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História Aluna Mentirosa - kim Seokjin - Mesa de bar


Escrita por: SraAnnonima

Notas do Autor


Olá bebês😍

Capítulo 32 - Mesa de bar


Namjoon me deu retorno com uma mensagem  dizendo que já estavam lá, eu chegaria um pouco atrasado, provavelmente ainda no primeiro round do rolê. O que significa que não perderei absolutamente nada, já que as noites de bebedeiras possuem muitas fases. Recebendo a localização, pedi um motorista no aplicativo e parti para lá.

O bar era no andar de cima de uma boate, e a escada não era vinculada ao próprio andar da boate. Nem precisaria enfrentar um amontoado de pessoas se esfregando freneticamente. E aquelas luzes coloridas piscando, que seriam o suficiente para deixar a minha cabeça mais dolorida.

Cheguei no bar, de iluminação confortável. Namjoon  e mais um rapaz ao seu lado me avistaram e acenaram para que eu pudesse me ajuntar.

— Eai cara, finalmente deixou o orgulho de lado e veio tomar uma com a gente?— Namjoon levantou a mão, um pouco sem coordenação, e me cumprimentou com um aperto caloroso. Estava bem contente com a minha vinda, até demais.

— Eai, ultimamente nem orgulho estou tendo mais.— falei, mais amargo que zueiro, e me sentei.

— Seokjin, esse aí é Min Yoongi professor de geografia lá do trampo— ele nos apresentou, eu acenei para o cara que a primeira vista pareceu bem sério.

— Me convida para vir aqui, e nem deixa uma gota para mim cara. — olhei com  desaprovação para as garrafas de soju vazias.

— Calma man! Já que você resolveu aparecer, como cortesia de boas vindas, hoje é por minha conta— namjoon levantou as mãos em rendição, estava bem alegre, por conta disso falava alto. O álcool fazia seu efeito, já estava até me vendo carregando os dois marmanjos pelas ruas.

— Não se acostume não yoongi...— Ele avisou ao cara, que fingiu não ter ouvido.— Amigo?! Pode repor por favor?— namjoon pediu ao garçom que passava por nós.

— Por que que vocês escolheram essa profissão problemática, que os leva  virar soju toda sexta- feira?— puxei assunto, abrindo uma garrafa de soju.

— Uhm... perguntas? Gostei— disse namjoon, misterioso.

— bom... Eu sempre fui bom em matemática. Fiz engenharia civil e  me ferrei, não tinha muitas vagas de emprego no mercado...— Ele riu, seco — só me restou dar aula, e até que eu gostei—

— Saí nerd que agora é minha vez— Yoongi não era tão quieto quanto sua expressão aparentava.

— Véi, Eu não sabia o que fazer na vida, precisava de dinheiro. E para entrar nas facu era muito difícil. Eu que não estudaria como esse CDF do namjoon. Então me restaram algumas bem fáceis tipo artes e geografia. Peguei geografia né. E me ferrei, artes parece bem melhor, é só dar uma folha de papel para os alunos e mandar eles usarem a criatividade. Certo? Mas, pelo menos com a geografia dá para alimentar o meu vício.— Ele girou uma garrafa com as mãos, e deu uma golada bem profunda. Namjoon e eu rimos altos, sendo completamente camuflados pelos ruídos das mesas vizinhas. 

— E você? — Perguntaram em uníssono.

— Nada de interessante... — não foi o suficiente para me livrar de seus olhares curiosos.— Porra! Eu que fiz as perguntas, geralmente o entrevistor  não responde...— Reclamei para me livrar do fardo, porém, sabia que não me deixariam em paz.—Vou contar um pedacinho então...— Eu geralmente nunca fui tão sentimental para  abrir a minha vida pessoal para as pessoas, e nem queria que  ficassem em suas memórias que eu sou o froxo do role, só que levei em consideração, que ambos estavam tão bêbedos, que mal se lembrariam ao dia seguinte.— Bem... A minha avó... O sonho dela era ser uma professora de coreano desde criança. Só que o escroto do pai dela, naquela época... Faz tempo viu... a obrigou a se casar com meu avô por questões  de aliança, status social, essas coisas. Então, basicamente, ela teve que abandonar seus sonhos, e assumir obrigações de esposa muito cedo. Minha avó se foi já fazem muitos anos, e mesmo assim, eu lembro de quando era muito pequeno das histórias que ela me contava, todas de sua própria autoria, feitas especialmente para mim, seu único neto. Tínhamos um vínculo incrível, ela me criou nos meus primeiros anos por causa de algumas questões familiares.. Por isso meu sonho era dar vida ao seu. Eu consegui realiza-lo  tornando professor de coreano, e me ferrei porque na faculdade não nos ensinam lidar com a maioria dos alunos  que são um cú, — eu fechei meu discurso com um pouco de humor para desromantizar aquele drama todo, que facilmente mataria o clima zueiro.

Os dois bateram palmas, não daria muita confiança para os comentários de dois bêbados.

— Mano chorei.... To emocionado— yoongi realmente chorou. Eu tive que rir. Ele era o mais alterado entre os três.

— Você que nos propôs esse jogo de perguntas. Não vai reclamar agora... Eu vou perguntar uma bem polêmica. Cara, é para responder! Não vale amarelar, o que acontece  na mesa de bar, morre nela — olhamos assustados para o namjoon, filha da puta estava usando a minha introdução de socialização para tirar nossos segredos.

— Qual foi a maior loucura que fizeram na profissão? Eu estou falando de coisa séria, que poderia comprometer o emprego de vocês... Eu peguei a diretora do meu antigo Colégio, e a filha dela que é professora também. Sei que foi um pouco errado,  super antiético, principalmente por conviver com as duas por um bom tempo, fingindo demência. Até hoje nenhuma sabe que eu passei o rodo na mãe e filha — confessou, bebendo mais.

— Isso nem é tão ruim, você saiu com elas? Fora do horário de serviço?— Yoongi perguntou, namjoon afirmou com a cabeça.— Tu é professor de matemática! Até seus rolos são chatos!— disse— Olha não vão me denunciar não hein... Eu comi a mãe da minha aluna dentro da sala de aula... não me olhem assim caras.— Eu acho que namjoon foi o único a ficar perplexo.— Conversariamos sobre a criança, e acabou rolando um clima. Até hoje sinto um pouco de culpa, por nem  saber se era casada. Eu posso ter destruído um casamento— yoongi não demonstrava estar arrependido assim.

— Hum.. jogando na rodinha...— namjoon era o único impressionado até agora.

Suas confissões ilegais eram fracas ao lado da minha. Eu me senti muito mal, principalmente por as minhas serem tão graves e não poder compartilhar sem que não me olhasse com nojo. Sinceramente, se eu me encontrasse com um professor que teve um caso com uma aluna, seria o primeiro a lhe atirar uma pedra. Nunca pensei, nem num universo paralelo, que eu seria esse professor. Eu me odeio  tanto por isso, se fosse possível, para que a minha consciência voltasse a ser limpa, eu até desistira da minha carreira. Só que não dá, as coisas se agravaram tanto, exite um pequeno ser que depende das minhas escolhas. Mesmo que eu não seja o melhor pai do mundo, e sequer o planejei, abdico a minha paz  para que ele tenha.

— Eu não tenho, dessa vez é verdade. É meu primeiro ano ainda, talvez no futuro eu posso abrir meu coração na rodinha das meninas— Brinquei. Escondendo  a atrocidade de engravidar minha aluna menor de idade.

Eu não consumia muito álcool, e mesmo assim meu corpo estava tão pesado, até mais que dos caras que bebiam como se fosse água. Eu deitei a cabeça na mesa, parecia resolver dormir um pouco ali. Todos me ignoraram, talvez porque eu parecia um bêbado prestes a apagar.

(...)

— Seokjin, Seokjin. Sei que seu sono de princesa está bom, mas precisamos ir embora. Seokjin— Escutava uma voz de fundo, não sabia identificar de quem era, e meus olhos estavam fracos, eu não queria abri-los.

— Seokjin! Nossa Namjoon, ele está muito quente. Põe a mão nele.

— Yoongi, ele está queimando de febre!—

Continua???



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