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História Always - SNARRY - Capítulo 45


Escrita por: LeChatNoir_

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 45 - Capítulo 45


 

Harry passou delicadamente o dedo ao redor da beirada da xícara branca que segurava. Estava sentado em um corredor vazio, que era iluminado apenas por uma luz branca, que às vezes parecia falhar por alguns segundos.

Aquela parte do hospital era a mais vazia, preferia ficar ali a ficar entre as pessoas que só falavam sobre o mesmo assunto.

Ele não queria ouvir que ele era um herói novamente.

Ele não era.

Já era sua terceira xícara de chá, e por mais calmo que já estivesse não queria ir para casa e também não queria dormir.

Sua mente vagava o tempo todo aos momentos da luta.

Sentia-se fraco, fraco e incapaz de proteger alguém, se perguntava se ser um Auror era realmente sua vocação, pois sabia que não poderia se sentir culpado sempre que alguém morresse, mas simplesmente não conseguia evitar.

As últimas palavras de Sebastian estavam tão claras em sua mente que ele podia jurar que não era apenas uma lembrança.

Mas era.

Os passos que se aproximavam chamou sua atenção, e na mesma hora, observando a silueta, sabia que era Hermione que se aproximava.

“Como ele está?” Harry perguntou imediatamente.

“Do mesmo jeito de quando o visitamos pela última vez” ela respondeu em um suspiro, se jogando na cadeira ao lado dele.  “Ele vai ficar bem, não foi nada grave.”

“Que bom” suspirou pesadamente, encostando sua cabeça na parede fria atrás de si.

Depois que a Marca Negra desapareceu por completo do céu, o silêncio momentâneo pelo fim da luta foi rompido pelo movimento de socorrer os feridos.

Harry não conseguia esquecer o aperto que sentiu em seu peito quando viu o Sr. Weasley em cima do corpo coberto de sangue de seu filho, de Rony.

Sentiu sua cabeça girar e faltaram-lhe forças para que se levantasse imediatamente e fosse até ele. Quando percebeu, a equipe reunida por Minerva do Hospital St. Mungus já estavam levando Rony para outro lugar. Harry foi inundado por um alívio quando viu Rony tentando se levantar, enquanto tentava fazer com que entendesse que ele estava bem.

Harry estava no hospital para estar presente e dar apoio a todos que estavam ali, e mesmo que ele não estivesse realmente ajudando muito, era melhor do que apenas ficar em sua casa, sozinho.

“Molly me contou sobre a carta...” Hermione falou “Isso não é nada justo, Harry.”

“Eu sei.” Ele concordou “Mas devo admitir que foram bem rápidos para tomar essas providências.”

Ele pegou o papel que estava dobrado ao seu lado e abriu novamente, percorrendo os olhos a carta que havia recebido do Ministério da Magia, como se esperasse que tivesse interpretado mal aquelas palavras. Mas não, o conteúdo era exatamente aquele.

Estava sendo condenado a mau uso da magia, uso de uma Maldição Imperdoável e de ter manifestado participação no ataque bruxo, estando aliado à Domenic Riddle e sendo acusado pela conjuração da Marca Negra.

Era tudo tão injusto que às vezes até via sentido.

Todos os envolvidos estavam passando por um julgamento, todos os comensais e bruxos que demonstraram ter algum tipo de contato com Domenic, e isso era o certo a se fazer.

 E, obviamente, sem ter analisado todo o contexto, ele poderia ser facilmente relacionado ao Domenic. Ele lançou uma Maldição Imperdoável sim, e também conjurou uma Marca que representa por completo Magia Negra.

Então por mais que estivesse indignado, não se sentia bravo por isso.

Uma presença silenciosa o fez levantar os olhos da carta e surpreendeu-se ao ver que era Snape.

Não havia o visto desde quando tudo estava começando. Sabia que ele esteve ocupado com Hermione e também ajudando a resolver as questões restantes dos bruxos que procuravam pelo Lorde das Trevas. Não queria incomodá-lo, nem atrapalhá-lo, então apenas não procurou por ele.

“Estive procurando por você” Snape disse.

“Não queria te atrapalhar” Harry sentia certo alívio por ver Snape inteiro e bem, tentava não pensar demais nisso para não criar mais preocupações, mas era mais forte que ele, não podia negar que estava preocupado. Ele se levantou e abraçou Snape, sem se importar com a presença de Hermione “Fico feliz que esteja bem”.

“Você lutou muito bem, Potter. Típico do menino-que-sobreviveu-mais-uma-vez” ele respondeu com certa ironia na voz, dando um leve sorriso enquanto Harry afrouxava o abraço.

Hermione evitava olhar em sua direção, não queria que se sentissem desconfortáveis ou incomodados com a sua presença. Ela apenas fingiu estar, de repente, muito interessada em suas próprias mãos.

“Granger” Snape a chamou formalmente “Parabéns pela sua descoberta, todos ficaram muito impressionados com a sua inteligência”.

Ela corou imediatamente.

Hermione amava quando elogiavam sua inteligência, principalmente se quem elogiasse fosse um bruxo experiente e forte como Snape.

“Não foi nada” ela sorriu, ficando sem jeito “Harry me ajudou muito, Rony também. Passamos incontáveis noites na biblioteca, foi realmente muito tempo de estudo... Inclusive Harry levou muitas detenções por conta disso e...”

Ela se calou por um momento, percebendo o assunto que estava trazendo à tona. Havia acabado de se lembrar que as detenções não haviam sido exatamente detenções...

Snape sabia que ela sabia?

Provavelmente não.

Ela percebeu que Harry havia ficado um pouco mais vermelho que o normal, evitando olhar nos olhos dela.

“O que eu quero dizer é que... o mérito não é só meu.” Terminou com um sorriso levemente nervoso.

“O mérito é todo seu, Hermione” Harry estava orgulhoso da amiga “Sem você não teríamos conseguido nada disso.” Ele tentou disfarçar sua expressão, sabia que Snape era ótimo em avaliá-lo e saber o que ele estava sentindo.

“Professor Snape” Hermione havia trocado seu sorriso por uma expressão mais seria “Sabe onde Draco está?”

“Acredito que ele foi embora. Até que não seja comprovada a certeza de uma ligação com Domenic, o Ministério de Magia não pode fazer nada contra ele.”

“Entendo.”

“Ele era um Comensal. Qualquer um pôde ver isso.” Harry afirmou “Eu só não acredito que ele nos traiu dessa forma.”

“Qualquer um pôde ver a Marca Negra sendo conjurada por você, Potter. Isso não justificada nada.” Snape respondeu “Sei que você também está sob acusação, mas acredito que você seja capaz de enxergar a situação como ela é.”

As palavras de Severus atingiram Harry em cheio, fazendo-o se sentir mal por estar acusando Draco daquela maneira. O menino conseguiu ver nos olhos de Snape o que ele realmente queria dizer naquele momento, que não via Severus como um traidor e que a situação não era diferente.

Sabia que Draco sempre fora suspeito, que sua família sempre foi parte dos Comensais, mas era claro que ele nunca havia escolhido isso. Tudo era questão das consequências dos atos de seu pai.  E agora, com as palavras de Snape, Harry entendeu o que ele queria dizer.

Draco havia sido colocado na mesma situação que Snape havia sido por Dumbledore.

Ele estava dos dois lados. E ele não pertencia a nenhum deles.

E, ainda sim, era tido como o vilão da história.

Hermione estava em silêncio, estava sentada encarando um ponto em específico. Harry sabia que a maior motivação de Hermione para encontrar um modo de tirar a Marca Negra era Draco. Ela havia feito por ele, para tirar esse peso e a obrigação que havia sido injustamente imposto nele.

“Eu sou um idiota, me desculpe.” Harry se jogou na cadeira.

“Quanto à sua acusação.” Snape tomou o envelope em sua mão “Serei seu defensor.”

“Obrigado, mas não precisa...” ele não queria que Snape tivesse que lidar com seus problemas, o homem já possuía problemas suficientes na sua vida “Eu resolvo isso.”

“Em outra ocasião talvez eu até deixasse você lidar com isso sozinho, Potter.” Snape se sentou ao lado de Harry, deixando o menino entre ele e Hermione “Mas não agora.”

“Você não tem qu...”

“Acredito que você ainda se recorde das minhas palavras.” Claro que se recordava. Harry lembrou-se da manhã anterior maravilhosa que havia tido. Havia sido tudo tão bom que parecia ter ocorrido a muitos dias atrás. “E eu não me importo que a senhorita Granger esteja aqui, posso relembrá-lo.”

Hermione se encostou na parede fria, fugindo do campo de visão de Snape quando ouviu seu nome.

“Sei que ela tem ciência do que está acontecendo aqui, entre nós.” Ele continuou.

“Eu acho que eu vou indo.” Ela disse, desconfortável, se levantando.

“Você me aceitou como seu companheiro, Potter. E até que você diga que não me quer por perto, eu estarei com você.” Tinha a voz baixa, mas intensa como nunca.

Harry estava envergonhado e completamente apaixonado naquele momento.

“Eu vou deixar vocês sozinhos, não quero incomodar.” Ela de despediu com um sorriso direcionado para Harry, e se distanciou com passos rápidos.

Harry falaria com ela mais tarde.

“Como se isso fosse acontecer...” Harry respondeu, sabendo que as chances de Severus desistir dele eram muito maiores.

“Acho que você deveria ir embora. Podemos conversar sobre isso mais tarde, sobre como eu não vou a lugar nenhum” ele disse naturalmente “Você passou a noite toda aqui e já amanheceu. Você está aparentemente e mentalmente acabado.”

Harry não podia negar, era verdade.

Desde que tudo havia se encerrado, ele havia ficado vagando pelo hospital e enrolando para não ir embora.

“Eu só não quero ir...” suspirou.

Não havia motivos que o prendesse ali, mas não também não havia motivos que o atraísse para sua casa, pequena e solitária.

“Sinto muito por Sebastian.” Severus disse, olhando para o menino “Por mais que eu o odiasse, odiasse vê-lo perto de você, odiasse a ideia e a existência dele, eu entendo como é para você perder alguém.”

“Eu não estou triste, só estou... não sei, estranho.”

Havia um sentido pra ele tudo ter acontecido assim. Ele via o sentido que era para Sebastian se sacrificar para matar Domenic, o amigo sempre havia sentido que essa era sua responsabilidade, e talvez já houvesse planejado esse momento há tempos. Não se sentia triste pela sua perda, só havia um sentimento vazio que insistia em permanecer ali, deixando-o mal.

“Você já perdeu muitas pessoas, Potter. E essas dores nunca vão embora, só ficam adormecidas dentro de nós, até que um dia como este, quando você perde mais uma pessoa, tudo volta e você sente todas as dores novamente, ainda mais fortes.” Severus levou sua mão até a de Harry “Vamos para minha casa, você toma um banho e eu preparo algo para comermos.”

Harry assentiu.

“Vou finalmente conhecer onde você se esconde quando não está em Hogwarts?” perguntou com um leve sorriso.

“Exatamente.” Retribuiu o sorriso.

 



...

 

 

Ele já havia tomado um banho e se sentia completamente relaxado. Achou que não conseguiria se sentir assim sem que uns bons dias se passassem, mas talvez a exaustão houvesse o vencido.

Já estava anoitecendo, demorou muito para conseguir sair do hospital, já que a Sra. Weasley insistiu em fazer muitas perguntas sobre seu estado de saúde e porque Harry não estava indo para a casa dela.

Harry foi até a cozinha de Severus e o encontrou servindo um prato.

Nunca em seus sonhos mais incríveis se imaginou vivendo um momento como aquele.

No começo havia se sentido envergonhado.

A casa de Severus Snape era o que seria descrito como perfeita. Tudo estava exatamente no devido lugar, todos os móveis pareciam ter sido feito especificamente para ele, não sabia como apenas mobílias poderiam refletir tanta elegância e personalidade de uma pessoa.

Sentiu-se mal por ter permitido Severus ver a bagunça em que vivia.

Tudo o que conseguiu dizer naquele momento em que conhecia a casa do homem era que admitia e percebia claramente o caos em que morava.

Severus sorriu com o comentário, concordando que realmente era um caos.

“Está com fome?” ele perguntou, colocando o prato aparentemente fervendo de tanto vapor que saía dele em sua frente.

“Não muita, mas isso realmente parece estar muito bom” Harry se sentou no balcão que dividia a cozinha com outro cômodo e sentiu seu estômago reagir ao cheiro maravilhoso da sopa, que parecia ser a comida perfeita para seu estômago vazio e fraco “Você não se cansa de ser bom em tudo o que faz?”

“De maneira alguma, Potter.” Respondeu convencido.

Severus também se serviu e sentou-se com Harry.

Os dois terminaram a refeição em silêncio e Harry foi sentindo seu cansaço tomar cada vez mais conta do seu corpo. Ele se sentia fraco, como se todos seus músculos tivessem endurecido um pouco e a gravidade se tornado mais pesada.

Sabia que seus olhos pesados lhe davam uma aparência mais cansada ainda.

“Onde você quer dormir?” Snape perguntou.

“Como assim onde eu quero dormir?” perguntou, confuso.

“Tem alguns quartos vazios... tem aqui...” apontou a sala, que possuía um sofá que aparentava ser mais macio que qualquer colchão que já teve “E tem o meu quarto também.”

“Achei que eu iria dormir com você.” Harry respondeu.

“Minha cama está completamente disponível para você, Potter.” Se levantou carregando os pratos vazios “Só não queria que sentisse que estou te obrigando a dormir lá. Às vezes pode ser que queira ficar sozinho, que queira espaço.”

“Eu não quero espaço, Severus.” Harry respondeu, encantado com a atitude do homem de preocupar-se com seu espaço “Tudo bem se eu dormir com você? Tipo... todos os dias?” brincou.

“Tudo perfeitamente bem, pode trazer suas coisas amanhã, se quiser.” Snape disse “Seria mais fácil passar todas as noites aqui se passasse os dias também.”

“Minhas coisas?” Harry percebeu que Snape havia levado ele a sério “Está me chamando para morar com você?”

Harry não sabia o que falar sobre isso.

“Sim, estou.” Snape respondeu com naturalidade, apoiou as mãos no balcão, ficando de frente para o menino “Posso tentar tornar a casa mais confortável para você, caso não goste de algo daqui.”

Harry riu.

Onde estava o Severus Snape racional e frio que conhecia?

“Você não acha que seja cedo demais?”

“Você acha que é cedo demais?” Snape retrucou com a mesma pergunta.

“Eu não sei...” e realmente não sabia. Que mal teria passar seus dias ali com Snape? Estariam mais próximos, isso seria ótimo, ou não...

“Você não gostou da ideia.” Snape conseguiu ver claramente estampado no rosto do menino que algo estava errado.

“Não, eu amei a ideia!” respondeu, mas logo desviou o olhar “É que isso lhe tornaria mais propenso a enjoar desse relacionamento, não? Você sabe que eu sou um caos, e viver com isso todos os dias talvez não seja a melhor coisa a se fazer...”

“Vou simplesmente ignorar o que você disse agora” Snape suspirou.

“Não faça essa cara.” Harry cruzou os braços, admirando o homem com a feição fechada em sua frente “Trarei minhas coisas amanhã. Estou disposto a correr o risco de você me expulsar agressivamente daqui.”

O típico sorriso torto de Severus apareceu em seu rosto novamente.

Ele se inclinou e beijou o rosto de Harry.

“Vá se deitar, a cama já está arrumada.”

Harry sorriu com o beijo, mas logo seu sorriso se abriu ainda mais.

“Você me perguntou onde eu iria dormir e a cama já está arrumada?”

“Por precaução, caso você decidisse dormir comigo por livre e espontânea vontade.” Explicou.

Harry se levantou e se arrastou até o quarto. Atravessou a sala e quase se jogou ali naquele sofá mesmo, era o suficiente para ele, mas a vontade de deitar na cama espaçosa de Severus fez com que tivesse forças para continuar forte o caminho.

“Eu terei que sair agora, mas prometo que serei bem rápido.” Snape disse.

“Você vai sair agora?” Harry perguntou, estranhando Snape sair em um horário como esse quando já não havia mais nenhum grupo de busca por Domenic.

“Preciso me encontrar com McGonagall, uma breve reunião.” Ele respondeu “Não demorarei, serei rápido”

“Certo” o menino respondeu “Eu poderia dizer que lhe esperaria acordado, mas sinceramente, assim que eu deitar nessa cama, entrarei em coma.”

“Um completo absurdo.” Ele encostou a porta, com Harry já indo para cama.

Ele queria ficar ali, sentir-se bem e feliz.

Se permitiu sorrir com a ideia de tudo o que estava acontecendo enquanto se encaminhava para a saída da casa.

Sua vida havia dado uma gigantesca reviravolta, uma reviravolta que ele havia deixado com que o controle escapasse de suas mãos. E por mais que odiasse não ter o controle, no momento, ele não se importava nem um pouco.

 Mas no momento atual, era necessário que fizesse uma última coisa importante.

 

...

 

Harry se remexeu na cama, esticando suas pernas e sentindo, mesmo com suas pálpebras fechadas, a luz que entrava pela janela.

Ele levou sua mão até sua cintura, onde se sentia abraçado pelo braço de um Severus adormecido. Colocou sua mão sobre a dele e deixou com que seus dedos percorressem a pele clara e cheia de cicatrizes pequenas.

Pensou em se levantar, seria legal se fizesse um café da manhã para Snape, mas se sentia tão confortável que decidiu ser egoísta e aproveitar mais um pouco do momento.

Mas ao mesmo tempo, sabia que haveria muitas manhãs como esta.

Severus merecia um café da manhã.

Quando Harry foi levantar, o braço que passava ao redor de seu corpo o segurou.

“Fique aqui.” Severus falou “Só mais um pouco.”

Harry não contestou, tudo o que ele precisava era desse incentivo para se entregar a tentação de ficar por mais tempo naquela cama, com aquele homem.

“Deu tudo certo durante a noite, com McGonagall?” Harry perguntou, ainda de costas para Snape, percorrendo novamente a ponta dos dedos no braço do outro.

“Sim, deu.” Ele respondeu, ainda com um tom sonolento em sua voz “Discutimos a maior parte sobre as aulas de Hogwarts.”

Harry achou um tanto inusitado passar a noite discutindo sobre as aulas durante a noite. Não parecia um assunto com tanta urgência, mas não iria questionar sobre isso, Severus sempre tinha seus motivos para o que fazer algo.

“Quando voltará a dar aulas?”

“Não voltarei a dar aulas.” Ele respondeu.

Harry sentiu sua respiração falhar por um curto momento.

“O que?” se virou imediatamente para Snape.

“Conversei com McGonagall sobre minha saída do cargo de Professor em Hogwarts. Não quero mais viver lá, dediquei muitos anos lecionando e acredito que já foi o suficiente.” Ele disse “A ideia de passar meus dias aqui está sendo muito mais atrativa.”

Harry estava sem palavras, não esperava que Severus deixasse o cargo de professor, não havia chegado a cogitar essa situação e no momento, não sabia nem o que dizer.

“O que?” Perguntou, ainda sem acreditar, sabendo que essa não era uma das melhores reações que ele poderia ter tido.

Ele queria rir, queria maiores explicações, queria abraça-lo, mas apenas ficou encarando Severus.

“Vem, vamos comer alguma coisa, Potter.” Levantou, achando graça da confusão estampada no rosto do outro.

 


Notas Finais


Até mais!


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