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História Amada pelos Deuses - Filho?


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


;V

Reencontro mais romântico que esse eu não conseguirei fazer kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Boa leitura a todos ^^


OBS: AQUELES QUE SÃO MUITO FÃS DE AMADA PELOS DEUSES, e que por algum motivo bem louco falam sobre livro (mesmo sendo impossivel pra mim :V) quero pedir um favor... Então se for muito fã da historia em si, fala sobre isso no comentario (se comentar claro) pois quero pedir algo!

Capítulo 55 - Filho?


Natsu –... Me surpreendi por alguns segundos por causa do olho dele, mas pensando bem, o Rogue também os tem, só que na cor vermelha – pensou consigo mesmo – Talvez todos os herdeiros diretos possuam tais tipos de olhos...

Loke – Me diz, todos no Reino das Águas possuem o cabelo azul mesmo? – indagou um pouco curioso, voltando a caminhar com o rosado.

Natsu – Sim, há variações de azul... Marinho, claro, esverdeado, escuro, índigo... – respondeu.

Loke – E por que o seu e o do seu filho são rosa? – não compreendia.

Natsu estreitou os olhos – Primeiramente, aquela coisa não é meu filho, segundo, o meu cabelo rosado é como o seu alaranjado... Indica que somos herdeiros diretos ao trono – explicou – Acredito que seja assim na maioria dos Reinos, é o que nos diferencia dos de mais.

Loke – Entendo...

Natsu – Só no Reino da Terra que não é assim, gostaria de saber o porquê... – pensou calmamente.

Loke – Vem! Quero que vocês vejam como é o Reino do Fogo – apressou o rosado.

Natsu – Vocês? – estranhou ao ver Loke parar em frente a uma porta dupla mais luxuosa que as de mais.

Loke – Sim – abriu a mesma, mostrando aquele que era seu quarto.

Natsu – Ah! – finalmente entendeu o “vocês” ao ver o pequeno menino de cabelos rosados deitado sobre a confortável e luxuosa cama de Loke, sendo mimado e servido por cerca de cinco serviçais.

Happy – Essas frutas são realmente saborosas – recebia as mesmas direto na boca – São pegas... Na floresta? – indagou de boca cheia – Ah sim... Essa massagem nos pés é realmente divina, continue, por favor... Você! – apontou para a mulher que estava do seu lado esquerdo – Consegue arrumar alguns peixes para mim? – pediu com um sorriso em seu rosto.

Assistindo a toda aquela mordomia do pequeno, Natsu sentiu um “espirito maligno” tomar posse de seu corpo.

Loke viu Natsu se aproximar lentamente de Happy sem que o pequeno percebesse – Mesmo sendo uma família... Será que se odeiam? – não conseguia entender.

Happy ouviu um barulho de água – Ah sim, você... – nem se virou para ver quem era – Me dê um copo de água, estou ficando com cede.

Natsu – Deseja com gelo ou sem gelo, mestre? – perguntou em um tom frio, fazendo o menino travar e empalidecer.

Happy reconheceu aquela voz, então virou o rosto lentamente, vendo aquela face que não via já há algumas semanas, só que bem mais magro – P-Pai? – forçou um sorriso.

Natsu – QUEM É SEU PAI? – acertou um forte cascudo na cabeça do pequeno com a mão molhada.

Loke – Eles com certeza não se dão bem – pensou com uma gota na cabeça.

Pouco mais de meia hora se passou, e os três finalmente deixaram o castelo.

Loke – Então... Ele é apenas um servo seu? – se espantou ao apontar para Happy, vendo Natsu confirmar com a cabeça – E-Espere, então por que ele também tem o cabelo rosa?

Natsu – Nós tingimos, queríamos nos misturar a vocês – explicou.

Loke – Então... Eu fiquei mimando um servo, enquanto o futuro rei do Reino das Águas era torturado? – empalideceu.

Happy colocou as mãos atrás da cabeça enquanto andavam – O destino é realmente uma coisa engraçada – soltou uma pequena risada.

Natsu voltou a encarar o menino friamente – Fique quieto, só de ouvir sua voz já me dá vontade de lhe bater de novo – fez o pequeno se calar.

Loke – V-Vamos começar por ali – apontou para uma das barracas ainda constrangido com tudo que estava acontecendo.

Happy – Comida? – parecia ansioso, mas assim que perguntou, recebeu outro cascudo de Natsu – Droga! – viu o rosado carregando um pouco de água consigo.

Ao chegarem à barraca, Loke explicou – Essa é a barraca de carnes, não há outra no Reino, ou seja, se quiserem alguma carne precisam falar com ele – apontou para o homem de cabelos rosados e de um corpo forte – As carnes são adquiridas através da caça na floresta acima de nós...

Natsu – E quanto custa? – percebeu que não havia nenhuma crua, já que o calor em si não permitia.

Loke – O que você tem a oferecer? – respondeu com uma pergunta.

Natsu – Ahn? – não entendeu.

Loke – Bem... Eu entendo que os seres-humanos utilizam algo chamado “dinheiro”, mas aqui isso não tem utilidade, quanto mais ouro – informou – No Reino do Fogo cada um tem uma função... Tem o que constrói, o que caça, o que serve, o que limpa, o que alimenta... – apontou para o homem a sua frente – São diversas funções, mas cada família faz uma... Então vivemos à base da troca...

Natsu – No Reino das Águas não trocamos nada entre nós, simplesmente damos... Se uma família precisa de alimentos, os caçadores vão buscar, se alguém precisar construir algo, os construtores o farão por ela, e assim conseguimos viver, já que não há ambições como “eu preciso ter mais do que ele” – pensou calmamente – E quando não conseguimos algo com os outros Reinos, então usamos os tesouros deixados no fundo do mar para comprar as coisas...

Loke – Mas e então? Vai querer alguma carne preparada na hora? – perguntou sorridente.

Natsu – Ah, sim – despertou de seus pensamentos.

Loke – Então ofereça algo a ele... Não precisa ser de muito valor, pode ser a coisa mais barata que tiver, ele lhe dará um pedaço condizente com o que achar que você merece – explicou.

Natsu – A coisa que possuo de menos valor... – pensou por alguns instantes, olhou suas roupas e o calçado que Loke havia o emprestado, mas logo depois olhou para o lado.

O dono da barraca se surpreendeu ao ver Natsu por a mão nas costas de Happy e o empurrar para frente.

Happy – O QUE? VIREI UM PRODUTO DE TROCA AGORA? – se indignou, recebendo outro cascudo logo depois.

–... Ele seria de excelente ajuda, conseguiria agilizar o processo de preparo – o homem respondeu após pensar um pouco – Acho que não tenho carne o suficiente para lhe dar meu rapaz.

Natsu – Tudo bem, ele não vale tanto assim – sorriu – Apenas um pequeno pedaço já teria o valor desse menino.

Happy estava quase chorando devido à tamanha humilhação.

Loke – Ele está tentando trocar o filho por um pedaço de carne? – não pode acreditar – Ah, é mesmo, ele é só um servo... Mas mesmo assim!

Happy – SE NÃO SOU DE TANTA UTILIDADE ENTÃO EU VOU DIZER TUDO – gritou – O FUTURO REI DO REINO DAS ÁGUAS TENTOU ESTUPRAR A PRÓPRIA NOI- Bughhhh – não conseguiu concluir ao ter sua cabeça acertada com toda força por Natsu, perdendo a consciência.

Loke – V-Você tentou estuprar alguém? – indagou espantado.

Natsu – Esse menino só fala besteira, não de ouvidos a ele – forçou um sorriso – Vamos continuar o passeio!

Loke – Vai deixa-lo pra trás? – viu que o rosado já ia saindo enquanto deixava o pequeno desmaiado no chão.

Uma semana se passou desde então e Lucy não aguentou mais. No meio da noite a loira viu que todos estavam reunidos na sala, preocupados sobre onde Natsu poderia estar.

Levy – Já fazem três semanas... – comentou.

Wendy – Eu voltei ao Reino das Águas e ele não estava lá, o papai também não conseguiu ouvi-lo durante os dois dias em que fiquei – informou.

Juvia – E ainda há o fato de ele estar sem os sentimentos, o que o deixa mais fraco apesar de tudo – não conseguiu esconder sua preocupação.

Gajeel – O tal de Happy foi com ele...

Jellal – O Happy trabalha para o Worer, e esse é o problema, o que ele mais deseja nesse mundo é a morte do Natsu – explicou.

Jude – E se o garoto já estiver morto? – chamou a atenção de todos, fazendo com que o local ficasse em silêncio.

Lucy então chegou até o grupo – Onde está a Hikari? – indagou.

Wendy –... Está no quarto, ela não tem saído muito, parece estar com saudades de casa – respondeu.

Lucy – Então eu posso contar... – fez todos a encararem – Eu sei onde o Natsu pode estar...

Levy – E por que não nos disse nada antes? – perguntou um pouco indignada.

Lucy – Ele me pediu para não contar e também por que... Há a possibilidade de vocês... Quererem me matar e matar a ele – explicou um pouco sem graça.

Todos estreitaram os olhos – Ele fez algo idiota!

Lucy – Bem... – desviou os olhos – Nós descobrimos... Um Reino desconhecido, então... – nem mesmo precisou concluir.

Levy – Ele resolveu ir sozinho... – pedia por dentro para que aquilo não fosse verdade, mas logo viu a loira confirmar com a cabeça.

Todos explodiram de raiva e indignação, passando a falar ao mesmo tempo.

Jellal – O QUE AQUELE IDIOTA TEM NA CABEÇA?

Juvia – Ir sozinho a um Reino do qual nem temos uma aliança!

Levy – EU NÃO POSSO ACEITA-LO COMO MEU FUTURO REI, ELE VAI AFUNDAR O REINO DAS ÁGUAS AINDA MAIS.

Wendy – Isso lá é atitude de um líder? Se ele continuar fazendo coisas idiotas quando assumir o Reino, seremos apenas lendas!

Gajeel – E para qual Reino ele foi? – indagou um pouco curioso.

Lucy –... Reino do Fogo – fez com que todos ficassem em silêncio por alguns instantes.

Jude apenas assistia a tudo sem entender nada, mas ria por dentro por estarem a ofender Natsu.

Wendy –... Esse Reino existe? – não conseguia se lembrar.

Jude – Não que eu saiba – a respondeu.

Levy – Eu já li muitos livros de nossa biblioteca e vários dos humanos, mas nunca ouvi falar sobre um Reino do Fogo – explicou.

Lucy –... Aquela menina, a Aries, ela é do Reino do Fogo – explicou – Ela veio atrás de aliança com algum outro Reino, qualquer um, mas tentou conosco primeiro... Ela falou algumas coisas para o Natsu, que parecem tê-lo deixado curioso e interessado, mesmo sem sentimentos...

Juvia – Então amanhã cedo iremos atrás da Aries! Precisamos tirar essa historia a limpo – informou, fazendo com que todos concordassem.

No dia seguinte, no Reino do Fogo, Natsu andava em meio à cidade, aprendendo cada vez mais sobre o local.

Natsu – Parece que amanhã já poderei ir embora... Só preciso de mais algumas doses do remédio – pensou calmamente – Pensando nisso, além de ser um Reino de pura força, parece ser também um Reino medicinal... Eles possuem remédios para qualquer tipo de problema aqui... Talvez seja por que não faziam contratos com outros Reinos, e como estão tão perto dos humanos... – se lembrou da cidade ao pé da montanha – Doenças sejam mais constantes do que normalmente é para nós...

Não demorou muito e Natsu se viu rodeado por crianças.

– Ei Natsu, vamos brincar! – um dos meninos chamou.

– Sim, vamos

– Vamos lá pra cima caçar! – outro pediu.

– Não, venha lutar comigo! – encarava o rosado com os olhos brilhando.

– Aposto que consigo lhe vencer hoje Natsu-nii!

– Meu fogo está mais forte e refinado hoje Nii-chan, sei que poderei vencer sua água! – o outro comentou.

Natsu – Por que precisam de mim pra isso em? – indagou com uma gota na cabeça.

– Você é a primeira pessoa que vemos de outro Reino – explicou – É divertido estar com você!

– E o seu filho, cadê ele? – uma menina percebeu que Happy não estava com o rosado.

Natsu – Ele resolveu ficar no castelo hoje, disse que está cansado de ser queimado por vocês – riu.

– Ele é muito fraco! – fez todos rirem do menino.

Natsu – Está certo, gostei de você! – apontou pro menino que debochou de Happy – Vamos brincar!

Todos gritaram alegres, saindo correndo na frente do rosado pelo meio da rua.

Natsu – Quem chegar lá em cima por ultimo vai ter que se casar com o Happy! – informou, percebendo que todos aceleraram – Fracassado! – riu por dentro do pequeno que nem ali estava para se defender.

Não demorou muito e aquele monte de crianças chegaram ao enorme poço de lava, prontos para subirem a escadaria.

Natsu chegou correndo atrás dos pequenos – O que foi? Por que pararam? – perguntou um pouco empolgado, vendo todos parados ao pé da escada.

– Acho que temos visitantes – uma das crianças comentou ao apontar.

Natsu – Ahn? – não entendeu então se aproximou ainda mais.

Ao chegar próximo ao enorme poço de fogo e olhar para a escada, viu Lucy na frente, com Jellal, Levy, Juvia, Wendy e Gajeel logo atrás.

Natsu – Ah! – notou como os seis o encaravam friamente.

Um dos pequenos se agarrou à roupa do rosado – São conhecidos seus?

Lucy encarava cada criança que ali estava – Aquela, aquela e aquele possuem os cabelos rosados... Igual aos... – olhou friamente para seu amado.

Natsu – SÃO INIMIGOS! – gritou para as crianças – CORRAM, CORRAM! – saiu correndo na frente das crianças.

Levy – Ele... Nos chamou de inimigos – comentou calmamente em meio aos gritos das crianças que seguiam o rosado.

O grupo permanecia na escada.

Wendy – Já sabemos que ele está aqui, mas podemos mesmo entrar? – indagou.

Aries que descia lentamente respondeu – Podem, eu falarei com Loke-sama!

Jellal – Obrigado! – agradeceu, mas logo percebeu –... Cadê a Lucy? – viu que a mesma já não estava mais com eles.

A loira seguia Natsu bem de perto enquanto o mesmo corria.

Natsu – Eu vou morrer! – suava frio, podendo sentir a intenção assassina da loira.

Em uma falha do rosado, Lucy o derrubou no chão, subindo sobre suas costas.

As crianças apenas continuaram correndo.

Natsu – Traidores!

Lucy – Há quanto tempo querido... – falou friamente montada sobre as costas do garoto – Então, pode me explicar quem eram aquelas crianças?

Natsu – Jellal estava ensinando ela mais do que controlar a água, não é mesmo? – estava indignado com aquela habilidade de perseguir que a loira havia demonstrado – I-Isso não é nada do que você está pensando – respondeu sem conseguir se levantar.

Lucy – ESSA FRASE NÃO! – se desesperou, acertando vários tapas nas orelhas do rosado, já que não podia acertar o rosto do mesmo – Você disse que iria voltar logo! Mas some por três semanas! E quando vejo, está rodeado de filhos!

Natsu – Eles não são meus filhos! – exclamou em um tom mais elevado.

Lucy – CALA A BOCA! – estava prestes a chorar.

Natsu – Pense Lucy, como eles poderiam ser meus filhos? Todos tinham mais de dez anos! – se explicou.

A loira parou por alguns segundos, pensando naquilo –... Então você já conhecia esse lugar antes, voltou só pra visita-los!

Natsu – Os sentimentos dela não a estão deixando pensar com clareza!

Lucy – Ah! – finalmente percebeu que estavam cercados.

– Quem é a garota agredindo o Natsu-san? – um dos homens perguntou.

– O Nii-chan disse que eram inimigos! – um dos pequenos informou.

Lucy – Os cabelos deles... Roxo e... Rosa – se tocou – Eu me esqueci da Aries – corou de vergonha.

Jellal – Lucy! – chamou pela loira em um tom mais elevado, entrando no meio da roda com o restante do grupo.

– Olhem, cabelos azuis! – se admirou com aquilo.

– Não dizem que no tal Reino das Águas as pessoas possuem cabelos azuis? – perguntou um pouco curioso.

– Então eles são do Reino do Natsu-san? – começaram a ficar confusos.

– Mas o Natsu-nii disse que eles eram inimigos! – um dos pequenos exclamou.

– Se o Natsu-san disse...

Logo o grupo viu o fogo surgir na mão de todos que os rodeavam, até mesmo no das crianças.

Levy se espantou – Todos podem usar o fogo?

Natsu – E-Eu estava brincando! – informou, chamando a atenção de todos – Eles são meus amigos! – fez com que apagassem o fogo em suas mãos.

–... Natsu-nii, eu vou informar ao seu filho e ao Loke-sama que seus amigos chegaram! – uma das crianças comentou alegremente, saindo correndo dali.

Natsu – Eles acreditam facilmente nas coisas... Muito inocentes – pensou ainda no chão.

Lucy –... F-Fi-Filho? – empalideceu.

Natsu se tocou –... Podem me matar de vez – estava tão branco quanto a loira.


Notas Finais


até o próximo :V


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