1. Spirit Fanfics >
  2. Amada pelos Deuses >
  3. Ajuda!

História Amada pelos Deuses - Ajuda!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


'-' LEIAM ESSA NOTA!

Quero deixar avisado que essa semana não teremos mais capitulos em APD, só daqui 15 dias agora.
Se encontrarem algo contraditório na fic, me avisem imediatamente.

Agora sobre o motivo de não ter mais capitulo essa semana:
Eu irei reler toda a fic, sinto que estou errando algo, talvez fugindo daquilo que eu queria escrever, ou esquecendo aqueles pequenos detalhes que podem fazer a diferença mais a frente, e como são 38 capitulos e eu não gosto muito de ler, provavelmente levarei o resto da semana lendo, senão, domingo devo trazer outro capitulo (nada prometido)

De qualquer forma, boa leitura a todos, espero que gostem desse capitulo também ^^

Capítulo 38 - Ajuda!


Após um tempo conversando, Lucy resolveu voltar ao quarto.

Lucy – Me pergunto se minhas coisas ainda estão no lugar... – murmurou enquanto andava calmamente pelo corredor – O Natsu não as jogaria fora né? – se perguntou ao parar em frente à porta do quarto.

Assim que abriu a porta, Lucy pode ver Natsu deitado sobre a cama.

Lucy – Você já voltou? Achei que ainda estivesse conversando com seu pai... – comentou calmamente ao entrar – Voltou a ser cama de casal – deu uma leve corada ao perceber que essa era a única mudança – Ele ficou bravo por eu ter voltado? – perguntou ao se aproximar do rosado, podendo ver o mesmo encarar o vazio com seus olhos opacos.

Natsu – Eles querem te matar... – respondeu seriamente, espantando a loira –... É brincadeira.

Lucy – Não brinque com isso! – falou indignada.

Natsu – Lucy... Você poderia me ouvir um pouco? – perguntou seriamente, chamando a atenção da loira.

Lucy – Eu? – estranhou – Por quê?

Natsu – Por que você é a única que me ouviria nesse momento, não? – respondeu seriamente.

Lucy apenas suspirou – Fale... – se sentou em uma poltrona ao lado da cama.

Natsu – Deita aqui do meu lado – falou.

Lucy – Ahn? – corou na hora.

Natsu – Deita aqui do meu lado – repetiu.

Lucy – P-Por quê? – não entendia.

Natsu – Apenas deite-se aqui – insistiu.

Lucy pareceu pensar por alguns segundos, mas logo fez o que o rosado pediu, deu a volta na cama e se deitou ao lado do mesmo, apesar de ficar um pouco afastada.

Lucy – E então? – passou a encarar o teto, assim como Natsu.

Natsu – Abrace o meu corpo e deite a cabeça sobre meu peito – voltou a ordenar seriamente.

Lucy – AHN? – levantou parte do corpo rapidamente – PRA QUE TUDO ISSO? – perguntou completamente sem graça.

Natsu passou a encarar a loira – Você não me ama? Então isso deve ser fácil para você – explicou, deixando Lucy sem palavras.

Lucy – S-Se eu fizer isso, quem me garante que v-você não vai me mandar... T-T-Tirar a roupa depois, o-ou algo do tipo? – gaguejou de nervosismo.

Natsu – Não farei isso, a não ser que você queira – respondeu calmamente.

Lucy pareceu pensar por alguns segundos, mas logo fez o que o rosado havia mandado, se aproximou do mesmo e deitou de lado, colada ao corpo dele, jogando uma de suas pernas sobre as dele, enquanto uma de suas mãos e sua cabeça repousaram sobre o peito do mesmo.

Natsu – Você está toda vermelha... – foi interrompido.

Lucy – C-Cala a boca! – exclamou completamente envergonhada.

Natsu – Antes você não ficava assim... – completou, surpreendendo Lucy – Sempre que eu me aproximava muito, você vinha com palavras frias ou de ódio, a não ser que estivesse sob influência de certo afrodisíaco, ou se quisesse algo de mim.

Lucy nada respondeu, fazendo com que o silêncio predominasse no local por alguns instantes.

Natsu – Você... Cheira bem – murmurou em um tom mais baixo, fazendo a loira voltar a corar.

Lucy – O-Obrigada – respondeu no mesmo tom.

Natsu – Mas mesmo assim... Não sinto meu coração acelerar, não sinto nada de diferente... É como se não tivesse diferença alguma você estar aqui – fez Lucy se entristecer, mesmo que a garota já soubesse que esse era o esperado – Eu... Quero recuperar meus sentimentos logo – voltou a chamar a atenção de Lucy – Hoje, na conversa que tive com meu pai, nós acabamos discutindo... – foi interrompido.

Lucy – Por minha causa? – se levantou rapidamente.

Natsu – Não – pode ver a garota se deprimir e logo depois voltar a deitar sobre seu peito – Eu falei com meu pai sem respeito algum, aqueles que eu lhe disse que podiam ser considerados os heróis do Reino, eu os tratei como se não fossem ninguém... Eu não sou assim... Mas mesmo assim eu não sinto estar arrependido.

Lucy –... E por que vocês brigaram? – perguntou calmamente.

Natsu – Por que eu disse que iria unir todos os Reinos sobre o meu poder – respondeu no mesmo tom – E eles disseram que era impossível, que eu estava parecendo um ditador, colocaram você no meio também... É como se, desde o inicio, eles não quisessem que eu me tornasse rei.

Lucy – Você não acha que é meio impossível unir todos os Reinos? – chamou a atenção do rosado – Por que tipo, do mesmo jeito que você odeia o Reino do Céu, podem haver outras pessoas que odeiam outros Reinos, eles não aceitariam dar as mãos uns aos outros só por que você quer – explicou – Seria algo incrível se acontecesse, mas é bem improvável de acontecer... Mas... Esse seria seu sonho?

Natsu –... Atualmente, há os contratos entre os Reinos, que impedem as guerras entre nós... Mas mesmo assim ainda há mortes – explicou – Meu irmão morreu, mas nem por isso o Reino do Céu foi punido, e por quê? Eles podem fazer o que quiserem? Outros Reinos também podem matar e não terão problemas? Não havia alguém que julgava caso isso acontecesse?

Lucy se levantou e se sentou sobre a cama, passando a encarar o rosado – Natsu, o mundo infelizmente é assim... Você acha ruim o mundo como ele é hoje? O que? Você perdeu seu irmão? O Rogue perdeu a mãe dele? Mas quem garante que a família real do Reino do Céu também não perdeu alguém? E se tudo que aconteceu foi uma vingança do Reino do Céu por algum passado triste que vocês do Reino das Águas causaram?

Natsu – E por causa disso ganhamos o direito de tirar a vida uns dos outros?

Lucy – Não foi isso o que eu quis dizer – respondeu seriamente – Mas você parece querer causar outra guerra, trazer mais tristeza e dor, para que então você se sinta “vingado” pelo seu irmão e então possa unir os outros Reinos, através do medo, como o Reino do Céu faz.

Natsu – Não é dessa forma que eu pretendo fazer as coisas... Eu quero ser visto como um exemplo, de que não há ninguém superior a nós – explicou.

Lucy – Se isso acontecer, o sentimento de vingança continuará... Você consegue perdoar Eucliffe e Sting pelo que fizeram ao seu irmão? – prendeu a atenção do rosado – O que você passará aos outros, não é o sentimento de igualdade, mas sim de que eles podem lutar contra os Reinos considerados “mais fortes” que os deles, e derrota-los.

Natsu –... Eu sei que esse é um sonho falho, mas sei também que não é impossível... Mas o que é preciso fazer então, para que ele se torne realidade? – perguntou seriamente.

Lucy – Como rei... O que você deseja para o seu povo? – perguntou calmamente.

Natsu – Paz – respondeu rapidamente.

Lucy – E por que parece estar atrás de uma guerra?

Natsu – Para que essa mesma paz não seja ameaçada mais a frente – respondeu.

Lucy – Natsu... Você já perguntou a algum de seus amigos, a algum comerciante, até mesmo ao senhor Gepeto, se é isso que eles querem? – viu o rosado negar com a cabeça – Então como você pode decidir que uma GUERRA, será o melhor para todos?

Natsu pareceu pensar um pouco, mas apenas uma pequena frase serviu de resposta –... Por que eu serei o rei? – fez uma veia saltar sobre a testa da loira.

Lucy – Se não tem uma resposta decente, não responda! – exclamou revoltada.

Natsu –... Obrigado – encarou a loira seriamente, surpreendendo a mesma – Vou pensar melhor no que fazer agora...

Lucy – Que bom que pude ajuda-lo – abriu um sorriso de canto, voltando a deitar a cabeça sobre o peito do rosado.

Natsu – Você não precisa deitar sobre meu peito de novo – comentou.

Lucy – Não era você quem queria isso? – soltou uma pequena risada.

Natsu – Não posso fazer nada... Desde aquela hora, não consigo me mexer direito... – pensou calmamente.

Após alguns segundos, Natsu resolveu perguntar.

Natsu – E você Lucy? – chamou a atenção da loira.

Lucy – Ahn?

Natsu – E se sua mãe tivesse sido assassinada? – perguntou calmamente.

Lucy se levantou rapidamente – Do que você está falando? – não estava entendendo.

Natsu – E se Layla não tivesse morrido por causa de uma doença, mas sim assassinada... – perguntou – Você seria capaz de perdoar o assassino dela?

Lucy pareceu pensar – Bem... Acredito que não... Mas ela não foi assassinada! Por que está me perguntando isso? – estava completamente perdida.

Natsu – E se alguém do Reino das Águas tivesse matado sua mãe? – continuou a perguntar – E se o culpado pela morte da sua mãe fosse eu?

Lucy – N-Natsu, você está me assustando... Por que essas perguntas? – viu que o rosado a encarava seriamente, mas antes que Natsu dissesse qualquer outra coisa, a porta do quarto foi aberta rapidamente – Eu esqueci de trancar! – pode ver duas crianças de cabelos azulados adentrarem o local.

Luca – Eu disse que ela tinha voltado! – apontou para a loira.

Lucy – Luca... Nina... Como estão? – a loira se surpreendeu ao não receber nenhuma resposta, podendo ver apenas a pequena Nina correr até ela, pulando sobre a cama e a abraçando fortemente.

Nina – Lucy-san – chamou pela loira já em lágrimas – Eu pensei que nunca mais a veria...

Lucy – Eu estou de volta – abriu um sorriso gentil, retribuindo o abraço da pequena.

Luca – Ela queria te ver, pois quando lhe trouxeram do Reino do Céu daquela forma, o Natsu-nii não deixou que víssemos você... E depois... Ele saiu com você... Mas não te trouxe... De volta – tentava conter as lágrimas.

Natsu – Que encontro emocionante... – viu Luca pular sobre a loira também – Mas tem que ser em cima da minha cama?

Natsu pode ver Luca e Nina deixarem o quarto após conversarem com a loira por alguns minutos.

Lucy –... Posso saber o porquê de todas aquelas perguntas? – perguntou seriamente.

Natsu – Eu só queria ver como você reagiria em meu lugar... Afinal, eu tive meu irmão assassinado – explicou.

Lucy não respondeu, apenas encarou o rosado seriamente durante alguns segundos.

Natsu –... Você poderia coçar minha barriga pra mim? – perguntou calmamente.

Lucy – Ahn?

Natsu – É que... Na discussão com meu pai, ele fez algo comigo, que ele ainda não me ensinou... Então não estou conseguindo me mexer direito, é como se meu corpo estivesse enfraquecido... – foi interrompido.

Lucy – Tá já entendi – ergueu a camisa do rosado, dando uma leve corada ao por a mão no abdômen do mesmo.

Natsu – É para coçar, não para me alisar – falou seriamente, fazendo Lucy corar violentamente.

Depois disso, o rosado apenas pode sentir as unhas da loira quase lhe rasgarem a barriga.

Natsu – Devo agradecer pelas unhas dela não estarem molhadas? – se perguntou calmamente.

Enquanto isso, na sala do trono, Igneel apenas discutia com os nobres sobre Natsu e Lucy.

Nobre 1 – Igneel-sama é verdade que Natsu-sama perdeu seus sentimentos por causa da humana? – perguntou seriamente.

Igneel – Ela é sua futura rainha, não se refira a ela como se a mesma fosse inferior – respondeu calmamente.

Nobre 3 – Então é verdade! Nós finalmente havíamos nos livrado desse empecilho... – foi interrompido ao ver os olhos de seu rei ganhar um leve tom azulado enquanto o encarava.

Igneel – Já disse para não se referirem a ela dessa forma... – falou friamente.

Nobre 2 – Perdoe nossa revolta Igneel-sama, mas a verdade é que estávamos aliviados e contentes quando descobrimos que a... Lucy-sama não estava mais vinculada ao príncipe – respondeu sinceramente – Até mais que nós, o senhor sabe quão difícil é conseguir um herdeiro legitimo... Quantos filhos o senhor teve com a Grandine-sama? Foram quatorze não? – viu Igneel confirmar – A porcentagem de um herdeiro legitimo nascer é menor que dez por cento, isso quando é feito com alguma mulher do Reino das Águas... Mas agora o Natsu-sama inventa de se casar com uma humana! Como o senhor quer que reajamos a isso? Pode se dizer que a chance dele gerar um herdeiro legitimo é praticamente zero!

Igneel – E o que vocês esperam que eu faça? Já foi feito, a Lucy já está com os Olhos novamente – respondeu seriamente.

Nobre 7 – Encarando tudo isso, eu vejo Natsu-sama como um traidor – chamou a atenção de Igneel – Ele foi instruindo sobre tudo isso desde jovem, mas mesmo assim fez tal escolha... Apesar de imortais, uma hora ou outra o rei terá que mudar! O Reino das Águas se expande ao contrário da maioria dos outros Reinos, a cada rei que parte, uma nova cidade é criada no fundo do mar... E mesmo que vivos, os outros reis não possuem o direito de intervirem nas decisões do rei atual, eles agem apenas como “governadores” em suas cidades, que é habitada por aqueles que ele decidiu levar com ele – explicou calmamente aquilo que Igneel e Natsu já sabiam – Não parece que Natsu-sama está estagnando essa evolução de nosso Reino?

Igneel – Pode não parecer, mas eu já reinei por muito tempo – comentou seriamente – E eu sei o que vocês estão pensando, para vocês o Natsu é só uma pessoa que se tornará rei, mas se ele não servir para vocês, apenas o descartam... Vocês acreditam que eu poderia simplesmente ter outra herdeiro legitimo, mas quem garante que ele virá? E mesmo que pensemos em tentar, Grandine não aguentará ter outro filho, mesmo um não herdeiro...

Nobre 9 – Outra mulher não teria nenhum problema – sugeriu.

E no mesmo instante os olhos de Igneel brilharam em um azul intenso.

Igneel – Espero que não esteja sugerindo que eu traia minha mulher! – exclamou em um tom mais elevado – Ela não merece isso, ela se dedicou para dar um herdeiro digno a vocês, a todos do Reino!

Nenhum dos nobres ousou responder.

Igneel – Vocês sabem muito bem que Natsu é forte, talvez até mesmo mais que meu pai... Mas ele é jovem, ele não tem nem mesmo um décimo da minha idade – falou seriamente, voltando a se acalmar – Se não estão satisfeitos com a forma em que ele se encontra, ensine-o, ajudem-no a melhorar!

Após pouco mais de meia hora discutindo sobre o assunto, os nobres deixaram o castelo. Igneel apenas permaneceu sobre o trono, com uma mão cobrindo seus olhos.

Igneel – Eu disse ao Natsu que daria ele até o meio do ano para me dizer que tipo de rei ele quer ser... Não acho o modo como ele age errado, mas também não é certo – pensou seriamente – Ele falou muito durante aquela discussão com os nobres... Há alguns entre eles que nunca consideraram permitir que ele se tornasse rei... Só espero que nenhum deles esteja se comunicando com “pessoas” de fora... – soltou um longo suspiro.


Notas Finais


Até o próximo o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...