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História Alvorecer - Imersivo Amor


Escrita por: MrIf

Notas do Autor


E este é o capítulo que deveria de fato vir hoje. Peço desculpas pela falha(pra variar). Não sei se precisam tirar as crianças da sala, mas preparem-se pra uma explicação complicada, caso elas fiquem

Capítulo 10 - Imersivo Amor


Fanfic / Fanfiction Alvorecer - Imersivo Amor

Levou um minuto inteiro pra que a água parasse de jorrar do maquinário e quando o fez, ambos estavam ensopados.

Ergueu a cabeça, olhando para Gajeel que a olhava de volta. Riram de sua situação como se fossem adolescente sem preocupações. Sentiu-o abraçando-lhe por trás e se permitiu reconfortar-se no calor dos braços de seu esposo, suas preocupações aos poucos dissipando-se, como se ele carregasse nos ombros metade dos pesos que elas lhe causavam.

Ele então, tomou-lhe os lábios num beijo doce. Estava há dois meses e meio longe de casa, seu corpo clamava pelo aconchego de sua cama, o abraço de sua filha e o calor de sua esposa.

Não à toa sentia, por baixo de toda aquela água, o suor e o mal odor de sua labuta e viagem.

Distanciou-os lábios quando notou que ele estava ficando demasiadamente animado.

—Eu estou grávida.– disse-lhe com um toque de felicidade na voz.

—Eu sei.– respondeu ele deitando a cabeça sobre seus ombros. –Da primeira vez eu não entendia o que era… por isso não pude perceber até que me dissesse, mas dá pra saber que está. O seu cheiro muda.

Ela franziu a testa com a notícia. Dava pra perceber que estava grávida do pelo cheiro? Tinha jogado fora setecentas e noventa e duas jewels*!

O moreno voltou a beijar seu pescoço, passando as mãos ásperas por onde quer que encontrasse um pedaço de sua pele exposta.

—Vamos comemorar, que tal?– gemeu quando ele tomou com uma das mãos um de seus pequenos seios, amassando-o levemente.

—Como foi a missão?– perguntou fazendo carícias nos cabelos selvagens do esposo que dava demasiada atenção à região que se estendia do pescoço, até a mandíbula.

—Hm… demorada. É complicado livrar uma cidade de uma infestação de parasitas capaz de invadir a memória das pessoas e fazê-las acreditar que são parentes e amigos de longa data.– falava com a tonalidade que pessoas normais usariam pra comentar o clima enquanto tirava suavemente a parte de cima de sua roupa, deixando seu dorso nu.

Levy sorriu. A loucura da Classe-S.

—Lya* deu trabalho?– ao passo que perguntava, enfiava uma das mãos por debaixo do short, masturbando-a um pouco antes de penetrar-lhe com um dos dedos, fazendo-a ofegar.

—E quando Lay não dá trabalho?– recostou-se contra o corpo molhado do marido. —Ela puxou muito de você!

—Eu deveria tomar isso como uma ofensa?– havia uma falsa indignação com leves toques de teatralidade na voz contrária. Ainda assim, ele impôs sobre a mão masturbante uma rudeza, demonstrando o quão ofendido estava.

—C-claro!– a resposta veio com a respiração entrecortada por arquejos, fazendo parecer apenas um gemido mal pronunciado.

—Ora, eu digo que se a garota puxou muito de mim, ela é perfeita!– nessa constatação Levy já não prestava a menor atenção ao que era conversado. Meio minuto depois alcançou o orgasmo com um último gemido.

Pensou em compensá-lo pelo seu prazer agradando-lhe a dureza com os lábios, mas ele mostrou ter outros planos quando a colocou sentada sobre a mesa.

Voltou à gemer ao sentí-lo dentro de si e o abraçou pelos quase vinte minutos que levaram até que ele derramasse seu sêmen dentro da gestante.

Beijaram-se de maneira quase casta depois de se separarem.

—Pode ir pra dentro que eu resolvo as coisas com esse treco.– disse quando estava novamente vestida.

—Desde quando você sabe consertar o meu irrigadeira automática?– contra-argumentou com o cenho franzido, ao que ele respondeu com ironia.

—E não é só dar uns chutes e xingar?– um sorriso matreiro estampava seu rosto.

Levy balançou a cabeça em reprovação, mas preferiu deixar que ele tentasse. Ela estava cansada demais pra lidar com o aparelho defeituoso. Se Gajeel terminasse de quebrar não faria mal. Ela já planejava refazê-lo com algumas melhorias mesmo.

Ter que explicar sexo pra uma criança de cinco anos ao encontrar com uma abismada Lay ao sair da estufa não foi a melhor experiência que ela passou, mas acreditava ter se saído minimamente bem.

Passou o resto do dia trabalhando no seu livro com os seus estudos sobre como poderia existir todo um universo completamente paralelo ao Eter e o mundo da magia. A ideia surgiu quando Lucy veio até ela perguntando sobre se seria possível que algo do tipo pra um dos seus livros.

Quando testou algumas ideias, viu que alguns conceitos estranhos que ela viu em livros pouco confiáveis encaixavam perfeitamente bem! Isso a motivou a escrever um livro próprio pra relatar suas descobertas e seus estudos. Já tinha até o título perfeito em mente: "O Éter e o Átomo, do Etherion à Bomba Atômica". Apesar de que não sabia se conseguiu traduzir o conceito da bomba para a Lucy direito.

Não teve que se preocupar com a janta, Gajeel se encarregou dela depois de passar a tarde toda brigando com irrigadeira na estufa. Não era muito fã de carne tostada com legumes, mas não contradisse. Pelo menos não estava mastigando porcas e parafusos como os outros dois.

Só tarde da noite, depois de alimentar os peixes, descobriu que Lay havia comido parte do gerador elétrico ligado ao cata-vento do topo do telhado. Lamentou que não pudesse fazer os testes rotineiros antes de dormir, mas pelo menos entendeu porque ela estava com o cabelo tão arrepiado.

Na cama, após o "sexo comemorativo pt. 2", refletiu sobre como a vida era engraçada.

Quando soube que estava grávida, deixou a Fairy Hills pra poder morar com o então noivo. Depois de mãe, deixou Magnólia para viver nessa casa no bosque pra fugir do aluguel e pra poder ter uma qualidade de vida melhor com sua família. Com os exageros de Natsu e Gajeel, a casa ficou maior que a encomenda. Com as constantes reformas, gastava agora mais do que gastaria com aluguel. Eles faziam de tudo pra fugir das despesas. Revezavam entre quem cuidava da casa e da Lay e quem partia em missões. Ela começou a horta pra reduzir o gasto com alimentos e estava escrevendo um livro pra tentar dar uma renda extra, mas justo agora, outra criança estava à caminho.

Pessoas sensatas talvez julgassem sua situação como desesperadora, mesmo ela às vezes sentia-se desesperar um pouco, no entanto, em seu coração só havia felicidade. Mesmo a casa que julgava ser feia, estranha por dentro e desagradável aos olhos, parecia perfeita e não a trocaria por nada. Até quando sua filha aprontava, fazendo-a trocar das paredes ao teto, em seu rosto, um sorriso parecia preso como se colado eternamente ali.

Foi com esse pensamento que beijou o rosto do marido que tanto a fazia feliz.

—Te amo...– foi tudo o que dissera ao fechar os olhos para o sono.

E antes que adormecesse, ouviu a resposta.

—Eu sei.


Notas Finais


*Cada 100 jewels equivalem à 1 dólar, por tanto, ela gastou, desnecessariamente, R$32,32
*Levy chama sua filha de Lay, Gajeel de Lya e em uma cena deletada do capítulo, a própria garota se denominou Lyla. Qual é o verdadeiro nome da criança?

Ah, o capítulo de amanhã irá efetivamente mostrar a guilda, não só uma parte de Magnólia.

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Nos lemos!


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