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História All We Need Is Love (Em correção) - O que posso fazer para você voltar a sorrir?


Escrita por: AWNIL

Notas do Autor


Oi pessoas que eu amo 👋❤

Eu sei q prometi q iria postar no mesmo dia do capítulo anterior mas eu fiquei ocupadíssima e ainda tinha que terminar de escrever o cap e quando eu sentei na cama pra escrever acabei dormindo kkkkkk

Então me perdoem 😙

Amo vcs 😊❤

Boa Leitura 💓

Capítulo 39 - O que posso fazer para você voltar a sorrir?


Fanfic / Fanfiction All We Need Is Love (Em correção) - O que posso fazer para você voltar a sorrir?


            P.O.V. Marinette 


- Bridgette, vamos logo... você está perfeitamente linda - falei calma enquanto ela se analisava no espelho apontando vários defeitos que não existiam no corpo dela, nós já estávamos arrumadas e usavamos vestidos da marca de roupa do Gabriel.


 - Eu acho que esse vestido me deixou gorda... - falou fazendo bico.


 - Quer saber? Eu to descendo! Você enrola demais! - desci as escadas e encontrei Félix no caminho. 


 - Cadê a Brid? - ele perguntou endireitando o colarinho da blusa.


 - Ela está no quarto apontando vários defeitos no corpo dela, sendo que eles nem existem - revirei os olhos - pode dar um jeito na sua namorada por favor? Ela tá chata pra caralho! - falei colocando as mãos no ombro dele. 


 - Ela está assim desde hoje de manhã - bufou e entrou no quarto atrás de Brid. 


 Entrei no quarto do Adrien e vi o mesmo só de calça e descalço enquanto procurava alguma coisa.


 - Tá procurando oque? - perguntei me sentando na cama dele e admirando a maravilhosa vista do seu abdômen desnudo. 


 - A minha blusa, não faço a mínima idéia de onde coloquei... - se abaixou olhando de baixo da cama e eu começei a rir. 


 - Meu Deus Adrien! - gargalhei deintando na cama e coloquei a mão na barriga. 


 - Tem algum palhaço aqui? - perguntou sério. 


 - Sim, você com todo certeza! - falei me recuperando da risada.


 - Posso saber o motivo? - perguntou sentando ao meu lado e começou a colocar os sapatos.


 - Você estava procurando sua blusa certo? - ele assentiu - serve essa no seu ombro? - perguntei voltando a rir.


 Ele fez uma cara de surpreso e começou a gargalhar junto comigo. 


 - Por isso que eu amo você! - subiu em cima de mim e começou a distribuir beijinhos pelos meu rosto enquanto eu ria. 


 Os beijinhos foram ficando mais lentos e ele beijou minha bochecha da bochecha passou para os lábios e logo se tornou um beijo quente enquanto eu puxava sua nunca em busca de mais contato, mas quando ele começou a tentar abrir meu vestido eu o parei. 


 - Adrien... - segurei sua mão - nós iremos sair daqui a pouco... - tentei sair de baixo dele. 


 - O que tem? Uma rapidinha não mata ninguém... - falou com a voz rouca. 


 - Adrien você tá no cio? - perguntei rindo e ele também riu levantando. 


 Levantei da cama e fui até o banheiro analisando minha imagem. 


 - Você borrou todo meu batom! - reclamei limpando o borrado do batom rosa fraco envolta da minha boca.


 Peguei o batom que estava em meu bolso e retoquei o mesmo.


 - A minha boca não está muito diferente da sua - falou fazendo bico quando me viu apoiada no batente da porta do banheiro.


 Ele colocou a blusa e começou a fechar os botões da camisa bem lentamente, e isso estava muito sexy.


 Senhor me segura se não eu vou arrancar a roupa dele e pedir pra ser fodida no chão mesmo!


 - Que cara é essa? - perguntou me olhando sério enquanto ainda fechava os botões.


 - Q-que cara? - perguntei baixo ainda admirando ele. 


 - Essa cara de safada - sorriu se aproximando e prensou meu corpo no batente.


 - É a única cara que eu tenho - falei com a voz falhada quando ele me prensou mais na parede me fazendo sentir seu membro.


 Ele se aproximou para me beijar mas eu afatei ele.


 - Adrien não! Eu acabei de retocar o batom que você borrou - coloquei o dedo indicador em seus lábios e começei a limpar o batom que estava na sua boca com o polegar enquanto olhava em seus olhos. 


 - Porra Mari... - falou com a voz rouca - se você não quiser que eu faça pior do que só borrar seu batom sai desse quarto agora - ele pediu de olhos fechados se controlando.


 - Pior é que eu estou querendo... - sorri sapeca. 


 - Marinette não me provoque - ele falou se aproximando e eu me afastei rindo e sai do quarto antes que a gente se comesse ali mesmo. 


 Fechei a porta rindo e vi Gabriel passando no corredor. 


 Eu precisava fazer uma pergunta para ele que estava me matando. Será que ele está chateado comigo por meu pai ter batido no filho dele?


 - Gabriel! - chamei e ele parou e me olhou esperando eu falar.


 - É... o-o senhor está chateado comigo por... por... meu pai ter batido no Adrien? - perguntei olhando para baixo. 


 - Eu... - antes que ele falasse qualquer coisa eu interrompi ele.


 - Se o senhor não quiser que a gente fique juntos eu entendo... mas eu realmente gosto do seu filho e... - e agora foi ele que me interrompeu.


 - Marinette! Calma! - ele falou repousando as mãos em meus ombros dando um sorriso - eu nunca iria querer que vocês se afatassem, o Adrien não sorria do jeito que ele sorri quando está do seu lado a muito tempo e você foi a única garota que conseguiu fazer ele feliz depois da Alicía acho que até mais feliz, e eu como pai dele não quero estragar isso e nem vou, e sobre eu estar chateado com você pelo seu pai, eu estou chateado com ele não com você - ele falou isso tudo olhando em meus olhos e minha única reação foi abraça-lo.


 - Obrigado... - falei baixo quando ele retribui o abraço - as vezes eu queria que meu pai pensasse assim - sussurrei.


 - Alguma hora ele vai ter que entender, não sei como ele não percebeu a felicidade de vocês quando estão juntos, ele é um mostro por querer acabar com isso.


 - Obrigado... - agradeci novamente saindo do abraço. 


 - Eu que agradeço por ter entrado na vida do meu filho - sorriu e me deu um beijo na testa saindo dali. 


 Porque meu pai não é assim? Eu sinto tanto a falta dele quando era carinhoso comigo, depois que ele descobriu sobre mim e Adrien ele me trata com grosseria e olha que ele descobriu hoje, e acho que isso não é motivo para ele me tratar assim.


Desci as escadas meio triste e vi meu pai sentado no sofá e não tinha ninguém na sala. 


Seria uma ótima oportunidade pra conversar com ele e acabar com isso tudo. Mesmo ele estando errado eu sinto a falta dele. 


 Sentei no sofá ao lado de meu pai meio sem jeito.


 - É... pai, eu... - e antes que eu terminasse ele levantou bufando.


 Tá, isso foi muito infantil da parte dele.


 Encostei as costas no encosto do sofá e cruzei os braços triste com isso tudo.


 - Que cara é essa? - perguntou Adrien que brotou do nada.


 - Meu pai e essa infantilidade dele me irrita! - falei revirando os olhos e Adrien sentou ao meu lado. 


 - Não fica assim... - ele me puxou pela cintura me aproximando dele e eu repousei minha cabeça no ombro dele e pude sentir o cheiro do seu perfume invadindo minhas narinas. 


 - É difícil não ficar, toda vez que eu chego perto ele se afasta - suspirei e fechei os olhos assim que seus dedos entraram em contato com meu cabelo.


 Apenas um simples toque de Adrien me trazia paz.


 Meu pai está com essa infantilidade o dia todo, sempre que chego perto ele se afasta como se eu fosse a errada dessa história toda, e ainda fica ameaçando Adrien, as vezes meu pai é bem infantil quando quer.


 - Vamos casalsinho! Já estão todos prontos! - minha mãe falou pegando sua bolsa na mesa de centro e eu abri os olhos meio assustada.


 Fiquei tanto tempo de olhos fechados ali com Adrien que nem percebi que todos já estavam prontos.


 Levantei e Adrien também ele entrelaçou nossas mãos me dando um selinho e sorriu para mim enquanto caminhávamos até o carro. Sentei no banco de trás juntos a Adrien, Bridgette e Félix.


 Eu vou tentar não me abalar mais com as idiotices do meu pai, por mais que seja difícil, se ele está pouco se lixando para oque eu estou sentindo com ele me ignorando, então também não vou me importar.


 - Que lugar lindo! - Brid falou olhando para o restaurante assim que chegamos.


 - É muito lindo né? Espere até entrar nele, é mais lindo ainda! - Emilie sorriu. 


 - Vamos entrar logo, já reservei nossos lugares - Gabriel falou nos apressando.


 - Você está maravilhosa nessa roupa - Adrien sussurou no meu ouvido e me deu um leve tapa na bunda. 


 - Estamos com nossa família do lado sem safadeza por favor - reprieendi o mesmo serrando os olhos - mas muito obrigado pelo elogio, você também está um gato nessa roupa - falei sorrindo.


 Ele estava usando um blusão azul escuro e uma calça preta colada, como eu disse antes, ele está um gato.


 - Na verdade a minha e a sua família está lá na frente, só fiz isso para provocar seu pai que está aqui atrás - sorriu e eu olhei para trás disfarçadamente e ele parecia estar muito bravo.


 Sentamos em nossa mesa e pegamos o cardápio escolhendo oque iriamos querer. 


 Adrien sentou do meu lado e de frente para meu pai e do meu outro lado estava Brid e Félix e ao lado de minha mãe estava Emilie Ellie e Gabriel. 


 O restaurante era realmente lindo ele tem vista para o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar além da vista privilegiada voltada para o mar.


 Eu estava analisando o cardápio atentamente quando escuto meu pai dizer: 


 - Eu não aguento mais! - ele elevou um pouco o tom de voz. 


 - Que? Não aguenta o quê? - minha mãe perguntou preocupada.


 - Esse babaca me provocando! - apontou para Adrien que estava com um braço em volta do meu ombro. 


Levantei a cabeça olhando para Adrien tentando reprimir o sorriso e o mesmo estava olhando para meu pai fixamente com um sorriso provocativo nos lábios.


 - Ele não fez nada Tom! Deixa o menino! - minha mãe falou séria e bufou voltando a olhar para o cardápio. 


 - Não fez nada? Ele me provocou o dia inteiro, sem contar contar que ele fica beijando minha filha na minha frente sempre que tem a oportunidade! - esbravejou vermelho. 


 - Tom calma por favor! - minha mãe pediu colocando a mão em seu ombro.


 - Só vou me acalmar quando eu... - começou a falar entre dentes quando foi interrompido por Emilie.


 - Tom! Resolva isso em casa por favor? Esse não é o melhor momento para uma discussão familiar - pediu com toda tranquilidade do mundo.


 Gabriel também queria muito rir daquela situação, acho que ver o filho provocando o "sogrão" estava divertindo ele. 


 Depois que meu pai se acalmou e todos nós já fizemos nossos pedidos esperamos o garçom chegar.


 - Que família grande essa né? - o garçom que era muito simpático disse com um sorriso enquanto colocava nossos pedidos na mesa junto de outro garçom que percebi ser mais tímido.


 - Sim, você tem filhos? - meu pai perguntou como se não tivesse acabado de surtar a alguns minutos atrás. 


 - Tenho, um casal de gêmeos - o garçom sorriu olhando para meu pai. 


 - Adolescentes? - meu pai perguntou novamente e eu começei a estranhar.


 - Sim... - sorriu com carinho, com certeza estava lembrando dos filhos - dão trabalho mas amo eles. 


 - A sua filha também arruma namoradinho escondido de você? - perguntou e o garçom olhou para ele estranho.


 Isso foi uma indireta? 


 - Não que eu saiba... - falou pensativo segurando a bandeija que já estava vazia. 


 - Fique de olho na sua, porquê a minha me enganou direitinho e eu descobri a pouco tempo que ela fica de safadeza com o dela pela casa! - sorriu provocativo me olhando de canto. 

 Sério isso? Até onde a infantilidade dele vai?


 - Não minha filha com certeza não é assim - o garçom sorriu fraco. 


 - A minha é! - falou com um sorriso maldoso nos lábios - e talvez até tenha outros garotos com quem ela fique além do babaca do namorado! Não dúvido nada que ela também de mole para esses garotos, e talvez faça coisas piores do que só dar mole! - olhou para mim e logo depois para o garçom. 


 Tá isso foi a gota d'água. Ele consegui me machucar de verdade agora. É isso que ele acha de mim? Ele falou isso tudo como se eu não estivesse ali na mesa com ele, me descreveu para o garçom como se eu fosse uma puta, foi isso que deu a entender. 


 - Tom! Chega! Eu não vou permitir que fale da minha filha assim! - minha mãe olhou para ele brava enquanto as lágrimas já se formavam em meus olhos.


 - É... eu já vou indo tenho mais coisas para fazer - o garçom apontou para trás com o polegar - e... eu nunca falaria da minha filha desse jeito que você acabou de descrever a sua, não importa o erro que ela tenha cometido eu sou o pai dela, tenho que chamar a atenção quando for preciso, apoia-lá no que ela se sente bem, e jamais jogar na cara dela os erros... - ele falou sério enquanto olhava para meu pai e se retirou. 


 - Apenas disse oque minha filha está se tornando! - falou me olhando sério mas quando viu meus olhos carregados de lágrimas suavisou o rosto mas logo voltou a fazer a mesma carranca desviando o olhar. 


 Levantei da mesa com os olhos enbaçados pelas lágrimas e fui direto para o banheiro.


 - Você é idiota ou o quê? - ouvi Adrien falar antes que eu saisse dali.


 Entrei em uma das cabines do banheiro e tranquei a porta me sentando no vaso e deixei que as lágrimas caíssem. 


 Como ele pôde falar isso de mim? Eu sou a filha dele! No momento eu queria que aquele garçom fosse meu pai invés do Tom, qualquer um seria melhor sendo meu pai do que ele. 


 - Mari... - ouvir Adrien entrar no banheiro e bater na porta me chamando - Você sabe oque seu pai disse não é verdade né? - perguntou. 


 - Ele me chamou de puta Adrien!  não diretamente mas chamou... - falei com a voz embargada pude ouvir ele suspirar do lado de fora. 


 - Marinette nós poderíamos conversar com calma mas eu estou no banheiro feminino e se alguém me ver aqui vai pegar mal e eu estou ouvindo passos vindo pra cá, então você poderia abrir a porta?! - pediu com desespero na voz. 


 Respirei fundo levantando e abri a porta, não seria nem um pouco legal se alguma mulher visse ele ali dentro.


 Puxei ele pelo colarinho da blusa e fechei a porta.


 Ouvimos algumas vozes feminina e ficamos calados, quando percebemos que não tinha mas ninguém ali ele começou.


 - Não fique abalada com as merdas que seu pai disse tudo bem? - falou e me puxou para um abraço.


 Eu agarrei seu corpo afundando meu rosto em seu peito. Eu não queria sair daquele abraço nunca mais, era tão confortável e eu me sentia segura ali. 


 - Vamos voltar? - perguntou me afastando do abraço.


 - Não... eu não quero voltar pra lá, e muito menos olhar pra cara do meu pai - falei e agarrei seu corpo denovo.


 - Quer ir pra casa? - perguntou novamente e eu assenti com a cabeça. - Tudo bem... só vou avisar a eles - abriu a porta e olhou pra ver se tinha alguém e saiu dali comigo.


 Eu fui direto para fora do restaurante e fiquei sentada na calçada enquanto esperava Adrien falar com eles.


 - Meu amor... - ouvi a voz da minha mãe e olhei para trás vendo ela ao lado de Adrien. 


 Levantei e corri em direção a ela que me abraçou forte, abraço de mãe é a melhor coisas que alguém pode ter na vida. 


 - Não chora, seu pai é um babaca - falou assim que percebeu que eu chorava em seus braços - tem certeza que não vai ficar? - perguntou limpando minhas lágrimas.


 - Tenho... eu não quero ficar perto dele - falei com a voz fraca. 


 - Pode ter certeza que seu pai vai dormir no quintal hoje - falou com um sorriso e eu acabei rindo também - você fica linda sorrindo - me deu um beijo na bochecha - não quero ver você chorando denovo tá bom? - pediu e eu assenti - cuida direito da minha princesinha! - minha mãe apontou para Adrien que estava atrás de mim.


 - Claro, seu pedido é um ordem - falou fazendo reverência e minha mãe sorriu.


 - Vou lá... tenho que xingar seu pai mais um pouquinho -deu um beijo no topo da minha cabeça e entrou novamente no restaurante. 


 - Vamos? - perguntei para Adrien que mexia no celular.


 - Acabei de chamar um táxi espera um pouco... - guardou o celular e eu fui até ele o abraçando pela cintura. 


 - É incrível a capacidade que meu pai tem de estragar tudo... - falei olhando para ele.


 - Seu pai está um babaca ultimamente - me apertou mais.


 - Bota babaca nisso... ele nem se importou como eu iria me sentir com tudo isso... - choraminguei fazendo bico. 


 - Esquece isso tá bom? - levantou meu rosto e eu assenti.


O táxi chegou e entramos sentando no banco de trás e Adrien começou a conversar com o motorista o caminho todo e eu passei minhas pernas por cima da sua e deitei minha cabeça em seu peito enquanto ele me fazia um cafuné. 


 - Mari... - me sacudiu e eu abri os olhos - já chegamos - falou com a voz doce e eu levantei entrando em casa e Adrien pagou o taxista. 


 Deitei no sofá respirando fundo. 


 A pior coisa é uma filha ter o desprezo do pai por uma coisa tão boba, ele não fez essas coisas com a Bridgette quando ela apresentou o primeiro namorado dela, ele só infernizou a vida do menino, quase quebrou a perna dele e só sossegou quando eles terminaram, Time tem medo do meu pai até hoje, quando ele vê o mesmo atravessa a rua e muda de calçada só pra não ter que dar de frente com ele. Tá bom... talvez ele também tenha feito o mesmo com o namorado da Brid mas ele não desprezou ela como ele está me desprezando, e me tratando como um lixo, eu não sou mais a criança que ele acha que eu sou, a única criança que eu vi no momento foi ele, Adrien e eu não estamos nem namorando ainda, imagine se estivéssemos.


 - Oque eu posso fazer para você voltar a sorrir? - Adrien que estava de pé na minha frente perguntou me tirando dos devaneios. 


 Sorri maliciosa e fiz sinal com o dedo indicador chamando ele para se aproximar, ele deu um sorriso cafajeste e subiu em cima de mim colocando o peso nos braços para não me esmagar e eu puxei ele pela gola da camisa e me aproximei de seu ouvido e susurrei a palavra que faz qualquer mulher delirar, capaz dela ir ao céu e voltar de tanto prazer: 


 - Bolo de chocolate... - sorri e ele largou todo peso dele em cima de mim e suspirou frustrado.


 - Sério Mari? Bolo de chocolate? - reclamou. 


 - Sim, bolo de chocolate - gargalhei vendo sua cara de indignação - Adrien você pesa demais, sai de cima de mim! - reclamei tentando empurrar ele em uma tentativa falha. 


 - Não! - fez bico - meu amigo já estava até ficando animado! Achei que era outra coisa - levantou cruzando os braços enquanto eu ria - Mas se isso vai te fazer feliz então eu faço, prometo fazer você sorrir hoje - sorriu e se abaixou para me deu um selinho e subiu. 


 Com toda certeza eu tirei a sorte grande de ter Adrien a meu lado. 


 Peguei meu celular e começei a mexer nele por um tempo quando vejo Adrien descendo só de bermuda. 


 - Vai trocar de roupa pra gente fazer o bolo porque eu não faço a minima idéia de como se faz um - ele falou puxando minha mão para mim me levantar também.


- Eu pensei que você soubesse .


- E você sabe fazer?


- Eu não minha mãe que sempre fazia pra mim - sorri sapeca e ele ficou sério. 


 - Você está falando sério Marinette? Como caralhas nós vamos fazer esse bolo? 


 - Google tá aí pra isso! - falei e subi as escadas correndo e tomei banho colocando outra roupa.


 Desci vendo Adrien com o celular na mão enquanto andava pela cozinha pegando os ingredientes e colocando no balcão. 


 - Temos aqui o perfeito exemplo de um homem de casa - falei ironica e ele se assustou com minha chegada repentina.


 - Sou um homem de família respeita - fez uma voz femina ridícula e fingiu jogar os cabelos para o lado.


 Sentei no balcão enquanto eu observava ele misturar algumas coisas dentro de uma bacia.


 - A madade vai ficar sentada enquanto eu faço o trabalho escravo é isso? - se virou para mim. 


 - Sim, vou... - sorri debochada para ele. 


 Ele cerrou os olhos e virou para frente pegando a bacia com a massa do bolo ainda mole e se aproximou de mim.


 - Prova aqui pra ver se está bom - pediu ficando entre minhas pernas e eu com toda inocência aceitei.


 Grande erro! 


 Ele virou a massa todinha na minha cabeça e começou a rir como uma hiena. 


 - Porra Adrien! Eu acabei de tomar banho! - reclamei quando ele começou a espalhar a massa toda na minha cara.  


- Você está linda assim - ironizou - esse bolo eu comeria até não aguentar mais - colocou a mão na barriga de tanto rir. 


 - Sério? - perguntei saindo da ilha e fui em sua direção e me aproximei a medida que ele chegava para trás até que ele bateu de costas no balcão.


 Pressionei meu corpo no dele e estendi minha mão até o saco de farinha que estava atrás dele e despejei a farinha toda em cima da sua cabeça rindo da cara dele de tacho.


 - Não acredito Marinette! - falou ele e logo começou a tossir. 


Aqui se faz aqui se paga!


 Enquanto eu ria vi ele pegar dois ovos que estavam em cima da bancada.  


- Não! Adrien ovo não! - tentei parar de rir. 


 - Ovo sim! - falou e se aproximou de mim.


 Corri para o jardim fugindo dele. 


 - Vem cá Marizinha amor da minha vida! - ele falou enquanto vinha atrás de mim. 


 Eu não sabia se corria ou se ria. Ele conseguiu me alcançar e me puxou pela cintura enquanto eu me debatia em seus braços e estourou o ovo na minha cabeça e o outro na minha blusa e começou a rir de mim.


 - Isso não tem graça Adrien! - falei fazendo bico - não quer me dar um abraço? - perguntei irônica.


 - Nem pensar! Sai daqui garota! - antes que ele se afastasse eu agarrei ele e abraçei o mesmo sujando ele com massa de bolo e ovo. 


 Enquanto eu abraçava ele o mesmo me pegou no colo pela cintura e começou a correr comigo para a piscina e se jogou lá comigo junto.


 - Idiota! - xinguei e ele começou a rir quando subiu a superfície.


 - Agora estamos limpos! - sorriu sapeca e eu taquei um pouco da água na cara dele


. Ele se aproximou de mim e limpou minha bochecha que estava suja de alguma coisa e olhou em meus olhos.


 - Oque foi?


 - Já disse que você é linda hoje? - sorriu me puxando para ele. 


 - Não... - falei baixo olhando para seus lábios que me pareciam tão convidativos. 


 Ele quebrou a distância entre nós me beijando. 


 Nossa bocas começaram a se mexer, nossas línguas se encontraram, e eu apenas afundei meus dedos em seus cabelos.


 Ele segurou minha cintura e me puxou mais para si e eu passei meus braços por cima de seus ombros e aprofundei mais beijos. 


 - Que bagunça é essa na minha cozinha?! - escutamos Emilie gritar e paramos o beijo rindo. 


 - Fudeu! - Adrien fala entre o riso e sai da piscina me levando junto.


 - Adrien Agreste e Marinette Dupain-Cheng! - ela grita novamente agora do lado de fora enquanto nos olha brava. 


 - Primeiramente - Adrien se aproxima dela com um sorriso amarelo - você sabe que eu te amo e você é a melhor mãe do mundo né? - ele desfaz o sorriso quando vê que a mãe estava séria - segundo... a senhora é... - tentou continuar os elogios mas foi interrompido pela mãe.


 - Eu não quero saber desses elogios! - cortou o filho com os braços cruzados - eu vou subir para trocar de roupa e quando eu descer quero ver a cozinha brilhando - olhou para ele séria - isso serve para você também senhorita Marinette! - apontou para mim - se isso aqui não estiver limpo quando eu descer quem vai bater no seu namoradinho vai ser eu! - falou simples e saiu com toda sua elegância em seu vestido vermelho sangue, seus longos cabelos loiros balançavam junto a ela enquanto o barulho de seus saltos iam diminuindo conforme ela ia se afastando.


 Emilie Agreste é um mulherão da porra. Quando crescer quero ser igual a ela. E Gabriel tem muita sorte em ter uma mulher dessa ao lado dele. 


Arrumamos a cozinha fazendo guerrinha e com muitas rizadas é claro, perdi a conta de quantas vezes eu escorreguei com o sabão que estava no chão e quantas vezes o Adrien riu da minha cara.


 Tomei outro banho bem longo dessa vez para tirar tudo que tinha no meu corpo e coloquei um short curto e a camisa que roubei de Adrien, desci até a sala e encontrei ele já de banho tomado sentado no sofá e deu um pulo quando a campainha tocou. 


 Ele ficou um tempo conversando com alguém na porta e logo depois fechou a porta com um caixa em mãos.


 - Pedi um bolo! - falou quando viu minha cara de confusa - promessa é divida - sorriu.


 - Awnt... - fiz bico - não precisava Adrien, só aquele momento que eu passei com você já me fez sorrir o bastante - cheguei perto dele e abraçei seu tronco e fiquei na ponta dos pés para lhe dar um selinho. 


 - Já que não precisava vou comer o bolo sozinho - sorriu com deboche e saiu do meu abraço.


 - Nem ouse! - apontei o dedo para ele com um olhar mortal. 


 Ele colocou o bolo na mesa de centro e pegou um pedaço se deitando e ligou a tv, eu também peguei uma fatia e deitei ao lado dele. 


 Emilie desceu as escadas com seu pijama e pantufas séria a nos ver deitados.


 - Espero que tenham feito um ótimo trabalho para estarem tranquilos assim - olhou para nós e entrou na cozinha e logo voltou com um sorriso de lado - Bom trabalho crianças! - elogiou e olhou para o bolo em nossa frente pegando uma fatia - eu estou de dieta e não deveria estar fazendo isso mas meu corpo tem vontade própria quando se trata de comida - falou e enfiou o bolo na boca e tentou resistir aos outros pedaços que estavam ali na caixa - eu mereço por ser uma boa mãe e uma boa sogra! - falou com rapidez e pegou dois pedaços do bolo e saiu dali com rapidez subindo as escadas arrancando gargalhadas de nós dois.


 Ficamos ali no sofá assistindo séries até pegar no sono. Adrien conseguiu me fazer sorrir como ele havia prometido e conseguiu fazer eu parar de pensar um pouco em como meu pai está me tratando.


Notas Finais


Emilie ícone como sempre kkkkkkk
Sabine também fazendo Tom dormir no quintal kkkkkkk

E a vacilada que o Tom deu? Oq vcs acharam? Eu tive que colocar um pouco de drama na fic kkkkkk

Fiquei com peninha da Mari 😢💔

E me desculpem pela cena clichê deles fazendo bolo e se sujando todo, eu não resisti kkkkkk

Mas quem não ama um clichê que atire a primeira pedra!

Clichê is life ❤

Puts! O capítulo está enorme passei metade da minha vida fazendo ele kkkk

Considerem como recompensa pelos 294 favoritos 🎉🎊🎈

294 favoritos???
Amo vcsss 😍💓💕
Mais um pouco e nós chegaremos a 300 favoritos
Ahhhhhhhh
Eu estou muito feliz com isso 💓
To me segurando aqui pra não surtar kkkkkk

Comentem 💜


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