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História Aluga-se um Namorado - Ano Novo, Começo Novo


Escrita por: fleur_dhiver

Notas do Autor


Espero que gostem. Uma boa leitura a todos;*

Capítulo 2 - Ano Novo, Começo Novo


Fanfic / Fanfiction Aluga-se um Namorado - Ano Novo, Começo Novo

Pigarreou um sorridente Sasori, o dono da festa, se a cena já não estivesse perdurando por tempo demais, ele até deixaria que os dois continuassem com o seu pequeno showzinho. Estava divertido observar a variedade gritante de reações ao amasso que Sakura estava dando naquele desconhecido. Alguns se encontravam chocados, enojados, animados demais e outros, como Sasori, apenas curtindo a exibição. Os burburinhos não paravam, mas havia duas pessoas que com toda certeza não tinham gostado daquela cena.

Uma ofegante Sakura se afastou de um ofegante, porém emburrado, Sasuke. Antes que ele sequer pensasse em fugir ela o agarrou pelo braço, mantendo-o bem junto ao seu corpo, enquanto sua atenção se mantinha em sua curiosa plateia.

— Desejo a todos um ótimo Ano Novo! — Segurando-o firme pelo braço, começou a sair do aposento. As pessoas foram se afastando, dando passagem a eles, menos um casal.

No final da pequena multidão estavam Ino e Neji. A Yamanaka agarrava-se ao pescoço dele, inclinando o corpo para trás, se exibindo como podia, tentando a todo custo manter a pose de quem estava saindo por cima. Sakura sorriu, fingindo não notar sua tentativa estupida de provoca-la.

— Sakura, querida, de onde você tirou esse rapaz? — O tom falso e cobiçoso era tão claro em sua voz que Sakura quase gargalhou na cara de sua maior rival, quase.

Ino o analisava de cima abaixo. Por mais que as roupas dele parecessem de uma qualidade inferior à dos demais convidados, a aparência e o porte compensavam e como compensavam. Sem dúvida alguma era o mais belo do recinto e ela não podia negar como incomodava pensar que esse deus grego veio acompanhado da sem sal da Sakura.

— Não vai nos apresentar seu mais novo, amigo? — O sorriso de Sakura não poderia estar maior e a carranca de Sasuke não poderia está pior.

— Mas é claro, Ino. Esse é Sasuke, eu o conheci naquele evento que você não foi chamada para desfilar e nem para assistir — deu uma pequena risada, meneando a cabeça. — Você saiu de férias naquela época, se bem me lembro. Enfim, desde então estamos juntos... — antes de prosseguir Sakura passou seu olhar de Ino para Neji, saboreando com calma as mudanças que a fisionomia dele sofria ao sair da apatia para a irritação. Ele estava a ponto de explodir e isso era o que ela queria.

— O que... — antes que Neji fosse em frente e retivesse a atenção de todos, Ino o interrompeu, levando uma de suas mãos ao peito dele.

— Incrível! Não sabia que ele frequentava desfiles tão... exclusivos. E eu nem sequer consigo reconhece-lo. Qual seu sobrenome, querido? Você fala não é mesmo? — um sorriso de falsa delicadeza desenhando no rosto aquilino — Ou só a Sakura quem responde?

— Ele é reservado! Não gosta de falar com qualquer pessoa. Você, entende não é? — Deu uma piscadela para a Yamanaka, se pondo à frente do Uchiha, sem solta-lo. — Quanto ao sobrenome dele — fez uma pausa saboreando a expressão do casal a sua frente—, vocês logo saberão — e com uma risadinha faceira partiu, arrastando Sasuke junto.

Assim que cruzaram o primeiro corredor e sumiram da vista dos convidados Sakura apressou o passo. Atravessaram os corredores daquele grande apart-hotel de mãos dadas com o que todos pensavam ser o seu mais novo namorado.

Ao virar a esquina de um dos corredores passaram por um dos garçons, um loiro de olhos azuis que parou pasmado com a cena que se desenrolava a sua frente. Naruto não podia acreditar que estava vendo a garota dos seus sonhos passar por ele de mãos dadas com Sasuke, o Sasuke seu melhor amigo e garçom como ele.

Sasuke tinha notando Naruto estático com cara de idiota, mas não tinha como fazer Sakura recuar, então virou-se para o amigo, movendo os lábios e fazendo o sinal com a mão livre que lhe contaria mais tarde. A vontade de Naruto era de correr atrás deles e descobrir o que estava acontecendo, mas sua mãe o mataria se ele deixasse o trabalho de lado. 

O Serviço.

Hey, Sasuke — falava com as paredes, pois eles já haviam desaparecido da sua vista — ... seu trabalho

(...)

 Assim que a porta do elevador se fechou Sakura se jogou contra a parede espelhada, um sorriso enorme surgindo seus lábios. Sem a menor cerimônia Sasuke puxou sua mão, soltando-se do agarre dela, a fazendo lembrar que não estava sozinha

— Aquilo tudo foi ridículo demais. Não deveria ter me puxado! Não deveria ter me tirado do apart. Preciso voltar para o trabalho e preciso voltar agora! — Sakura revirou os olhos, sem dá muita importância ao que ele dizia, deu as costas ao Uchiha observando seu reflexo, ajeitando alguns cachos desalinhados.

— Já disse que não precisa se preocupar com o seu trabalho. Eu vou te pagar por esse imenso favor que está me fazendo — deu de ombros, sem prestar muita atenção nele. — Vai ganhar bem mais do que ganharia se passasse a noite toda servindo esses idiotas. — Enrolou uma das pontas do cabelo claro entre seus dedos, sua mente vagando pelo olhar surpreso de todos, principalmente o de Ino e Neji.

Quanto tempo ele levaria para ir atrás dela tirar satisfação?

Usaria isso a seu favor. Estava tão ansiosa que desejava que aquele dia terminasse logo e as consequências dele surgissem. Não conseguia acreditar que aquela noite que tinha tudo para terminar da pior forma possível estava se tornando uma das melhores de sua vida. Tinha entrado como uma derrotada, uma fracassada e estava saindo poderosa, por cima de tudo e de todos. Bem, se tratando dela não poderia ser menos.

O ano acabava de começar e ela já seria o assunto mais badalado do momento.

Mal podia esperar.

As portas do elevador se abriram e eles foram cegados por milhares de flashes pipocando em frente aos seus rostos. Sakura cobriu a cabeça com um dos braços, voltando a segurar a mão de Sasuke, o puxou abrindo caminho por entre os repórteres. Ela tinha se esquecido que o térreo estava lotado com aquela corja de jornalistas e paparazzi.

A cabeça de Sasuke zunia com toda aquela claridade e as perguntas incessantes. Como alguém conseguia entender o que eles falavam? Perguntavam um em cima do outro, espremendo-se pelo melhor clique.

— Você tem um carro?

— Eu tenho uma moto — Sakura correu para a garagem, assim que entraram ela travou a porta.

— Ótimo! Ela está aqui? — Com uma sobrancelha erguida Sasuke voltou sua atenção para aquela louca de cabelo rosa. Sakura estava parada em frente a um corredor de carros, sorria com as mãos unidas em frente ao corpo à espera da resposta dele.

— Além de roubar minha dignidade, vai roubar minha moto? — Estava perplexo e irritado com a falta de senso dela, mas a Haruno não se incomodou com o comentário, apenas revirou os olhos.

— Mesmo que eu quisesse sua moto de alguma forma, não estaria roubando afinal vou pagar por tudo. Mas eu não a quero. Caso não tenha notado — apontou para porta atrás dele que já estava sendo alvejada pelos jornalistas — precisamos sair daqui o mais depressa possível — a qualquer momento eles voltariam para o térreo e usariam o elevador para garagem ou entrariam pela saída de carros. Não estava afim de passar por aquele tumultuo outra vez. — Estão esperando que eu saia daqui em um grande carro, luxuoso e com vidro fume. Não na sua moto xexelenta — jogou os cabelos para trás, fazendo pouco caso do veículo utilizado por ele. Segurou-se para não dar uma boa resposta aquela garota insuportável.

O som de algo caindo no chão ecoou pela garagem. Sakura se abaixou na mesma hora, caminhando até a lateria de um carro e parando atrás dele. Esperou alguns minutos antes de se virar e observar sob o capo se alguém se aproximava por algum dos lados.

— Precisamos sair logo daqui antes que eles surjam.

Bufou. Não queria estar ali para começo de conversa, toda aquela encenação já estava sendo demais para ele. Na sua cabeça esse plano retardado deveria ter acabado lá em cima. Quando abriram a porta e os flagraram juntos. Ela contaria uma historinha, sairiam do apart, o pagaria e ele voltaria para cozinha e para sua vida normal de sempre. Não planejava terminar na garagem do hotel temendo ser fotografado junto com um possível grande nome da moda.

Sasuke a seguiu, mas sem se abaixar feito ela. Tomou a frente para guia-la até a moto, ignorando completamente os resmungos da garota e os puxões que ela dava em sua calça. Ficar engatinhando por aí já estava além do aceitável.

Outro barulho ecoou pelo lugar, dessa vez mais alto e próximo que o primeiro, virou a cabeça para tentar ver de onde estava vindo, dando a Sakura a oportunidade perfeita para puxa-lo em direção ao chão, quase o derrubando no processo.

— Você não está entendendo a real gravidade da situação. Tudo o que eu falei lá em cima ainda está valendo. Bem mais do que antes já que aqueles abutres vão espalhar a história da pobre Sakura, vítima de um garçom aproveitador. Eles vão fazer dessa notícia algo tão sensacionalista que sua mãe vai querer me adotar — ela falava rápido e sussurrado, no final não tinha captado todas as frases, mas tinha entendido claramente a ameaça. A cada minuto passado ao lado dessa criatura, mais Sasuke se perguntava: Como Naruto podia gostar tanto dela? Além de insuportável era louca, completamente maluca. E por que as ameaças dela sempre rodavam em volta da mãe dele?  — Estamos entendidos? 

Respondeu-a com um aceno de cabeça, sem um pingo de vontade, a afastou e passou a caminhar agachado bem ao lado dela. Poderia recordar de todas as suas piores viradas de ano, mas nenhuma iria superar aquela. Aquela noite estava entrando para o hall exclusivo dos piores momentos da sua vida. Assim que chegaram até a moto Sasuke jogou o capacete para ela, que o colocou no mesmo instante, subindo na garupa em uma velocidade impressionante.

— Vai! Vai! Vai! Passe por eles o mais rápido que puder — falava dando tapinhas no braço dele, o que só serviu para irrita-lo ainda mais. Sasuke deu partida na moto, acelerando de uma vez até a saída do local.

Sakura havia circundando a cintura dele com seus braços finos. Olhou para trás, notando que nenhum repórter os seguia. Sorriu, respirando aliviada, seu plano estava dando certo. Mal conseguia se segurar tamanha sua ansiedade para dar logo o próximo passo.

— Para onde quer ir?

— Qualquer lugar tranquilo. E nem pense em me levar para algum point do momento, não podem me achar com você — “ainda não” completou em pensamento, sem deixar de sorrir. Sasuke quase berrou com a garota na sua traseira, quase.

Foi preciso muita força de vontade para não xinga-la. Afinal Uchihas não berravam, não perdiam a cabeça, mas que ela estava se esforçando para tira-lo do sério, isso estava. A salvou do completo vexame e ao invés de agradece-lo, lhe dava ordens. Perfeito! Agora precisava pensar em um lugar para deixar a princesinha. Em plena virada do ano onde tudo que estava aberto estava lotado.

Só conseguia pensar em um lugar tranquilo, para o seu azar. O ponto positivo é que não teria que lidar com ela e com repórteres ao mesmo tempo, uma coisa de cada; o negativo é que era sua casa, não teria como se esconder. Não sabia se ela ia curtir sua ideia, mas resolveu não perguntar, afinal ela havia deixado sob sua responsabilidade. Se seria do agrado dela não era problema dele.

Quem diria que um dia iria viver para ver uma topmodel entrar em seu apartamento. Se alguém lhe contasse não acreditaria, mas ele quem estava abrindo a porta. Dando passagem para que Sakura, cautelosamente, conhecesse o seu canto. Ela parou em frente ao batente, observando tudo a sua volta, antes de dar mais alguns curtos passos para dentro da residência. Parando bem no meio da... sala/cozinha/copa?

O apartamento de Sasuke era modesto, mas supria todas as necessidades dele. A sala não era lá muito grande, porém era confortável. Possuía um sofá, duas poltronas uma mesinha de centro (bastante bagunçada por sinal) e um requer com TV, DVD, videogame e alguns CDs espalhados sobre ela.

O móvel ficava encostado a uma parede e logo ao lado vinha uma porta, um pequeno corredor mal iluminado, com uma outra porta no final. Do lado direito do corredor tinha uma terceira porta; a parede adjacente tinha uma ampla janela que lhe tomava um terço (em largura) com uma vista relativamente boa; em frente à janela tinha uma mesa simples de cinco lugares, já que uma das partes ficava grudada a parede.

Estava tão bagunçada quanto os outros moveis da sala. Ao lado tinha uma estante cheia de livros e uma pequena escrivaninha. Mais uma porta e a cozinha que estava as costas da sala, próxima a porta de entrada da casa. Um balcão de mármore era o que separava um cômodo do outro. Era pequena, estreita e simples como todo o resto. Um fogão, uma geladeira, armários na parte de cima das paredes e uma zona sobre a pia.

Um giro era mais do que o suficiente para analisar praticamente todo o local. Bateu as mãos na lateral de seu corpo, sem ter bem o que dizer. Não imaginava que ele iria acabar levando-a para própria casa. Sasuke largou a chave da moto em cima do balcão, junto com a do apartamento.

— Bem, esse foi o único local que consegui pensar em te trazer. Tenho certeza que aqui ninguém vai te incomodar.

— Cadê a sua mãe? — Sakura cruzou os braços em frente ao corpo, era impressão ou aquele lugar era realmente bem gelado.

— Ela não mora aqui — a ignorou parada no meio da sala e, pôs-se a caminhar em direção a primeira porta, próxima ao requer. Sakura foi atrás, assim que ele a abriu, espiou dentro do cômodo, era um quarto, voltou sua atenção para a porta do outro lado do corredor, sua natureza curiosa se remoendo para descobrir tudo o que tinha naquele lugar. — Pode ficar à vontade. Tem alguns biscoitos no armário em cima da pia. Pão e frutas em cima do fogão, tem um bolo no forno também, feito pela minha mãe — ela fez uma pequena careta observando as coisas que ele tinha dito. — A propósito se quiser usar o banheiro é a porta ao lado da cozinha — Sakura retrocedeu dando alguns passos em direção ao sofá, tinha algumas peças de roupa jogadas em cima dele e no chão.

Ele não conhecia a palavra: “empregada”? Aquele lugar precisava de uma urgentemente, ou de gente com um pingo de higiene e bom senso.

— Espero não pegar nenhuma doença — resmungou enquanto tirava algumas peças de roupas de cima do sofá, jogando tudo na pilha que já tinha no chão. Sentou-se, encolhida no meio dele. — Temos que começar a planejar as coisas — falou um pouco alto para que ele a ouvisse de dentro do quarto.

Um pequeno barulho surgiu do interior do quarto, ficou quieta para ver se ouvia mais alguma coisa, mas nada ocorreu, apenas Sasuke apareceu todo desmantelado, enfiando-se em um casaco de moletom conjunto com a calça que tinha posto.

— Planejar o que? — Seu tom era temeroso. Já estava prevendo as catástrofes que surgiram daquela boca maldita.

— Ora, sua aparição pública como meu namorado — e lá estava. Desgraça, só desgraça. Passou as mãos pelos cabelos arrepiando-os ainda mais, só a ideia de ter que encarar mais jornalistas o fazia estremecer.

— Não. Não. E não! O plano era eu fingir para aqueles idiotas da festa. Eu fingi. Acabamos aí. Pode permanecer aqui em casa até amanhã, eu te levo as escondidas para onde você mora e nós nunca mais vamos cruzar o caminho um do outro — voltou para o quarto dando aquele assunto como encerrado, mas para Sakura ele mal tinha começado. Ela deu um pulo do local em que estava, parando em frente ao batente da porta. 

— Eu disse a todos que nós namorávamos. Você não pode simplesmente desaparecer no dia seguinte, ou todo mundo vai achar que é uma mentira.

— A questão é que, na verdade, tudo isso é uma mentira! — Esbravejou, retirando alguns lençóis de dentro do armário.

— Olha, eu sei, você sabe, mas eles não! E deve continuar assim — deu alguns passos para dentro do aposento se aproximando dele, mas Sasuke logo passou por ela, carregando um lençol, uma coberta, um edredom e um travesseiro. Sakura não tardou em ir em seu encalço. — Eu estava pensando se nós dois não podemos estender essa história mais um pouco — ele largou o que carregava sobre o sofá, voltando sua atenção para Sakura que estava parada a alguns centímetros dele, mordendo o lábio inferior com um ar pidão em sua face. Aquilo não acabaria bem, ele sabia. — Por favor, não vai ser mui...

— O que eu tenho que fazer? — Ela sorriu, soltando um suspiro bastante animado. Ele estava quase topando, ela podia ver em seus olhos.

— Nós só temos que sair. Comprar umas roupas novas para você, eu estava pensando em alugar um apart no centro, porque, sem ofensas, mas a mídia não pode saber que você mora aqui. Aí eu anuncio que estou namorando um herdeiro e...

— Herdeiro? Como assim herdeiro? — Questionou sem conseguir entender a linha de raciocínio que ela estava seguindo.

Sakura parou, fitando-o com cautela. Remexeu em algumas mechas do seu cabelo claro, dando de ombros logo em seguida.

— Ué, seu nome... Uchiha. Donos de uma das maiores automobilísticas do país. Eu pensei em us...

— Não!

Sasuke se aproximou, pondo fim em quase todo o espaço que havia entre eles, inclinou-se um pouco para baixo, apenas para encara-la ainda mais de perto, face contra face, os olhos negros faiscando.

— Eu até posso vir a participar dessa história toda, mas você não vai usar meu sobrenome e nem vai dizer que tenho qualquer ligação com aquela empresa.

— E como eu vou conseguir inventar que você estava em um evento de moda superimportante, hein? — Um sorriso sacana surgiu no rosto dele.  

— Não sei, se vira.


Notas Finais


O que acharam? Nos vemos nos comentários e no próximo capítulo.


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