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História Almas Angelicais - 27. Jasper


Escrita por: LVithoria

Capítulo 27 - 27. Jasper


Fanfic / Fanfiction Almas Angelicais - 27. Jasper

- O que aconteceu? Na festa? – perguntei, assim que coloquei Heloise na cama.

- Eu já te disse, Jasper...eu bebi demais e acabei caindo na pista de dança! – disse ela.

Ela me encarou e saiu em disparada para o banheiro. Fui atrás e segurei seu cabelo para que não sujasse.

- Você realmente caiu? Como foi a queda, então?

- Jasper, por favor...eu já contei o que eu me lembro. – ele deu descarga enquanto fechava a tampa do vaso sanitário, e sentou em cima.

- Você se lembra apenas do que Hugo disse, Heloise! – soltei seu cabelo e sai do banheiro. – Caramba! Você sabe que pode me contar, não sabe!

- Jasper... – disse ela, escovando os dentes.

- Você ficou com alguém na festa? – falei, sentado na cama, com os cotovelos apoiado nos joelhos.

- Não...

- Heloise.

- Não, Jasper! – gritou ela, vindo para o quarto novamente.

- Quer saber...

Me levantei e fui até ela.

- O que você vai fazer? – disse ela, se afastando lentamente.

Peguei seu corpo e o joguei em meu ombro.

- Jasper! Me coloca no chão! Que inferno, Jasper! – gritou, ela, dando socos em minhas costas.

- Para de me bater, Heloise! – gritei.

- Então me coloca no chão!

Assim que cheguei no banheiro, liguei o chuveiro no frio, e a coloquei embaixo dele.

- Porra, Jasper! – disse ela, lutando para sair.

- Heloise! Se acalma! – gritei.

Eu estava tão furioso, mas eu tinha que pensar em cada movimento e em cada ato que eu faria, pois me arrependeria depois por ter feito algo a ela.

Me sentei no chão, e esperei por algum tempo.

- Vem aqui... – falei, estendo a toalha para ela.

Seus cabelos estavam completamente encharcados.

- Me desculpa... -falei, a abraçando.

- Eu quero ir dormir. – disse ela, se afastando e se enrolando direito na toalha.

 A noite inteira se passou e eu não consegui dormir. Consegui fumar um maço inteiro de cigarro enquanto Heloise dormia.

Ela acordou e se sentou na cama.

- Bom dia... – disse ela.

Não respondi.

Ela colocou um vestido florido, um pouco curto demais. Confesso que não gostei do vestido, não queria que ela saísse daquele jeito.

Entramos no elevador, e ela puxou minha mão para sua cintura. Enquanto eu, estava no celular. Logo, Hugo e Marc entraram.

- Está melhor, Heloise? –perguntou Marc. – Hugo disse que você encheu a cara ontem.

- É... bebi um pouco mais do que devia... – disse ela.

Descemos do elevador e Hugo puxou Heloise, e os dois começaram a andar na nossa frente.

- O que vocês dois tem? –perguntou Marc, estranhando nosso comportamento.

- O que tem nós dois? – falei, desviando os olhos do celular.

- Eu não sei! Você e ela estão calados e você não tira a mão dessa merda de celular! –

- Ontem, quando a encontrei, estava com Hugo, dando a volta na beira do mar. – olhei para ela e ela estava me olhando. -  Ela pulou no meu colo quando me viu. Hugo disse que ela havia caído na pista de dança por causa da bebida, mas...eu não sei. Tinha algo de estranho nos dois. – falei, expressando minha raiva.

- Relaxa, Jasper! Talvez ela não se dê muito bem com o álcool. Tira essa expressão de merda e vai ficar com a garota! Qualquer um percebe que ela está mal! – falei, o encorajando.

- Ela não quer me contar o que aconteceu...

- Porra, Jasper! – disse Marc, me repreendendo.

Depois do café fomos para o hall do hotel, onde havia duas pessoas como guias turísticos. Heloise e eu estávamos comas mãos dadas, mas nada a mais que isso.

- Você não acha que este vestido está muito curto? – falei, observando-a abaixa-lo.

- Não, eu não acho. – respondeu, me dando a mão novamente.

- Puta que pariu! – resmunguei e ela me encarou. – Que foi?

- Vai a merda, Jasper! – disse ela, e se soltou da minha mão, cruzando os braços.

- O vibrador está na minha mochila, quer colocá-lo? Talvez assim você fique mais calma. – sugeri, sussurrando para que ninguém em nossa volta ouvisse.

- Não! Eu não vou colocar aquela merda de novo pra te dar tesão, ok! – disse ela.

- Heloise, eu posso falar com você? – disse Hugo.

- Claro. – Heloise saiu sem pensar duas vezes, na verdade, ela nem pensou para sair de perto de mim.

- Parece que o mocinho se tornou o vilão da história! – disse Marc.

- Não começa!

- Olá, pessoal! Sejam bem vindos a Ilha Maui! Eu sou Jasmine, e esse é o Alex! Nós somos guias turísticos e hoje vamos mostrar as coisas e lugares mais interessantes e inusitados nesta linda ilha! – Jasmine tinha uma voz bem fina, e bem irritante.

Depois de uma hora olhando objetos da história, chegamos aos artigos religiosos.

- Bom, pessoal! Essa é a parte de artigos religiosos, da Igreja Apostólica Romana, mais conhecida como Igreja Católica.

Aqui temos a lança que furaram o peito de Jesus durante sua crucificação. Aqui, temos dois pergaminhos!

- Marc! Os pergaminhos! – falei, o cutucando.

- O primeiro pergaminho foi achado nas mãos de um anjo, que, pela teoria, havia acabado de passar pela queda. Dizem que este pergaminho foi uma espécie de abaixo-assinado que os anjos fizeram. Já o segundo, em teoria também, abre os portões do Paraiso! Isso! Exatamente! – disse ela, observando os olhares curiosos. – Nele, há uma passagem em latim que diz: “Mas o Paraíso está trancado e enclausurado...Precisamos fazer a jornada ao redor do mundo, para ver se uma porta dos fundos talvez esteja aberta.”. Este trecho também foi visto em On The Puppet Theater, por Heinrich Von Kleist.

- Puta merda! É o pergaminho! – falei, surpreso por termos o achado tão fácil.

 

Assim que chegamos de volta ao hotel, Heloise não estava lá. Devia estar com Hugo.

Ouvi algum celular chamando, e percebi que Heloise havia deixado o seu celular na cama do hotel.

“Ise, sou eu, Patrick. Por favor, me encontre no hall do hotel. Hoje, as 18:30...”

Mas que porra era aquela?

Respondi a mensagem com apenas um “ok”.

Acabei pegando no sono por algum tempo, até que escutei a porta se abrindo e se fechando.

- Heloise? – chamei, indo até a sala de estar.

- Que foi? – disse ela, ainda brava, procurando algo no frigobar.

- Me desculpa por ontem...e por hoje também. – falei, indo até ela.

- Tanto faz... – disse ela, passando por mim e indo até o sofá.

- Quem é Patrick? – falei, observando-a.

- Como... – ela ficou sem palavras, esperando a minha explicação.

- Não. Eu quero que você me responda. Quem é ele?

- Ontem...enquanto Hugo e eu descíamos, encontramos com ele, e ele se juntou com a gente. A gente começou a beber e estávamos nos divertindo quando...eu disse que ia pegar bebida, ele disse que me ajudaria. – ela parou por alguns segundos e respirou fundo. – Chegando lá ele me disse onde eles guardavam os ponches, e eu aceitei ir com ele, pra pegar as bebidas. Mas...ele acabou me agarrando..., mas foi apenas isso! Ele me...me beijou, mas eu sai correndo.

- Filha da puta! – gritei, passando os dedos no meio dos fios de cabelo, tentando me manter calmo.

- Não foi culpa minha, Jasper! – disse ela, com lágrimas nos olhos.

- Eu sei que não foi culpa sua, Heloise! – gritei. – Mas porra! Você devia ter pedido pro Hugo ir com esse merda desse cara!

- Eu sai correndo de lá e chamei o Hugo, mas depois disso o Patrick sumiu! Mas ele apareceu hoje a tarde. Ele tentou atacar o Hugo também, dentro do elevador...



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