História All We Need Is Love (Em correção) - Passado Doloroso

              P.O.V.Adrien  

Algumas Semanas Depois...

Eu estava subindo pro segundo andar da casa estava indo pro meu quarto tinha acabado de jantar.

 Mas fui impedido por Félix.

 - E aí maninho! Como está sendo não se apaixonar pela Mari? 

 - To indo muito bem, e você como está isso de não se apaixonar pela Brid? - perguntei com uma certa ironia na voz.

Fui sincero a única coisa que eu sentia pela Mari era atração. Atração não é estar apaixonado né?

 - É... então tá indo super bem...tudo ótimo - ele coçou a nuca e olhou pra baixo, deu pra perceber que não era verdade. 

 Ele é Brid estavam bem próximos esses dias. Ele soltou um suspiro frustado. 

 - Aí Cara! Quer conversar? - Eu perguntei sugestivo.

  - Pensei que você não ia perguntar isso - disse e me puxou pelo braço até o quarto dele. 

 Sentei na cama dele e esperei que ele começasse. 

 - Pode começar quando quiser tá? - fui irônico de novo.

  Ele estava andando de um lado pro outro pelo quarto a um tempo mas parou assim que eu falei. 

 - Mano, eu não sei oque tá acontecendo comigo eu realmente não sei... toda vez que eu estou perto dela eu sinto uma vontade enorme de beija-lá, quando ela está chorando eu faço de tudo pra ve-lá sorrindo - começou a andar de um lado pro outro novamente e puxava levemente os cabelos - eu poderia ficar admirando o sorriso dela 24 horas por dia eu... - deu um sorriso típico dos apaixonados - Eu amo tudo nela... tudo mesmo até os defeitos dela são perfeitos, aqueles olhos, aquela boca o cabelo - deu um suspiro apaixonado - o jeito que ela mexe no cabelo... - ele se jogou de costas na cama e ficou olhando pro teto - então o que eu faço? 

 - Olha meu querido sinto muito em te dizer mais você foi pego pelo amor... se é que isso realmente existe... - susurrei a última parte e olhei pro chão - você está apaixonado - dei um sorriso fraco. 

 - Eu sei... eu quero saber oque eu faço em relação a isso - revirou os olhos.

    - Ah! Sei lá chama ela pra sair faz um jantar a luz de velas compra flores e conta tudo o que sente - sugeri e subiu um calafrio começei a ter lembranças da última vez que eu fiz isso.

 - Mas e a aposta? - ele perguntou com os olhos arregalados. 

 - Que se dane essa merda de aposta! Se tu gosta dela e ela te faz bem vai lá e conta pra ela, eu não vou te em pedir de ser feliz por conta de uma aposta idiota - levantei da cama e olhei pra ele que ainda estava deitado na cama.

    - Valeu cara! Eu nunca que ia espera ouvir isso de você - ele deu um sorriso e levantou da cama batendo nossas mãos fazendo um estalo ecoar pelo quarto e logo me puxou pela mão e me abraçou um abraço bem apertado. 

 - Mano tu pode ser chato pra caralho  mas o que importa é ver você feliz - dei um sorriso olhando pro seus olhos.

    - Sei nem como agradecer - ele sorriu.

- Não precisa agradecer, eu só não quero ver você triste por causa dela e nem quero que ela parta seu coração... porque isso dói muito - eu disse meio aéreo lembrando das cenas como se fosse ontem. 

 - Olha esse dever de "proteger" é meu eu que sou seu irmão mais velho - ele deu um sorriso de lado - e a Brid não vai partir meu coração ela já teve o coração partido ela deve saber muito bem como isso dói... - deu uma pausa - nem todas as garotas são como a Alí... 

- Por favor não diz esse nome - o impedi antes que ele continuasse.

- Cara, você tem que superar ela, eu sei como dói ter o coração partido desse jeito mas... - ele disse sério e eu o impedi de novo.

 - Não! Você não entende! - aquele ponto eu já estava berrando - Você não sabe como é flagrar a pessoa que você ama de todo seu coração com seu melhor amigo na cama no dia em que você ia se declarar pra ela! - sentei na cama e tentei me acalmar eu já estava me derramando em lágrimas. 

 - Mano, olha pra mim - tentei limpar as lágrimas e levantei o rosto lentamente e olhei nos seu olhos cinzas ele estava sentado no meu lado na cama - Você está certo eu realmente não entendo como é, deve doer sim e muito, a Alícia te fez juras de amor é te traiu, daí você acha que todas são iguais mas não são, não tenha medo de dar chances para um outro amor, e nunca deixe de ser feliz por causa dela, mas por favor tente abrir seu coração pra outras pessoas sem ter medo de se machucar, a Mari por exemplo ela é uma boa garota aposto que nunca faria isso com você porque a irmã dela passou por isso. - ele segurou meus ombros.

- Eu... eu tenho medo, medo dela partir meu coração como a Alícia fez... - eu estava parecendo um bebê chorão Félix me abraçou e eu me derramarei em seu braços.

   - Mas oque custa tentar? Se ela partir seu coração coisa que eu aposto que ela nunca iria fazer, eu vou está sempre do seu lado pro que der e vier - dei um sorriso fraco, eu e Félix sempre fomos muito próximos mesmo tendo nossas brigas de vez em quando sempre estávamos ali pra apoiar um ao outro e acobertar o outro em qualquer merda que fizéssemos.  Enchuguei as lágrimas.

- Valeu bro você me ajudou muito - o abracei de novo.

 - Que isso não precisa agradecer nos somos irmãos e só quero ver você feliz - ele sorriu.

   - Mano, eu to indo pro meu quarto obrigado por tudo - levantei e fui em direção a porta.

- Que isso, eu que tenho que agradecer - sorri e abri a porta mas antes de sair ele disse : - Só tenta abrir o coração pra outros amores, principalmente pra uma de cabelos preto azulado e olhos azuis - deu um sorriso brincalhão.

 - Qual? A de dezoito? - falei me referindo a Bridgette sabia que não era ela mas eu não podia perder a chance de zombar com a cara dele, sorri irônico. 

 - Sai do meu quarto agora antes que eu te quebre - ele falou sorrindo e eu sai do quarto caindo na gargalhada. 

Entrei no meu quarto e fui direto pro banheiro tirei minhas roupas e liguei o registro os momentos que eu passei com a Alícia vieram a mente, confesso que passei os melhores momentos da vida ao lado dela. 

Terminei o banho e coloquei uma calça moletom e uma blusa de mangas estava congelando lá fora. Deitei na cama e desligue a luz e fiquei olhando pro nada. Relembrando os momentos que passei com ela.

 Lembrei que Alícia tinha me mudado muito ela me fez pensar totalmente diferente eu até cheguei ao ponto de gritar com meus pais pelo fato deles terem me contrariado e não ter me apoiado no namoro com ela. Ela é  mais velha que eu, na época eu tinha dezesseis e ela dezenove atualmente eu tenho dezenove e ela vinte e dois. 

 Como ela era maior de idade e tinha um apartamento e me convenceu a morar lá com ela e eu como um bobo apaixonado nem pensei duas vezes fiz minhas malas e sai de casa as escondidas de madrugada sem avisar pra ninguém.

 Ou seja, eu era um pirralho em plena puberdade achando que ela realmente estava apaixonada por mim. 

A única coisa que eu deixei pra minha mãe foi um bilhete avisando que estava morando com a vagabunda da Alícia.

 Ainda lembro exatamente das palavras que escrevi no bilhete, na verdade nas palavras que ela me obrigou a escrever:

 " Senhor e senhora Agreste eu me mudei pra casa da minha amada, não me procurem estou em boas mãos e sendo muito feliz ao lado dela, coisa que eu não encontro ao lado de vocês.

Beijos do seu filho Adrien."

Até hoje eu me arrependo amargamente por cada coisa que eu fiz quando estava apaixonado por ela. 

 Eu era tão idiota que queria pedir ela em casamento só com dezesseis anos. 

 Eu sei que já faz alguns anos que isso aconteceu, mas eu ainda não superei eu a amava muito e ver ela na cama com Luka meu ex melhor amigo dói até hoje. 

               FlashBack On

- Senhor vai querer fazer seu pedido? - o garçom perguntou já era a quinta vez que aparecia um garçom pra fazer a mesma pergunta.

   - Não! - fui grosseiro dessa vez - Espera mais alguns minutos ela vai chegar, eu acho... - olhei pro garçom e ele assentiu e saiu dali escorreguei na cadeira sentando folgadamente na mesma e peguei a aliança que estava dentro do meu bolso e analisei ela era banhado a ouro e por dentro estava gravado a inicial do nosso nome. Eu tinha feito uma reserva no restaurante mais chique da cidade isso tudo só pra pedir ela em casamento eu a amo de verdade nunca amei tanto uma garota na minha vida tinha toda certeza do mundo do que eu estava fazendo.

 O problema é que ela estava demorando de mais já ia fazer uma hora que eu estava a esperando, aposto que ela está se arrumando ela é muito vaidosa dei um leve sorriso lembrando de como ela adorava ficar bonita. 

 Se passaram algumas horas e eu ainda estava ali a esperando eu tinha chegado ao restaurante 08:30 PM e já são 10:00 PM. Já liguei pra ela inúmeras vezes e sempre caia na caixa postal. 

Meio frustrado acabei desistindo paguei a conta e peguei um táxi que me deixou na frente do apartamento, paguei o motorista e sai do carro.

Entrei no rall do apartamento cumprimentei o recepcionista. Fui direto pro elevador e apertei o botão do último andar esperei impaciente queria saber o motivo dela não ter ido ao encontro. Abri a porta e estava tudo escuro, acendi as luzes e ouvi alguns gemidos começei a imaginar várias coisas mas ignorei e fui pro quarto.

Ao me deparar com aquela imagem do Luka segurando os cabelos ruivos da Alícia e ela pagando um boquete pro meu "melhor amigo" foi como se eu tivesse levado vários socos seguidos na boca do estômago. 

 Meu cérebro me dizia pra sair correndo e não olhar pra trás, mas meus pés não me obedeciam, eu observava cada detalhe, mordi meus lábios pra tentar segurar as lágrimas que faziam meus olhos arderem. Alíce se cobriu com o lençol e arregalou os olhos. Luka se vestiu e veio em minha direção com a maior cara de sonso. Ele que meu deu a idéia de fazer um jantar e pedir ela em casamento. 

 - Que porra é essa? - perguntei com a voz firme.

   - Foi um deslize - ela tentou se justificar.

   - Cala a porra da boca por favor, nesse momento eu tenho nojo até da sua voz. 

 - Adrien meu amigo não é oque você está pensando - ele tentou encostar em mim e eu recuei.

 - Não é oque eu to pensando? - dei um risada irônica - a minha namorada estava pagando a porra de um boquete pro meu melhor amigo e não é oque eu estou pensando? - gritei. 

- Amor foi um mal entendido - ela disse com a voz enjoada dela.   

Peguei a mala que estava em cima do guarda-roupa e coloquei todos os meu pertences ali. Não conseguiria passar mais nenhum minuto naquele apartamento.

 - Amor... - Alícia fez uma voz manhosa mas eu só conseguia sentir repulsa e nojo. 

 - Adrien podemos conversar? - Luka disse tentando se aproximar de mim.

- Não temos nada pra conversar idiota, fica longe de mim antes que eu quebre a sua cara - ele ignorou meu pedido e tocou meu ombro nem pensei duas vezes antes de acerta em cheio o nariz dele que cambaleou pra trás com a mão no nariz.

   - Eu não quero nenhum de vocês dirigindo uma palavra sequer a mim entenderam? - continuei guardando tudo de qualquer jeito dentro da mala. Quando terminei olhei pros dois idiotas.  

- Tá vendo a merda desse anel? - tirei do bolso - Eu ia te dar essa porcaria, agora eu quero que você enfie esse anel no cu - taquei o anel no chão esai do quarto mas voltei logo depois. - Pensando bem...esse anel é banhado a ouro não vou deixar você enfiar ele no cu - peguei o anel do chão. - Não quero nenhum dos dois me procurando nem pra pedir desculpas e nem pra se justificar, porque eu não vou ouvir - sai do quarto e quando estava na porta de saída gritei: - Pode continuar fazendo seu boquete - fechei a porta com força entrei no elevador e sai do prédio. 

Assim que entrei no táxi me derramei em lágrimas que não paravam de descer eu estava com o coração em pedaçinhos.

             FlashBack Off

Uma lágrima solitária desceu, é horrível lembrar disso.

 Depois que eu voltei pra casa meus pais me acolheram de volta com todo amor, mas não antes de me darem uma bela de uma bronca.

 Ouvi a porta ser aberta e vi Ellie correndo pra minha cama e se escondendo no meio do meu cobertor.

 - Oque você está fazendo aqui mocinha? - liguei o abajur.

- Tá muito frio pra dormir sozinha, posso dormir aqui? Por favorzinho - ela fez biquinho sorri.

  - Claro que pode - apertei as bochechas dela.

  - Eu não gosto quando você faz isso - cruzou os braços e encheu as bochechas de ar. 

 - Por que você não foi pro quarto do Félix?

 - Ele ronca muito alto - ela fez uma careta.

  - E o quarto da mamãe e do papai?

 - Estava trancado e eles estavam fazendo um barulho estranho lá dentro - ela fez uma cara de dúvida eu me segurei pra não rir. Tão inocente. 

 - Agora chega vamos dormir - cobri ela.

 - Mas é sério, o barulho que eles faziam parecia o som da cabra daquele desenho que a gente viu hoje - ela disse toda inocente e eu não aguentei e cai na gargalhada e ela me acompanhou sem saber o motivo da minha risada.

 - Vamos dormir isso não é hora de criança está acordada - abracei ela pra esquentar.

- Boa noite Adri! Te amo - ela disse meio sonolenta sorri e a abracei mais apertado. 

 - Também te amo meu amor! Boa noite! - apaguei o abajur e pegamos no sono.