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História All of Us - Capítulo 21


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Meninas me desculpem a demora, como sempre estou trabalhando muito. :)

Capítulo 21 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction All of Us - Capítulo 21

Estava morrendo de dor de cabeça, não consegui dormir bem à noite, e não sei explicar a porra do motivo. O Peter dormia, e eu fui tomar uma ducha para relaxar. Me despi, e enchi a banheira colocando sais de banho. Hoje eu queria ir para o meu estúdio, e ficar lá, até que eu me sentisse que fiz o dever de casa. Não fazia ideia da hora, fechei meus olhos e fiquei ali, sentindo o aroma de lavanda e relaxando aos poucos.

-Anie? -Ouvi o Peter me chamar do quarto. Abri os meus olhos e o vi na minha frente. Olhos apertados, cabelo bagunçado.

-Oi.

-Você está viva? -Pergunta e sai de perto de mim. -Você se importa de eu mijar? -Ele pergunta já mijando.

-Muita intimidade para o meu gosto. -Reviro os olhos. Vida de casada.

-Qual é? Já viu meu pai diversas vezes. -Ele deu descarga e foi lavar a mão.

-Isso não significa que eu deva te ver mijando Peter. -Levanto da banheira, pegando minha toalha e me envolvendo.

-Eu não me importo, quer mijar? -Me olha. Engraçadinho.

-Não. Idiota. -Ele sai do banheiro rindo.

Faço uma trança no meu cabelo e continuo meu processo matinal. Uma das coisas que sempre faço, é o autoexame na mama. É como se fosse escovar os dentes, precisa ser feito todos os dias. Porém confesso que negligenciei por um tempinho. Levanto meu braço direito, e apalpo com os dedos, delicadamente o meu seio. Faço o mesmo processo no lado esquerdo. Sinto um pequeno caroço, continuo a apalpar e sinto-o mais uma vez.     Respiro fundo e repito o processo, e eu estou ficando bem nervosa, minha respiração não é a mesma. Nem a cor da minha pele. Parece que vou ter um treco, já já.

-Calma, Mel. -Repito baixinho para mim mesma.

Não me lembro de ter batido em algum lugar, talvez pode ser um machucado, porém não dói.

-Deve ser coisa da minha cabeça. -Saio do banheiro, e vou direto para o closet pegando uma novo pijama e vestindo-o. A porra da dor de cabeça agora parece que está tendo festa do meu cérebro. Eu sinto vontade de chorar, tamanho meu desespero nesse momento.

-Mijou em paz, Mel? -Ele perguntou quando eu voltei a me deitar.

-Não queria mijar. -Respondi. Mas acho que saiu quase chorando.

-O que foi? Que cara é essa? -Me olhou preocupado. Não podia falar para ele, talvez seja coisa da minha cabeça, e eu não quero preocupa-li com mais essa merda.

-Nada.

-Como nada, Melanie? Você está quase chorando. -Ele levantou da cama e me encarou.

-Só estou com uma dor de cabeça insana. -Falei uma das coisas.

-Está menstruada? -Deitou me puxando para a perto dele. Ele sabia como eu ficava quando menstruava. Era dor de cabeça filha da puta, era cólica filha de uma rapariga.

-Deve chegar em breve. -Me lembro. Isso pode ser coisa da menstruação também.

-Relaxa. -Acaricia meu cabelo, enquanto eu o abraço com força. -Relaxa minha vida, cheirosa.

-Relaxa minha vida, cheirosa.

-Sua vida é sua vida, já disse essa porra antes. -Reclamo.

-Relaxa gostosa da boceta apertadinha. -Sussurra rindo no meu ouvido.

Não sabia que horas era, quando abri meu olhos. O quarto estava escuro, todas as cortinas fechadas, e o ar condicionado frio. Minha cabeça ainda doía, é só de lembrar o que eu notei em meu seio, meu coração disparava e eu tinha vontade de chorar. Respirei fundo, tentando me acalmar.

-Vou esperar minha menstruação chegar, e depois, se isso continuar eu procuro um médico. Pode ser algo da menstruação. -Sussurro para mim mesma. 

Abraço o travesseiro do Peter que tem o seu cheiro, e fecho meus olhos novamente. Ouço a porta abrindo delicadamente, e passos pelo quarto. Eu sabia que era o Peter, conhecia a forma como ele andava e o som do seu caminhar. O senti perto da cama, e inclinar-se para me dar um beijo na cabeça.

-A cabeça ainda está doendo?-Sussurrou baixinho no meu ouvido. Apenas acenei positivamente. Ele deitou ao meu lado, abraçando-me. -Seu rosto me diz que você está preocupada com algo. Se é em relação a Andrea, relaxa, ela vai fazer o exame de gravidez. Me desculpa por estar te fazendo passar por isso.

-Não é isso, pode ser minha menstruação.

-Ela deve chegar amanhã. -Diz sério. Ele sabe o meu ciclo menstrual completo, quando eu vou menstruar e principalmente quando ela vai embora. Pelo simples fato dele ficar sem sexo nesse período, e segundo ele, é momento de me encher de amor.

-Espero que ela chegue logo.

-Espero que ela chegue e vá embora logo. -Riu baixinho.

-Cadê as crianças?

-Tommy foi para a aula, e a Lua está pintando com a Eve na brinquedoteca. Estão proibidos de fazer qualquer som em frente à esse quarto.

-Nem dei beijinho do Tommy. -Odeio que quando estou em casa, eu não consiga o acordar e arruma-lo para ir à aula.

-Ele te deu beijo, e vai trazer algo pra você mais tarde. -Me olha nos olhos. -Vou trabalhar agora, descansa, come direitinho. Volto para casa cedo, mas qualquer coisa me liga.

-Você voltaria para casa, só para ficar fazendo cafuné no meu cabelo sedoso? -sim, estou na TPM.

-Sim. -Me dá um selinho. -Eu te amo.

-Eu também te amo. -Aliso o seu rosto. Homem bonito e gostoso, tá ele é quadrado, mas fode como um boy gostoso. -Vai trabalhar, e por favor, não engravida mais ninguém. -sorri o fazendo ficar vermelho de vergonha. Agora ele tem vergonha, mas na hora de meter o pai, eu sei que ele não teve.

-Te ligo mais tarde. -Me beijou antes de sair.

Continuei no quarto não sei por quanto tempo, eu estava fodida. Tomei o remédio para dor de cabeça, e já desconfiava que aquilo era enxaqueca. Ou será que agora que estou sentindo os chifres do Peter? Possivelmente.

Ouvi a minha filha aprontando com a pobre Eve, ela ama a Eve, mas tem dias que ela quer testar a paciência do ser humano. Sai do quarto e fui ao dela, assisti a cena diante de mim, ela chorava, não, fingia chorar, porque a Eve prendia os seus cabelos.

-Desculpa Lun, mas você precisa prender seu cabelo. A Eve já lavou seu cabelo, e você sempre coloca comida nele quando almoça. -A moça tentava argumentar. Não se argumenta com criança, ela tem que obedecer e pronto. Se isso me faz uma má mãe, foda-se. Mas a adulta da história que manda, criança só escuta.

-Eve, eu não  gosto. Lunna não gosta entende? -Choramingou.

-Eu sei, mas temos que fazer assim mesmo. -Ponto para Eve.

-Ih, é chato. -Fez aquele bico enorme.

-Sem fazer bico. -Falo recebendo a atenção das duas.

-Mel, ué, em casa? Ou não em casa? -Me perguntou.

-Mel estava no quarto. -Repito o 'Mel'.

-Mel? É mamai não Mel. -Ela faz aquela carinha de confusa.

-Sim é mamãe, já falei sobre você me chamar de Mel.

-Não é certo, Eve. É mamai não Mel. -Gesticula com as mãos gordas, com um bracelete em cada.

-Sim Lun, é mamãe. -Diz terminando de prender o cabelo.

-Obrigada, Eve. -Sorri para ela. -Você pode descansar, comer algo, eu fico com ela até o Tommy chegar e vamos almoçar.

-Tau Eve, obigada. -Abraçou e beijou a moça, que se derretia com esse excesso de amor.

-Vamos para o quarto da mamãe. -Ela me segue, e segura minha mão.

-Ué, é de noite? -Perguntou diante da escuridão do quarto. Tive que rir.

-A mamãe está dodói, e a luz me deixa mais dodói ainda. -Me deito na cama com ela.

-Mas eu te amo, mamãe. -Quando uma pessoa fica doente, ela acha que é por falta de amor e de carinho.

-Eu sei, minha Luz. -A abraço junto a mim. -Mamãe também te ama muito.

-Não dodói mamãe, bubuzinho nem deu remedinho. Ele está errado. -Fechou a cara. -Estou de mau dele.

Meu celular começou a tocar e era a criatura do Hawaii. Coloco no viva voz, porque a minha Luz está emburrada com ele.

-Oi. -Falei.

-Oi, está melhor? -Perguntou e a cara da minha filha foi a melhor.

-Bubuzinho você está errado, mamai dodói, no escuro e não deu remedinho, bubuzinho? Isso é feio. Lunna está bava, e de mau. Vou falar pro Mimi também, Tau. -Ela balançava as mãos, e dizia tudo muito séria. É muito engraçado quando ela fala em terceira pessoa.

-O que eu fiz, Lua? -Ele estava perdido.

-To de mau. -Repetia com aquele bico.

-O que eu fiz, Mel?

-Ela está chateada porque você não me deu remédio para o meu dodói. -Ri.

-Papai deu remédio para a mamãe, Lua. Papai fez carinho na mamãe. -Mais um que argumenta com a criança.

-Mamãe fala Tau. Não é certo mamai, descansar, dormir. Quer um pouco de água? -Eu tive que gargalhar alto.

-Aí. -Coloquei a mão na cabeça sentindo uma pontada.

-Não passou, Mel?

-Não.

-Quer que eu te leve no médico? Para tomar remédio na veia? Pode ser mais rápido. -Sugeriu. Odeio ir para o médico.

-Vou ficar relaxada, daqui a pouco passa. -Acariciei o cabelinho da Lunna.

-Vou terminar as coisas, e vou para casa.

-Sem pressa, Peter. Estou viva, ainda. -Ele é sempre louco. -Resolveu o seu problema?

-Ela não quer ir fazer o exame, mas ela vai ter que ir, pedi para a Jaime a acompanhar. -Ele parecia chateado agora.

-Quer que eu bata nela? -Sugeri.

-Não, descansa. Te vejo daqui a pouco.

-Se precisar eu estou à disposição. -Eu sabia que ele revirava os olhos. -Tchau.

-Tchau, meu amor. Tchau minha vidinha, beijo Lua.

-Beijo papai, estou de mau. -Faliu toda gostosa.

-Papai leva cupcake.

-Cupacake de cholate delícia, obrigada. Te amo. -Minha filha se vende por um cupcake de chocolate. O importante é comer, sempre.

 

Cochilei com a Lunna, e só acordamos quando o Tommy chegou da aula com o Peter. Meu bebe me deu uma caixa de chocolate em formato de coração, fiquei emotiva com o gesto dele. Voltei para o quarto, tomei uma ducha fria, enquanto o Peter brincava com as crianças.

-Mel, a Luci me perguntou se você a deixaria passar a tarde com as crianças. -Ele entra no quanto enquanto penteio meus cabelos.

-Não sei. -Dou de ombros.

-As crianças não tem nada a ver com a briga de vocês, e o Thomas a ama. -Me lembra.

-Pode ser. Amanhã eu vou trabalhar no estúdio aqui de casa.

-Você responde ele por sms. Vou ver as crianças. -Sai na maior cara de pau do mundo.

“Oi, Luci. Você pode passar o dia com a Lunna e o Thomas. Só me deixa saber o dia, para eu não marcar nada com eles. “ Mel

Fui o mais breve possível. Sinto falta dela, mas ainda não superei as suas palavras. Se bem que depois delas eu mudei um pouco, só dei para alguns, não mais para LA inteira. Grande evolução. Abaixei a temperatura do ar condicionado, e me sentei no chão com o meu notebook na mão. Olhei o bloco de nota que apareceu gigante na tela.

ORGANIZAR O CASAMENTO!

Olhei minha aliança, bem já fazem dois anos que estou noiva do Peter. A Luz ainda estava na minha barriga, feito um anjinho, quando ele me pediu em casamento. O que posso dizer em minha defesa? Moramos juntos e já temos uma família? Sei que isso não é uma desculpa, mas meio que já somos casados. Nunca tive um sonho de me casar, de entrar na igreja de véu e grinalda, se bem que se eu entrar na igreja, certamente o lugar desabaria diante de tanto pecado.

Mas eu quero fazer isso, quero ao menos me permitir sentir essa sensação. Talvez minha princesinha jogando flores na entrada, meu menino ao lado do pai no altar. Bem, hora de fazer isso acontecer. Abro sites sobre casamento e vou fazendo anotações sobre tudo, primeiro, isso vai dar um baita trabalho, e não sei se consigo sozinha. Uma coisa é certa, não quero casar na igreja. Muito formal para o meu gosto. Quero casar num lugar que signifique algo importante em nossas vidas, não faço ideia de onde seja.

-Está fazendo o que, Mel? -Peter chegou no quarto com os nossos filhos. -Concentrada desse jeito, só pode estar escrevendo sobre mim.

-Estou mesmo. -Minto fechando o notebook.

-Mimi, olha que frio. -Lunna faz careta.

-Mamãe está frio aqui. -Thomas me olha sério.

-Mamãe estava com calor. -Fiz biquinho, e eles riram. -Me deem beijos e abraços gostosos.

Sem perder tempo, correram para os meus braços, e me senti amada.

Depois de um jantar animado, como sempre, e de cupcake de cholate, colocamos as crianças na cama. Vi uma mensagem da Luci e a li, enquanto me sentava na cama e pegava meu notebook, para voltar a minha tarefa de casa.

“Obrigada Mel, estou morrendo de saudade deles. Posso os ver no sábado? Estarei em casa, e a disposição dos bebes. Outra coisa, o aniversário do Tommy está chegando, você já está pensando o que fazer para ele esse ano? Andei pesquisando, e tenho algumas ideias. Posso te perguntar como está? Sinto tanto a sua falta, e queria poder ser perdoada por você. Você é a minha melhor amiga, e eu te amo tanto. Não sei o que deu em mim aquele dia, estava com ciúmes de vocês, da relação que vocês tinham (eu sei que você não fala mais o Luke também, e isso o deixa muito triste) acabei falando o que eu não queria, não era aquilo o que eu pensava sobre você, eu juro pelo amor que sinto por seu filho, você é a mulher que me inspira. Me perdoa, por favor. Minha vida não é a mesma sem você, ela perdeu o significado. Me deixa tentar ser uma pessoa melhor para você? “ Luci

Realmente? Nem sei o que dizer. Pessoas erram certo? Vou ver o que eu faço. Voltei a me concentrar no computador.

-O que você está fazendo, amor? -Peter deitou na cama ao meu lado, cheiroso depois de um banho.

-Fazendo pesquisas. -Respondo.

-Sobre o que, eu posso saber? -Me encara com aqueles olhos grandes.

-Nosso casamento. Estou olhando as coisas do nosso casamento. -Ele abre um sorriso lindo, cheio de covinhas.

-Meu Deus, será que o mundo está acabando? -Fala todo exagerado. Idiota.

-Babaca.

-Mais de dois Anos você está me enrolando, Mel. -Dou de ombros.

-Tanto faz. -Olho na tela. -Precisamos contratar um cerimonialista, ver onde vai ser a cerimônia, o buffet, e essas coisas todas. Acho que vai durar mais dois anos de planejamento.

-Sem essa. -Ele fecha a cara me fazendo rir. -Tem um monte de mulher para te ajudar, sua irmã planeja um casamento inteiro em uma hora.

-Verdade, vou marcar um dia de meninas, no próximo final de semana. -Pego meu celular para mandar uma mensagem coletiva.

“Desmarquem os compromissos da agenda, por que sábado é dia das meninas. Espero vocês aqui em casa, para encher a cara e planejar um casamento. Pelo amor de Deus, me ajudem, ou esse casamento só sai quando meus filhos casarem. Beijo na bunda.” Mel

-Meu terno do casamento já está pronto. -Olho para o Peter que está sério. -Cuido da roupa do Tommy, também.

-Não deixe meu filho brega. -Ele gargalha. -Eu quero ver o que ele vai vestir antes.

-Mandou a mensagem para a Luci?

-Mandei e ela me respondeu. -Mostro a mensagem dela para ele.

Olho cerimonias no campo, acho linda as flores e a arrumação. Seria um bom lugar, talvez em nosso jardim.

-Perdoa ela, Mel.

-Hum?

-Ela errou, falou demais, porém todos erram. Eu sei que você sente a falta dela, e que ela é a sua melhor amiga.

-Não sei, Peter.

-Não pensa demais, você tem um coração enorme. -Tira o notebook do meu colo, e coloca no criado mudo. -Posso te perguntar uma coisa?

Deito ao lado dele, e ficamos de frente um para o outro. Balanço a cabeça positivamente.

-Por que você não fala com o Louis? -Sabia que ele tinha essa dúvida. Demorou até para que ele me perguntasse.

-Porque ele estava se envolvendo mais do que deveríamos. Nunca fomos além de sexo sem compromisso, ele e o Luke sempre foram meus amigos, os melhores, mas transavamos e não passava daquilo.  -Ele me olha atento. -Essa é uma conversa estranha para eu ter com você.

-Mas eu quero saber.

-Ele me disse que estava apaixonado. -Traduzo. -E eu não poderia dar o que ele precisava e merecia. Se minha amizade não era mais o suficiente, eu preferi deixa-lo viver. Faze-lo sofrer não estava nos meus planos, por isso me afastei.

-Ele te ama faz tempo, Mel. Desde quando nos conhecemos. Ele sempre te olhou apaixonado.

-Mas eu não posso amá-lo, não da forma que ele quer. Eu o amo, como meu amigo, e me ajudar muito.

-Pronto, já sei o que aconteceu. Sem mais esse papo de foda com homens que não seja eu. -Ficou louco.

-Tá bom.

-Chamou a Luci pra o dia de meninas? -Acho que o Peter está fazendo curso de advogado.

-Temos que resolver o aniversário do Tommy. -mudo de assunto o fazendo rir.

-Podemos fazer uma festa em família, chamar alguns amiguinhos dele.

-Sim, vou procurar por isso. -Respiro fundo. -A moça foi fazer o exame?

-Não. -fez cara feia.

-Você acha que ela está grávida? Notou alguma diferença nela, e no corpo dela?

-Não, não acho que ela esteja grávida. Mas precisamos fazer o exame de qualquer forma.

-Quer que eu vá e resolva a situação? -nunca gostei de perder tempo. Essa piranha quer chamar atenção, deve estar testando a minha paciência. Achando que esse drama vai me fazer entregar o Peter de mão beijada. Linda, resolvi que quero casar.

-Como você resolveria essa situação? -Seu rosto curioso.

-Amarrava ela, e tirava o sangue. -Simples.

-Não quero a minha futura mulher seja presa. -Me abraçou. -Ela vai amanhã fazer o exame, com a Jaime. -Sua dor de cabeça passou?

-Só está um pouco incomoda. -Fechei os olhos sentindo o seu cheiro.

-Podemos foder? Minhas bolas estão azuis.

-Só se você me chupar por meia hora. -Digo o olhando com malicia.

-Só meia hora? Seu gosto é maravilhoso. -Mordiscou meus lábios, e um fogo me possuiu.

-Mamai e Buzinho, Oi. -Paramos e olhamos para a porta. Como essa menina saiu do berço? Essa criatura não estava dormindo.

-Lunna.

-Oi, gente. -Olha esse sorriso.

-Como você saiu do berço? -Pergunto quando ela caminha para a minha direção.

-Pulou, e caiu e levantou. -Explica calmamente. -Carrega eu, mamãe. -Falou mamãe, derreteu meu ser. A pego no colo e colo-a na cama. -Ih, esqueceu meu mamá delicia.

-O papai estava conversando com a mamãe. -O Peter diz me fazendo gargalhar.

-Fala Bubuzinho, me deixe. -Ela tem um jeito de falar todo próprio. Meu Deus. -Posso dormir com mamãe?

-Pode, Lua. -Ele cede. -Vou pegar sua mamadeira. -Levanta.

-Papai mamai pegou sua cuequinha, pai?

-Pegou, ela usa todas. -Diz e a minha filha me olha de um jeito.

-Você está errada mamãe.

Gargalho. Essa noite será uma criança.  


Notas Finais


Meninas espero que gostem, juro que não é a minha intenção não postar duas vezes na semana. É uma loucura. Mas pretendo finalizar a historia em breve, por tanto já começarei um cronograma do que precisa ser falado.
Prometo que volto o mais breve possível, ah estou amando os comentários, e vou respondê-los quando eu vê-los.
OUTRA COISA #PerdoaLuluzinha ou #NãoPerdoaLuluzinha ?
-U


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