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História Aluna Mentirosa - kim Seokjin - Mexeu com a favela vai ficar careca


Escrita por: SraAnnonima

Notas do Autor


Olá amores 💖 Desculpe pelos erros...

Capítulo 52 - Mexeu com a favela vai ficar careca


★ Seokjin P.O.V ★

Estava bem no final do meu intervalo quando fui chamado à sala de reuniões, outros professores também seguiam o mesmo caminho. Drogas. Deveria ser algo grave com alguma criança pega com drogas, e talvez pedissem o nosso depoimento.

Assim que adentrei a sala, já havia uma turma ali misturados com cara de obrigação, café e nicotina. Tinham seus cronogramas a cumprir e uma aula de atraso era motivo para os país exigentes surtarem.

O diretor conversava seriamente com a coordenadora, num canto. Havia também muitos outros diálogos paralelos, suposições e reclamações à chamada repentina. O diretor finalmente chamou à atenção de todos limpando a garganta, e sentou-se à mesa.

— Por favor, vamos iniciar— pediu uma aproximação daqueles que estavam distantes. — Como sabem, eu não iria atrasar a aula de vocês por qualquer coisa. Hoje, surgiram fortes rumores por parte dos alunos de que há uma de nossas alunas escondendo uma gravidez, e que já se encontra num período bastante avançado. Enviamos senhorita Rose para verificar, e ela pôde comprovar pessoalmente que sim, é verdade.— ele direcionou-se a disciplinária lorinha, que acenou de volta.

Todos receberam— para mim foi um choque— a notícia com espanto e começaram os cochichos e murmúrios como jurados num tribunal.

Eu estava aguardando a minha sentença. Primeiro a acusação, em seguida a carta de demissão e por fim emissoras de televisão aglomeradas na porta da minha casa. Acho que nem tanto a última parte.

Apertei as coxas com mãos indecisas. Era grave, e se algum desses soubesse de algo a mais poderia estar com a minha carreira nas palmas das mãos.

Pensando por outro lado, até que demorou muito para descobrirem. " Quem duvidou desta capacidade da s/n nem se encontra mais aqui". Agora, sei que ela é capaz de superar tudo. E se os boatos surgiram de repente, deve ter sido por uma fofoca bem maldosa porque nem os próprios professores perceberam.

— Trata-se da aluna s/nc do último ano. Todos vocês presentes são professores da s/n, convivem semanalmente com ela e não notaram nenhuma mudança? — advertiu a coordenadora. — Vocês tem certeza que ela não demonstrou nada? Adolescentes quando estão enfrentando algum problema pessoal, seja domiciliar ou no próprio âmbito escolar, tendem a  mudar o comportamento. Ficam mais agressivos ou  tímidos, se excluem. Vocês sabem muito bem do que estou falando. E se ela se abriu com um de vocês. Nos informem! Precisamos estar ciente e contatar os responsáveis que muita das vezes não está à parte da situação. —

Surgiram alguns resmungos de desconforto, alguns aproveitando para beber água, outros se encaravam para ver quem se arriscaria primeiro. Até que um professor comentou sobre as saídas frequentes ao banheiro da s/n, e que não via nenhuma anormalidade nisso, os colegas dela também fazem isso. Outros professores se assemelharam com ele e começaram a se defender como profissionais. Acho que ninguém quer se associar num problema desses e preferem realmente fingir desconhecimento total. Demência grave.

[...]

O ódio partia do fundo da minha alma..

Descobrir que s/n — ou qualquer outro aluno, ela em especial porque está grávida— sofreu bulliyng direto e sozinha é revoltante. E um filho da puta que se diz educador diz na maior naturalidade que pretendia, pretendia fazer algo? Bullying é sério e mortal— não que fere diretamente o corpo, mas o psicológico pode ser irrecuperável— . E não são apenas comentários maldosos e impensados é objetivo. Quem tem autoridade para acabar com isso precisa tomar atitudes imediatas antes que criem sequelas numa vida.

Bati a palma da mão na mesa descontando o repúdio que senti com o relato dele. O corpo docente me olharam com desaprovação, eu me encolhi e fingi que não era comigo. Mas por dentro fervia, queria entrangula-lo e aos seus parceiros.

— O pais dela com certeza sabiam. Quem não desconfiaria com mudanças físicas e sintomas que uma gravidez traz? Estavam fugindo da responsabilidade como responsáveis ! Esse tipo eu conheço, não querem responder ao conselho tutelar.— uma professora acusou com arrogância e soberba.

Pensei não ter escutado direito. Puxei a cadeira mais para frente e dei atenção ao que a mulher defendia.

— Se eles não tiverem a decência de compartilhar o problema com a escola, porque agora deveríamos resolve-lo?— interrogou, sarcástica. — Isso é algo que envolve sim a sala de aula! O que os outros pais vão pensar quando souberem que seus filhos convivem boa parte do tempo com a influência de uma garota completamente inconsequente ? Logo, as outras alunas também vão aparecer por aí de barriga porque vão achar que tudo é normal... vai virar moda!— uma plateia se formou para quase aplaudir o discurso de bosta dela.

Eu rogava por paciência, porque essas coisas desnecessárias que estão por toda a parte, nem sempre valem o tempo gastado para rebate-los.

— Ela deve ser transferida! Para uma escola com doutrinas mais liberais, acho que se adequará melhor nesses ambientes.—

Nunca vi tanta ignorância numa só pessoa.

— Eu discordo completamente do seu ponto de vista! Gravidez precoce é um problema de saúde pública e falta de conhecimento. Vai afeta-la mais do que qualquer outro, principalmente na vida escolar. E transferir a s/s na reta final é o mesmo que joga-la para reprovação. Ela tem direito à educação como qualquer outro.— defendi com garras.

Aquele foi o momento onde uma luz de palco se acendeu acima de mim. Deve ser porque enfrentei a opinião da "valentona" do grupo de professores. Sim, pessoas que se acham superiores em todos aspectos e se intitulam líderes inquestionáveis existem no trabalho e com adultos. Infelizmente nem toda infantilidade morre no ensino médio.

— E o que você sabe de problemas escolares? É o novato, não é? Desculpa a grosseria, mas você não deve saber 1/3 das consequências que virão se essa menina permanecer na turma.— desdenhou com o veneno esguinchando fora de sua boca, onde eu tive que praticamente desviar para que aquele ácido, saliva não é não, de sapo não atingisse meu rosto.

— Chega de discussões, já está começando a soar ofensivas e pessoais. — o direitor interrompeu. Se não fosse por ele eu pretendia perder a voz ali com muita classe também, mas não deixaria aquela mulher ignorante levar à razão.

— Pelo que eu posso ver as notas dela sempre estiveram em  média. Não há registros graves de indisciplina. — a coordenadora estava com o que se parecia com o histórico da s/n em mãos.  — Mas eu gostaria de saber o ponto de vista de vocês ... Alguém tem uma queixa contra a aluna s/n? Ela atrapalha o rendimento da aula? Tem baixa produtividade? Atormenta os colegas de classe?— questionou, sugestiva.

Ninguém tinha nada a reclamar. S/n não era a minha melhor aluna, mas nunca deu trabalho nas minhas aulas. Por outro lado, fora do distrito escolar ela é um perigo.

— Então, aparentemente não há nenhuma infração, não acho que a solução seja transferi-la .— concluiu, fechando um caderno azul que estava consigo.

— Bom, eu concordo que foi muito errado os pais olcultarem a situação da filha....— O administrador começou a passar a mão na cabeça daquela mulher, que logo me encarou com desdém.

Eu senti nojo. E se a s/n fosse expulsa por causa de um título social, um nome de um Colégio. Não ficaria aqui nem mais um ano mesmo que não houvessem outras oportunidades tão boa quanto essa.

— A nossa instituição é de prestígio, conhecida pela excelência em formar adultos qualificados ao ensino superior e até no mercado de trabalho. E Transferir a adolescente nos pouparia da responsabilidade e da acessibilidade que devemos oferecer à condição dela. Mas, se desvia totalmente da nossa política. S/nc tem o direito à educação e os meus alunos não vão deixar esse Colégio incapacitados.—

Que bom que pude descansar na sensatez do homem. É claro que eu não deixaria de olhar para aquela vaca louca nesse triunfo. Chupa. Ela estava com a maior cara de bunda e as bochechas infladas. E sentindo frio, porque razão nunca teve para se cobrir.

[...]

★ Julia P.O.V ★

— julia, ela e as caveirinhas acabaram de entrar no banheiro do andar de baixo, perto da biblioteca. Não tinha ninguém lá, podem ir—

— Obrigado meninas!—

Havia acabado de ler e responder mensagens de umas calouros que me deviam uns favores aí, e estavam seguindo o trio elegante cobra, jacaré e elefante.

Aquela piranha da melaine espalhou para tudo que tem ouvidos dentro do colégio sobre a gravidez da s/n. Quando voltei para sala, ela estava ausente à mando do professor. "Foi atrás de mim e da s/n". Mas, essa fofoqueira tem a boca mais frouxa que o cu. Eu não sei o que aconteceu com a minha amiga, só vi que buscaram os materiais dela da sala e o recreio foi prolongado.

Essa vagabunda vai pedir transferência desse colégio é hoje. Vai voltar para o bueiro que nunca deveria ter saído.

— Vamos— virei o pescoço para o lado e chamei, havia as umas dez cabeças atrás de mim. Não sei como vai caber tanta garota dentro do banheiro, mas vamos entrar.

Chegando lá havia as duas fedidas olhando no espelho e a chefe delas provavelmente estava dentro da cabine defecando.

— Melaine? Sou eu a única Julia do colégio, a que estuda com você. Saí daí, precisamos conversar— eu dei meu aviso, batendo na única porta que se encontrava ocupada. As galinhas chocas que estavam do lado de fora imediatamente já voaram com os olhos em cima de mim.

— O que é? — a voz dela ecoou no banheiro, logo em seguida saiu fechando o ziper da calça e franzindo a testa à minha presença.

— Foi você que fofocou para todo mundo que a s/n está grávida? — acusei, direta.

— Oh, pera aí! — ela riu com falsidade, levando as mãos em defesa. — Eu não falei nada para ninguém, não coloca meu nome nessa merda!—

— Mentirosa! Foi você sim! — rebati, nervosa e com as mãos atiçadas a puxar os cabelos dela. Faltava pouco, mas eu tinha outros planos.

— Tá achando que eu sou quem para falar assim? Sua mãe? E que provas você tem que eu falei da sua amiguinha? — o trio dela se aproximou, posicionando uma  de cada lado.

— Não fala da minha mãe! SUA PUTA ESCLEROSADA! — Rosnei em fúria.

— Ah me xingou do que? — ela avançou junto com as caveiras, lançavam-me olhares ameaçadores, assim pensavam.

Eu sabia que essa garota era covarde ao ponto, por isso vim turbinada.

— Quer me pegar de bonde? Pode vir quente que eu trouxe o meu também! Pode entrar galera! — apontei à porta de entrada aonde entrou um batalhão de garotas pronto para o combate.

Foi tão bom ver a cara das três. Surpresa? Borraram as calcinhas minha filha.

— O que é isso? — ela questionou, incrédula.

— Acerto de contas flor! — eu ri.— Não só pela s/n. Você foi talárica! Deu em cima do ex namorado da Jihyo quando ainda estavam juntos. Mentirosa! Fez intriga no grupo da Sana. Falsa! Falou mal da Tzuyu, disse que ela é exaltada e não tem senso, desce e sobe por aí jogando o cabelo e rebolando a bunda que não tem.—

— Eu já disse que não fiz nada! — choramingou.

— Ah fala isso para Irene. — falei. — Irene as cobaias são todas sua!— pisquei para minha amiga com uma tesoura na mão, ela sorriu animada. Ela faz curso de cabelereiro e estava doida para fazer alguns cortes em cabelo humano.— Mexeu com a favela, vai ficar careca! — sempre quis falar isso. Ouvi algo parecido num antigo filme brasileiro que o meu irmão guardava em caixas de sapatos debaixo da cama.

É claro que não vamos deixar as garotas carecas, mas um sustinho vai fazer bem.

Continua????



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