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História All the things she said - Capítulo 40


Escrita por: Arimbel

Notas do Autor


Meu mimo para vocês meus bebês!
Feliz dia das crianças!

Capítulo 40 - Capítulo 40


Alguns dias se passam e a rotina acaba mudando um pouco por causa do novo bebê. Por mais que Tasha tenha com quem revezar para tomar conta da pequena Hope, ainda não esta sendo nada fácil por estarem num ambiente totalmente diferente, sem estrutura nenhuma e correndo perigo de vida. E então a alegria de trazer um novo ser à vida logo se transformam em medo e angústia, fazendo a nova família se questionar de que passos irão tomar e de como irão agir. Isso acaba dificultando na concentração dos agentes em desvendar o novo mistério da tatuagem. Rich mal conseguiu analisar a pasta zipada que encontrara dias atrás. O que conseguiu descobrir fora que Madeline esta com uma unidade em Viena, ela está mais perto do que a equipe imagina.

— E  agora Tash... O que vamos fazer? Como vamos fugir? — Pergunta Patterson ninando a pequena Hope enquanto espera Tasha terminar de se enxugar e vestir uma roupa.

— Eu não pensei em nada Will... Eu mal consigo  dormir  pensando que Madeline está cada vez mais fechando o cerco... — Responde Zapata ajeitando o Moisés para Hope.

— É só de pensar em que alguns meses atrás decoramos um cantinho só pra ela, faz o meu coração apertar ainda mais... — Diz Patterson colocando a bebê adormecida nesse “berço”.

— Okay... Agora é a minha vez de olhar o bebê de acordo com a escala que fizemos... — Diz Rich entrando no dormitório com uma prancheta nas mãos. 

— Eu vou esperar o Weller e a Jane voltarem com os nossos suprimentos e aproveito e dou uma olhada naquela bendita pasta que Rich encontrou. — Diz Zapata dando um beijo casto em Patterson e depois pegando a prancheta das mãos de Rich.

— E eu vou tentar descobrir o que os cães da Madeline estão fazendo em Viena. — Diz Patterson colocando as mãos nas costas de Tasha afim de conduzi-la para fora do dormitório. Mas antes que pudesse sair Rich a segura pelo braço.

— Patterson, você fica. — Diz Rich ainda mantendo a mão sob o braço esquerdo da loira. Ambas estranham, porém Patterson obedece, mas é mais por curiosidade do que o parceiro tem a dizer. Zapata da levemente de ombros e vai para o seu posto, já a loira apenas levanta uma de suas sobrancelhas esperando até que ele diga alguma coisa. — Você vai me dizer o que está acontecendo ou eu vou ter que descobrir sozinho?

— Do quê está falando Rich? — Pergunta Patterson deixando-se cair sob a perna direita e franzindo o cenho.

— Do seu cansaço exacerbado, dos frequentes enjoos e vômitos que anda tendo... Você até tenta esconder de todo mundo, mas esquece que somos do FBI e da CIA... — Diz Rich agora colocando as mãos na cintura.

— Rich, eu estou em constante ansiedade e presão aqui. Eu tenho uma filha recém nascida, uma esposa angustiada e ao mesmo tempo que eu fujo do governo, eu tenho que salvar o país onde eu moro. Quem não fica doente assim? Mas eu estou tentando segurar as pontas! Eu preciso! — Diz Patterson agitando os braços em sinal de indignação. Hope acaba por acordar com toda a movimentação no quarto e chora. — Viu? Você me fez acordar a bebê!

— Não tenta desviar do assunto Patterson, vai desembuchando enquanto eu acalmo a nossa mascotinho. — Diz Rich pegando a pequena no colo para acalentá-la.

— Tudo bem aí? — Grita Zapata do lado de fora.

— Está sim, sua esposa que se exaltou e acordou o bebê! Mas já está tudo sob controle! — Diz Rich balançando a bebê ainda chorosa. Patterson lhe lança um olhar mortal, porém ele da de ombros.

— Tá bem, qualquer coisa me chama. — Responde Tasha

— Patterson você está grávida? — Rich decide “rasgar o verbo”, evitar rodeios. Patterson se engasga e fica visivelmente nervosa.

— Claro que não Rich que tolice! — Diz Patterson com a voz falha, pois se engasgara na própria saliva. — Se você quer saber, eu fiz sim o procedimento de novo, na nossa “lua de mel” que mal tivemos, porque logo voltamos a trabalhar com essa ameaça de bomba e a chave nas minhas costas. Eu quis tentar de novo e eu contaria só se desse certo, para evitar frustrar todo mundo outra vez, fora que Tasha já estava toda abatida com o que tinha acontecido, seria legal dar uma notícia boa para variar... Mas não deu certo, não teve saco embrionário e minha menstruação não atrasou nenhum desses dois, quase três meses. Ai logo tivemos que fugir e você sabe o resto... Eu com certeza só estou cansada com tudo isso...

— Você deveria ter nos dito, o que aconteceu meses atrás não foi culpa sua. Não deixou nenhum de nós frustrados Patterson, ficamos todos tristes, lógico. Mas você não frustrou ninguém... — Diz Rich calmamente após perceber que sua menininha dormiu.

— Eu vou ficar bem, okay? — Patterson mal termina a frase e se logo se sente enjoada e tonta. — Eu sei o que você vai dizer, mas eu não comi tá? Inclusive vou aproveitar que você está com a Hope para fazer isso...

— Eu acho bom! — Diz Rich em sussurros colocando o bebê no cestinho.

Patterson sai do quarto, deixando o seu amigo e pai de sua filha no dormitório para ir comer alguma coisa afim de sanar esse maldito enjoo. Ela pega algo simples para comer, um sanduíche de manteiga de amendoim e geleia de morango e resolve tomar um chá verde para acompanhar o lanche. Enquanto coloca a água do chá para ferver, ela sente um par de mãos quentes envolverem sua cintura e logo sente seu estômago borbulhar e seu coração acelerar. Aquele aconchego. Apenas Tasha consegue deixar a loira assim. 

A morena fecha os olhos inspira o aroma delicado de flores de sua esposa que logo lhe inunda os pulmões deixando-a em um completo e complexo torpor que ela ama. Definitivamente sua pior droga. Apoia seu queixo no ombro esquerdo da sua Nerd afim de vê-la no reflexo do microondas. Apesar de sua aparência esquálida e cansada, Tasha ainda consegue achar o sorriso da sua esposa lindo. Ela consegue ter toda a certeza de que aquela loira teimosa e valente, é a sua âncora. A melhor coisa que já lhe aconteceu na vida.

— Acho que trabalhei de bandida... — Diz Tasha ainda olhando o reflexo das duas no aparelho de microondas.

— Como assim amor? — Pergunta Patterson passando as mãos de leve nos braços de Tasha.

— A Hope é a sua cara! — Diz Tasha rindo e agora virando a sua mulher para encará-la melhor.

— Eu não queria me gabar não, mas é verdade. É lindona que nem a mamãe aqui! — Diz Patterson rindo e dando uma mordida em seu sanduíche.

— Besta! Mas é verdade, ela é branquinha e tem lindos olhos azuis profundos que nem os seus e algo me diz que quando ela tiver cabelos, serão loiros... — Diz Tasha pondo as mãos no rosto de Patterson e fazendo carinho com os dedões em suas bochechas.

— Engraçado que não era pra ser, já que o meu gene é, totalmente, recessivo... — Diz Patterson dando um beijo na mão direita de Tasha e indo pegar sua água quente.

— Ai já começou você com essas nerdices... — Diz Tasha rindo e fazendo Patterson rir também. 

— Gene recessivo... Tasha você é um gênio! — Diz Patterson dando um beijo na sua mulher, largando o seu sanduíche, seu chá é uma esposa muito confusa, na “cozinha”.

Patterson corre para onde fica os computadores chegando paralelamente à Kurt e Jane que não parecem nada felizes com a situação. Uma reunião de emergencia é convocada e todos vão para o centro do mezanino/plataforma, incluindo Rich que está usando um “canguru” feito de lençóis para segurar Hope e ter mais mobilidade com os braços. Tasha também chega com o lanche de Patterson nas mãos e praticamente a obrigando a comer com apenas um olhar.

— Quando estávamos pegando os suprimentos, acabamos dando de cara com Ivy, por sorte ela não viu a gente. Mas eles estão mais perto do que imaginávamos. — Diz Kurt assim que vê todos reunidos no local.

— Ela obviamente não está sozinha. A vimos sair de um galpão de suprimentos hospitalares à oeste da cidade. Poderíamos investigar o que tem lá, pode ser parte da bomba ou até mesmo ZIP. — Diz Jane mostrando onde ela viu a tal Ivy em um dos mapas de papel colados em uma mesa. 

— Bom, se caso for ZIP, eu acho que consigo adulterar a fórmula para que ele perca o efeito... — Diz Patterson acessando ao computador.

— Prossiga... — Diz Zapata se aproximando da tela do computador.

— O ZIP é uma proteína, certo? — Pergunta Patterson apontando para a fórmula química dele e todos concordam. — Se é uma proteína, ela possui um código genético e com isso eu consigo trabalhar ativando um gene recessivo que faz o completo oposto de apagar a memória!

— É a melhor possibilidade que temos por agora! — Diz Rich brincando com os pequenos dedinhos gorduchos de sua filha.

Alguns minutos de discussão de como irá ocorrer a varredura do local onde Ivy fora vista, se passam e fica então acordado que Kurt, Jane e Zapata irão nessa primeira investigação enquanto Patterson e Rich estudam como reverter o processo do ZIP. A loira consegue um mapa mais detalhado e a planta do local e a equipe assim estuda como irão executar a missão sem serem notados.

Chega a vez de Patterson cuidar da “mascotinho”. Ela se senta calmamente na cama e a pega no colo. Ela sente aquele pequeno ser indefeso, delicado e frágil em seus braços, com cheirinho de leite, pois tinha acabado de mamar e completamente sem cabelos. A bebê então num movimento involuntário sorri para uma de suas mães que se derrete inteira por dentro. Os olhos azuis se encontram e a sensação parece ser de outro mundo. Pois a mesma sequer pensou que essa felicidade pudesse chegar até ela. A loira conclui que a garotinha não poderia ter outro nome se não Hope, sua pequena esperança, um pedaço do universo em seus braços. Sua filha.

Logo a imensa felicidade se torna um imenso medo, tomando conta de cada partícula do corpo de Patterson. Naturalmente mães de primeira viagem sentem medo pelos seus pequenos, afinal são criaturinhas que dependem totalmente de seus familiares, é normal. Mas o medo que a loira sente está longe de ser normal, ela não está com medo de não saber criar o seu bebê ou de esquentar o leite demais. O medo que ela sente é completamente diferente. É o medo de nunca mais ver sua filha, medo de que Madeline faça alguma coisa contra ela para atingir toda a equipe, medo de que não seja feita a justiça e ela nunca poder ver seu bebê crescer. Quando Patterson sente que terá um colapso, ela devolve Hope para o Moisés, puxa uma lixeira, se senta no chão e vomita.

Tasha escuta uma movimentação diferente no quarto e entra, encontrando uma Patterson totalmente “quebrada”, sentada no chão e com as mãos no rosto. Ela já vira sua esposa em seus piores momentos, ela sabe que a mesma está em crise, mas nunca vira uma crise como esta. A morena se ajoelha perto da mulher e tira as mãos do rosto dela, revelando olhos num tom que ela já conhece, o cinza misturado com tons de vermelho e roxo, pois os mesmos estão fundos. Agora que Zapata tem um momento para reparar na sua esposa, ela percebe que o rostinho que antes era redondinho como uma “lua cheia” (como gostava de brincar), está pálido, exausto, os ossos de sua maçã do rosto estão mais aparentes e suas bochechas também fundas. Seus pulsos estão ossudos e seu corpo magro além do limite. Essa visão horrível parece atingir Zapata como um carro em alta velocidade, ela quase instantaneamente sente vontade de chorar, por não saber o que fazer. Está impotente.

— Patterson meu amor, fala comigo... — Diz Zapata tentando controlar sua lágrimas, mas é totalmente inútil. Ela encosta a testa na testa da loira e espera alguma resposta.

— Eu não sei o que fazer Natasha... Eu estou perdendo as esperanças... E se der errado? Como protegeremos a Hope? Como vamos fugir com ela se a Sandstorm está ali há pouco mais de uma hora de distância da gente? — Indaga Patterson com a voz rouca de tanto chorar.

— Eu não sei... Eu estou apavorada e também pareço não encontrar nenhuma saída ou resposta para nada disso, eu só quero que nossa filha fique segura. — Diz Zapata também sentindo o mesmo desespero tomar conta de seu corpo.

— Vamos chamar o Rich, afinal ele é tão pai quanto nós somos mães... — Diz Patterson tentando se levantar, porém sua cabeça lateja e seu corpo fraco parece não querer responder a nenhum estímulo, fazendo com que continue sentada no mesmo lugar.

Zapata pede para que Jane olhe um pouco o bebê para que possa levar Patterson até a “enfermaria”, onde Rich a coloca no soro junto a um remédio para amenizar o enjoo e algumas vitaminas que conseguira em sua última coleta. Enquanto a loira está nessa situação, a família aproveita para discutir o que será melhor para a segurança da pequena Hope.

— Infelizmente não podemos deixá-la conosco. Estamos cada vez mais acuados, os riscos são grandes... — Diz Rich sentindo como se seu peito pesasse uma tonelada de tanta tristeza e aflição.

— Não tem outro jeito... — Diz Patterson soluçando e ignorando a imensa vontade de vomitar.

— Eu sei... — Zapata sente como se essas palavras que tivessem saído de sua boca, não fossem realmente suas. No momento ela não consegue sentir mais nada. Está em modo automático.

— Podemos deixar a Hope com o meu pai... — Diz Patterson depois de minimamente se recompor.

— Não, nem pensar... Vai ser como por um alvo nas costas deles! Vai ser o primeiro local onde eles vão procurar... — Diz Rich tentando pensar com clareza.

— Não podemos deixar nem com minha família... — Responde Zapata ainda se sentindo dormente.

— Eu conheço um casal que me deve um favor... E eles moram há três horas de distância daqui. — Diz Rich andando de um lado para o outro dentro da enfermaria.

— Tá louco? Rich eu não confio nos seus amigos, todos eles são criminosos. — Diz Tasha cruzando os braços se mostrando indignada.

— Escuta, eles não são criminosos. O único crime que eles cometeram foi o de entregar documentos falsos aqui na cidade para fugirem da guerra. Eles são tão criminosos quanto nós agora. Eu confio neles. — Diz Rich colocando as mãos nos ombros de Tasha e a encarando, tentando de alguma forma acalmar tanto ele mesmo quando ela. — Eu vou entrar em contato com eles de alguma forma.

— Ainda não concordo! Tem que haver outro jeito! — Diz Tasha começando a sentir o seu coração pesar. Mas a morena para, respiras fundo e consegue segurar firme.

— Escuta Tasha... — Diz Patterson se levantando da cadeira e puxando com ela o suporte do soro. — Ele não deixaria a filha dele, o bem mais precioso dele com essas pessoas se não confiasse plenamente neles. Fora que não podemos fugir com ela pra outro país, ela nasceu aqui na Tchéquia, tudo bem que ela não foi registrada aqui, mas ela acabou de se tornar uma âncora. Eu não quero tanto quanto você deixar nosso bebê de apenas dias com pessoas que a gente não conhece, mas vamos ter que confiar. Pelo bem da Hope.

— Eu sei... — Diz Tasha ainda sem conseguir sentir qualquer coisa, como se seus sentimentos tivessem adormecido novamente. Patterson beija a morena e se deita na maca para descansar um pouco. 

Após alguns minutos Rich da a notícia de que conseguirá entrar em contato com o tal casal. Fica acordado que Jane e Rich irão até o local entregar o bebê, pois Zapata poderia acabar agindo com o seu lado materno e se recusar executar o plano e Patterson não tem a mínima condição de fazer qualquer coisa no momento. Então Richard com o coração em suas mãos, junta as coisas da Hope numa mochila, ajeita a menininha da melhor forma. Mesmo sabendo que essa é a melhor decisão no momento, seu peito dói, seu corpo parece não querer obedecer aos comandos, mesmo assim ele se força.

— Prontos? — Pergunta Jane ajeitando seu disfarce.

— Sim, por favor Zapata me dê o bebê... — Diz Rich tentando se manter firme, mesmo sentindo que vai desabar à qualquer momento.

Zapata aperta a filha contra o colo e chora. Ela não quer fazer isso, não quer entregar seu tesouro mais valioso para outra pessoa. Por mais que seja perto, ainda é longe. Já Patterson fecha os olhos, pois ela sabe na pele a sensação da perda. Não é boa, é amarga e está voltando para esmagá-la de vez. 

— Tasha por favor não torne as coisas mais difíceis... — A voz de Rich ao mesmo tempo que é firme, é baixa e rouca.

— Eu não consigo... — A voz de Zapata é quebradiça como um cristal fino. Ela ainda mantém o bebê apertado contra o colo, mas Rich é obrigado a tomá-lo de seus braços. A pequena chora no colo do pai e as mães choram enquanto são seguradas por Kurt que permanece pasmo. Rich então passa o bebê para Jane e eles finalmente saem.

Longas seis horas se passam e Rich e Jane retornam. O clima no bunker é horroroso e pesado. Para Patterson é como se ela tivesse abortado o segundo filho, a sensação é a mesma é simplesmente parece que não vai passar nunca. Já Zapata não consegue mais esboçar nenhuma reação. É como Patterson explicou uma vez, que a soma de todas as forças é igual a zero. Ela sente tudo com todas as forças, logo ela não sente nada.

Rich não troca nenhuma palavra com ninguém desde que chegou. Ele se afasta, vai para o banheiro, liga o chuveiro e a água quente bate em seu corpo, ele fecha seus olhos, seus pensamentos os guia até o dia em que as suas “mulheres de seu pequeno harém” propuseram para ele ser o pai de seus bebês, do dia em que descobriu que Zapata e logo Patterson estavam grávidas, ele pensa na felicidade que sentiu, que aquilo era surreal, mas ainda assim real! De quando Patterson perdeu o seu bebê, o seu peito afundou, da dor imensurável que sentiu, mas se manteve firme para poder apoiá-la naquele momento. Ele pensa em horas atrás quando viu suas melhores amigas desesperadas e ele tendo que fazer a coisa mais cruel da face da terra, que é tomar um bebê dos braços de uma mãe. Finalmente chega ao estopim de sua tristeza/raiva/angústia que foi quando ele encarou a sua filhinha e a entregou nas mãos de outra mulher sem ser nenhuma das mães dela. Quase é possível de se ouvir o coração de Rich se partindo em milhões de pedaços. Ele soca a parede diversas vezes até suas falanges sangrarem, numa tentativa frustrada de canalizar a dor para outro lugar sem ser seu peito. E então ele finalmente se entrega, chora até se sentar no chão. Se sentindo impotente e incapaz de proteger seus amigos e sua nova família.



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