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História Amar é Deixar Ir - Entrando nos Eixos!


Escrita por: BiiaCM

Notas do Autor


Do nada eu aqui de novo hoje, meu povo! kkkk
esse capítulo tá enooorme e tem muita coisa! Eu ACHO q vcs vão gostar hahahahaha
Tenho quase q uma playlist completa pra ele hj, numa vibe mais romântica, como vcs podem ver! Espero q gostem!

1. Acontecimento - Marisa Monte
https://www.youtube.com/watch?v=DH64i1nCBTU

2. Chegaste - Roberto Carlos feat Jennifer Lopez (do nada a JLo aparecendo de outra forma na fic haahahaah)
eu amo a letra toda, mas vejam essa parte e entendam como ela vai se encaixar no capitulo depois:
"Tenho algumas marcas que ficaram em meu sorriso nesses anos
E também lembranças tão bonitas que o tempo não desfez

Quem diria que você viria sem dizer que vinha
Porque nunca é tarde"
https://www.youtube.com/watch?v=dQa8qlDPEVM

3. Remedy - Adele (não deixem de ver a tradução da letra depois!)
https://www.youtube.com/watch?v=bov6tmi9I2g

4. Daydreamin' - Ariana Grande (tb não deixem de ver a tradução, por favorrrr!)
https://www.youtube.com/watch?v=eLQMGYHVJ_I

5. Medo de Amar Nº 2 - Roberta Sá (é a música de Ligel na novelaaaa)
https://www.youtube.com/watch?v=ctoRNIWNFkQ

Ufa! Agora foi! Por ultimo, vou deixar o link da playlist atualizada com essas músicas no Spotify!
https://open.spotify.com/playlist/45DNFu368sfpHjItqFUljn?si=lD3V0rcfQsWt4gizMtMZxg

NÃO DEIXEM DE VER AS NOTAS FINAIS, AMORES <3

Capítulo 15 - Entrando nos Eixos!


Narrador 

Três dias se passaram e William viajou para São Paulo, onde se permitiu demorar por uns dias com sua família, sem pressa. Aproveitou para conversar muito com suas irmãs, que eram desde sempre grandes conselheiras. Se divertiu com os sobrinhos, descansou bastante e quando voltou para o Rio de Janeiro, se sentia muito bem, tranquilo e com os pensamentos no lugar.

Quando ele chegou no Rio já era noite, então o homem decidiu ir a um restaurante que gostava bastante para jantar, sozinho mesmo. O estabelecimento tinha uma ampliada carta de vinhos e o cliente podia ir diretamente escolher qual garrafa iria querer, na adega exposta que o restaurante tinha.

Já no local, ele fez o pedido de sua comida e quando olhou para as garrafas de vinho, automaticamente uma lembrança o invadiu. Foi ali, naquele restaurante, que ele comprou uma garrafa de vinho para Fátima e levou no dia em que ele a ensinou “na marra” (e com muitos beijos) como fazer uma boa massa! Ele rapidamente levantou-se da cadeira indo até os vinhos, na esperança de encontrar um exemplar da mesma safra que aquele.

Estava analisando as garrafas uma por uma quando um garçom simpático foi até ele, querendo ajuda-lo pois via que o homem estava provavelmente buscando por algum vinho específico.

- Boa noite, senhor! Posso ajudar em alguma coisa? – O garçom reconheceu William no mesmo momento, mas já o havia visto ali algumas vezes, antes do jornalista se mudar, então tinha um certo “costume”.

- Boa noite! Eu estava procurando um Château Talbot 2008!

- Olha, eu acho que nós até temos um aqui, mas é 2010.

- Poxa, que pena! Obrigado, mas é que eu realmente precisava de um dessa safra específica! – O garçom viu que ele ficou visivelmente desapontado e resolveu tentar ajuda-lo.

- Eu posso dar uma conferida, afinal não custa nada tentar! – O garçom sorriu simpático e virou-se para começar a procurar melhor em cada uma das garrafas.

- Obrigado! Eu agradeço muito! – O olhar de William se iluminou automaticamente, como uma criança quando se enche da esperança de que vai ganhar um brinquedo novo.

Depois de olhar praticamente todas as garrafas, o homem se esticou até a ultima prateleira, onde mexeu um pouco e tirou uma garrafa que William reconheceu de cara o rótulo, ficando com um sorriso estampado no rosto instantaneamente!

- Olha só, esse é o seu dia de sorte! Esse é o ultimo 2008 que nós temos! – O homem estendeu a garrafa para William, que a segurou e sentiu cada lembrança daquela noite passar por sua memória só de ler aquele rótulo da garrafa de vinho. Lembrava claramente de Fátima tentando convence-lo a abrir a garrafa e ele insistindo em lhe falar que guardariam para toma-lo juntos depois, o que acabou não acontecendo.

- Senhor? – Foi tirando do transe pelo garçom, que já o havia chamado umas três vezes e não deixou de notar o quanto aquele vinho mexeu com o jornalista.

- Desculpa, acabei me distraindo! Eu vou levar essa garrafa. – Ele respondeu decidido, sabendo o que faria com ela.

- O senhor pode me acompanhar até o caixa, por favor?

- Claro!

William seguiu o garçom até o caixa e lá ele pediu para também embalarem sua comida para viagem, pois precisaria ir embora. Estava ansioso demais para ainda sentar e jantar tranquilamente no restaurante. Pegou seus pedidos e seguiu para o carro, onde analisou direito como faria e resolveu ligar para a filha Laura.

Ligação ON

- Oi, paizinho! Chegou de São Paulo? – a jovem atendeu animada do outro lado da linha e ele podia ouvir um barulho de mais pessoas ao fundo.

- Oi, amor! Sim, cheguei agorinha à noite mesmo. Escuta, filha, você tá em casa?

- Não tô não, pai! Eu e a Bia viemos com a galera passar o fim de semana aqui na casa de Mangaratiba. Por que? Você tá precisando de alguma coisa?

- Filha... – ele respirou fundo e sabia que poderia continuar falando, pois, a filha com certeza o entenderia e provavelmente até tivesse um conselho para dar pra ele. – É que eu estou decidido a ter aquela conversa com sua mãe. Queria passar lá pra tentar fazer isso hoje, mas queria garantir que tivéssemos privacidade. Será que ela tá em casa e iria querer me receber?

- Eu acho que ela não saiu não, pai. Ela até comentou comigo que tinha umas coisas de trabalho pra conferir. E eu acho que você deve ir sim! Acredito que assim como você ela também espera muito por esse momento, então não te custa nada tentar, desde que você esteja convicto disso! – Como imaginado, ela tinha sempre as melhores coisas para falar.

- Tá bom, meu amor, você toda razão! Eu vou desligar agora, qualquer coisa te ligo, tá? Beijo!

- Tá bom, pai. Me liga mesmo, vou ficar de olho! Um beijo!

Ligação OFF

Depois da conversa com Laura, William se sentiu ainda mais convicto daquilo que iria fazer e dirigiu até a Barra, com destino a casa de sua ex esposa.

Fátima B.

Depois do meu término com Henrique, conversei muito com a Patrícia. Minha melhor amiga, como sempre, teve as palavras mais sábias para me dizer quando precisei e um dos conselhos que ela me deu foi não rejeitar quando o William me procurasse para conversar de verdade, sem brigas. A minha amiga tinha uma certeza muito grande de que ele iria me procurar, então eu apenas falei para ela que estaria disposta, apenas não iria mais atrás dele dessa vez.  

Naquela noite de sexta, eu estava em casa sozinha conferindo uns e-mails no notebook que estava em cima da bancada da cozinha quando ouvi a campainha tocar e por estar tão distraída, nem percebi que ninguém interfonou. Apenas caminhei até a porta e, quando a abri, tomei um susto ao ver William ali, parado na minha frente, me trazendo de volta para a realidade.

- William? – Não contive minha surpresa e isso ficou claro no meu tom de voz meio confuso.

- Eu vim sem avisar, desculpa! – Percebi que ele estava visivelmente nervoso e por um momento achei aquilo bonitinho. – Eu posso entrar um pouco pra conversar com você?

- Entra, fica à vontade! - Ele entrou e eu caminhei de volta para a cozinha, o sentindo em meu encalço. Me encostei no balcão e ele sentou num banco próximo, ficando de frente para mim.

- As meninas estão na praia, né? – Ele questionou do nada e pude notar que ele estava tentando puxar assunto pra chegar no que queria de fato falar.

- Sim, foram com os amigos passar o fim de semana por lá! – Respondi e apertei ainda mais minhas mãos no balcão, me sentindo nervosa com sua presença ali.

- Desculpa, eu vim muito tarde! Mas eu prometo não tomar muito o seu tempo, Fá. – Eu senti um quentinho no meu coração ao ouvi-lo falar meu apelido depois de tanto tempo. – Eu acho que te devo uma conversa sincera, algo que eu já deveria ter feito antes. Quero saber se você aceita ouvir tudo que tenho pra te contar.

- Você tem mesmo razão, acho que preciso disso. E sim, estou disposta a te ouvir. Acho que finalmente esse dia chegou! – Eu estou bem nervosa com esse momento, mas ao mesmo tempo aliviada por finalmente poder esclarecer tudo que ficou mal resolvido entre nós.

William B.

- Eu queria de verdade já ter feito isso antes, mas confesso que não me sentia preparado, por mais que eu tentasse. Prometo que vou ser totalmente sincero com você, mas só quero te pedir que me deixe falar tudo, pra que eu não perca a coragem no meio do caminho, pode ser?

- Claro, William. Fica à vontade. – Eu notei que o mesmo nervosismo que havia em mim também estava nela e decidi não fazer rodeios.

- Bom, então vamos lá. – Respirei fundo e me incentivei internamente a continuar. – Quando nós nos separamos em 2016, foi um baque emocional muito grande pra mim, assim como eu sei que você também sofreu muito e quero que você saiba que não diminuo seu sofrimento nunca, Fá. Só que eu passei os primeiros meses inteiros me questionando o tempo todo sobre o que eu tinha feito de errado pra que você me pedisse o divórcio. Eu simplesmente não acreditava quando alguém falava que eu não tinha feito nada, sabe?! Sempre procurei essa culpa em mim. E aí, depois que comecei a ler tudo que falaram na internet... nossa! Meu mundo caiu, de verdade. Eu passei a acreditar mais ainda na história de que eu era o culpado de tudo, que você era infeliz comigo e todo o resto que você sabe que falaram e volta e meia falam ainda.

- William, mas você não teve culpa... – Eu vi que ela começava a ficar com os olhos cheios de lágrimas.

- Hoje eu sei, entendo isso. Só que imagina comigo: você está se martirizando com algo e aí em todo lugar que você vai tem alguém fomentando esses pensamentos? Eu me sentia muito mal por estar acreditando, mas era mais forte que eu. E aí tudo passou a virar gatilho pra mim. Eu me afundava cada vez mais e não conseguia sair desse buraco. Ficou tão sério que todo mundo que me via daquele jeito começou a se preocupar muito. Foi por isso que os meninos começaram a ficar mais lá em casa, sabe?! Não é que eles tenham ficado do meu lado no divórcio, mas eu realmente fiquei doente, Fá. Não era “só” tristeza e eu acabei demorando pra aceitar isso, demorei pra aceitar que eu precisava de tratamento mesmo, afinal, depressão é coisa séria, você sabe.

- Meu Deus, William... eu não sabia que tinha chegado ao ponto da depressão, os nossos filhos nunca falavam sobre você na minha frente, até mesmo quando eu perguntava. – Ela já derramava algumas lágrimas e eu conseguia sentir a dor que havia em seu olhar.

- Pois é, esse foi um pedido meu pra eles. Eu não queria que você se culpasse por tudo que estava acontecendo comigo, poucas pessoas sabiam. Quando eu cheguei no ponto de precisar de medicamentos até pra dormir, eu encontrei no trio a força que eu precisava pra me ajudar a sair daquela e nesse intervalo acabei me relacionando com a Natasha, porém, se eu não estava pronto pra ficar com a mulher que eu amo, não ficaria com uma que não me despertava nenhum sentimento, por isso não vingou. Graças a Deus e a todo o tratamento que eu fiz, fui melhorando aos poucos e me livrando de tudo aquilo, mas não foi fácil não. Houve dias em que eu não queria sair da cama pra ir simplesmente trabalhar. Parei por um bom tempo com minhas corridas na Lagoa, fiquei meses sem ir na casa da Serra... foram muitas coisas e não preciso citar cada uma delas aqui. Mas mesmo no meio da depressão, de tudo isso que aconteceu, não houve uma noite se quer que eu não acordasse do nada procurando você do meu lado. Em várias vezes que eu estava fazendo alguma coisa que você iria gostar, eu automaticamente pegava o celular pra te ligar e só aí me tocava que não estávamos juntos. E foi aí que eu te procurei querendo voltar, talvez meu erro foi não estar 100% pronto pra ter essa conversa e aí eu comecei simplesmente a viver as coisas pela metade com você. O meu medo exagerado de assumirmos nossa volta era tornar a passar por aquela enxurrada de ódio de novo, sabe? Depois daquela entrevista que eu dei pro Pedro, as pessoas começaram a enxergar meu sofrimento mesmo que eu não tenha falado nem 1% de tudo que eu passei, e recebi muito carinho e apoio, mas só de pensar em dizer que estava com você de novo e receber todo aquele ódio gratuito me dava um arrepio na espinha, mesmo sabendo que eu te amo! Mas hoje, depois de tantas mudanças precisarem ter acontecido, eu entendo as coisas diferentes e quero muito que você me perdoe por ter te omitido isso durante esses anos, mas eu simplesmente não conseguia, Fá. – Terminei de falar e senti uma única lágrima pesada descer por meu rosto e ela parecia carregar consigo o peso que saía das minhas costas após tanto tempo ensaiando tudo isso que acabei de falar.

- William, agora eu vejo que sou eu quem te devo desculpas! Primeiro por ter pedido aquele divórcio em 2016 de forma tão precipitada e por não ter te dado a oportunidade de salvar nosso casamento quando você me pediu tanto isso. Quando nós voltamos, eu também fui errada por fazer de conta que essa conversa aqui não era necessária e acabei contribuindo pra que essa bola de neve crescesse... Hoje eu só quero te pedir desculpas, me perdoa de coração, William! Você foi e sempre será o amor da minha vida, então saiba que eu jamais quis que você passasse por tudo isso! Não consigo mensurar nem metade do que você sentiu e boa parte disso foi minha culpa! Eu não deveria ter ficado tão quieta enquanto as pessoas criticavam você daquela forma!

- Você não precisa se sentir culpada, não quero que você carregue em suas costas um fardo que eu mesmo já deixei pra trás! A partir de hoje, quero que tudo isso fique no passado, tá bom?! – Ela apenas assentiu e eu me aproximei limpando as lagrimas dela e voltei a me sentar no banco em que estava. – Agora, quero te mostrar algo que eu trouxe. – Virei pegando a sacola e tirando o vinho de dentro. – É uma garrafada, que contém nela uma máquina do tempo!

- Como assim? – Ela me perguntou dando um leve sorriso confuso, mostrando que não entendeu a minha frase.

- Eu me lembro de um dia em que a gente estava aqui na tua casa, cozinhando. E você me pediu pra abrir uma garrafa que eu tinha trazido, igual a essa aqui. – Pelo olhar dela, eu pude ver que ela já estava lembrando, mas decidi continuar. – E eu falei pra você que não, que era melhor a gente esperar um pouco mais e depois abriríamos e tomaríamos esse vinho juntos. Você lembra disso ou não?

- Eu me lembro de muito mais do que eu gostaria! – Ela respondeu e notei sua respiração acelerada.

- É, eu também. – Falei olhando para a garrafa. – Eu acho que foi ali que eu estraguei tudo. Eu devia ter ficado e esperado aquele vinho envelhecer pra nós tomarmos juntos. Eu devia ter ficado pra gente envelhecer juntos, ter começado ali uma vida nova... – Eu respirei fundo e tomei coragem, levantando. – Bom, eu imagino que aquele vinho não exista mais, mas a gente tem esse aqui, é uma garrafa da mesma safra, do mesmo ano e a gente podia abrir, tomar ele juntos, - Fui falando e me aproximando mais dela, sentindo sua respiração completamente descompassada e o seu olhar alternando entre meus olhos e minha boca – depois de termos resolvido tudo que ficou no passado, pensar se é possível começar de outro ponto, de outro jeito. O que é que você acha?

Não esperei ela me responder, não pude conseguir segurar o meu instinto sentindo a respiração dela contra meu rosto. Eu pude ver o quanto ela queria o mesmo que eu, então não pensei duas vezes antes de terminar com a nossa distância, apenas colocando o vinho em cima do balcão e puxando-a para um beijo, levando minhas mãos para sua cintura.

No mesmo instante fui correspondido com a mesma intensidade. Ela levou as mãos para meu pescoço e adentrou os dedos em meus cabelos da nuca, do jeito que ela sempre fez e a sensação que aquilo me causou foi indescritível, diferente de todas as outras vezes!

Nossas línguas travavam uma batalha por espaço e o ritmo do beijo se tornava cada vez mais afoito, o que trouxe rapidamente um clima quente mesmo naquela noite de clima ameno que fazia essa noite. Quando o ar se fez necessário, desgrudei minha boca da dela apenas para descer os beijos por seu pescoço indo para o colo, dando uma atenção especial naquela região, o que eu sei que a enlouquece, e as respostas disso são os gemidos baixos que ela está soltando em meu ouvido.

- Will... – Ela tentou chamar meu nome, mas aquilo saiu mais como um gemido, o que me arrancou um leve riso. – Vamos pro quarto! – Quando voltei meu olhar para ela, pude ver o puro desejo em seu olhar e era apenas daquilo que eu precisava.

A suspendi em meus braços e ela enroscou as pernas em minha cintura, aproveitando para deixar beijos por todo o meu pescoço enquanto eu subia as escadas com ela em meu colo.

Confesso que estou nervoso com esse momento. Por algumas vezes esses dias eu achei que isso não voltaria a acontecer jamais! Tê-la em meus braços novamente parece um sonho, e dessa vez, não tem nada oculto entre nós! Estamos simplesmente livres para viver esse momento!

Quando entramos no quarto, ela já havia aberto os primeiros botões da minha camisa social e antes que ela retirasse completamente a peça, eu a deitei devagar na cama, ficando por cima dela. Comecei a distribuir beijos por todo o seu rosto, colo e pescoço. Lentamente, desfrutando daquele momento só nosso, dando vazão à toda aquela saudade acumulada!

Me afastei dela apoiando o peso de meu corpo nos meus joelhos, um de cada lado do corpo de Fátima. Tentei abrir os botões da blusa que ela estava usando e por incrível que pareça, o nervosismo era tamanho que eu tive dificuldade em fazer esse simples gesto!

- Eu tô parecendo um adolescente, me enrolando todo com esse botão! – Falei tentando descontrair e ela soltou um riso baixo e afastou minhas mãos lentamente, levando as próprias mãos para a barra da peça e a puxando pra cima sem precisar abrir os botões e ver a pressa dela me despertou ainda mais desejo, me fazendo seguir o exemplo dela e retirar a minha camisa da mesma forma, voltando a deitar por cima dela, avançando em seus lábios para mais um dos muitos beijos que pretendia lhe dar nessa noite.

Fui descendo uma trilha de beijos pelo seu abdome e puxei sua calça lentamente por suas pernas, aproveitando para olha-la de baixo e vi que ela estava de olhos fechados, segurando forte os lençóis e com a respiração totalmente descompassada. Aquilo me deixava cada vez mais ansioso e ficava difícil fazer as coisas de maneira lenta como eu pretendia.

Depois de retirar a calça dela e jogar em algum canto do quarto, subi novamente beijando todo o seu corpo até chegar nos seios cobertos por um sutiã branco que dava um contraste com sua pele deixando-a ainda mais atraente! Levei minhas mãos até suas costas e abri o fecho da peça, puxando-a por seus braços e tendo a visão de seus seios que pra mim só ficavam cada vez mais lindos! Aproveitei para deixar muitos beijos e chupões ali naquela região, ouvindo-a gemer baixinho e arqueando a coluna a cada carícia que eu deixava ali.

Ela me empurrou na cama e inverteu nossas posições, ficando por cima e eu aproveitei para empurrar meus sapatos com os próprios pés, ouvindo-os caírem no chão enquanto ela desafivelava meu cinto sem tirar seus olhos dos meus. Após abrir a minha calça, ela puxou a peça e eu a auxiliei, levantando o quadril e ela jogou a peça longe e deu um risinho maldoso olhando na direção da minha cueca boxer, que a essa altura já estava marcada pela minha excitação.

- Vem cá, vem. – Falei baixinho com a voz rouca e a puxei para cima, voltando a deita-la por baixo de mim. – Você não imagina o tamanho da saudade que eu senti disso aqui! – Falei no ouvido dela e aproveitei para deixar uma mordida no lóbulo de sua orelha, notando que ela se arrepiou inteira com aquilo.

- Ah, é? Então me mostra! – Ela respondeu num tom de voz cheio de ousadia e mordeu o lábio inferior, sabendo muito bem o quanto aquele gesto me enlouquece!

- Só se for agora, meu bem!

Desci minhas mãos até as laterais de sua calcinha e puxei a peça para baixo com meus dedos e a deixei completamente nua. Fui beijando desde sua boca até sua intimidade, onde comecei a depositar beijos lentos de propósito, fazendo uma tortura que eu sei muito bem que ela adorava!

- Will... – ela não conseguiu completar o meu nome quando passei a suga-la num ritmo mais intenso e ouvi um gemido alto sair de sua garganta.

Continuei naquele ritmo e quando vi que ela estava cada vez mais próxima do seu ápice, parei de repente e quando ela abriu os olhos e ia, com certeza, reclamar, eu retirei a ultima peça de roupa que me restava e voltei a cobrir seu corpo com o meu. A torturei mais um pouquinho, roçando nossas intimidades devagar, antes de penetrá-la devagar, olhando diretamente dentro dos seus olhos.

- Aaaah, meu amor! – Ouvi-la me chamar assim de novo depois desse tempo todo aumentou ainda mais a intensidade do momento e aumentei o ritmo das investidas sob o corpo dela.

À essa altura não tínhamos mais controle em nossos corpos, os gemidos ficavam cada vez mais altos e não precisamos nos preocupar em sermos ouvidos, o que dava uma sensação ainda maior de liberdade!

Depois de trocarmos de posição algumas vezes e de nossos corpos estarem cada vez mais suados, senti que estávamos próximos dos nossos limites e aumentei ainda mais o ritmo, entrelaçando nossas mãos e colando nossas testas, sem quebrar em momento nenhum o contato visual.

- Amor, eu... – ela não conseguiu terminar a frase e chegou ao ápice, seguida por mim, que afundei o rosto na curva de seu pescoço e deixei uma mordida ali, abafando um gemido.

- Eu te amo tanto! – Falei em seu ouvido e pude sentir que ela sorriu. Levantei meu rosto e depositei um selinho demorado em seus lábios.

- Eu também te amo, Will! Amo muito! – Ouvi-la dizer aquilo era o que faltava para terminar aquela noite perfeita, que se dependesse de mim, não terminaria nunca!

 

Continua... 


Notas Finais


Os links das cenas em que eu me inspirei:
Capítulo 71, Parte 2 - 15:21-20:18
https://ofwshows.su/watch/25608/106-220125-71.html?part=2

Capítulo 72, Parte 1 - 0:00-2:27 (é a continuação da cena onde o capítulo anterior acaba!)
https://ofwshows.su/watch/25609/106-220125-72.html


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