Na colina negra de ventos uivantes, o diabólico pôr da estrela anã vermelha. Um esférico rubro sucumbindo em ares pretos e tóxicos. O sopro paira por um tempo as terras escuras deste exoplaneta até ir de encontro com fios pretejados oscilantes. A expressão de seriedade enaltece seus lábios mimosos e rosados que obriga seu nariz pontudo sublevar aos céus em forma de afronta. Fechando os pulsos, o frescor o chicoteia com furor causado por seu estado de espirito. Redemoinhos são formados. Seus olhos, por fim, desdouram teu orgulho e lhe faz olhar com olhos cerrados para uma imensa bola branca de metal... é sua nave o esperando para partir.
Atrás de si uma gigantesca porta talhada a mão é deixada por andadas largas e hostis, assim como a montanha que a porta guarda.
Ele tem gritado até suas veias colapsarem. Gritos providos de dores inerente de fardos mirabolantes do passado. De longe, ouvia-se suas aflições sonoras, pois perfuravam a barreira do som com facilidade. O passado lhe instiga por dentro: o arder de sua fúria percorrendo tuas veias de guerreiro o faz brutal. O agora, portanto, é aceitar esse inóspito destino que lhe foi entregue, mas não! Ah, mas ele esperara no decorrer de seu tempo a grande afronta que fará antes que tudo acabe em desgraça para consigo. Teu nome, portanto, VINGANÇA!
Sentido sua presença o “OVNI” perturba o rugido dos ventos com sons mecânicos de: iniciar sistema e abrir porta. Um clarão vindo de dentro orna com iluminuras sua farda espacial negra que lhe cobre dos pés à cabeça, feito o filme Predador. Máscara sinistra de olhos flamejantes. Complementos grandes e metálicos. Os riscos padronizados carmim conflagram o breu e sua respiração robótica degrana o excesso de gás carbono da atmosfera. Repousando sua mão esquerda no gélido metal de sua nave, o aristocrata olha uma última vez para os portões antes de partir e sussurra em preces poéticas:
– Deixei para trás esse pequeno fato, Bills. E que seja claro, você não pode matar o que não criou! Eu tenho que dizer o que eu tenho que dizer e depois juro que vou embora..., mas não posso prometer que você gostará do barulho! Acho que vou deixar o melhor para o final. Meu futuro parece um grande passado, como um inferno rogado a mim para a eternidade. Ah, se a dor não parar não mais aguentarei! Você foi deixado comigo porque você não me deixou escolha... recomponha-me! Ou separe a pele de meus ossos deixando-me todo em pedaços. Então, você pode me deixar sozinho. Diga-me que a realidade é melhor do que o sonho, mas não! Descobri da maneira mais difícil que nada é o que parece! – ele entra, enfim.
Ao deixar o chão um amontoado de poeira se afastam temerosas e em um súbito movimento, a nave deixa rastros de fumaça juntamente a um som abafado e medonho.
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