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História Alomorfia - A Arte da Sedução


Escrita por: thaliiahelena

Notas do Autor


Desculpem a demora :'(

Capítulo 4 - A Arte da Sedução


Nathan batia com força no saco de areia.

Fazia pouco mais de um ano que ele tinha transformado isso em sua terapia, em um momento turvo de sua mente ele mete a porrada no saco para espairecer.

Klaus observou o neto de longe admirando a força de Nathan em lidar com todo esse peso. Decidiu que já era hora de lhe apresentar com quem estavam lidando.

-Nathan – chamou – Vem aqui, por favor.

Ele olhou para o avô curioso, mas Klaus já havia adentrado o cômodo.  Se levantou para ir até  seu avô e o encontrou sentado no sofá com uma lata de cerveja em mãos e papeis jogados sobre. Nathan se juntou a ele.

Klaus virou a lata de cerveja na boca.

-Acho que esta na hora de te apresentar a ‘família’ Callegari.

Nathan arregalou os olhos surpresos.

Sabia que seu avô havia adiado a conversa sobre os Callegari, pois não se sentia bem falando deles, tanto por terem exigido que Nathan fosse com eles quanto por fatos que aconteceram no passado e que vão ser enterrados junto com ele.

-Tem certeza? – pergunto

-Tenho sim – pegou os papeis – Esses aqui são os arquivos que contém tudo sobre cada um deles – Nathan olhava com atenção – Vamos do começo...

Alexander Callegari

Porte atlético, rosto másculo, costuma usar barba por fazer. Cabelos em tom de mel e olhos esverdeados. Tatuagens de cadeia espalhadas por todo corpo. Bissexual. 23 anos. Italiano.

Bem sucedido e chefe da maior máfia italiana de atualmente. Possui negócios em diversos países e cada vez expande mais.

Filho de Giovanni Callegari, o ex-chefe do grupo, e Maria Consuelo, uma prostituta mexicana.

Alexander foi treinado toda a sua vida para ocupar o lugar do pai e por isso domina tudo o que possa ser letal.

Christina Pallazo (Chris)

Porte magro, rosto suavemente delicado, tatuagem de borboleta na nuca, cabelo castanho e olhos da mesma cor. Lésbica. 20 anos. Francesa.

Entrou para o grupo quando foi resgatada por Giovanni do mundo das drogas com dezesseis anos. Giovanni mostrou a ela que ela era capaz de muito mais. Ela se tornou assistente de seu filho e não há pessoa que saiba mais sobre alguém - ‘amigo ou inimigo’- do que ela.

Chris não é muito boa com armas, mas pratica bastante defesa pessoal. Não é considerada perigosa, porém é com certeza a mais astuta e manipuladora do grupo.

Luca Callegari                                                        

Porte atlético, rosto másculo, tatuagens de cadeia nos braços, cabelo ruivo e olhos verdes.  Seu corpo parece bombado de tão forte e costuma exibir um sorriso sádico, principalmente por estar constantemente imaginando a morte de alguém. 23 anos. Alemão

Luca foi adotado por Giovanni aos dezesseis anos, antes disso era um moleque de rua puto com o mundo e tudo nele. Essa raiva se transformou em prazer quando ele descobriu que podia matar com total liberdade qualquer ‘rato’ em seu caminho.

Luca é muito bom com defesa pessoal, mas tem dificuldade com mira e é desprovido de inteligência.

Sandro Gonzáles

 Estatura mediana, cabelo grande e ondulado preto e olhos castanhos escuros. 27 anos. Mexicano.

Giovanni o contratou como cão de caça e está na gangue desde então. Muitos têm a teoria de que ele tem uma divida com os Callegari que dinheiro nenhum pode pagar.

Sandro é focado e não descansa até encontrar sua próxima encomenda. É bom com armas e sabe lutar ao menos duas artes marciais, no entanto costuma não agir durante seu rastro.

Costuma agir com Jade a distancia para encontrar mais rápido a pessoa na lista.

Jade Nowak

Porte atlético, rosto triangular, tatuagem de dragão nas costas, cabelo loiro, um olho azul e o outro branco. Ex-ginasta. 25 anos. Russa.

Jade é especialista em fuga. Nenhuma prisão a segurou por mais de três dias. Entrou para os Callegari depois de ter um caso com Giovanni, aos dezoito anos, mas não durou muito.

Jade é inteligente e ardilosa é muito boa em defesa pessoal e com armas de fogo. Escapar dela é muito difícil, ainda mais por ela prever todos os seus movimentos antes que os faça.

Iago Dias

Porte atlético, negro com tatuagens tribais espalhadas pelo corpo, olhos castanhos escuros assim como o cabelo sempre coberto por um boné. 32 anos. Brasileiro.

Iago é especialista em bombas, saiu do Brasil pelo o país ter difícil acesso a um material realmente bom para fabricação de sua especialidade. Conheceu Giovanni nos EUA e foi convidado para estar na equipe, em troca conseguiria material de diversos países a qual os Callegari tinham aliados.

Iago só é bom com ataque à distância, mas seu soco pode deformar a cara de alguém.

E por fim...

Nico (só Nico)

Magro, baixo, olhos e cabelos pretos, asiático. 20 anos. Japonês.

Nico é fabricante de veneno e tem total conhecimento de química, física e biologia. É extremamente inteligente.

Nico fugiu de seu país com quatorze anos, mas só conheceu os Callegari aos dezesseis se apresentando como Nico, só Nico. Antes dos Callegari ele trabalhava como assassino de aluguel, era muito bom, pois ninguém desconfiava de um garoto franzino matando chefes de máfia. Alexander descobriu e contou a seu pai que chamou Nico e lhe daria dinheiro e proteção e qualquer coisa a mais que ele quisesse.

Nico não trabalha fora da base, ele fabrica lá mesmo suas coisas no laboratório e não é perigoso se afastado de suas produções.

-Então esse é o Alexander Callegari – Nathan observou as fotos – Intimidante.

-E não para por ai – acrescentou Klaus

-Essa Chris não parece ser tão ruim – conclui – Diferente dessa Jade.

-A Chris é a única com bom senso no grupo todo – falou Klaus – Mas não significa que pode confiar nela.

-Eu sei.

-O primeiro que você vai ver, se é que vai chegar a ver os outros – suspirou – eu espero que não – pontuou – Vai se o Sandro, é ele quem vai te caçar, mas vai ser Jade que vai orienta-lo.

-E como eu faço para impedi-los?

-Não pode, mas pode adia-los.

-O.K, como? – Nathan perguntou ansioso.

-Existem muitas formas – seu avô fez um semblante pensativo – Pode usar sedução, manipulação, chantageie.

-Ou – Nathan fez um pause com as mãos – Seduzir?

-Por que está surpreso? Você vai estar como mulher Nathan. Mulheres usam a sedução a seu favor – explicou.

-Eu não vou seduzir ninguém.

-Então minha criança, me explique como vai conseguir informações de Callegari com terceiros? – perguntou com uma sobrancelha erguida.

-Vô, é arriscado...

-Eu sei Nathan, mas sei que você é capaz de conseguir coisas sobre os Callegari a seu favor e ai com sorte você vai estar livre de novo.

-É morrer ou morrer – Nathan cobriu os olhos – Mas que...

-Olha a boca menino – sua mãe gritou enquanto passava pelo corredor.

-E pelo que eu me lembre Nathalie é hetero – pontuou fazendo Nathan corar – Ao contrario de Nathan que é gay.

Nathan arregalou os olhos.

Havia se ‘assumido’ aos doze quando se apaixonou por um colega de classe. Não pensou em esconder de sua mãe que contou para todo mundo da casa, ninguém foi contra, mas ouve muitas piadas, principalmente da parte de seu irmão. No entanto o próprio Nathan não sabia se era exatamente gay, até o momento não se atrairá por meninas, mas as achava bonitas e tudo mais, então talvez por ter pouca idade ele ainda não podia confirmar ser gay de fato. Mesmo que agora ele esteja se vestindo de mulher e usando calcinha.

Vovô! – disse espantado

-Só falei a verdade.

Nathan parou para pensar.

-Prometo tentar – disse olhando seu avô.

-Esse é meu neto!

~//~

-Garotos são idiotas – constatou Annie.

-De fato – Nathan apenas concordava.

“Eu sou um garoto” – pensou – “Isso quer dizer que eu sou idiota”

-Não Nathalie, é serio! Como o Ed pode ser tão idiota?

-Espera, pensei que estávamos falando de garotos em geral.

-E estávamos! Não? Ah não sei...

-Tá bem, o que o Ed fez? – riu das atitudes de Annie

-Nada! – explicou – Ele nunca faz nada. Eu fico lá toda boba pra cima dele e ele nem para reparar nisso.

-Entendi.

-Seria tão mais fácil se a vida fosse como nos filmes e livros.

-Ah claro...

-Imagine só – disse sonhadora – Alguém chegar e salvar você como heróis nos filmes.

-Passo! Não quero ser jogada de um prédio só pra isso.

-Ou então envolver você nos braços em um navio.

-É! Só para depois o navio afundar... Maravilhoso! – debochou

-Ah vai dizer que nunca sonhou com um garoto fazendo uma serenata para você.

-Se ele cantasse mal, não – Nathan riu.

-Tá bom dona ‘Eu sou alto suficiente’ – Annie fez careta – Com o que você sonha?

-Com o que eu sonho?

-É... Tipo qual é seu tipo de garoto? Aposto que são os bad boys – provocou – É a sua cara!

-Ah claro, meu sonho é viver igual à Lana Del Rey na garupa de uma moto de um cara cheio de esperma que com certeza vai me tratar mal – concordou ironizando – Não tem coisa melhor.

-Tá, então me diz uma coisa.

-O.k – Nathan parou para pensar – Em Titanic antes do navio afundar é claro – explicou – Jack deu um olhar para Rose quando a viu pela primeira vez, eu sonho em receber aquele olhar.

-Que bonito – Annie deu um sorriso doce – Realmente eu ficaria encantada com isso.

-Eu não ficaria encantada – balançou a cabeça em negativa – Eu provavelmente teria orgasmos!

-Idiota – teve seu braço estapeado.

Uma ideia se iluminou na cabeça de Nathan e se a executasse iria matar dois coelhos com uma cajadada só.

-Uma vez sua avó disse que seduzimos os homens se soubermos o que eles desejam – falou como quem não quer nada – Acredita nisso?

-Não sei – Annie deu risada – Nunca tentei seduzir um homem

Nathan varreu os olhos pela sala, nenhum menino parecia tão interessante, apenas um ou outro não ficara na categoria “Absolutamente não”.

-E por que não tenta com Ed? – sugeriu – Vai ver ele só tá esperando um empurrãozinho.

-Ata – Annie revirou os olhos – Eu não sei nada disso Nathalie! – se emburrou – Por acaso você já tentou seduzir alguém?

-Eu não – respondeu – Mas não deve ser tão difícil.

-Ah é? Então seduza alguém dessa sala – Annie desafiou – Qualquer um!

“Bingo” – pensou Nathan

Nathan olhou para o menino de cabelo escuro com jeito mais marrento sentado no fundo. Ele estava de fones de ouvido e podia apostar que era Rock o que ele ouvia.

-Aquele ali – apontou discretamente – Tem namorada?

-Que eu saiba não – Annie sorriu maliciosa – Vai tentar mesmo.

Nathan deu um sorriso lateral e se levantou de sua mesa aproveitando que a professora ainda não havia chegado.

-Eu nunca recuso um desafio, baby – piscou um olho – Mas se eu conseguir a senhora que me aguarde.

-Não! Pera ai...

Mas Nathan já tinha ido.

Sentou-se de frente para o garoto e sorriu para ele, o mais verdadeiro possível. O garoto tirou os fones de ouvido e Nathan confirmou pelo barulho baixo que escutara que estava certo, era rock mesmo.

-Pois não? – perguntou com uma expressão confusa.

-Oi, eu me chamo Nathalie – disse mexendo um pouco nos fios da peruca.

-Eu sei – ele deu um sorriso irônico – Você se apresentou para toda turma – deu de ombros – Eu quero saber o que você quer? – levantou uma sobrancelha.

“O.K, a abordagem gentil não funciona com ele, hora de mudar para ousado” – pensou

-Jura que você não sabe o que uma garota quer quando vem falar com garoto do nada? – deu um sorriso malicioso – Que, diga-se de passagem, não é de se jogar fora – o garoto pareceu surpreso, mas não desviou o olhar ou sequer corou.

-Da onde você vem é normal flertar com as pessoas desse jeito? – perguntou provocante.

-Da onde eu venho – virou o caderno dele e pegou a caneta – É anormal recusar – anotou – Esse é meu número – deu uma piscadela sexy – Me manda uma mensagem se estiver interessado.

E saiu andando, deu um sorrio lateral quando percebeu que o garoto olhava para sua bunda, que sem querer parecer convencido, não era qualquer bunda. Constatou que ele até que não é ruim nisso.

Viu Annie lhe olhar num misto de curiosidade e preocupação.

-Como foi? – perguntou de vez.

-Nada mal – sorriu orgulhoso – Mas só vamos saber se funcionou se ele me mandar uma mensagem.

-E se ele mandar? – segredou como se o garoto pudesse ouvir a conversa

Nathan não tinha pensado nisso. Ele não ficaria nada com o menino de verdade, mas imaginou que o garoto fosse muito bom de pegada, da maneira como respondeu, tão confiante de si. Que mal havia em se aproveitar disso, não é?

-SE isso acontecer – deu uma breve risada – Talvez a gente fique.

Annie bateu palmas, empolgada.

-Mas – Nathan a cortou – SE eu conseguir essa façanha vai ter de tentar com Ed.

-O que?! – arregalou os olhos – Eu nunca concordei com isso.

-Você concordou com isso quando resolveu me desafiar – rebateu – Agora vai ter de cumprir, mas claro que estamos falando de SE acontecer.

Annie passou o resto da manhã nervosa. Nathan estava quase desistindo da ideia quando perto do horário da saída seu celular apitou.

Annie quase gritou quando ouviu o barulho soar

-Não acredito

Nathan olhou o celular e deu risada, mostrou o celular para Annie que quase desmaiou saber que ela teria mesmo que cumprir o acordo.

“Tudo bem gata, você venceu”.

“Me encontra perto das quadras e não se esqueça do que você mesma disse:

‘Da onde você vem é anormal recusar’ “

Nathan estava rindo por fora, mas nervoso por dentro. Resolveu esquecer o nervosismo e consolar Annie que estava totalmente desesperada com o que prometeu.

-Relaxa, prometo te dar umas dicas amanhã – alfinetou – Por que de amanhã não passa.

O sinal bateu e Nathan olhou rapidamente para o garoto, ao qual ele ainda nem sabia o nome, e confirmou com um aceno que ia lhe encontrar. O garoto pôs a mochila nas costas e saiu andando.

-Você não pode deixar para semana que vem? Assim eu durmo tranquila.

-Não – respondeu de imediato – Eu adoraria ficar aqui e esperar você me convencer do contrário, mas eu tenho um encontro marcado para agora – olhou o relógio – E opa! Já estou atrasada.

E estava mesmo, ainda tinha que passar no banheiro para fixar a peruca.

~//~

Quando Nathan chegou a casa estava mais relaxada, afinal não havia se enganado sobre o garoto ter uma boa pegada. Até marca em seu pescoço o infeliz deixou, mas o que mais o deixava contente era saber que antes de sumir do mapa poderia fazer algo bom por Annie e lhe juntar com Ed.

Havia descoberto o nome de sua isca: Derek. Não é um nome muito bonito, mas também não era um nome escroto pelo menos.

Mia entrou na sala se assustando por Nathan estar ali. E francamente, ela nem achava que ele tinha notado sua presença.

-Nathan – chamou – Demorou a chegar hoje, aconteceu alguma coisa? – perguntou levemente preocupada.

-Ah oi mãe – sorriu para ela – Não é nada, ajudei uma amiga e de quebra consegui realizar um “treinamento especial” – fez as aspas.

-“Treinamento especial”. Como assim?- perguntou curiosa.

Nathan congelou, ele tinha falado demais. Se sua mãe soubesse jamais teria paz.

-Deixe quieto – falou rápido

-Como assim deixe quieto?! – mirou o filho dos pés a cabeça reparando no arroxeado no pescoço dele – Nathan, isso é um chupão no seu pescoço?

-O que?! – cobriu a área – Não! Claro que...

-Com certeza é –Mia o cortou – Explique.

Ele podia ter ficado calado? Podia! Mas não tinha que abrir a boca logo pra maior fofoqueira da casa.

-Tudo começou quando vovô me pediu para treinar sedução – começou coçando a nuca – Dai eu disse que iria tentar.

-Não acredito – Mia pôs a mão na boca.

-Dai eu manipulei Annie para me desafiar a seduzir um garoto na sala, e de fato eu consegui foi ele o causador deste chupão – apontou a marca – Mas Annie agora tem que seduzir o garoto que ela está afim, fim de historia.

-Nathan, como pode? – ela estava irritada – Como pode ir seduzir sem nem me pedir conselhos. Poxa filho!

-Oi?

-Você sabe que eu sempre quis uma filha, e você me priva desses momentos tão importantes.

-Tá bom mãe, eu deixo você me ensinar – deu o braço a torcer – Mas saiba você que eu estou indo muito bem.

-To vendo – sorriu maliciosa.

-Mãe!

~//~

-Você vai sim – disse para Annie – E vai agora.

-Eu não sei como fazer isso!

Nathan revirou os olhos

-Eu já te expliquei – bateu o pé –Vai lá e seja doce, diga algo legal e sugira um encontro só você ele.

-Sério isso? – falou Derek

Acontece que no interior, beijar alguém significa intimidade. Agora vejam só o que Nathan tinha de aturar.

-Olha! O Derek não concorda – Annie disse como se Derek soubesse de tudo.

-O que o Derek sabe? – rebateu – Que eu saiba ele caiu direitinho.

-Eu que não ia perder a chance de ficar com uma mina gostosa – piscou um olho para Nathan

“Ah seu cretino, se você soubesse que nem menina eu sou” – deu um sorrisinho malicioso com os pensamentos que Derek entendeu de outra forma.

-Enfim – balanço a cabeça e voltou a olhar Annie – Vai, você consegue.

Os dois viram Annie ir até Ed.

-Ela vai conseguir – Derek falou – Ele gosta dela.

-E acha que eu não sei? – rolou os olhos – É o típico casalzinho cu doce.

-Eu prefiro o nosso estilo.

-Não somos um casal – pontuou.

-Eu sei.

Quando Annie voltou estava toda empolgada por Ed ter aceitado.

-Ai eu te amo – abraçou a amiga – Você é a melhor!

-Eu sei – sorriu convencido – É M.A.P.S = Maior Ameaça Pro Senpai.

E os dois começaram a gargalhar.

-Agora faltam vocês dois namorar – sugeriu maliciosa.

-Sem chance – Falou Nathan – Eu não namoro.

-Mas a gente podia sair em casal – falou Annie – Ia ser legal.

-Eu não sou do tipo que faz essas coisas. Namorar e ficar pra mim é coisa de privado – explicou Nathan.

-É porque todas as vezes que ela pensa nisso ela pensa em sexo também – debochou Derek

-Vá se foder.

-Com você eu vou agora.

Annie só caiu na gargalhada.

~//~

-Então maninha – provocou – Soube que está namorando.

Nathan revirou os olhos. Sua mãe é uma bocuda sem controle.

-Eu não sei o que a mamãe te contou – nem sequer dirigiu-lhe o olhar – Mas se ela usou a palavra ‘namorando’, com certeza não era de mim – esclareceu – E se eu tivesse você seria o ultimo, a saber.

-Deixaria o melhor para o final?

-Não, eu faria uma reunião com as pessoas as quais eu me importo e contaria- explicou-  Ai quem sabe depois da reunião eu te contaria

-Engraçadinha.

-De qualquer forma – jogou a peruca no sofá e esticou as pernas – é só um cara que eu fiquei

-Se aproveitando para pegar os heteros né? – arqueou a sobrancelha.

-Claro – deu risada – É tudo parte do meu plano maligno para tornar o mundo gay.

-Ah, vai ser difícil convencer as igrejas disso.

-Estou bolando uma arma secreta – segredou – Mas deixando isso de lado. Mamãe contou algo para o vovô também?- disse olhando celular.

-Claro, é a mamãe cara – falou como se fosse obvio – Ela contou para geral. Papai teve um treco ao saber.

-Ela comentou algo sobre me ensinar a seduzir?

-Você seduzindo? Há – Spencer limpou uma lágrima imaginaria – Essa eu pago pra ver.

-Pois eu tenho me saído melhor que você, idiota – rebateu – Aposto que as mina demora a cair nesse teu papinho.

-Elas nem estão ligando pra papo – ele deu um sorrisinho malicioso

-Ah é – Nathan bateu na própria testa – Esqueci que você boneca de plástico – alfinetou.

-Vá se foder – rebateu

-Pelo menos eu tenho com quem – K.O você perdeu.

-Deixe papai ficar sabendo que você diz essas coisas.

-Conte – deu de ombros – Mas só quero lembrar que a minha lista de podres seus e bem maior que os meus, e claro eu me tornei, como você diz “A princesinha do papai”. Então só para lembrar que eu to com todo credito.

O silêncio de Spencer só fez Nathan aumentar o sorriso

Ele colocou a peruca e imitou um meme na internet

-Sabe quem eu sou meu amor? Eu sou a rainha da porra toda!


Notas Finais


Oie, espero que tenham gostado. Eu mereço comentários? Eu acho que sim. Me deixem saber de vocês meus fantasminhas queridos. Muito obrigada por quem tem comentado, estão me dando a maior força. Beijão e até...


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