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História Amada pelos Deuses - Mentirosa!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


opa, mais um capitulo o/

Espero que gostem, boa leitura a todos :V

Capítulo 70 - Mentirosa!


Lentamente os dias foram se passando, até completar uma semana desde que o rosado havia proposto o encontro a Lucy.

Natsu – Pelo menos ela já não está mais se trancando no quarto... E voltou pra faculdade – pensou calmamente, deitado no sofá, enquanto todo o restante do grupo estava na faculdade, estudando – Apesar de que ela ainda está meio estranha comigo... – murmurou para si mesmo, se colocando de pé logo depois –... Mas não posso gastar todo o meu tempo tentando fazê-la voltar a me tratar como antes... Preciso fazer algo em relação à Worer-nii e ao vovô – comentou seriamente –... Mas antes vamos ver como a Lucy está na faculdade! – soltou uma pequena risada, correndo para o quarto pra se trocar.

Não demorou muito para que o rosado chegasse à faculdade, bem no final do intervalo.

Natsu – Aonde será que eles estão? – se perguntou ao adentrar no local –... Talvez no refeitório? Ou no terraço? Se fosse eu estaria matando aula no Reino da Terra... – soltou uma pequena risada, mas ao chegar no enorme corredor que dava acesso às salas, deu de cara com uma albina que já conhecia –... Lisanna... – chamou a atenção da mesma.

Lisanna – Natsu! – se surpreendeu – O que faz aqui? Resolveu voltar a estudar?

Natsu –... Não, só estou procurando pela Lucy – informou calmamente.

Lisanna – Eu estou indo para onde eles estão – informou gentilmente – Quer vir comigo? – viu o mesmo confirmar com a cabeça – Não vai me ofender né? – estreitou os olhos.

Natsu – Não... Deveria? – indagou normalmente.

Lisanna –... Você está estranho – desconfiou –... Nunca escondeu o quanto nos odeia, e está aí, sendo todo gentil comigo...

Natsu – Entendo, no meu caso, tentar disfarçar causa o efeito contrario... – pensou –... Você está certa... Eu não gosto de vocês, principalmente da sua irmã... – falou seriamente – Mas... Eu também não te odeio – comentou um pouco sem graça, desviando os olhos e fazendo a albina dar uma leve corada –... Eu me lembro de como você me consolou quando aquilo aconteceu com a Lucy... E eu não lhe agradeci...

Lisanna – Vamos andando – voltou a sorrir gentilmente, fazendo o garoto acompanha-la –... Mas por que você odeia tanto a Nee-san? – indagou enquanto caminhavam – É por que... Somos a verdadeira família real do Reino do Céu? – perguntou em um tom mais baixo.

Natsu –... Não, é porque ela não age – a respondeu – Se ela pelo menos tivesse tentado recuperar o trono, muitas tragédias poderiam ter sido evitadas...

Lisanna –... Mas você não acha que ela pode ter algum motivo para isso? – chamou a atenção do garoto.

Natsu – E o que seria esse motivo? – estreitou os olhos.

Lisanna – Quem sabe? – soltou uma risada sem graça, deixando o rosado desconfiado.

Logo os dois chegaram ao terraço, onde todos se encontravam. Representantes dos três Grandes Reinos estavam ali.

Lisanna – Voltei! – informou, chamando a atenção de todos.

Natsu – Estão todos aqui... Até mesmo Gray... – encarava a cena um pouco surpreso – Apesar de eu ter pedido que disfarçassem... Nem mesmo parecem inimigos... Talvez porque eram realmente amigos antes? – não sabia o que fazer ao certo, se andava até seus amigos ou se voltava para trás, já que além deles também estavam aqueles com quem não se dava bem.

Levy –... Natsu? – se surpreendeu ao ver o garoto, fazendo todos se virarem para o mesmo – O que faz aqui?

Natsu –... Só vim andar... E resolver uns problemas – respondeu calmamente, mas logo percebeu o olhar frio de Gray e os de insegurança de Mira, Cana e Lucy – Do jeito que me olham é como se eu só causasse intrigas quando apareço e estão todos juntos... – pensou com uma gota na cabeça –... Lucy, será que... – foi interrompido no momento em que o sinal anunciando o fim do intervalo ecoou.

O rosado então pode ver todos se direcionarem para a porta, passando por ele.

Natsu –... L-Lucy, quero falar... – parou ao ver a loira passar direto por ele.

Lucy – Depois conversamos, agora tenho aula – respondeu seriamente, seguindo o restante dos amigos.

Logo em seguida o rosado pode ver Gray e Sting passarem com um sorriso de canto no rosto.

Natsu – O que foi esses sorrisos? – desconfiou – Ah... – percebeu que alguém havia fica pra trás – Uma criança? – estranhou.

Rogue – Sou eu! Rogue! – exclamou um pouco indignado.

Natsu – Ah sim... – se aproximou do menino que estava sentado no chão – O cara que quebrou o contrato – se sentou ao lado do amigo.

Rogue – GEH – desviou o rosto completamente sem graça.

Natsu – O que está fazendo aqui? – perguntou seriamente.

Rogue – Queria te encontrar... Ao mesmo tempo em que não queria... Então... – não conseguia encarar o rosado.

Natsu – O que você ganhou em troca disso? – perguntou seriamente.

Rogue – Trazer uma qualidade de vida melhor para todos do meu Reino – respondeu no mesmo tom, fazendo o amigo soltar um longo suspiro –... E o que perdi com isso?

Natsu – Minha confiança talvez? Afinal, quem sabe quando você irá voltar a quebrar os contratos feitos entre nós? – o respondeu.

Natsu então não disse mais nada, apenas se deitou sobre o chão, passando a encarar o céu completamente azul.

Rogue –... Está tendo problemas com a Lucy? – resolveu perguntar.

Natsu – Parece que estou? – respondeu com uma pergunta.

Rogue – Bem... Ela tem agido estranha apesar de tudo... E pela forma que te tratou quando estava saindo... – explicou calmamente, fazendo o amigo voltar a suspirar.

Natsu – São só uns probleminhas... Logo isso se resolve – explicou – Eu espero...

Rogue –... Né... – levantou a cabeça, passando a encarar o céu assim como o amigo – O que você... Pensa da Cana? – indagou um pouco envergonhado, chamando a atenção do rosado.

Natsu encarou Rogue por alguns segundos –... Penso que ela é muita velha para uma criança como você – respondeu em um tom brincalhão.

Rogue – Idiota! – se irritou.

Natsu – Você está gostando da Cana? – segurou a risada.

Rogue – Bem... Eu não tenho nenhuma chance com a Lucy... E agora... – suspirou – O alto escalão do Reino da Terra está querendo que eu me case, para que assim possa garantir um herdeiro logo, já que há toda essa tensão entre os reinos... Eles temem que algo ruim possa vir a acontecer – explicou –... E bem... A Cana está sempre cuidando de mim quando preciso, está sempre ao meu lado... – foi interrompido.

Natsu – É muito bonita, tem um corpo muito sensual... Sem falar que sabe bem como seduzir um homem – concluiu, fazendo o pequeno corar violentamente.

Rogue –... I-Isso t-também.

Natsu – E então? Pretende fazê-la rainha do Reino da Terra? – indagou um pouco mais sério, vendo o amigo confirmar com a cabeça ainda sem graça – Mas vai fazer isso por que sente algo por ela ou por que os “nobres” de seu Reino estão pedindo? – surpreendeu o menino, o deixando sem respostas por alguns instantes –... E se ela tiver alguém que goste e mesmo assim ter que ficar presa a você, sendo que você nem mesmo gosta dela? Não seria meio cruel?

Rogue – Está me perguntando isso pois você fez algo semelhante? – respondeu com uma pergunta.

Natsu – Não fiz nada de semelhante, eu realmente amava a Lucy quando fiz isso... Eu a amo... E agora ela também... – parou – Não, eu realmente não sei... Já se foram quase duas semanas e ela ainda está sendo dura comigo, meio que...

Rogue – Mas respondendo a sua pergunta... Bem... Não vou esconder que realmente sou encantado pela Lucy... Sua beleza, sua voz, seu corpo... – deu uma leve corada, fazendo uma veia saltar na testa de Natsu – Mas... Às vezes me pego pensando... O que aconteceria comigo se a Cana partisse assim como Gajeel? – prendeu a atenção do rosado – E por algum motivo isso me machuca... Eu meio que tenho medo de perdê-la... Medo de não ver mais seus sorrisos, medo de não ouvir mais sua voz... Me de não ouvir as besteiras que ela diz quando fica bêbada – soltou uma pequena risada.

Natsu – Ele está apaixonado e ainda não sabe? – se perguntou com uma gota na cabeça – Mas e se ela não aceitar ser sua rainha?

Rogue – Então é só usar o método “NATSU”! – sorriu – A ameaço e a forço ser minha!

Natsu – QUE MÉTODO MALÉFICO É ESSE? E PORQUE TEM O MEU NOME? – se indignou, só então se tocando que foi o que havia feito com Lucy –... Esquece... – concluiu completamente sem graça.

Rogue –... Né, e aquele nosso outro contrato no qual ajudei a Lucy a voltar ao normal? – indagou calmamente – Ainda estou esperando o dia no qual você vai me levar para o Reino das Águas...

Natsu –... Gostaria de conversar com você sobre isso também... Eu perdoarei sua quebra de contrato se me ajudar em algo – informou um pouco mais sério.

Rogue – Fale mais – se virou para o amigo, ficando com uma expressão mais séria em sua face.

Enquanto isso, atrás da porta que dava acesso ao terraço, a morena, mencionada na conversa daqueles dois, apenas escutava a tudo com a face tomada por um forte rubor.

Horas depois, o pequeno grupo já voltava para a casa de Jude.

Jellal – Será que o Natsu achou que estávamos nos dando bem com o pessoal do Reino do Céu? – perguntou calmamente.

Juvia – Talvez... Mas só coincidiu de termos ido para o mesmo local... – respondeu – Não podíamos expulsa-los de lá também...

Gajeel – E o Jellal pareceu gostar de ficar com a Erza – soltou uma pequena risada.

No meio daquela conversa descontraída, Levy diminuiu o passo, ficando mais atrás com Lucy.

Levy –... O que você tem? – indagou seriamente em um tom mais baixo – Por que ainda está tratando o Natsu daquela forma? – queria entender – Já faz duas semanas...

Lucy –... Eu... Eu não sei – abaixou a cabeça, passando a encarar o chão enquanto caminhavam – Só acho que... Finalmente entendo o que Natsu sente em relação à Mira – surpreendeu à pequena – Sei que ele não teve culpa... Mas o irmão dele... O Igneel-san... – cerrou os dentes – Eu sinto que isso poderia ter sido evitado de alguma forma... E saber que perdi alguém tão importante por causa da infantilidade de uma pessoa...

Levy – É... Mas se certa pessoa também começar a agir como criança vai acabar perdendo outra pessoa importante – falou sarcasticamente, surpreendendo à loira.

Lucy – Mas o que você quer que eu faça? O Natsu é a cara do Worer! Só o cabelo deles que mudam... Sempre que o olho, me lembra do infeliz que tirou a vida de minha mãe – respondeu já sentindo as lágrimas molharem seus olhos.

Levy – Tem certeza que só o cabelo é diferente entre eles? – indagou seriamente, voltando a surpreender à amiga.

Não demorou muito para que o pequeno grupo chegasse em casa. Mas assim que passaram pela porta deram de cara com Wendy e Jude, que não conseguiam esconder a preocupação que estavam sentindo.

Juvia – O que aconteceu? – estranhou.

Wendy – O Nii-san... – respondeu.

Jellal – O que tem o Natsu? – começou a se preocupar, achando que algo de ruim havia acontecido ao rosado.

Jude – O moleque chegou há algumas horas com os olhos parecendo dois faróis azuis – exagerou um pouco – E foi direto pra piscina... Ele está sentado na borda, com os dois pés dentro d’água... Não saiu de lá e não falou com ninguém desde que chegou.

Levy – Ele não disse o que aconteceu? – indagou calmamente.

Wendy – Tentamos falar com ele... Mas ele nem mesmo se mexe, é como se estivesse em outro mundo – explicou.

Não demorou muito para que todos passassem a encarar a loira.

Lucy se espantou – O que foi? Por que estão olhando pra mim?

Levy – Isso pode ser culpa sua – falou o que todos estavam pensando – Então por que você não vai lá falar com ele?

Lucy – EH? – não queria – Para os olhos dele estarem brilhando... Ele com certeza deve estar com raiva de mim...

Levy andou para de trás da amiga, a empurrando em direção aos fundos da casa – Anda logo!

Lucy – J-Já estou indo! Não precisa empurrar! – bufou.

Logo a loira chegou ao local em que a piscina se encontrava, se deparando com o rosado na mesma forma em que Jude havia o descrito.

Lucy –... N-Natsu – chamou pelo mesmo, mas não obteve nenhuma resposta.

A loira então caminhou até o garoto, se sentando ao lado do mesmo na borda da piscina.

Lucy – A água está boa né? – falou ao colocar os pés dentro da piscina, soltando uma risada sem graça logo em seguida – Nossa! Que jeito de puxar conversa... – olhou para baixo, passando a encarar seu reflexo na água – O que eu falo? Não... Só há uma coisa a se falar! – virou um pouco o rosto, vendo pelo canto dos olhos a expressão do rosado.

A loira pode sentir seu coração pular uma batida, se surpreendendo com o que vira.

Lucy – Essa expressão... É igual a quando... – nem mesmo concluiu seu pensamento.

Rapidamente a garota pulou dentro da água, ficando de frente para Natsu enquanto se apoiava nos joelhos do mesmo.

Lucy – Natsu? Por que você está assim? – perguntou um pouco assustada – É por minha causa? Me perdoe, eu não lhe culpo pelo que aconteceu à minha mãe... É que só de vê-lo, já me lembro do seu irmão... E isso mexe comigo... – mas a loira percebeu que nada que dizia fazia sumir aqueles olhos azuis, já opacos, da face do rosado –... Por que está com essa expressão? O que aconteceu? Por que está como da vez em que eu estava naquele estado de morte?

Natsu nem mesmo piscava, e com aqueles olhos mortos passou a encarar a loira –... Vai ver é por que... Você morreu pra mim – respondeu friamente.

Lucy – Eh? – começou a ficar ainda mais assustada ao sentir que o garoto a encarava com raiva e desprezo –... S-Se foi por causa da forma que eu estava lhe tratando... M-Me perdoe, de verdade...

Natsu – Você... Você realmente me amou alguma vez? – indagou em um tom mais baixo, encarando a loira sem nem mesmo piscar, o que deixava a garota ainda mais acuada.

Lucy – É claro que sim! Eu... Eu te amo! – o respondeu.

No mesmo instante a loira pode ver os olhos do rosado retomarem o brilho, aquele brilho azulado tão belo.

Por um momento Lucy se aliviou, mas logo em seguida acabou caindo até o fundo da piscina, já que a água havia recuado, formando um buraco onde ela e as pernas de Natsu estavam.

A garota então percebeu as lágrimas escorrendo pela face do rosado. Lucy entendeu que aquelas não eram lágrimas de alegria, muito pelo contrário, eram lágrimas de dor.

Natsu –... Mentirosa! – exclamou completamente tomado pela tristeza.

Lucy – Ahn? – não soube o que dizer, apenas pode ver o rosado se levantar e voltar para dentro de casa, assim fazendo com que a água voltasse ao normal, a submergindo.

Naquele momento algo voltou à mente da loira:

“Levy – É... Mas se certa pessoa também começar a agir como criança vai acabar perdendo outra pessoa importante – falou sarcasticamente, surpreendendo à loira.”

Os olhos de Lucy ganharam um forte brilho com aquilo. E não demorou muito para que a mesma colocasse a cabeça para fora d’água, bradando com toda força que tinha – NATSU!!! – saiu rapidamente da piscina para que pudesse ir atrás do garoto.


Notas Finais


até o próximo

No próximo explico o que aconteceu com Natsu... QUE COMECE AS TRETAS!


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