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História Almas Gémeas - As inseguranças de Draco e Grimmauld Place


Escrita por: xPikachux

Notas do Autor


Olá!
Olhem quem voltou depois de quase 3 meses sem capítulo...
Bem, devo-vos uma explicação, aqui vai:
Junho, julho, agosto e este pedaço de setembro (porque à hora que estou a publicar já é dia 12, o que significa que as minhas férias estão a chegar ao fim) estive de férias e, devo dizer, que foi dos verões em que mais saí de casa.
Estive na praia, saí com amigos, envolvi-me em outros projetos e descansei depois de um ano letivo extremamente complicado.
Por necessitar de um descanso prolongado, acabei por procrastinar um pouco e fui escrevendo este capítulo quando tinha vontade. Honestamente, perdi a conta às vezes em que apaguei, escrevi, reescrevi, voltei a apagar, voltei a escrever neste 9º capítulo.

Mas ele está cá e eu também (e desta é para ficar)
Desfrutem ♥
(vemo-nos lá em baixo e desculpem por este testamento inicial)

Capítulo 9 - As inseguranças de Draco e Grimmauld Place


Fanfic / Fanfiction Almas Gémeas - As inseguranças de Draco e Grimmauld Place

Capítulo 9 – As inseguranças de Draco e Grimmauld Place

- Ainda falta muito para chegarmos? – Draco questionou a Harry, que estava deitado no banco à sua frente, com uma expressão cansada.

- Um pouco. – Harry respondeu-lhe e virou-se para o outro lado.

- Estou nervoso. – Draco confessou-lhe e Harry virou-se para ele, sentando-se corretamente no banco.

- Porquê? – o menino de olhos verdes inquiriu-lhe e o de cabelos louros respirou fundo, tentando acalmar-se.

- Nunca estive fora de casa. Nunca passei uma festividade importante longe da minha família.

- Eu compreendo, mas tens de dar o benefício da dúvida ao Sirius. Ele não é tão mau quanto aparenta. - Harry disse tentando acalmar o menino de cabelos louros.

- Não é ter medo dele, Harry. - Draco exclamou e apertou as mãos no tecido do casaco que trazia vestido - É receio do que pode acontecer na minha casa sem eu estar lá. É, acima de tudo, medo do que o louco do meu pai pode fazer à minha mãe. - Draco esclareceu com a voz tomada pela apreensão, pelo choro e uma lágrima escorreu-lhe pelas bochechas pálidas.

- Oh amor. - Harry exclamou e ajoelhou-se à frente de Draco, pegando-lhe nas mãos, de forma a reconfortá-lo e a passar-lhe um pouco de confiança e amor - Eu sei que tens medo, afinal, até eu teria, porém tu pouco ou nada podes fazer. - Harry iniciou e o ser indefeso de cabelos loiros olhou-o - Ele é teu pai, por mais que nos custe admitir, e mesmo que faça algo contra a tua mãe, ela sabe como defender-se. É uma feiticeira competente, poderosa e não vai deixar que ele lhe faça mal.

Draco suspirou e passou as mãos pelos cabelos louros, despenteando-os. Depois encostou a cabeça ao vidro da janela e deixou que Harry lhe afagasse as coxas. Aquela massagem estava a relaxá-lo, a acalmá-lo e não tardou muito até que ele adormecesse.

- Draco? - ele ouviu a voz suave de alguém a chamá-lo e abriu os olhos. - Já chegámos a Londres. - avisou-o o rapaz de cabelos pretos constantemente despenteados e ele abriu os olhos.

- Estou acordado. - o Malfoy respondeu e esfregou os olhos.

- Estás mais calmo? - Harry perguntou-lhe com um tom preocupado e Draco sorriu-lhe ainda com os olhos semiabertos.

- Sim, falar contigo acalma-me sempre e esta sesta que fiz ajudou-me a relaxar. - o louro respondeu e levantou-se do banco.

- Então, vamos lá para fora e vamos ver do meu padrinho. - Harry sugeriu e estendeu a sua mão a Draco que foi imediatamente agarrada.

Encontrar Sirius foi uma tarefa complicada para ambos os pré-adolescentes. Não só por que tinham de se esgueirar por entre uma multidão de pessoas que constantemente os ignoravam como também Sirius decidira atrasar-se e estava à espera dos rapazes no exterior da Estação de King’s Cross.

Quando os rapazes deixaram o ambiente confortável e agradável da estação e confrontaram o frio que se fazia sentir na rua, que lhes entrava pelas frestas dos casacos e os fazia começar a tremer, uma mão pálida e delicada acenou-lhes e eles dirigiram-se àquele ser esguio de cabelos castanhos encaracolados.

- Vocês estão gelados! - Sirius exclamou assim que os menos chegaram à sua beira e os viu tremer. Bem, ele não podia tirar-lhes a razão para a reação do seu corpo ao frio, ele próprio se tinha atrasado porque estava bem mais confortável entre os seus lençóis.

Sirius correu com eles até um beco e dali aparatou com cada jovem agarrado a uma mão.

- Quero avisar-vos de que a decoração não é tão medonha quando poderiam pensar. Eu fiz as últimas remodelações depois do Harry ir para Hogwarts. - Sirius começou a explicar assim que apareceram no hall.

- Esta escada leva-nos diretamente ao primeiro andar. - Harry explicou e apontou para a escada, Draco seguiu-o com o olhar - Lá em cima temos a sala de desenho, o meu quarto e uma casa de banho. - ele informou o louro e o padrinho riu-se, o que causou um pouco de confusão aos dois estudantes de Hogwarts.

- Neste patamar de baixo temos a sala de jantar. - Sirius apontou para uma porta à sua esquerda - O acesso à cozinha é feito através daquela escada ali ao fundo. - Sirius, mais uma vez, apontou para uma escada, mas desta vez mais estreita que a anterior. - Mas sigam-me. - o padrinho de Harry pediu-lhes e começou a subir os degraus da escadaria que levava ao andar superior.

O corredor não era nada como Draco previa, aliás, até era bem mais leve. As paredes estavam pintadas de azul escuro e nelas estavam pendurados alguns retratos de antepassados da família Black, depois um grande candelabros suspendia do teto e, junto as portas, havia pequenas lâmpadas e 4 portas.

- Bem, vocês já sabem o que há aqui. Exceto atrás daquela porta ali ao fundo. - Sirius comentou e dirigiu-se até lá, arrastando os pequenos curiosos com ele.

Sirius abriu um sorriso, ao ver a curiosidade estampada nas faces dos mais novos, e rodou a maçaneta da porta, empurrando-a, de seguida, com um gesto lento e delicado. Depois, entrou e afastou-se para o lado, permitindo que os pré-adolescentes entrassem.

O ambiente era, no mínimo, estonteante e os rapazes sustiveram a sua respiração por alguns segundos antes de se virarem para Sirius, que os olhava com um sorriso amplo.

O espaço era amplo e iluminado. As paredes estavam pintadas de branco e, da localizada mais a norte, pendia um retrato de Harry e, abaixo deste, uma escrivaninha. Na parede oeste contavam-se seis janelas guilhotina e o lado este era, por sua vez, totalmente forrado a prateleiras de mogno, de onde jorravam os mais diversos livros sobre os mais diversos temas.

- Acho que já não precisamos de voltar a Hogwarts. - Draco comentou, deslizando as pontas dos dedos pelos livros de Trannfiguração.

- Eu não estaria tão certo, caro primo. Vocês precisam de voltar a Hogwarts porque é lá que vos é dada a educação que necessitam para poderem descodificar o que está nesses livros. - Sirius respondeu enquanto alcançava um livro que Harry lhe pedira.

- Não podia concordar mais consigo, Sirius. - uma voz feminina e um tanto educada concordou com o que o homem de cabelos encaracolados dissera há minutos e Harry olho de relance para a mulher e depois para Draco.

Lívido, era o adjetivo que descrevia Draco perfeitamente. O louro encontrava-se petrificado, de frente para a prateleira dos livros de Transfiguração, e por pouco o exemplar que agarrava com uma força absurda não lhe caíra das mãos.

- Narcissa? - Draco perguntou ainda que um pouco reticente pela resposta que poderia obter da mãe.

- Mãe. - a mulher de cabelos louros respondeu - Trata-me por mãe, Draco, peço-te. - a feiticeira solicitou e o seu filho assentiu com a cabeça, mas mantinha-se virado para  a prateleira, continuava pálido e muito confuso.

A esposa de Lucius andou até ao filho, com os seus sapatos de salto a pisar firmemente o chão de mosaico, e quando chegou perto dele pôs-lhe a mão delicadamente no ombro, transmitindo-lhe toda a confiança que necessitava para que Draco se virasse para ela.

- O Senhor Malfoy sabe que você está aqui? - o pequeno feiticeiro de cabelos louros inquiriu à progenitora e baixou a cabeça.

Era facto que Draco Malfoy ainda não tinha recuperado do choque de ter sido selecionado para uma Casa diferente daquela a que sempre fora destinado. Ele tinha-se habituado à ideia de ter sido sorteado para a casa dos leões, porém, para um Malfoy, era difícil recuperar-se de situações que lhe fugiam totalmente do controlo.

- Um Malfoy nunca baixa a cabeça perante os problemas, meu querido. - Narcissa disse-lhe, erguendo o queixo de Draco com a palma da sua mão, encarando os olhos cinzentos do seu pequeno rebento e sorriu-lhe.

Ao longe, encostados a uma prateleira, um primo e um namorado assistiam a um reecontro carregado de emoções fortes.

- Vai tudo correr bem. - Sirius sussurrou a Harry e o rapaz da cicatriz assentiu sem desviar o olhar da cena que se passava alguns metros à sua frente.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado deste capítulo e posso dizer-vos que as coisas podem começar a aquecer a partir do próximo ;)
Deixem os vossos comentários, as vossas teorias e as vossas opiniões na secção de comentários porque eu adoro ler o que vocês pensam ♥
Beijinhos,
Sérgio ♥♥


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