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História Alma Sombria - Patru


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Obs.: A foto está horrivel, mas não achei outra u.u Se vocês souberem de uma foto melhor me avisem ^ ^

Demorei, sei que demorei, maaas eu tinha ido passar o Ano Novo em minha vó e lá não pega internet, nem rede de celular u.u triste.
E à propósito, FELIZ ANO NOVO GENTEEEEE! Não tive oportunidades antes de desejarem isso a vocês :D
Chega de falação e vamos ao que interessa, boa leitura :D

Capítulo 4 - Patru


Fanfic / Fanfiction Alma Sombria - Patru

- Vira! Vira! Vira! Vira! – O grupinho gritava para Adabeth que tomava seu terceiro copo de destilada daquela noite.

- Isso aí garota! – Eles exclamaram quando ela mostrou o copo vazio, gritando um “Uhuuuuu” junto com os olhos bem fechados, comprimidos e enrugando o nariz. Adabeth pulava.

Kevin observava tudo escorado na parede, mas quando Adabeth foi pegar seu quarto copo, ele movimentou-se e segurou seu pulso direito.

- Não mesmo garota, chega de bebidas.

- Kevin queridinho, eu fou beber maix um poquinho, porque isso aqui é muito bom. – Ao terminar de falar, Adabeth soltou um pequeno soluço, ela colocou as duas mãos sobre a boca, arregalando os olhos em surpresa e logo em seguida riu muito.

- Você já bebeu bastante, né gente? – Quando Kevin olhou para seus amigos uns dois ou três concordaram, os outros 4 estavam se agarrando. – Deixa pra lá, vamos sentar aqui. – Ele disse revirando os olhos.

Adabeth sentou ao lado de duas garotas que eram amigas de Kevin também. Uma delas era loira de olhos azuis e pele bronzeada, ela usava um par de colinhas no cabelo, uma minissaia jeans e uma baby look escrito “Milk”. A outra tinha cabelos negros, pele clara, olhos verdes e usava um vestido rosa muito justo e curto.

- Oi sou Amber. – Disse a loira com as pernas cruzadas enrolando uma das colinhas no dedo indicador.

- Sou Claire. – Falou a morena sorrindo, encarando os rapazes que estavam passando. - Então esta é a garota nova da república que tem um quarto só para si? – Continuou Claire dessa vez olhando para Adabeth.

- Er... Sou eu sim... – Adabeth não esperava por essa. Ela soltou um riso sem graça e olhou para a barra de seu vestido.

- O que você fez para conseguir? Pagou quanto? Dormiu com quem? – Fuzilou Amber sorrindo realmente muito curiosa e interessada.

- Hey, Ada não é assim. – Kevin que até agora não prestava atenção na conversa, meteu-se de imediato com uma pequena veia saltada em sua testa.

- Não, não, está tudo bem. – Adabeth disse mostrando as duas mãos na frente do rosto de Kevin em uma forma exagerada. Ela virou-se para as meninas. – Eu tenho uns problemas, então só mostrei um atestado médico.

- Problemas? – Kevin perguntou, as outras duas também ficaram curiosas.

- Tenho uns pesadelos muito loucos. – Adabeth disse fazendo mistério. – Mas não do tipo normais que todos têm, não, os meus são sempre com as mesmas pessoas e um pouco psicodélicos. Procurei especialistas, já tomei remédios, mas nada adiantou. – Adabeth disse como se não fosse nada, devia estar bêbada mesmo, pois sabia que se arrependeria no outro dia pelo que dissera.

- Puxa que deprimente cara. – Falou Claire puxando o lábio superior para cima em uma careta.

- Já sei o que pode te ajudar. – Amber disse de um pulo. Ela pegou Adabeth pelas mãos. – Vem comigo.

- Espera Amber! Vocês não podem se afastar desse jeito! – Gritou Kevin enquanto elas deixavam no para trás quase correndo. – Droga, elas beberam de mais... – Resmungou ele passando as mãos pelo cabelo. – Melhor ir atrás delas. – Ele disse tentando apressar-se para encontrá-las, mas as duas já estavam fora de vista. – Merda.

 

Elas estavam no interior da mansão, mas pelo o que Adabeth pode perceber as coisas lá dentro estavam passando dos limites. No local onde antes estavam fazendo competição de quem bebia mais, agora havia uma fila de pessoas e no inicio desta havia um cara segurando uma garrafa de Martini, ele derramava o liquido na barriga de uma garota que se encontrava somente de sutiã da cintura para cima, enquanto outra sugava o líquido do ventre com a boca. Na mesa de sinuca estava uma garota sentada enquanto um cara sem camisa a beijava, ele estava entre as pernas dela e uma de suas mãos encontrava-se em pleno movimento dentro do short jeans da garota que não hesitava em parar de beija-lo somente para inclinar a cabeça para cima enquanto fechava os olhos mordendo os lábios. O cara continuava com sua mão em movimentos frenéticos, a garota tinha a boca semiaberta e mantinha os olhos fechados, enquanto recostava-se para trás com as pernas abertas.

Adabeth estava de boca aberta, não acreditava no que estava acontecendo, ela nunca tinha visto alguém fazer isso em público.

Ela deu um puxão na mão de Amber.

- O que foi Ada? – Amber parou bruscamente cambaleando.

- Olha Amber, aquele cara aliii ó! Ele tá fodendo a garota com a mão! – Adabeth percebeu o que falara e tapou a boca no mesmo momento com as mãos.

Amber riu tanto que uma lágrima rolou de seus olhos.

- Fodendo com a mão! Ai Ada... Você me mata de rir. – Amber disse enxugando a lágrima do olho. – Hey, você não é virgem, é? – Amber perguntou quase perplexa.

- Não! Claro que não, imagina... Eu virgem... pfffff! – Respondeu Adabeth como se fosse algo absurdo. Claro que isso não seria algo tão impossível assim, se não fosse pelo idiota do Steve Collins, o filho da mãe havia feito uma aposta com os amigos que transaria com ela após o baile de formatura, e bem... Adabeth confessava ter sido uma maldita idiota fácil. Ela gostava dele e ele era um dos garotos mais populares da escola. Havia sido horrível, ela tinha calafrios só de lembrar. Depois do desastre, nunca mais pensou em ter a experiência novamente.

Finalmente as duas chegaram ao cômodo onde se encontravam os narguilés.

- Oi empresta aqui, minha amiga precisa fazer uma conexão com a mente dela. – Amber tirou a mangueira das mãos de um garoto que saiu reclamando. – Toma. – Ela ofereceu a mangueira a Adabeth. – Vai ajudar com o problema dos pesadelos.

- O que tem aí? – Perguntou Adabeth fazendo careta por causa da fumaça forte que saia do narguilé.

- Adivinha? – Amber deu um sorrisinho de lado para Adabeth.

Adabeth segurou a mangueira olhando-a com receio. Mas então a colocou entre os lábios e sugou. Sentiu um gosto forte, como chá de plantas, ou mato. Antes de soltar a fumaça segurou a um pouco, como vira uma vez em um filme, e então soltou a pelo nariz. Ficou tonta instantaneamente. Deu mais algumas tragadas e só devolveu a mangueira para Amber quando se afogou com a fumaça.

- Ha ha ha ha ha ha! – Adabeth gargalhou. – Isso aqui é muito bom! – Ela disse sorrindo debilmente. – Hey vamos dançar!

- Mas e o pessoal? – Perguntou Amber quando Adabeth começou a arrastá-la para a pista.

- Depois encontramos eles. – Adabeth estava bem no meio da pista com Amber, quando começou a tocar La Tortura da Shakira.

Todo mundo dançava no ritmo da música latina, os corpos sincronizados deixando-se levar pela melodia sensual. Adabeth fechou seus olhos enquanto mexia o quadril e os ombros em uma jinga digna de chamar atenção. Ela não sentia-se tão bem assim à muito tempo.

Depois de alguns giros, Adabeth abrira os olhos dando de cara com um casal que dançava de costas para ela. O jeito de como dançavam era muito sensual e provocante. A moça praticamente se roçava no homem, o que particularmente fora vulgar para Adabeth. Já ele para um homem, possuía um volume traseiro invejável e ainda por cima rebolava muito bem. Tinha ombros largos, seus cabelos castanhos-escuros vinham pela nuca, sua pele clara. Era alto, vestia uma regata cinza que fazia seus músculos destacarem-se e calças jeans que na opinião de Adabeth, lhe ficavam maravilhosamente bem. Ela mordeu o lábio inferior “Que delícia!” Pensou, revendo sua decisão de nunca mais transar novamente. Se fosse com ele, tentaria.

Adabeth mexia o quadril, rebolando para os lados enquanto passava as mãos pelas cochas, continuava a dançar enquanto caminhava na direção dos dois, estava decidida a tirá-lo daquela garota. Mas seu entusiasmo terminou ao ver o rosto do homem, ela parou de dançar imediatamente.

“Não!” Não era possível. Era ele.

Os olhos dele estavam fixos em Adabeth, os mesmos olhos verdes de seus pesadelos, o mesmo olhar profundo como se quisesse tocar sua alma. Em seus lábios um sorriso sensual arrasador com dentes retos e perfeitos. Então ele segurou a moça pela nuca com uma das mãos e com a outra sua cocha, enquanto cheirava seu pescoço e esfregava seus lábios suavemente na pele dela, ainda assim, não tirava os olhos de Adabeth.

Adabeth olhou para os lados, mas ninguém prestava atenção neles. Retornou a atenção para o vampiro e ele beijava a moça intensamente enquanto arrastava cada vez mais para cima sua mão vagarosamente pela cocha dela, ele fazia subir a barra da minissaia.

Adabeth pôs as mãos na cabeça e olhou desesperada para todas as direções, sabia exatamente aonde aquilo chegaria, ela não queria ver uma pessoa morrer bem em sua frente. Não sabia o que fazer.

O vampiro segurou a garota de costas para ele, enquanto encarava Adabeth com uma expressão cruel. Com a unha, agora comprida, do dedo indicador ele rasgou a garganta da moça, ela estava com uma expressão apavorada, mas não gritava, seu sangue vermelho-berrante escorria vagarosamente por sua pele como uma blasfêmia. Os caninos e incisivos laterais dele projetaram-se pontiagudos e então ele a mordeu.

Adabeth gritou aterrorizada o que chamou a atenção de muitas pessoas.

- O que aconteceu Ada? – Perguntou Amber surgindo de algum lugar.

- Uma pessoa morrendo ali! – Ela apontou a sua frente, mas quando foi mostrar para Amber, não havia mais ninguém.

- Ah Ada! Eu pensei que o baseado fosse te ajudar, mas acho que piorou, você está alucinada. – Falou Amber rindo.

- É sério Amber. – Disse Ada a sacudindo pelos ombros.

- Finalmente achei vocês. O que está acontecendo? – Kevin apareceu com o rosto preocupado.

- Ada está alucinada Kevin. Foi isso que aconteceu. – Amber falou continuando a dançar.

- Você está bem? – Ele perguntou.

- Estou, mas ficarei melhor se beber mais um copo. – Adabeth começou a se deslocar até o bar.

- Mais um Ada? Não acha que está exagerando? – Kevin falou ainda preocupado.

- Calma Kevin, não sou eu que vou dirigir.

Adabeth pegou o copo de destilada que recém havia pedido para o barman e bebeu como se fosse água.

- Nossa estava com sede! – Ela falou enxergando tudo um pouco turvo.

- Ta ok, olha só, vai me prometer que é o último copo, ok? – Kevin disse a segurando para não cair.

- Ok, ok mamãe. – Adabeth falou rindo.

Eles voltavam para o lado de fora onde estava o grupo, passavam por uma lateral do pátio onde havia mais árvores e plantas do que pessoas. Adabeth caminhava na frente tropeçando nos próprios pés, Kevin ficava o tempo todo a segurando para não cair. Ela virou-se para ele com o a expressão emburrada.

- Pare de ficar me segurando. - Ela foi dar um passo e pisou errado no chão, torcendo o pé. Kevin a segurou pela cintura, seus rostos muito próximos.

- Sabe Kevin, seus olhos são muito bonitos, escuros como a noite e são puxadinhos como de um gatinho. – Ela riu. – Devo estar bêbada, desculpe-me.

Ela o soltou voltando a caminhar, mas Kevin segurou seu pulso direito. Adabeth parou o encarando. Ele se aproximou perto de mais.

- Você é muito linda, seus olhos são tão brilhantes como diamantes. – Kevin quase sussurrou. Ele acariciou a pele do braço de Adabeth como se ela fosse uma boneca quebrável. – Sua pele é tão macia que tenho vontade de beijar cada centímetro.

Adabeth estava corada, nunca esperava que Kevin dissesse isso.

- Kevin, eu...

Ele segurou seu queixo, aproximando seu rosto do dela, apenas 5 centímetros separava seus lábios.

- Kevin... – Ela sussurrou, mas ele não a deixou concluir.

Os lábios de Kevin já estavam colados nos de Adabeth, quentes e macios. 


Notas Finais


E então? Comentários? hehe
Palpites sobre o próximo capítulo?
Vamos lá leitores fantasmas apareçam de onde estiverem hehe :D
Beijão até o próximo o/


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