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Amazing (One Shot Taehyung) - Único


Escrita por: themaviis2

Capítulo 1 - Único


Andando de um lado para o outro sem parar, você auxiliava jornalistas e fotógrafos para a entrevista que aconteceria daqui a alguns minutos com os sete membros do BTS. Era um evento rápido para anunciar a nova parceria com mais uma marca.

Havia centenas de fãs vibrando do lado de fora da cerca que colocaram. Flashes e celulares para todos os lados. O barulho a estava enlouquecendo. Claro que já tinha ouvido falar sobre ogrupo, é praticamente impossível não saber, inclusive certamente teria uma queda por homens tão bonitos, mas isso sempre foi deixado de lado pela rotina caótica.

Estava satisfeita por ter a oportunidade que muitos não teriam: estar próxima deles. Era uma experiência nova, quem sabe poderia até acenar discretamente. 

Depois de ajeitar rapidamente o rabo de cavalo e desamassar sua camisa, seguiu para o salão principal. Os meninos começaram a entrar para o mini palco, despertando mais falas, flashes e emoção.

Você se encostou no canto oposto de onde estavam, observando a fileira de caras altos, extremamente bonitos e bem vestidos. Eles acenam e sorriem para as câmeras, respondendo algumas perguntas. Abismada, continuava encarando fixamente os garotos.

Estava explicado o motivo de tanta fama entre mulheres, homens, jovens, idosos e crianças. Qualquer um acharia super legal um grupo como aquele.

O choque tomou conta do seu corpo quando Kim Taehyung olhou para você. Foi automática ao desviar o olhar para engolir seco. Como diabos foi notada no meio de toda aquela gente?

Taehyung se manteve neutro quando continuou a entrevista e se despediu da imprensa. Mas seu coração ainda batia freneticamente, com uma euforia instalada no momento que aquele homem a olhou nos olhos. Claro que sabia quem era ele, porra, é o homem mais bonito do mundo. Literalmente.

Ele possui um poder exorbitante marcado dentro daqueles olhos puxados. Seria facilmente hipnotizada por ele. Só saiu do transe quando ouviu a gerente te chamar, se recuperou rapidamente para as obrigações e quando olhou para trás, os meninos seguiam saindo do palco e acenando sorridentes.

Minutos se passaram e toda a correria tinha aliviado, suas funções foram cumpridas e agora seguia por um corredor, se direcionando à sala de funcionários. De longe, observou um segurança parado em frente ao banheiro masculino, confusa.

Quando passou pelo cara alto e imponente, meio acuada, ouviu a porta se abrir e fechar respectivamente. Não teve coragem de olhar para trás, então adiantou os passos.

Entrou na sala pequena e fechou a porta, se aproximando dos armários em busca da sua mochila.

— Como é que eles conseguem bagunçar tudo em minutos? Acabei de arrumar essa sala, puta merda — Murmurou irritada, ajeitando almofadas no pequeno sofá branco. Havia papéis espalhados pela mesa principal, mochilas, bolsas e até saltos pelos cantos — Não é possível que eles acham que são os artistas do evento, como se isso aqui fosse um camarim. 

— Gosto de mulheres certinhas, sabia?

Se assustou e virou bruscamente para trás. A voz grave dele soou pelo cômodo não muito grande.

 Kim. Taehyung. estava. dentro. da. mesma. sala. que. você.

Não sabia se ficava desesperada de serem pegos e a culpa vir inteiramente para você, ou se agradecia por um homem tão esbelto estar respirando o mesmo ar que você com um sorrisinho no rosto. Diferente da entrevista, Taehyung não estava usando sobretudo, manteve apenas a camisa branca gola alta, calça e sapatos de mesma cor, com detalhes em vermelho. 

Felizmente. Menos. Roupas.

— Ah... é... posso ajudar em algo? — Gaguejou, desviando os olhos e passando a mão pelo cabelo, se certificando de que não estava assanhado.

— Pode — Foi direito ao ponto, se aproximando, ao mesmo tempo que sua pressão caía aos poucos — Pode me dizer o que estava pensando enquanto me olhava daquele jeito na frente de todo mundo. Você poderia ter me colocado em um puta problema, sabia, docinho? — Ele chegou perto devagarinho, tendo certeza se não invadiria seu espaço. Tocou seu rosto com cuidado, ainda com um sorriso fechado e viscoso — Acho que você me deve uma. 

— É... eu não sei, digo, não sei do que está falando. Eu só estava... trabalhando. É, é isso, trabalhando — Tentou se afastar, envergonhada e nervosa demais para conseguir olhar nos olhos dele.

— Você é analista ou algo do tipo? — As mãos dele foram de encontro a sua cintura e você estremeceu, engolindo seco. A puxou para perto e segurou seu queixo para que olhasse para ele — Você é muito bonita e extremamente atraente.  

— O quê?! Ah... obrigada, mas eu não posso estar com você aqui... Eu tô trabalhando, eu te falei...

Tentava se afastar dele falando baixinho, mas se mantia presa nos detalhes sutis de seu rosto. Taehyung deslizava a língua vagarosamente pelos lábios, deixando o vermelhinho chamativo. O cheiro dele exalava por suas narinas, poderia ficar ali por horas. A diferença de altura faz você repousar as mãos no peitoral dele. O objetivo de se afastar não foi cumprido.

O aposto foi feito. Grudaram os lábios instantaneamente depois de encher os pulmões de ar. Uma das mãos dele foi ao seu rosto, tocando devagar, num pedido silêncioso por mais. O aperto em sua cintura se intensificou, te deixando molinha nos braços dele. Suas mãos seguram nos ombros dele e você fica na ponta dos pés. Tudo para sentir mais da boca dele na sua.

Ambos perdem o fôlego pela euforia existente e pelo calor que se instala automaticamente. Seu corpo ferve, você suspira diante dos lábios dele quando se separam rapidamente, só para voltar para onde começaram. Ele a conduz devagar até que esteja colada no armário de ferro e colado em seu corpo ao mesmo tempo, fazendo um pouco de barulho. Você poderia contestá-lo, mas escolheu deixar para depois.

Não acreditava que um homem tão "culto" pudesse ser tão descarado ao ponto de pegar uma funcionária na porra de uma sala, depois de trabalhar como um idol super famoso diante das câmeras.

Ele desce selares por sua bochecha e mandíbula até chegar ao pescoço. Desliza a língua quente devagar, fazendo questão de mordiscar logo em seguida. Seus lábios ficam entreabertos para ofegar, seus dedos puxam a camisa dele, querendo descontar o tesão. Estava exatamente do mesmo jeito que minutos atrás, quando o viu bem de perto pela primeira vez; molhada.

Seu corpo se sobressai quando ouve batidas na porta, se separa dele automaticamente, atordoada.

— Caralho — Xingou baixo e desesperada, respirando rápido.

— É o meu segurança, está tudo bem, só preciso ir agora — A tranquilizou, deixando um último selar em seus lábios.

— Se alguém ver você saindo daqui e souberem que estive aqui também vai ser um problema enorme para você. E para mim. 

— Ei, relaxa, docinho. Eu posso resolver isso — Ele sorriu despreocupado. Se direcionou até a mesa e procurou por um papel e caneta enquanto você observava confusa, ainda nervosa — Você pode me encontrar aqui se quiser... só se quiser.

Taehyung dobrou o papel e o colocou na sua mão antes de sair da sala. A deixou lá sozinha, excitada e com medo de perder o emprego. Ele chegou e simplestemente fez uma bagunça muito gostosa na sua cabeça. Só soube sorrir depois disso tudo. Era o endereço do hotel que estava hospedado, era lá que você iria mais tarde.


. . .


— Taehyung, você o quê?! Não acredito numa coisa dessas — Namjoon sussurrava indignado, baixo o suficiente para que mais ninguém ouvisse de fora do quarto — Chamou uma garota para vir aqui? Enlouqueceu de vez?

— Qual é, Hyung? Relaxa, ninguém vai saber que foi eu que a chamei aqui. Ela pode simplesmente "ser" mais uma hóspede.

— Um mulher, sozinha, sem mala nem nada querendo vir para o seu quarto. Coloca a cabeça para funcionar, Taehyung. Você sabe muito bem que a empresa...

— A empresa não permite. Estou acostumado a ouvir isso, mas — Levantou o indicador, pronto para passar sua ideia — Nada de reclamações da empresa se a empresa não souber, certo? — Sorriu, querendo um cúmplice.

— E ainda sobra para mim... O que foi que eu fiz para merecer isso, senhor? — Nam suspirou derrotado, se sentando numa poltrona e massageando as têmporas — Ok, Taehy, ok. Mas vai me prometer que vai se virar para que ninguém sequer sonhe com essa história, entendeu? — Olhou sem expressão para o mais novo, que continuava sorrindo como um adolescente depois receber permissão do pai.

— Não, claro! Pode deixar que ninguém vai ficar sabendo. Você sabe, não é a primeira vez que fazemos algo contra as regras. Inclusive você mesmo já quebrou algumas delas.

— É, mas isso não vêm ao caso agora.

— Ah, vem sim! Tá, mas deixa eu falar sobre ela, sério.

— Então conta logo. Quero saber o que te chamou tanta atenção assim.

— Ela surpreendentemente maravilhosa... 






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