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História Always - Malec (Shortfic) - Time.


Escrita por: Jess_Daddario

Notas do Autor


Olá vadias!

Esse capítulo vai ter mudanças de tempo bem rápidas, é só pra mostrar o essencial, por isso não estranhem.

Espero que gostem e não me matem. Eu postei e sai correndo pra dormir, pq oia... Socorro.

Enjoy It guys ❤💙

Capítulo 7 - Time.


Fanfic / Fanfiction Always - Malec (Shortfic) - Time.



              ** 14/07/2019 **




Faltava doze dias para Magnus e Alec completarem um ano de namoro, e o mesmo estava super empolgado. Ele e Magnus comemoravam todos os meses em que estavam juntos. Era uma coisa só deles, uma forma de demonstrar que eram importantes um para o outro.

Alec estava feliz e sorria vinte e quatro horas por dia. Parecia um bobo da corte, mas se sentia bem assim. Ele e Magnus eram um casal mais romântico. Em todos os sentidos. Eles não passavam um dia sem se ver, e quando Alec fazia suas viagens de biólogo, eles se falavam todos os dias.

Alec estava cada vez mais reconhecido no trabalho, com tudo tinha que fazer mais viagens, deixando-o longe da família e d Magnus por uns dias. Mas ele gostava do trabalho, amava o que fazia.

Depois que voltaram ao Hunter's Moon naquela noite, Alec e Magnus iam para lá quase toda semana. Conservavam, se divertiam e bebiam um pouco.

Nesse meio tempo, Alec fez amizade com Robert, o dono do bar. Tanto, que Alec visitava o bar a luz do dia, apenas para bater papo com o homem. E naquela manhã não fôra diferente.

Robert era um cara legal. Ele tinha ótimos conselhos e era sempre educado e simpático com Alec. O mesmo sentia-se confortável perto de Robert. Ele eram como um pai que nunca conheceu. Agradável e durão.

Alec entrou no bar e cumprimentou alguns dos rapazes que trabalhavam lá, se sentando em um dos bancos de frente para o balcão, olhando em volta.

Não demorou muito para Robert aparecer a sua vista, e lhe ofertar um grande sorriso, caminhando até ele.

- Bom dia, filho. - Robert havia pego o hábito de chamá-lo de filho. E Alec admitia que gostava, se sentia bem com isso.

- Bom dia, Robert. - sorriu abertamente.

- Veio cedo hoje. - comentou saindo de trás do balcão e sentando ao lado de Alec no banco. O bar não iria abrir tão cedo.

- Pois é. Magnus está dando aula hoje e minha família foi fazer uma visita pra minha tia.

- E por que não foi junto? - perguntou curioso.

- Não tenho uma relação legal com ela. - deu de ombros.

- Entendi. - um momento de silêncio se instalou entre eles.

- Você tem família, Robert. - a pergunta pegou Robert de surpresa, o deixando um pouco tenso, e Alec notou isso. - Oh, me desculpe, eu não queria tocar num assunto pessoal, sinto muito. - acrescentou rapidamente.

- Não, tá tudo bem. - sorriu triste. - Faz tanto tempo que não falo deles. - suspirou nostálgico.

- Não precisa me dizer se não quiser. - falou cauteloso.

- Tudo bem. Acho que seria bom contar pra alguém. - disse e Alec sorriu incentivador. - Eu e minha esposa nos conhecemos no colegial. Ela era a garota mais linda do colégio. - Alec viu os olhos dele brilharem apaixonados. - Tínhamos que fazer um trabalho em dupla uma vez e ela me chamou para fazer com ela. Eu surtei completamente! A garota que eu gostava me chamou para fazer o trabalho com ela, eu estava em êxtase! - Alec riu do entusiasmo dele - Eu era completamente tímido. Sem brincadeira. Eu corava perto dela com facilidade e gaguejava toda vez que ia falar com ela. Ela me deixava muito nervoso. Depois que fizemos o trabalho na casa dela, nós ficamos assistindo televisão e então ela me beijou. Do nada e eu travei, era meu primeiro beijo. - Robert sorriu bobo com a lembrança - Num ímpeto de coragem eu a chamei para sair e ela disse sim! Eu estava muito feliz. Nós começamos a namorar depois disso e isso se estendeu pela faculdade e até mesmo depois da faculdade. Depois de sete anos de namoro eu a pedi em casamento. E quando ela disse sim, nossa, Alec, eu quase tive um infarto. - Ambos riram - Meu pai não aceitava o nosso casamento, muito menos o pai dela. Mas mesmo assim nos casamos. Depois de dois anos de casado, nós tivemos nosso primeiro filho. Um bebê lindo. - os olhos dele brilharam novamente - eu acompanhei o crescimento dele até os três anos e então depois ela teve uma menininha. Era minha princesinha. - suspirou triste. - No aniversário de um ano da minha princesinha, meu pai apareceu em casa e me ofereceu um emprego na empresa dele, dizendo que sentia muito e que sentia falta do filho dele. Então eu aceitei, afinal ele era meu pai. - deu de ombros - O trabalho tomou muito do meu tempo e eu nem conseguia ver meus filhos direito. Uma viagem de negócio surgiu e eu tinha que ir, então fui. Então outras e outras viagens surgiram e eu não via mais minha família. Meus filhos já estavam grandes e eu nem lembrava do rosto deles por conta do meu pai e suas viagens. A última foto que eu tinha deles era quando meu filho mais velho tinha três anos. - fez uma pausa e respirou fundo, contendo as lágrimas - Eu recebi uma surpresa da minha esposa em uma das viagens. Ela não tinha levado às crianças, só estava ela. Me pediu explicações sobre tudo e falou que estava cansada, que não aguentava mais o meu trabalho, que eu mal parava em casa, fazia anos que eu não voltava. Tivemos uma noite de reconciliação e eu disse que voltaria pra ela. No dia seguinte ela voltou pra casa e eu fui pedir demissão para o meu pai. Ele fez um escândalo, mas quando eu disse que não voltaria atrás, ele falou que eu pelo menos ficasse para a festa da empresa. Então eu fiquei. Bebi com os sócios do meu pai enquanto pensava em como meus filhos estavam, se eles lembravam de mim. Acordei no dia seguinte na cama de uma mulher desconhecida. Eu não lembrava que nada da noite passada. Verifiquei meu celular e tinha várias ligações e mensagens da minha esposa. Quando abri a conversa, tinham várias fotos minhas e da mulher pelados na cama, fotos que eu mandei pra ela e que eu dizia que não a amava e nunca amei. Entrei em desespero e liguei pra ela o mais rápido possível. Quando ela atendeu, disse que semana que vem eu receberia os papéis do divórcio e que eu nunca mais veria ela e meus filhos três filhos.

- Três?

- Nossa noite de reconciliação rendeu mais um filho. - riu triste. - Eu tentei explicar pra ela, mas ela não quis me ouvir. Então fui falar com meu pai e dizer que eu ia voltar para minha família naquele dia mesmo. - suspirou - ele gritou comigo e disse que eu não voltaria. Foi só um clic pra mim saber que foi ele que armou tudo. Eu disse que o odiava e que ele não era mais meu pai. Fui arrumar minhas malas e me ameaçou. Disse que se eu voltasse pra lá, aí sim que eu nunca mais veria meus filhos.

- Mas por que ele fez isso? - perguntou indignado.

- Meu pai e o pai dela tinham um assunto inacabável de família, desde mil e bolinhas, que passou de geração para geração. Meu pai era ambicioso e tradicional. Ele tinha arranjado um casamento para mim, bem antes de eu nascer. Uma aliança que o deixaria rico. Mas eu escolhi me casar com outra pessoa, e isso o irritou. Então, ele simplesmente resolveu destruir minha vida. - respirou fundo - Eu fiquei com ele durante alguns anos, com medo do que ele poderia fazer a minha família, então, quando ele morreu, eu resolvi voltar, mas já era tarde demais. Minha esposa e meus filhos não estavam mais em nossa antiga casa, e eu não tinha mais contato com eles, não sabia como encontrá-los. Eu sequer me lembro dos meus filhos, e nunca soube o nome ou o sexo do terceiro.

Robert tentava conter as lágrimas, mas era em vão. Alec o olhou triste e fez um leve carinho nas costas dele, em prova de conforto.

- Você ainda pode encontrá-los. - sorriu motivador.

- Como, Alec? É capaz de eu ver meu filho na rua, e nem saber que ele é realmente meu filho. - secou as lágrimas que desciam pelo rosto. - Mas esqueça. Não ligue para os problemas deste pobre velho, aqui. - sorriu triste.

- Ora, mas que isso? Você é meu amigo. E amigos escutam uns aos outros. - sorriu carinhoso.

- Obrigado, Alec. Me sinto bem perto de você, acho que é pelo nome. - riu divertido.

- Pelo nome? - perguntou confuso, arrancando uma risada de Robert.

- Você tem o nome do meu filho mais velho. - respondeu nostálgico.

Alec paralisou por um momento, depois sorriu alegre.

- Bom, então pode continuar me chamando de filho, me sinto como. - o olhou carinhosamente.

- Mas e o seu pai? Você sempre fala da sua família e dos seus irmãos, mas nunca fala do seu pai. - foi a vez de Alec suspirar.

- É que eu não sei quem ele é. Minha mãe nunca fala dele. Eu lembro que ele tinha ido embora, mas mamãe dizia que ele iria voltar. Até um dia em que ela chegou de viagem e disse que papai não voltava mais.

- Sinto muito, Alec. - tocou levemente no ombro dele.

- Tá tudo bem. Eu não lembro dele, então não dói tanto. - deu de ombros, mas Robert percebeu os olhos brilharem tristemente. Resolveu não tocar mais no assunto e logo começaram a falar de outra coisa.



*



        ** 06/10/2019 **


- Tem certeza que você não vai? - perguntou Alec manhoso, do outro lado do telefone.

- Já falei que não posso ir, meu anjo. Tenho que resolver alguns assuntos da escola e ir levar Catarina e Madzie pro aeroporto depois. - respondeu pesaroso, ouvindo Alec suspirar do outro lado.

- Minha mãe queria tanto que você fosse.

Só sua mãe? - perguntou rindo do outro lado do telefone.

- Eu também, né, seu bobo. - riu fraco. - Mas tudo bem. Você pode aparecer lá em casa mais tarde, depois que terminar o que tem que fazer, o que acha? - perguntou esperançoso.

- Claro. - disse empolgado. - E a atração da noite? - perguntou Magnus rindo.

- Meu Deus, não fala assim, Magnus. - repreendeu risonho. - Robert está empolgado e nervoso ao mesmo tempo.

Você contou pra ele? - perguntou surpreso.

Depois de um tempo da conversa que teve com Robert sobre a família dele, Alec teve uma idéia. Bem louca na verdade. Ele marcou um encontro para ele e sua mãe, sem que ambos desconfiassem. Sua mãe estava solteira, Robert também. Eles tinham muito em comum, então Alec conversou com Magnus e o convenceu a apoiar Alec naquela loucura de encontro e jantar de sexta a noite com a família e o novo amigo. A mãe nem desconfiou da idéia repentina do filho em chamar um estranho para o jantar. Estava bem curiosa na verdade, sobre o novo amigo de qual Alec sempre falava em casa. Então disse que tudo bem.

- Não, ele não sabe de nada. Mas está nervoso, porque acha inapropriado um estranho em um jantar de família. - suspirou revirando os olhos.

- Sua mãe disse praticamente a mesma coisa. - destacou Magnus. - Tem certeza que essa idéia de jantar/encontro às escuras, não vai irritar eles, Alexander?

- Por Deus, Magnus, não seja pessimistas. Vai ser um jantar normal, e eles vão se conhecer. Se eu notar uns olhares interessados, eu falo para minha mãe investir nele. Senão… Eu apenas esqueço essa história de encontro, e minha mãe apenas conhece o cara de quem eu vivo falando. - respondeu simples.

Estou até com ciúmes agora. - disse emburrado, ganhando uma risada de Alec.

- Você sabe que eu te amo. - disse sincero. - Além do mais… Robert tem idade para ser meu pai, Magnus. - destacou o óbvio.

Eu também te amo. Mas ainda estou com ciúmes. - Alec gargalhou gostosa mete do outro lado - Amor, eu tenho que ir agora. Depois nos falamos e você me conta como foi o jantar/encontro às escondidas. Beijos.

- Ok. Até mais tarde. Beijos.



*



- Fique calmo, é só minha família. - disse Alec rindo, quando estacionou o carro em frente de casa, vendo Robert nervoso ao seu lado.

- Eu sei, mas ainda me sinto um estranho invadindo sua casa. - falou sério, saindo do carro e seguindo Alec para dentro.

- Tá tudo bem, relaxa. Meus irmãos e minha mãe estão doidos para conhecerem você. - o lançou um sorriso acolhedor e abriu a porta de casa.

Robert olhou em volta e suspirou admirado. A casa de Alec era linda e bem acolhedora. O lembrava velhos tempos.

- Alec! - exclamou Max descendo as escadas correndo. - Esse é o seu amigo? - perguntou curioso, estendendo a mão na direção do homem.

- Sou sim. Robert, muito prazer, rapazinho. - sorriu simpático.

- Eu sou grande já, nada de rapazinho! - exclamou entretido - Sou Max. - sorriu.

Robert sorriu de volta e seguiu Max até a cozinha, que o contava animadamente sobre as qualidades da mãe. Ele sabia do plano de Alec, assim como Izzy.

- Cadê as garotas, Max? - perguntou Alec da sala.

- Estão se arrumando, já descem. - respondeu da cozinha, caminhando até a sala e deixando Robert sentado no sofá.

Izzy foi a primeira a descer as escadas, completamente animada. Ela cumprimentou Robert animadamente e anúncio a entrada da mãe como se estivessem em um desfile.

- Pelo anjo, Isabelle, não tem necessidade desse alarde todo. - disse rindo enquanto descia as escadas.

Quando ela chegou ao último degrau e levantou os olhos para o convidado de Alec, seu coração parou. Ela sentiu as pernas bambearem e o ar faltar aos pulmões. A saudade veio com toda força, enquanto ela encarava Robert, que a olhava do mesmo jeito que a anos atrás: bobo, apaixonado, surpreso e encantado. Do mesmo jeito que a saudade veio arrebatadora, a raiva pela traição e o descadastramento de anos atrás veio ainda mais forte, e ela fechou a cara.

- O que esse… homem, faz aqui? - perguntou friamente.

- Ele é o amigo que eu te falei, mãe. - respondeu Alec se levantando do sofá. - Vocês já se conhecem? - perguntou notando a troca de olhares intensa entre os dois.

- Infelizmente.

- Maryse eu posso explicar.

Eles disseram ao mesmo tempo.

- Não quero suas explicações, quero que saia da minha casa. - ordenou se virando e voltando a subir as escadas.

- Maryse, por favor, me ouça. - pediu a segurando pelo braço.

- Eu não quero ouvir suas mentiras! - exclamou com o rosto vermelho.

- Eu não trai você, por favor, me deixe explicar o que aconteceu…

- Não! - se soltou do aperto dele - Faz anos, Robert. Anos! E agora você quer que eu ouça? Suas chances de se explicar já passou do prazo de validade. - disse secamente.

- Pera, vocês… - começou Alec, em choque - Meu Deus, você… - ele nem conseguia completar a frase, estava paralizado.

- Vá embora! - exclamou Maryse.

- Não vou, até você me ouvir! - disse no mesmo tom. - Eu não te enviei aquelas fotos aqueles dias, eu nunca faria aquilo com você, você sabe que eu te amo, Maryse…

- CHEGA! O que você quer? Faz tantos anos, Robert, por que você resolveu me atormentar justo agora? Por que se aproximou no meu filho? Só pra vir aqui e me fazer sofrer, é isso? - ela já chorava.

- Ele é meu filho também, Maryse! - exclamou com convicção - Eu nem sequer sabia disse até cinco minutos atrás, quando vi você.

- Isso é o resultado da sua ausência. Nem do próprio filho você se lembra. - disse com descaso.

- Eu não tive culpa. Foi meu pai, eu juro! Maryse me deixe explicar tudo pra você, por favor. - implorou, praticamente de joelhos.

- Não! - exclamou e o empurrou pela sala. - Você simplesmente me traiu! Se você não fez realmente, por que não voltou? Por que me abandonou com seus dois filhos e mais um a caminho? Por que Robert?

- Maryse…

- Não! - lhe deu um tapa na cara - Vá embora, Robert. - soluçou - Por favor, vá embora… - pediu chorando.

Robert assentiu fraquinho e saiu porta a fora.

Maryse ainda chorava quando ele saiu. Alec estava confuso, e Max e Izzy pareciam confusos demais para falarem algo.

Ela subiu as escadas correndo e se trancou no quarto, chorando como só fez uma única vez na vida.

- O que acabou de acontecer? - perguntou Isabelle, confusa.



*



Depois que Alec contou tudo aos irmãos, ele foi até o apartamento de Magnus, sem saber o que fazer.

Quando chegou lá, encontrou Magnus se arrumando para ir a sua casa. E quando ele o viu, com os olhos vermelhos e a cara confusa, correu até Alec, o abraçando.

Alec chorou no colo de Magnus e depois contou tudo o que aconteceu naquele dia, deixando Magnus chocado.

Eles conversaram mais um pouco, por um longo período até Alec cair no sono, com a cabeça fervendo, sem saber o que fazer em relação aos pais.



*



             ** 22/05/2020 **



Quase dois anos de relacionamento e Alec e Magnus estavam morando juntos, no apartamento só deles.

Depois de descobrir a verdade, Alec voltou até o bar atrás de Robert. Ele não foi atrás para brigar, ou xingar. Foi apenas para lhe dar um abraço e chorar nos ombros dele o chamando de pai. Ali Robert percebeu que estava perdoado pelo filho mais velho.

Depois de um tempo, Izzy e Max foram atrás dele também, e o encheram de perguntas. Mas no final o perdoaram, e passaram a visitá-lo frequentemente.

Maryse sabia das visitas, porém não impediu os filhos. Afinal, ele era pais deles. Mas, não quis saber de ver Robert na casa dele, ou vê-lo em qualquer outro lugar. E isso deixava ele e os filhos tristes, pois sabiam e entendiam o pai. Só queriam que a mãe fizesse o mesmo.

Alec estava em casa, se arrumando para ir almoçar na casa do pai. Ele colocou o casaco e pegou a chave e a carteira, saindo fechou a porta e desceu até o hall do prédio, respirando profundamente.

Ele deu dois passos e esbarrou em alguém. Quando olhou quem era, seu coração parou.

- Jace… - sussurrou surpreso.

- Alec. - o olhou com os olhos brilhando - Nossa, faz tanto tempo. - suspirou - Você… Você está lindo. - elogiou, vendo Alec corar.

- Obrigado... Eu preciso ir. - disse apressado, sendo impedido de ir pelos braços de Jace.

- Podemos conversar? - pediu esperançoso - Por favor, eu só quero conversar. - implorou.

Alec suspirou e assentiu, não notando que Magnus assistia tudo de longe.




*



- Vai falar por que agiu daquela maneira ou vai continuar me ignorando? - perguntou Alec assim que chegaram no apartamento. - Magnus!

- O que foi, Alexander!? - exclamou irritado.

- Por que está irritado? Por que agiu daquele jeito na casa do meu pai, Magnus? - perguntou chateado.

- Não sei, pergunta para o Jace, quem sabe ele te dá a resposta que você procura. - disse sério, seguindo para o quarto.

Alec suspirou, entendendo.

- Você viu. - constatou

- Não era pra ver, então?

- Não é isso, Magnus! Ele só queria conversar, pedir desculpas, não aconteceu nada. - disse entrando no quarto.

Magnus permaneceu em silêncio.

- Olha, eu sei que você está com ciúmes…

- Não é ciúmes, Alexander! - exclamou alto - É o fato de vocês estarem juntos que me irrita.

- Não estamos juntos, só conversamos, droga! - disse cansado - Eu sei que você está estressado, ok? Meu pai não ajudou muito também falando sobre casamento, afinal ainda é cedo,mas você não deveria ter agido daquela maneira também, poxa. - suspirou.

- Claro. - murmurou - até porque, se dá primeira vez iria rolar um pedido de casamento, descobriram traição, imagina se eu for pedir então.

Alec prendeu a respiração.

- Você só pode estar brincando com a minha cara. Não acabou de insinuar que…

- Sim, eu insinuei. - respondeu rápido e sem expressão, olhando Alec diretamente nos olhos.

- Você é um idiota. - disse e saiu do quarto.

- Eu sou idiota por que? Por não gostar dessa aproximação repentina do Jace? Só você não vê que aí tem coisa, porque é ingênuo demais, não é mesmo?

- Um idiota por achar que eu trairia você! - exclamou alto - Você simplesmente, acabou de insinuar que eu te trai. Você acabou de praticamente tacar na minha cara que não confia em mim, quando eu já te dei mil provas de que eu amo você e não o Jace, e ainda sim, continua desconfiando de mim.

- E queria o que Alec? Você sabe muito bem que o Jace ainda ama você, o que queria que eu fizesse?

- QUE CONFIASSE EM MIM, DROGA! - Gritou alto, sentido as lágrimas molharem seu rosto.

- Alec… - tentou se aproximar

- Não! - levantou a mão para que ele não se aproximasse - Já que você não confia em mim, não tem motivos pra eu continuar nessa casa. - respirou fundo, saindo do apartamento.

Não era um término. Não era algo definitivo. Ambos só precisavam pensar um pouco e esfriarem a cabeça. Apenas precisavam de um pouco de tempo.




Notas Finais


*correndo*

Adíos vadias!


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