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História Aluna Mentirosa - kim Seokjin - Pílula do dia seguinte


Escrita por: SraAnnonima

Notas do Autor


Oii amores! Desculpe qualquer erro!

Capítulo 10 - Pílula do dia seguinte


— Sim!— Falei, falsamente. Por dentro eu morria de preocupação, e raiva também. Seokjin deveria se controlar melhor, e ter me avisado pelo menos. Agora o que eu vou fazer? Eu também não sei o porquê de eu ter mentido, talvez para não mostrar a minha imaturidade, ou para me livrar dele. Homens são chatos com essas coisas. Sinto que o Seokjin vai me importunar o tempo todo para saber se eu engravidei.

— Você pode me levar em casa? —Fiz um pedido que quebrou todo o clima de satisfação pós sexo em que estávamos.

— Não vai tomar um banho?—Perguntou enquanto saía de dentro de mim.

Não me importo em ir à casa toda suja, pois se demorasse mais a chegar a minha mãe me mataria.

— Eu realmente preciso ir!— Não lhe dei nenhuma explicação sobre o meu desespero de ir embora, e mesmo assim ele me olhou com total compreensão. Se ele não quisesse me deixar ir, faria um escândalo. Eu  fiquei realmente irritada por  não me avisar antes de gozar, e o horário também não ajudava.

(...)

Ele parou o carro numa rua próxima a minha casa. Sempre que o jin me dava carona, eu tentava esconder ao máximo a localização da minha moradia. Para evitar que ele fosse a minha casa e descobrisse a verdade. Não sei se tem a audácia de aparecer lá, mas não posso relaxar e fingir que não é uma possibilidade.

Ele não me deu nem um beijo de despedida. No final do encontro, o jin se tornava bem frio, como se a nossa intimidade desaparecesse no momento que ele saía de dentro de mim. Então, retribui o mesmo tratamento seco e desci do carro para espera-lo desaparecer completamente.

(...)

— Quase chegou atrasada! Faltam três minutos! — A minha mãe me surpreendeu quando bati a porta da sala. Com certeza contava os segundos, esperando algum deslize meu, mas tive sorte de chegar alguns minutos antes.

— Mas, eu não passei do tempo que você me deu! — Sorri, orgulhosa.

— Você já jantou?— Ela me reparou por completo, acho que consegue ver a comida dentro meu estômago. Só pode!

— Sim!— Respondi.

Obrigado por perguntar! Afinal, Tive um jantar maravilhoso com o meu professor. Mamãe, você nem sabe o quanto ele cozinha bem, teria inveja se soubesse que as habilidades dele são melhores que as suas.

— Que bom! Preciso que você me ajude aqui. — Ela falava enquanto caminhava à cozinha. Era preciso segui-la bem rápido, se deixasse de ouvir as suas palavras ... dormiria de coro quente, na verdade com dor no ouvido de tanto que ela falaria.

— E a Mariana? Não está?— Perguntei, ao observar que a casa estava "quieta" demais.

— Ela foi passar a noite na casa de seus sogros, então não tem ninguém para me ajudar... E amanhã vou trabalhar o dia todo. Queria já deixar as refeições prontas para vocês duas. — Ela começou a tirar algumas carnes do freezer.

Não neguei o pedido da minha mãe, pois sei que ela trabalha muito e estava muito cansada para fazer tudo sozinha. E mesmo desconfortável, suja, precisando urgentemente tomar um banho para arrancar o incômodo daquele esperma grudado na minha calcinha , ainda tinha um pouco de compaixão ao vê-la se esforçando tanto para nos dar o melhor. Nós não possuímos uma relação de apego, porém continua sendo a minha mãe.

(...)

— O que a mocinha deseja?— A farmacêutica me atendeu super animada.

— Pílula do dia seguinte!— Respondi, sem Expressão. E como os olhos bem perdidos numas balinhas aleatórias que estavam sobre o balcão.

Fazer sexo é maravilhoso, mas porque é tão difícil comprar uma camisinha?

A mulher quase deu um pulo para trás após ouvir o meu pedido, principalmente por vestir um uniforme escolar.
Não é muito comum uma adolescente comprar essas medicações, a maioria das meninas da minha idade nunca beijaram, e passam o dia todo estudando para o vestibular.

— Tão jovem! É para você mesmo?— Exclamou com um ar de pena, e voltou a me questionar como se não acreditasse.

— Sim! — Respondi, com uma expressão mal-humorada que não sei como ela continuou com a conversa.

Pretendia cortar aquele assunto pela raiz, antes que começasse um questionário sobre a minha vida.

—  E a sua mãe? Ela sabe que você anda fazendo essas coisas?—Continuou a se intrometer.

— A senhora pode me dar o remédio Por favor? Senão eu vou perder a aula! — Depois do fora que lhe dei a mulher fechou a cara e foi fazer o que deveria.

Paguei e tomei a pílula ali mesmo. Fazer aquilo na escola seria um perigo. Lá os boatos correm como se tivessem pernas. E não quero que esse assunto se espalhe, porque  esse remédio é só uma precaução. Não vou engravidar na minha primeira vez sem camisinha! É fato, nem devo ser tão fértil assim.
Eu engoli aquele comprimido sem água, não quis encarar a recepcionista novamente para pedir, torcendo para que funcionasse. Já que era quarta-feira, e tive a relação no sábado. É em cima da hora, sim! Mas é melhor tomar. Essa medicação é mais para a minha consciência se tranquilizar. Tenho certeza que não fará um grande efeito. Mas de uma coisa eu sei. NÃO VOU ENGRAVIDAR!
E no mês que vem vou fazer questão de voltar aqui só para comprar absorventes, esfregar na cara dessa vendedora fofoqueira que permaneço sendo uma adolescente normal.

(...)

— S/n, você sabe que eu não consigo te esquecer— jungkook falou olhando diretamente para os meus olhos.

Nós dois nos encontrávamos sentados livremente ao chão do corredor. Era recreio e todos estavam no refeitório ocupados o suficiente pra não nos atrapalhar. A julia e o hoseok mataram aula. Não falaram o motivo, e nem precisa. É evidente!

— Pare com essa merda garoto!—  Tentei quebrar o clima de declaração que pesava o ar.

—Não é brincadeira s/n!— Disse, seriamente.
— Você nunca me leva à sério, eu faço de tudo para você me notar. Eu gosto de você! Está surda Porr... Eu gosto de você! Eu gosto de você!— Irritado, repetiu a mesma frase quase mil vezes.

— E tu não era gay?—Questionei, prendendo um sorriso que lutava para preencher os meus lábios.

— Eu gay? Aonde que você ouviu essa história? Foi o hoseok não é? Aquele corno Filho da put...! — Declarou, indignado.

— Eu já vi você olhando para os pacotes de uns caras vestindo o uniforme de educação física. Como você não é? Fica olhando o pinto de outro macho! — Joguei-o contra a parede, é hoje que o garoto saí do armário.

— Não! Que ridículo! Você não olha para os peitos de outras garotas? Sabe, nós homens temos uma coisa estranha... Como eu posso explicar?—Ele colocou uma mão sobre o queixo, pensativo.
— Queremos ver se o tamanho do outro é maior que o nosso. É como uma disputa. Entendeu? —  Ele me observou, esperando a minha  compressão como se fosse extremamente importante para ele.

Eu não olho para os peitos de outras mulheres não. O meus são pequenos, e observar o conteúdo dos outros não os fazem aumentar seus tamanhos drasticamente. Para mim essa é uma desculpa de  incubado.

— Kook, chega! Você gosta de rolas também! Acho que você é bissexual. — Eu disse, convencida, diagnosticando como uma psicóloga, conselheira,Sei lá.

— Se eu gostasse de homens, eu não faria isso... — Antes de eu lhe dar outra palavra ,  kook tentou me beijar. E como sou fraca acabei cedendo.

Não sei porque o nosso relacionamento não deu certo( ainda estou certa de que ele gosta de homens). Jungkook beija tão bem! Tão carinhoso! E é bom de cama, o principal.
O nosso amasso começou a ficar profundo demais, porém não liguei nem um pouco. O corredor estava vazio, todos praticamente aproveitavam o recreio bem longe. E eu  também  não sou comprometida com ninguém para ficar regulando as minhas ações. Faço o que eu quiser e fico com quem eu quero. O meu fogo não se apaga só com uma mangueira.

Jin_

A minha próxima aula começaria em poucos minutos. Então, resolvi ir para sala e já adiantar a matéria, antes dos alunos retornarem do intervalo.
Eles teriam uma bela surpresa no quadro. Não que eu seja malvado, é que prefiro não desperdiçar metade da aula só transcrevendo o conteúdo à lousa. 

(...)

Logo na entrada do corredor eu vi a aluna s/n agarrada com um menino idiota, que é meu aluno também. Sempre desconheço o porquê, mas comecei a me enfurecer com aquela cena escrota. Aquilo não era só um beijinho de adolescente, era totalmente sexual. Aquele garoto está claramente apeoveitando dela. Sem vergonha deve só querer sexo!  Daqui a uns dias está grávida por aí!

Eu poderia ser  bonzinho e ignorar, porém o meu amargor em ver  a s/n se esfregando naquele moleque me fez querer dar um bronca nos dois. Se eu sou um professor, porque eu não posso agir como um? Tenho autoridade suficiente para expulsar um aluno, então não vou me controlar. Vou dificultar tanto para esses dois que vão pensar duas vezes antes de fazer essas coisas dentro dessa escola.

— Aqui é um colégio! Aonde vocês pensam que estão —  Falei, duro, firme, compassivo

As duas crianças pararam a agarração , e me olharam assustados. Pegos totalmente no flagra.
(...)



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