— Então é por isso que está bicudo? — ri de nervoso. — Seokjin, quando eu disse que sua situação financeira não era suficiente? E... também não me interessa! Se quiser, a sua responsabilidade é com o bebê, não para me sustentar. — Expliquei, ainda incrédula com o surto egoísta dele. Diferente de Seok, que ao ouvir minhas palavras suas feições se suavizaram. — E pode ficar tranquilo que vou devolver aquele cartão, eu nem deveria ter pegado aquilo mesmo...— sacudi os ombros para reforçar minha indiferença. — Você disse que ninguém iria me tratar mal aqui, mas foi o primeiro a me acusar. Enfim a hipocrisia.— conclui. Antes de virar para o lado deixei algo frio que nem se pode considerar um sorriso.
— S/n... — choramingou, calmo. A cama rangeu, quando deslocou seu peso em minha direção.
— Não invada meu lado, você prometeu. —
[...]
Acordei, forçada pela maldita vontade de ir ao banheiro. As luzes ainda apagadas, grilos criquilavam e outros animais noturnos faziam ruídos calmos. Eu deveria estar dormindo feito pedra. Seokjin me abraçava por trás, como um casaco quentinho jogado sobre minhas costas. Bem que eu senti um peso em cima de mim durante o sonho. Se for sorte ou não, fico aliviada em saber que isso me ajudou a despertar. Está repreendido! Ninguém teria mais considerações por mim se fizesse xixi na cama com essa idade.
— Idiota! — Aproveitei que ele dormia e lhe dei uma cotovelada. O mais velho só ofegou um pouco, a respiração regulou num segundo. Não doeu o quanto eu queria. Acho que meu golpe acertou seu ombro, e realmente espero que acorde com um roxo por me ter feito dormir irritada.
Estiquei o braço, alcançando o meu celular em cima do criado mudo. Usaria a lanterna para me guiar até o banheiro, sem precisar acender as luzes.
Antes, arranquei a coberta do jin. Joguei ela lá na beira da cama para fazer companhia àquele travesseiro da contenda que colocou em nosso meio." Que sinta um pouco de frio até eu voltar, ele merece". Vingativa, eu? Jamais! Só não tenha a má sorte de cair no sono ao meu lado.
Retornei e me deitei puxando a minha coberta, mantendo distância dele. E pensando se deveria devolve-lo corpo o seu cobertor.
Provavelmente se atraiu pelo calor do meu corpo. Jin me agarrou pela cintura e colou nosso corpos. Ele se pressionava contra mim, fazendo a minha pele aquecer, e coisinhas pervertidas se libertarem dentro de mim. Sabe, Aquela vontade de dar que bate de madrugada me pegou violentamente.Porém, ainda estava brava com ele, não podia ceder à razão por um fogo no periquito que passa em dois minutos. Prendi a respiração e contei até três para reprimir o desejo de piranhagem. Soltei o ar, suas mãos massagearam a minha barriga e subiram, fazendo-me prender a respiração novamente. Os dedos tentaram puxar o bojo da minha camisola para baixo, conseguiram só arrebentar a renda delicada da parte superior da peça.
— S/n me perdoa. Me perdoa s/n... — resmungou, rouco. E outras coisas que não entendi.
Jin estava claramente sonâmbulo. Amanhã não se lembrará mais do que um sonho. E eu se fizesse isso só seria mais uma prova de que sou fácil...
— Mas, eu gosto de ser fácil— as palavras sairiam sem antes passar por um filtro em meu cérebro. Talvez, estivesse um pouco sonâmbula também.
Por extinto comecei a mexer meu quadril em sua direção enquanto jin apertava minha coxa com uma mão e distribuía selares quentinho pelo meu pescoço.
Com os meus lábios entreabertos deixei escapar suspiros baixinho, bem discretos. Por outro lado Jin gemia mais alto que eu, sem controlar a altura da voz. Nunca ouvi ele fazer esses sons, estava gostando, acho que os homens se controlam um pouco durante o sexo, e nós mulheres fingimos mesmo. E que ninguém nos ouça, garanto que será tão constrangedor sair deste quarto depois de transar na maior cara de pau— literalmente, com o pau na cara — na casa dos pais dele. Na primeira vez ainda.
O membro dele — o único que havia despertado junto comigo— roçava na minha bunda. Aquele pacotão tão duro que me dava calafrios. Eu já estava extremamente molhada, a minha intimidade contraía esperando engolir por completo a sua dureza. Queria fazer tudo rapidamente ao mesmo tempo que desejava apreciar o momento lentamente. E só pela provocação de roupa ainda, estava prestes a gozar. Estou começando a achar que a gravidez me trouxe mais fogo no rabo do que e já tinha.
Seokjin tentou puxar a minha calcinha, lembrando que estava dormindo, o que ele pegou foi a barra da minha camisola. Eu ri pelo esforço dele, e puxei o minúsculo pano renda da minha calcinha para o lado. Pelo menos abaixar a calça jin conseguiu. Levantei o quadril um pouco para cima alinhando melhor a conchinha, elevei também os meus joelhos. O mais velho se esfregava em mim com intensidade e apertava meus seios com suas mãos brutas, era difícil me concentrar.
Segurei seu membro atrás de mim e o encaixei na minha entrada. Usei minha lubrificação para me efregar na cabeça do seu pau e provoca-lo, acabei sendo mais atingida com o ato. Cada pelo sobre minha pele se arrepiou. Queria gritar o quão gostoso era aquilo e ele. Kim deslizou com facilidade para dentro dentro. Isso sabia fazer até de olhos fechados.
[...]
Acordei de manhãzinha. Com os raios amarelado do sol infiltrando o quarto por brechas das cortinas branquinhas. Demorei um pouquinho para relembrar aonde estava e porque a cama era tão macia e espaçosa.
Levantei alongando os braços e me deparei com uma bandeja de Café da manhã com o centro de vidro e bordas de madeira acima das minhas pernas, na verdade quase derrubei aquilo. Havia de tudo, pães de mel, salgados, bolinhos e biscoitos, frios e bebidas.
Era tudo para mim?
— Vai namorar a comida até quando? —
Levei o maior susto quando seokjin apareceu fantasmagóricamente ao meu lado, ou estava lá o tempo todo me observando babar no banquete sobre minhas pernas.
Peguei um pão de forma e uma faca para passar creme de amendoim. Estava até me acostumando com o Seok me velando enquanto comia.
— Não fique aí se achando, não fui eu que preparei essas coisas. Sabe que não gosto de desperdício, né? E você ficou aí hibernando, perdeu o café da manhã, o almoço. Graças a Deus levantou, já estava quase chamando o iml. Então.. Por isso trouxe isso aí, achei melhor do que dar para um funcionário que levaria para os porcos de sua fazenda.—
— Eu perdi o café e o almoço? O quê!? Que horas são isso?— questionei, preocupada. Olhando através das janelas a paisagem lá fora, não parecia ser tão tarde.
— Quase duas.— respondeu. Eu quase engasguei com um gomo de uva.
— Que vergonha! O que seus pais vão pensar de mim! Dormindo até tarde, e fazendo sex...— achei que estivesse pensando, e quase explanei o que fiz com ele sob o escuro e a embriaguez do sono. Mas, jin não demonstrou nada e nem curiosidade, deve ter visto coisinhas no colchão quando acordou, já que o lençol não foi trocado.
— Eles voltaram para Seoul bem cedo, nem os vi saindo.— respondeu.
— Eles moram em Seoul? Porque não fizemos a reunião por lá mesmo? — questionei, perplexa.
Não seria mais lógico ser em Seoul mesmo?
— É claro que moram em Seoul, as sedes de seus negócios são lá.— evidenciou. — É muito difícil encontrar com eles. Para mim que sou filho preciso marcar horário com seus secretários. E foi quase um milagre ter um jantar na casa da família. —
— Eu não sei se deveria perguntar isso... — coçei o queixo, pensativa.
— vai lá— encorajou, com um sorriso simpático.
— Por que você não chama a yura de mãe? Desculpa se isso for muito direto, e insensível diante de qual for a verdade verdade.—
— Ela é minha mãe, eu nasci dela, temos uma ótima relação, o que mais? O amor entre mãe e filho é como de qualquer outro. — explicou um script pronto como se falasse isso para todos curiosos que se interessam por sua vida. — A história é bem antiga. A história porque eu sou novo e lindo... Mas temos um pouco de tempo até você terminar aí— disse risonho e se sentou ao meu lado observando o que faltava para eu comer. Tinha muito espaço na minha barriga, mas não para esse exagero.
— Meus pais me tiveram quando era bem jovens. Mas, fui planejado por incrível que pareça. Na época meu avô havia falecido e ele teve que arcar com a responsabilidade de tudo, não foi fácil para atender as exigências dos investidores sendo muito jovem, por isso não foi presente. Minha mãe era recém universitária. Uma patricinha coreana que só sabia viajar e fazer compras, e me levava como um lulu da pomerânia dentro da bolsa. No meio disso tudo eu era só um neném. Precisava de um lar estável, uma alimentação saudável que não fosse servida em hotéis, e a atenção e o carinho de alguém diariamente.— notei um pouco de tristeza em sua voz. Lembrei de quando meus pais se divorciaram e meu pai foi morar nos Eua. Eu fiquei devastada, queria até ir com ele, mas minha mãe não permitiu. E para jin deve ser pior. Nem consigo imaginar como seria ter os dois juntos, mas nenhum presente em minha vida. Descasquei um banana, e grudei meus olhos nos fiapos que arrancava dela. Se olhasse para os olhos deles, com certeza eu iria chorar.
— Minha avó então me criou! Com quatro meses me levou para sua casa. E foi uma mãe e pai responsável que una criança necessita.— ressaltou, orgulhoso. —Cresci admirando yura como uma irmã mais velha divertida e popular, por isso acostumei a chama-la pelo nome porque minha avó a chamava assim... E o meu pai eu não podia espera-lo , ele aparecia quanto eu menos fazia isso, mas eu era criança, vivia ansioso para chegar logo esses dias que diferente dos natais não havia uma data permanente. Ele não foi muito presente, mas era carinhoso. Sempre me mimava com milhares de presentes e jamais me dizia não. Eu podia brigar na escola, atear fogo na professora, que ele ligava e dizia que não foi minha culpa.—
Eu não encontrei as palavras certas para dizer a ele. Um consolo pode ser um insulto à pessoas que odeiam ser vitimadas. Outras colocações também são insensíveis. Porém, fiquei feliz em saber que confiou em mim para contar coisas particulares. A pouco tempo, eu só sabia não muito mais que seu nome e profissão.
Agora consigo deduzir o porquê ele pega tanto no meu pé. Deve querer que eu me torne a mãe que sempre quis ter. Estou literalmente ferrada! Imagina se ele descobrir que tomei a iniciativa de pisar naquela clínica? E estou à milhares de ano-luz de ser a mãe perfeita para seu filho.
Continua???
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