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História Amada pelos Deuses - A Prisão e os Traidores


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Esse será o ultimo capitulo do mês povo o/

Espero que gostem, boa leitura a todos ^^

Capítulo 73 - A Prisão e os Traidores


Gepeto – Não me chame de vovô! – ordenou seriamente.

Lucy – Pode me ouvir? – indagou surpresa.

Gepeto – Óbvio... Sou pai de Igneel, logo tenho os Olhos do Rei, assim posso ouvir todos os outros que o possuem, contanto que estejamos em contato com a água – fez a loira se lembrar de que não era só Natsu que podia ouvi-la.

Natsu passou a encarar Lucy fixamente, chamando a atenção da mesma –... Sai... Sai daqui – pensou como se estivesse quase perdendo a consciência.

 Lucy – O... O que está acontecendo? – se afastou mais um pouco, mesmo preocupada.

Gepeto – Não fuja garota! – fez a mesma parar – Não planejo matar esse meu neto idiota... Não agora... Mas eu posso mudar de ideia, vai depender do que você vai fazer...

Lucy – E-E o que o senhor... O que o senhor quer que eu faça? – indagou insegura.

Gepeto – Volte à superfície e mande Jellal, Levy, Juvia, Gajeel, Happy e minha neta Wendy retornarem ao Reino das Águas imediatamente... Caso demorem ou até mesmo esteja faltando alguém, tirarei a vida de Natsu – explicou – É simples, certo?

Lucy –... Natsu... – viu o mesmo já desacordado.

Gepeto – Você tem dez minutos! – informou, partindo rapidamente com o rosado em seus braços.

A loira apenas pode ver o velho sumir com seu amado em meio à água. Logo depois Lucy se apressou a voltar até onde Levy esperava com o restante do grupo.

Jellal –... Pelo visto eles se entenderam... – comentou calmamente ao ver a água retornar aos seus limites.

Levy soltou um longo suspiro – Ainda bem... Com tantos problemas, seria péssimo ter mais um...

Gajeel – Acho que eles não se acertaram não... – respondeu seriamente, chamando a atenção de Levy.

Levy – Por que você acha isso? – não entendeu.

Gajeel – Pois a Lucy está vindo ali em lágrimas e um pouco desesperada – informou apontando para a mesma.

O restante do grupo então viu a loira vir correndo com certa dificuldade em meio à água.

Juvia –... É... Pelo visto não se acertaram – comentou com uma gota na cabeça.

Jellal – O que fazemos agora? – indagou calmamente.

Wendy – Lucy... – chamou pela garota ao vê-la se aproximar – Cadê o Natsu-nii?

Ao finalmente chegar onde todos estavam, a loira se curvou para frente, se apoiando sobre os joelhos completamente ofegante.

Levy – Lucy? – estranhou.

Lucy – M-Me ajudem... – falou em um tom mais baixo.

Todos – Ahn? – não ouviram direito.

A loira se levantou rapidamente – ME AJUDEM! – bradou desesperada, com as lágrimas escorrendo por sua face – O NATSU... O NATSU FOI LEVADO PELO AVÔ DELE! – concluiu, surpreendendo a todos.

Jellal – O-O que? – não pode acreditar.

Lucy – Ele disse que... Ele disse que se todos nós não chegarmos dentro de dez minutos... Que ele vai realmente matar o Natsu – explicou ainda afobada, tomada pelo desespero – Por sorte... O Happy veio junto... – viu o menino de touca ao lado de Wendy.

Levy – Como isso aconteceu? – bradou ao perguntar.

Lucy – Ele apenas apareceu do nada atrás do Natsu! – respondeu no mesmo tom da amiga – Eu... Eu não pude... Fazer nada – levou o braço até os olhos, que naquele momento possuíam certo brilho azulado, tentando enxugar e conter as lágrimas.

Juvia – E o que vamos fazer agora? – indagou em um tom mais elevado ao encarar Jellal.

Jellal – Se não formos... Natsu será morto... – respondeu seriamente – Mesmo que o pai de Igneel-sama não o faça, Worer-sama não hesitaria...

Gajeel – Mas se formos, então, ou seremos todos presos ou seremos todos mortos – falou no mesmo tom de Jellal – E ainda sim Natsu poderá ser morto...

Levy – Sim... – concordou com o moreno.

Lucy – VOCÊS TEM ALGUM PLANO ENTÃO? O TEMPO ESTÁ SE ESGOTANDO! – fez todos ficarem em silêncio.

Juvia –... N-Não temos escolha – falou cabisbaixa – Vamos... Pelo menos podemos tentar ganhar algum tempo para o Natsu.

Levy –... Droga, eu não quero morrer! – exclamou vendo que não tinha escolha, mas apenas pode sentir Gajeel pousar as mãos sobre seus ombros.

Gajeel – Vai ficar tudo bem – sorriu gentilmente – Você vai ver...

Levy –... Idiota... – sentiu seus olhos se encherem de lágrimas.

Jellal – Então... – respirou profundamente, como se estivesse se preparando para o pior –... Vamos nessa? – viu os amigos confirmar com a cabeça.

Lentamente o pequeno grupo começou a caminhar em direção a água, onde apenas um havia ficado para trás.

Happy – Como se eu fosse me matar! – riu por dentro ao ver o pessoal com a água já na cintura – Eu vou é me mandar daqui – murmurou ao se virar, pronto para deixar o local.

Mas o pequeno não teve tempo nem mesmo de dar um passo, apenas pode ver algo como uma corda de água laçar sua cintura.

Happy – Eh? – olhou pra trás, vendo Lucy o encarar friamente, com os olhos brilhando naquele tom azul, enquanto controlava a água.

Todos puderam ouvir o grito do pequeno ao ser puxado com tudo em direção à água.

Happy – Uaaaaah... – só parou de gritar ao cair dentro do mar.

Mas assim que voltou à superfície, percebeu estar de frente para a loira.

Lucy –... O que pensa que está fazendo? – indagou friamente –... Por acaso... Estava pensando em deixar o Natsu morrer... E consequentemente... Todos nós morrermos?

Happy – Hugh... N-Não – respondeu suando frio – ELA É MAIS ASSUSTADORA QUE O NATSU-SAMA!

Wendy – Vamos! Nosso tempo está acabando! – apressou a todos.

Assim que mergulharam, Lucy se abraçou à Jellal, enquanto Happy foi levado por Juvia. Bastaram apenas alguns segundos para que o pequeno grupo chegasse à “Cortina de água”, que quando fechada escondia a capital do Reino das Águas.

Lucy – Já estão nos esperando... – viu Worer e o avô de Natsu junto com mais quatro dos dez nobres – Aqueles... São os nobres mais velhos e consequentemente... Os mais fortes...

Logo os sete atravessaram a parede de água, finalmente adentrando a cidade.

Worer – Sejam bem-vindos! – os recebeu animadamente com um enorme sorriso em sua face, mas apenas pode ver os olhares frios em sua direção –... Bem... Pareço ser odiado por todos, então vamos direto ao assunto...

Todos então viram o rapaz de cabelos azul claro, quase brancos, passar a andar de um lado para o outro.

Worer –... Como devem ter percebido, vocês não possuem força o suficiente para ir contra nós, ainda mais com a vida de meu pequeno irmão em risco – comentou calmamente – Mas como um ato de segurança, todos serão levados para o local em que Natsu se encontra... Menos minha pequena irmã Wendy, que ficará com os nossos pais, sendo vigiada claro... Espero que não me levem a mal, mas não quero que aconteça outra luta em nossa maravilhosa capital, então... Todos vocês irão estrear algo que manterá nosso reino seguro de verdade, e que evitará qualquer revolta futura... A execução publica – abriu um sorriso cínico, espantando a todos – Mas não se preocupem! – exclamou em um tom mais elevado, levantando um dedo – Darei a vocês e ao meu irmãozinho uma semana... Uma semana para fazerem o que quiserem na cela onde ficarão presos... Certo? – voltou a abrir aquele sorriso alegre que tinha em seu rosto – Agora, por favor, deixem que eles os acompanhem até seus aposentos – apontou para os nobres, fazendo com que os mesmos cercassem o pequeno grupo – Ah sim... A garota loira... A vadia do meu irmão... Eu quero que devolva o tesouro de nosso reino antes de perder a cabeça – comentou mais seriamente.

No mesmo instante Gepeto-san interveio ao ver como os olhos de Lucy brilhavam devido ao ódio –... Se acalme jovem, não quero ter que tirar sua vida aqui mesmo – comentou seriamente, fazendo a mesma abaixar a cabeça.

O pequeno grupo então foi levado. Enquanto caminhavam, puderam perceber as pessoas confusas enquanto passavam em meio àquela multidão.

— Por que estão escoltando Jellal-san e Juvia-san? – uma mulher indagou seriamente.

— Não sei, mas mais cedo passaram carregando Natsu-sama também... – informou.

Lucy – Por que estão nos levando para o castelo? – não compreendia.

Assim que chegaram ao jardim na frente do mesmo, ao invés de passarem pela porta como sempre faziam, foram levados para o fundo daquele enorme edifício. Chegando lá, viram uma pequena escada que levava para o subsolo, para debaixo do castelo.

— Caso estejam se perguntando que local é esse, aqui é uma pequena prisão – um dos nobres informou – Talvez pareça estranho, ainda mais por estar debaixo do castelo no qual a família real reside, mas... Como vocês já sabem, quando alguém é condenado no Reino das Águas, ou a pessoa é isolada em um local mais poluído ou é mandado para a superfície, não podendo retornar mais... – explicou enquanto caminhavam por aquele estreito corredor preenchido pelo breu, escasso de luz – Aqui é um local para ocasiões especiais...

Jellal – Entendo... Obrigado por nos avisar – comentou seriamente – Em troca vou lhe lembrar de algo que talvez você tenha esquecido... A pena para traição... É a morte – concluiu friamente, fazendo com que fossem conduzidos pelo restante do caminho em um completo silêncio, sendo colocados em celas separadas.

Lucy – A Wendy foi levada para dentro do castelo pelo Worer... Mas o avô do Natsu nos acompanhou até aqui, então não havia como reagir... – pensou já segurando as grades, vendo aqueles quatro nobres saírem.

Happy –... Loira maldita! – exclamou em tom de choro – Não era mais fácil deixar só um morrer ao invés de matar a todos nós? – não se conformava.

Lucy nada respondeu, mas em meio a todo aquele escuro, a garota pode ver um pequeno brilho azulado na parede ao fundo da cela que ficava de frente para a sua.

Lucy – Natsu? É ele? – estranhou, já que o mesmo não havia se manifestado.

Apenas o choro de Happy ecoava pelo local, até que Jellal resolveu se pronunciar.

Jellal –... Temos uma semana... – chamou a atenção de todos, fazendo Happy diminuir o tom – Vamos torcer pra que algo aconteça... Apesar de tudo Wendy, Grandine-sama e Igneel-sama ainda estão ao nosso lado... E bem próximos – informou – Se Igneel-sama sair de sua neutralidade, precisaremos ter algo pronto para um contra-ataque.

Juvia –... Tipo o que? – indagou seriamente.

Jellal – Primeiramente teríamos que dar um fim aos “apoiadores” de Worer-sama – explicou.

Gajeel – E podemos contra aquele velho anão? – indagou calmamente.

Jellal – Contra ele não – soltou um longo suspiro – Mas contra aqueles outros quatro...

Levy – Os nobres? – se surpreendeu.

Jellal – Sim... Os quatro traidores – comentou mais friamente.

Lucy –... Né... Quais os nomes deles afinal de contas? Eles são muito fortes? Sei que são nobres, mas... – queria entender.

Levy – Então... – foi interrompida.

Natsu – Eu tenho um plano – informou seriamente, se levantando do chão e andando até as grades –... Gajeel, sua cela é ao lado da cela da Lucy... Consegue controlar a terra ainda? – surpreendeu a todos, os fazendo entender.

Gajeel –... Sim, consigo – o respondeu.

Natsu –... Então, não darei detalhes de meu plano por enquanto, mas... Lucy – chamou a atenção da loira – Quero que aprenda a fazer a “pele de isolamento”.

Lucy – Eh? – não entendeu.

Natsu – A pele de isolamento é uma película que cobre aquilo que você quiser, impedindo a água de entrar e a pressão do fundo do mar – explicou.

Lucy – Ah... – se lembrou de quando era pequena, já que Igneel havia usado aquilo nela –... Mas por que quer que eu aprenda isso? – não compreendeu.

Natsu –... Quando você aprender, eu te explico – respondeu seriamente.

A loira pode ver o brilho nos olhos do rosado, vendo a seriedade e o descontrole sentimental do mesmo.

Lucy – T-Tá... Como eu faço? – indagou em um tom mais sério.

Natsu –... Não tem como eu lhe explicar sem água... Apenas tente imaginar como seria... Treinamento mental – a respondeu.

Lucy – NÃO VIAJA! – se indignou.

Natsu – Você tem quatro dias pra isso Lucy, senão o plano não dará certo – concluiu ainda sério.

Lucy – Mesmo você me dizendo isso, não tem como eu treinar algo do qual nunca vi antes! – exclamou.

Natsu –... Se supere! – voltou para a parede, se sentando de frente para a mesma.

Lucy – EI! Não termine a conversa assim! Droga, volte aqui... Natsu! – mesmo assim não recebeu nenhuma resposta do rosado.

Enquanto isso, no castelo, como de costume, Grandine permanecia em seu quarto. Sentada sobre a cama, a mesma apenas olhava em direção à janela.

Grandine –... Perdi toda minha força física, minha saúde, a minha bela cor de cabelo... E tudo por causa daquele idiota irresponsável... – pensou calmamente – Como se eu fosse deixa-lo morrer dessa forma! – concluiu com seus olhos ganhando um leve brilho azulado.


Notas Finais


até o próximo o/


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