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História Amada pelos Deuses - Como Seu Futuro Rei!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Demorei né?
Me perdoem pela demora de uma semana... Estava elaborando um novo projeto (uma nova fic)

Fiquem com mais esse capitulo.
Não ficou bem como eu queria, mas acho que está bom para ler .-.

Boa leitura a todos!

Capítulo 10 - Como Seu Futuro Rei!


Já havia se passado uma semana, Natsu e os outros já haviam voltado para o Reino das Águas.

Natsu – Que tédio... – falou sozinho, sentado em uma poltrona dentro da sala do rei – Ter que esperar por mais uma semana para partir para a próxima viagem... – suspirou.

Segundos depois, o rosado pode ouvir alguém cantarolar pelo corredor.

Natsu – Hum? – se levantou e andou até o corredor, podendo ver a loira passar alegremente enquanto cantarolava – Ela parece bem feliz... – logo chamou pela loira – Lucy!

Lucy – Ahn? – se virou.

Natsu se aproximou da loira – Eu acabei esquecendo que havia prometido lhe contar sobre o que havia acontecido... – foi interrompido.

Lucy – Tudo bem – sorriu – Deixe isso para outro dia, quando você se sentir a vontade para contar – falou com a felicidade estampada em seu rosto.

Natsu –... Você tem certeza? – estranhou, mas logo viu a loira confirmar a cabeça – Se você diz...

Logo Lucy voltou a andar pelo corredor, cumprimentando os serviçais alegremente.

Natsu – O que deu nela? – se perguntou calmamente.

Enquanto isso, Lucy se aproximava da ala onde ficavam os quartos.

Lucy – É hoje, finalmente! – olhou para o chão, vendo se não pisava em nenhum local com água – É hoje que finalmente, encontrarei o Gray – seus olhos ganharam um leve tom de azul, chegando em frente ao quarto de Levy logo depois.

Levy pode ouvir baterem em sua porta – Entre! – falou calmamente, vendo a loira entrar em seu quarto, passando a encarar a mesma com uma gota na cabeça – Você quer mesmo ser pega pelo Natsu né?

Lucy – Ahn? – não entendeu – Por quê? – perguntou em um tom alegre.

Levy – Seu corpo todo está dizendo o quão alegre você está – falou seriamente – E isso é muito estranho pra alguém que até ontem reclamava sobre estar presa em um lugar que não queria estar – explicou.

Lucy – Me desculpe... É que, eu não consigo esconder a alegria que estou sentindo – deu uma leve corada – Parece que meu coração pode explodir a qualquer momento, só de imaginar que finalmente poderei me encontrar com o Gray... – seus olhos voltaram a brilhar.

Levy – Ok, eu entendi, eu entendi – suspirou – Mas tente se controlar, se o Natsu descobrir, nós duas pagaremos muito caro – falou um pouco preocupada.

Lucy – Pode deixar – sorriu.

Levy voltou a suspirar –... Me pergunto se o que estou fazendo é certo...

Lucy abraçou a amiga – Claro que é – continuou a sorrir – Você está ajudando uma amiga a ter aqueles que provavelmente serão os melhores momentos da vida dela.

Levy continuou a perceber a alegria da loira –... Sim, você tem razão – sorriu de canto – Mas revisando tudo novamente... – se separou da loira.

Lucy – Depois que o Natsu dormir, eu saio do quarto de modo que ele não me perceba e lhe encontro próxima à parede de água no limite da cidade... – falou mais calma.

Levy – Então eu lhe levarei em minha velocidade máxima até a superfície, onde Gray estará lhe esperando na praia – explicou – Você terá algumas horas, antes que o Natsu possa sentir sua falta, e eu ficarei lhe esperando no mar, já que não quero ficar segurando vela – sorriu sem graça.

Lucy – Mas Levy, você tem certeza que o Gray estará lá? – perguntou mais séria.

Levy – Bom, quando eu fui até a superfície contar tudo ao Gray, ele pareceu não acreditar – falou calmamente – Achou que eu estava brincando com um assunto sério... Mas eu insisti, então tenho certeza que ele estará lá – falou seriamente, percebendo as bochechas da loira ganharem um tom avermelhado e seus olhos voltarem a brilhar em um fraco azul – Eu já lhe disse para se controlar! – levou um pequeno susto.

Lucy – Me desculpe – tampou o rosto ainda corado.

Levy – Sério, tente disfarçar essa alegria toda, ou pelo menos se mantenha longe do Natsu durante o dia – falou seriamente, fazendo a loira confirmar com a cabeça.

O tempo parecia ter parado para a loira, que não via a hora da noite chegar, enquanto que para Natsu, o tempo voava, se alegrando com a felicidade que a loira aparentava estar.

Devido ao dia entediante, Natsu passou o tempo todo observando à loira.

A noite chegou.

Lucy já havia dividido a cama como sempre fazia, colocando os cobertores e os travesseiros no meio, e já havia se deitado, esperando ansiosamente pela hora em que tinha que sair.

Natsu logo entrou no quarto – O pai tinha que encher o saco sobre o próximo Reino a ser visitado – bufou – É um Reino amigo, não entendo por que tanta preocupação... – se deitou em seu lado da cama.

Lucy – Qual o próximo Reino que vamos visitar? – perguntou calmamente, mesmo não podendo ver o rosado.

Natsu – O Reino da Terra – suspirou.

Lucy – Um dos três grandes Reinos? – se surpreendeu.

Natsu – Sim – confirmou calmamente.

E logo ficaram em silêncio.

Natsu – Como foi o seu dia? – perguntou calmamente, quebrando o silêncio.

Lucy – Bem – respondeu no mesmo tom.

Natsu –... Estou feliz – falou com um sorriso de canto em seu rosto.

Lucy – Por quê? – não entendeu.

Natsu – Lhe ver feliz, aqui conosco, também me fez feliz – falou um pouco sem graça.

Lucy apenas pode sentir um aperto em seu peito.

Natsu – Bem, acho que foi minha culpa – suspirou – Devo ter te capturado em dias que, digamos, não deveria mexer com você.

Lucy – Até parece! Você me sequestra e espera que eu sorria pra você no mesmo dia? – perguntou em um tom mais alto.

Natsu – Você tem razão – riu.

Lucy – Vamos dormir... Amanhã temos que acordar cedo – falou seriamente, podendo ouvir o rosado confirmar.

As horas se passaram enquanto a loira praticamente arrancava os cabelos de ansiedade, mas após quase quatro horas, a loira se levantou da cama.

Lucy – Uma hora dessas ele já deve estar praticamente em coma – sorriu, pegando uma roupa que havia deixado escondida de baixo da cama, e logo depois deixou o quarto silenciosamente.

Após alguns minutos, a loira chegou à parede de água completamente ofegante.

Levy – Que demora! – reclamou.

Lucy – Me perdoe – riu sem graça.

Levy – Mas também, pra se arrumar assim... – admirou como a loira estava bem arrumada – Bom, vamos logo, antes que o Gray desista e vai embora.

Lucy apenas pegou na mão de Levy.

Levy pulou dentro da água, entrando em sua velocidade máxima logo depois.

Lucy – Ela tem a mesma velocidade que o Natsu... – pensou calmamente – Mas o Natsu estava carregando eu e a Wendy aquele dia... Então o Natsu é mais rápido? – se perguntou calmamente.

Enquanto isso, na superfície.

A lua cheia iluminava fortemente a praia, que também era iluminada por alguns postes mais atrás.

Mas no local havia uma única pessoa, que encarava fortemente o mar.

Gray usava apenas uma camisa regata e uma bermuda que ia até um pouco acima de seus joelhos devido ao calor – O que estou pensando? Acreditando em uma brincadeira da Levy... – suspirou e abaixou a cabeça – O pior foi ter viajado horas até essa cidade litorânea por nada... Melhor eu ir embo... – foi interrompido ao ouvir um estourou na superfície da água – O que foi isso? – se surpreendeu, mas logo viu alguém nadar em direção à praia – Aquela é... – não conseguiu reconhecer direito por estar escuro, mas assim que a lua voltou a iluminar o local, percebeu – Lucy! – se alegrou de imediato, ficando com os olhos cheios de lágrimas.

A loira se levantou e começou a correr ao perceber que já dava pé.

Lucy – Ele veio! – o sorriso não cabia em seu rosto – Finalmente, finalmente poderei ficar com ele – continuou a correr, com dificuldade, em direção ao litoral – Só mais alguns passos... – faltavam poucos passos para pisar na areia, onde a água não tocava – Gray! – chamou em um tom mais alto – Só mais alguns passos e eu poderei...

Instantes antes da loira por o pé fora da água para pisar na areia, a mesma travou no local, arregalando os olhos.

Levy, na parte mais profunda, percebeu que a loira havia parado e logo depois pode sentir a água começar a ter uma forte queda de temperatura.

Levy – Droga... – murmurou lamentando.

Natsu – Você tem cinco segundos para voltar pra cá... – falou seriamente – Mas...

Gray – Lucy! – correu em direção à loira, a encarando da cabeça aos pés, sem saber o que dizer – Eu... Eu achei que você tinha morrido... – falava emocionado.

A loira não conseguia ouvir a voz de Gray, a única coisa que podia ouvir era Natsu falar dentro de sua cabeça.

Natsu – Que cena linda – falou cinicamente – Parece cena de filme romântico... – riu – Lucy, esse não é o momento em que você pula nos braços dele e ele lhe dá um beijo apaixonado? – perguntou cinicamente.

Lucy –... Era pra você estar dormindo... – falou com o rosado em um tom próximo ao desespero.

Natsu – Sim... – suspirou – Mas infelizmente para você, as coisas não aconteceram como você queria...

Lucy encarou Gray, o vendo tão perto.

Lucy – Mas... Como você está nos vendo? – não conseguia compreender.

Natsu – Da mesma forma que sempre fiz quando lhe observava... Uma tela de água que simplesmente me mostra o que quero – explicou.

Lucy – Como se isso existisse... – a loira não sabia o que fazer, não sabia se abraçava Gray, se chorava, se pedia perdão a Natsu... A única coisa que queria era que aquele momento tão esperado, simplesmente acabasse.

Natsu – É algo muito precioso, então acabei esquecendo de te mostrar – bocejou.

Gray – Lucy! – fez a loira despertar de seus pensamentos – O que aconteceu? – finalmente abraçou a loira – Eu fiquei tão preocupado... – apertou o abraço.

A loira deu uma leve corada, podendo sentir o carinho de Gray no abraço.

Gray – Eu sofri tanto por ter achado que você tinha morrido... – não conseguiu mais conter as lágrimas, permitindo que as mesmas escorressem por seu rosto – Sofri tanto por ter achado que nunca mais lhe veria, que nunca mais ouviria sua voz... Que nunca mais lhe tocaria novamente.

Os olhos da loira ganharam um brilho azulado.

Lucy –... Me desculpe por lhe preocupar – retribuiu o abraço, sentindo seus olhos encherem de lágrimas.

A loira percebeu que o rosado nada comentava.

Gray – Então você está mesmo vivendo dentro da água? – não conseguia acreditar – Como isso é possível?

Lucy soltou uma pequena risada, permitindo que algumas lágrimas rolassem por seu rosto – Não me pergunte, nem mesmo eu sei... É só que, um pervertido que se diz rei e que pode controlar a água, me sequestrou e disse que terei que me casar com ele – falou em um tom mais triste, surpreendendo Gray e fazendo com que o mar se agitasse.

Gray se separou do abraço – Se casar? – não conseguiu acreditar, podendo ver a loira confirmar com a cabeça e com os olhos fechados – Você não pode! – falou em um tom mais alto, surpreendendo a loira e só então percebendo os olhos azuis da mesma.

Lucy – Por que não? – perguntou calmamente.

Gray – Você não pode se casar com alguém que não ama... Lucy, venha – estendeu a mão para a loira – Vamos voltar para casa! Continuar nossas vidas... E, me dê uma chance de... – novamente a loira não conseguiu ouvir Gray.

Natsu – Beeeeeehhhhhhhhh!!! – voltou a se manifestar na cabeça da loira – Tempo esgotado – falou seriamente – Lucy, acabou seu tempo... Volte agora mesmo! – seu tom mudou para um tom frio – Se voltar, um dia eu poderei lhe perdoar... Mas se preferir, faça aquilo que você disse achar melhor, pegue a mão de Gray e vá ser feliz por dois meses... – voltou a se calar.

As lágrimas da loira se intensificaram ao ter a duvida tomar conta de si.

Mas logo Gray pode perceber.

Gray – Lucy? – não pode acreditar ao ver a loira se afastar de costas, voltando em direção ao mar.

Lucy –... Me desculpe – falou entre as lágrimas.

Gray – Espere Lucy! Não faça isso! – falou desesperado.

Lucy – Me desculpe – continuou se afastando.

Gray – Lucy! – correu em direção à loira, mas uma onda acabou encobrindo a mesma, a fazendo sumir –... Lucy... – não pode acreditar.

Após um pouco mais de um minuto, a loira chegou até Levy.

Levy viu como a loira chorava, mas apenas pode abraçar a mesma, não sabia o que dizer.

Levy –... Vamos embora... – falou gentilmente, sentindo a loira confirmar com a cabeça.

Logo as duas mergulharam.

Levy voltou lentamente, não queria encontrar o rosado, acreditando que o mesmo se cansaria de esperar e voltaria a dormir.

Após um longo tempo, as duas chegaram ao jardim do castelo, vendo os pontos brilhantes voarem pelo local, mas logo perceberam dois pontos luminosos azuis ao longe.

Levy e Lucy suaram frias ao se aproximarem e perceberem a expressão fria que o rosado possuía enquanto seus olhos brilhavam em um azul intenso.

Natsu – Por que está chorando Lucy? – perguntou friamente – Você finalmente conseguiu se encontrar com o homem que você ama, não é mesmo? – viu as lágrimas da loira se intensificarem – Eu fui um tolo, acreditar que você já estava se acostumando a ficar aqui, que estava feliz em estar aqui conosco – riu baixo – Fui muito inocente... Muito gentil... – logo encarou Levy –... Esqueça nossa amizade, me trate apenas como seu futuro rei a partir de agora – continuou a falar friamente, surpreendendo Levy.

Levy – Como se uma amizade acabasse assim! – falou indignada.

Natsu – Como se uma amiga fizesse algo assim! – falou seriamente, fazendo Levy se calar.

O rosado logo voltou a encarar a loira.

Natsu – Volte para o quarto Lucy, vai dormir, pois amanhã o dia será cheio – fez a loira o obedecer sem pensar duas vezes.

Mas assim que passou pelo rosado, pode ouvir o mesmo falar calmamente.

Natsu – Não se preocupe, eu não tenho mais a intenção de matar seu amado Gray... Acho que você pode ficar mais aliviada agora não é mesmo? – surpreendeu Levy e a loira.

Lucy – Ahn? – não conseguiu entender – Ele não está com raiva?

Levy – Isso não é justo Natsu! – falou irritada, deixando à loira ainda mais confusa – Você prometeu que o faria!

Natsu – Mudei de ideia – continuou a responder sem levantar o tom de voz – E eu já disse, quando for se dirigir a mim, me trate como seu futuro rei!

Levy – O que? Vai ficar de frescura só por que tentei ajudar uma amiga? – perguntou indignada – Você a sequestrou, a trazendo para cá a força... Eu nunca concordei com isso, você não tem o direito de mandar na vida dos outros... Ela é quem tem que escolher o que é melhor pra ela, por isso não te ajudei, pois o que você esta fazendo não é certo! – falou tudo em um tom mais alto.

Natsu – Levy... Eu não me lembro de ter pedido a sua opinião sobre o que eu estava fazendo – encarou a garota friamente, fazendo a mesma se calar mais uma vez – Como aquele que será o seu rei, você apenas tinha que ter obedecido às ordens que lhe foram passadas, e apenas isso... – voltou a encarar a loira, fazendo a mesma voltar a andar para dentro do castelo.

Levy apenas viu Natsu seguir Lucy, a deixando sozinha no jardim.


Notas Finais


Até o próximo :V


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