cubro. 


Notas Finais


Beijinhos. Volto no final de semana.


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