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História Âmbar, a cor mais linda já vista - Three


Escrita por: Sulats

Notas do Autor


Oie meu povinho, desculpa a demora.
Mais um capítulo okay?
Bjo <3

Capítulo 3 - Three



     O prédio é lindo, feito de paralelepípedo pintado na cor vinho, com janelas grandes de cor azul clara, a entrada lembrava a casa da minha vó como se estivesse com a placa dizendo "Bem vindo a casa da vovó" de tão convidativa que o prédio era, um jardim pequeno com flores de todas cores possíveis na entrada, com cercas de madeiras brancas "protegendo" o prédio. Ele era lindo e receptivo.
     - Olá Madame! A senhorita é Amber Almeida? - Dei um pulo e um grito pelo o susto que tomei, mas quando olhei pra trás vi um rapaz que devia medir quase 1,80 de altura, ombros largos, cabelos castanho escuro quase um preto, seu maxilar era desenhado como se fosse uma linha reta, seu queixo pequeno mas o que tornava seu rosto tão lindo e admirável, seu nariz era pequeno e reto, e os olhos, o que mais me chamou atenção foram seus olhos... Levemente puxados, cílios grandes e cheios, e a cor, que cor era aquela? Uma das cores mais linda que já tinha visto. Ele estava com um uma roupa formal e vi que tinha um crachá no lado esquerdo do seu peito escrito seu nome.
     - Sim, sou Amber Almeida - Disse meio sem graça, sua beleza me deixou desconcertada. Ele soltou uma risada que parecia ser sincera pela a confirmação.
     - Sou o Henry, o recepcionista do prédio, posso ajuda-lá com as malas? - Ele apontou para as minhas malas que estavam no chão atrás das minhas pernas e eu assenti afirmando sem conseguir pronunciar qualquer palavra impressionada com a beleza do prédio é do recepcionista em minha frente.
     - Obrigado, em que andar fica meu apartamento? - Perguntei tímida pela sua presença ao meu lado, enquanto a gente subia a pequena escada na entrada do prédio, eu reparei a porta, ela tinha pequenos detalhes de cima a baixo e alguns riscos um em cima do outro no canto dela, a maçaneta tinha a cor prata e era tão linda que chegava a refletir o que estava na sua frente como se fosse um pequeno e redondo espelho.
     - Uol - Saiu sem nem pensar, quando entrei no prédio eu fiquei impressionada, era lindo, espaçoso e aconchegante. Do lado direito tinha um pequeno balcão com um abajur simples na cor branca é um telefone do lado na mesma cor, pequenas chaves penduradas na parede e algumas fotos em cima das chaves. No lado esquerdo tinha 3 sofás, dois sofás com 3 lugares um de frente pro outro na cor creme e um sofá de 2 lugares de frente para os outros sofás na cor azul clara, uma mesinha de centro de madeira escura, uma lareira grande com pequenos vasos na prateleira em cima da lareira. Dois quadros médios de flores, uma vermelha e outra amarela deixando o lugar mais claro e colorido, na parede ao lado da porta uma janela enorme de frente para o jardim dando a visão do sofá pra o clima de Londres e as flores coloridas.
    - Eu sei, aqui é realmente gostoso de trabalhar e morar - Henry disse com um sorriso largo no rosto mostrando que gostava do lugar - Vamos para o seu apartamento, vou explicar pra você algumas coisas do prédio para não se perder.
     Eu assenti e o segui a caminho do elevador. Meu apartamento ficava no décimo sexto andar, me deixando um pouco apavorada por ter medo de altura. Quando sai do elevador eu continuei abismada com a beleza do lugar. As paredes do corredor era um tipo de rosa bem claro e as portas eram cremes, no final do corredor tinha uma janela enorme cheia de quadrados, sem me controlar de curiosidade já fui perguntando pro Henry onde ficava meu apartamento.
    - E onde fica meu apartamento? Estou ansiosa para vê-lo, imagina como dever ser lindo? Ain meu Deus, estou ansiosa demais - Disse rindo e mostrando minhas mãos que estavam tremendo o fazendo rir de mim. - Pare de rir, não sou boba, estou só nervosa uai. - Fiz um bico e fazendo minha risada cessar.
    - Desculpe senhorita, só fico feliz por saber que gostou do prédio. - Ele pediu desculpas com o rosto sério pensando que realmente estava brava. - Esse é o seu apartamento.
    N° 157, era o que plaquinha em cima do olho mágico que estava grudada em minha porta estava mostrando. Ansiosa, esperei Henry abrir meu apartamento e quando vi aberto apressei meus passos para entrar nele. Quando eu vi, meu olhos marejaram e meu sorriso foi aumentando conforme fui olhando cada centímetro do apartamento.
     Ele era de um tom rosa bem claro, com duas janelas médias na sala, de frente um sofá cinza escuro e uma mesinha de madeira escura do lado com um abajur preto, uma estante da mesma cor que a mesinha e continha 3 vasos do mesmo modelo porém de tamanhos diferentes na cor preta, 3 tomadas do lado da estante e do lado da porta. A cozinha em estilo americano com azulejos preto e branco na parede, a geladeira, fogão e microondas na cor cinza, as cadeiras que ficava no balcão entre a sala e a cozinha era vermelha na cor sangue e tinha pequenas colheres para cozinhar coloridas penduradas na parece em cima do microondas, o armário era marrom claro com portas da mesma cor é uma janela pequena no meio da cozinha. Eu realmente estava chocada com aquele apartamento e fiquei me perguntando por que foi tão "barato"?
     - Nossa, isso é lindo mesmo! - Comentei com Henry impressionada pelo o lugar que agora vou morar por mais de 4 anos. - Me mostre o resto da casa Henry, estou ansiosa para ver o quarto. - Vi Henry sobreira de canto com minha empolgação.
     - Claro senhorita, me siga por favor - Ele disse educadamente. Tudo bem que era por educação e por causa de seu trabalho, mas não gostava de como ele me chamava de senhorita, na verdade não gostava que ninguém me chamasse assim por muito tempo, o ar de ser mais velha que ficava quando ouvia isso me deixava irritada.
     Segui ele pelo o corredor e vi que tinha um espelho do meu tamanho na parede no meio do corredor e alguns quadros pequenos de paisagens e flores aos lados e em cima do espelho deixando o a visão agradável.
     Quando cheguei no quarto, eu travei. A cama era linda, a parede era linda, a janela era linda, meu quarto era lindo.
     - AH, NÃO ESTOU ACREDITANDO NISSO! - Henry deu um pulo com meu grito que comecei a rir de sua cara apavorada - Desculpe Henry. - Dei um sorriso tímido e sem jeito.
     O quarto era espaçoso, a cama era enorme de tamanho e largura, estava forrada com um lençol branco e cobertas com um tom amarelo quase bege, e ainda a cama ficava de frente para a porta, do lado da cama tinha uma mesinha da cor marrom escura e um abajur preto, uma garrafinha de vidro com pedrinhas brancas dentro e duas rosas nela, a janela ficava do lado direito do quarto, tão grande e com a vista linda dá rua e de uma boa parte de Londres. Do lado esquerdo ficava o guarda-roupa que tinha a mesma cor que a mesinha e um espelho enorme em sua porta, ao lado da porta tinha uma penteadeira e uma cadeira na mesma cor do guarda-roupa, o lado direito da janela tinha uma porta que eu chutei ser o banheiro. Quando entrei vi que tinha um box de vidro, e dentro tinha uma banheira, o banheiro era espaçoso e com azulejos brancos, uma pequena janela por dentro do box e um espelho de frente pra ele.
     - É perfeito, esse apartamento é perfeito! Mas porque é tão "barato"? Eu não entendi isso, esse apartamento parece de luxo, será que você não errou o número Henry? - Perguntei já com medo de ser isso e me iludir achando que vou ficar nesse apartamento maravilhoso.
     - Não senhorita, esse é o seu apartamento mesmo. É que o Char.. sr.Anderson gosta de dar do bom e do melhor para seus moradores sem extorquir seus dinheiros, é um bom homem, quer ajudar ao próximo como pode mas não eixa de se ajudar também. - Vi ele sorrir e com um brilho nos olhos que me deixou surpresa por dar um elogio tão sincero ao seu patrão. Então realmente o ele deve um homem bom.
     - Henry, sei que deve ser hábito ou dever por causa do seu trabalho, mas queria lhe pedir algo. Será que você pode não me chamar de senhorita a partir de hoje? Soa slá, me parece que estou mais velha ou uma tia com 7 gatos - Certeza que fiz uma carranca horrível dizendo isso porque Henry deu uma risada tão alta que levei um susto.
    - Desculpe sen... Amber, é como devemos chamar os moradores do prédio, mas se preferir assim te chamo pelo o nome mesmo - Meu deus. Quando ele terminou de falar deu um sorriso largo lindo, meu coração deu uma leve parada para aquele sorriso. Que sorriso era aquele?
    - Hmm, o-okay Henry, muito obrigado - Dei um sorriso tímido. - Quando vou conhecer o sr. Anderson?
     - Creio que final de semana, ele não pode vir aqui sempre então... - Fiquei curiosa sobre aquele detalhe, mas estava tão cansada por causa da viagem que nem me importei de perguntar o porquê disso. - Bom sen... Amber, vou descer agora pra recepção e qualquer dúvida ligue que eu te ajudo, okay? - Me perguntou e eu assenti, mas quando ia perguntar sobre o nº do telefone ele já começou a falar - Ah, o nº da recepção está grudado no telefone da sala, qualquer dúvida pegue o nº no telefone, okay Amber?
     - Sim henry, obrigado viu? Até mais - Disse com um sorriso de canto para ele. O acompanhei até a porta dando um tchauzinho de despedindo e fechando a porta.
     Assim que dei conta que estava sozinha fui para o sofá, comecei a pular nele e dar gritos. Como assim isso aqui é onde eu vou morar? Só pode ser sonho, ainda estou no meu quarto sonhando antes de partir pro aeroporto com minha mãe, só pode! Isso era surreal, mega surreal! Fui para o quarto as pressas e me joguei na cama admirando a vista da janela ao lado. Foi a confirmação. Realmente estou em Londres.
[...]
     Por mais que eu estivesse feliz por estar aqui em Londres admirando meu apartamento novo, acabei ficando no tédio, não tinha tv, não conhecia ninguém aqui em Londres além do taxista que mal falava e o Henry, espera. Isso mesmo, o Henry, será que ele me levaria em algumas lojas e supermercado para comprar as coisas pra dentro do meu novo app? O que custa tentar né.
     Com vergonha de ligar e receber um não, desci para a recepção esperando que ele aceitasse com meu jeito fofo e meigo de pedir ajuda. Descendo de elevador, um garoto do tamanho das minhas pernas entrou nele com seus dois carrinhos na mão, devia ter uns 8/9 anos pelo o tamanho.
     - Em que andar vai parar moçinho? - Perguntei tentando ajuda-lo e querendo ver seu rosto já que ele parecia estar com vergonha e de cabeça baixa.
     - É-é-é, e-eu vou para o térreo moça - Ele gaguejou com sua voz baixa quase me fazendo dar um abraço mega apertado pelo teu jeito fofo.
     - Olha, também vou pra lá, vou ir te fazendo companhia então - Tentei ser simpática pra ver se ele se "abria" mais. - Qual é seu nome?
     Quando perguntei isso ele levantou a cabeça e me olhou. Ele tinha cabelo ruivo bem encaracolado, seus olhos eram verdes e bem redondos, nariz empinadinho e ele tinha muitas pintinhas no rosto o que lhe deixou muito mais fofo do que já era, seus óculos era quadrado e azul escuro. Esse menino era lindo, olhei pra ele e automaticamente me lembrei de Amber, que saudades que estava dela, precisava lhe mandra mensagem já.
     - Meu nome é Jackson e o seu? - Ele ficou vermelho quando me perguntou qual era meu nome.
     - Meu nome é Amber, muito prazer Jackson. Mora a bastante tempo aqui? - Perguntei sorrindo.
     - Nasci e já vim pra esse prédio - Ele respondeu orgulhoso por isso, gostei desse orgulho, pequeno e já feliz por saber que aqui é sua raiz.
     Eu ia perguntar se ele conhecia alguma coisa aqui perto, mas o elevador abriu fazendo Jackson sair apressado me dando tchau e sumindo pela a porta de saída do prédio.
     Estava a caminho da recepção quando vi Henry com um sorriso pra uma senhora menor que o balcão e um cachorro em seus braços.
     - Entendi sra. Hill, pode deixar, amanhã irei ao seu apartamento para ver a luz do seu quarto - A mulher assentiu e saiu em passos pequenos até o elevador - Olá Amber, precisa de ajuda? - Vi seu sorriso lindo ao final de sua pergunta. Uol.
     - Olá Henry, não conheço nada aqui perto e logo já vai escurecer, tem como me ajudar me levando a um mercado ou alguma loja por aqui?
     - Posso sim, mas meu turno só acaba daqui a 1hr Amber, se importa de esperar? - Assenti e lhe disse que esperaria em meu apartamento e quando acabasse ele poderia ir lá ou me ligar pra descer e ir.
     Subi e comecei a fazer a lista das coisas que precisava comprar para não morrer de fome aqui. Comecei já colocando os principais: batatas, porção de frango, chocolate amargo, pipoca e jujubas. Ah, jujubas. Isso não pode faltar nunca na minha cozinha, jujubas é meu remédio pra tudo. Cólica? Jujuba. Estresse? Jujuba. Tudo pra mim é jujuba.
     Henry ligou em casa me avisando que já estava pronto me esperando na entrada do prédio, fui até o sofá e peguei meu casaco branco junto com minha carteira preta, meu look se resumia em um tênis branco, uma calça preta jeans justa, uma blusa vermelha com um decote pequeno em V e uma trança de lado. Quando cheguei na recepção não vi o Henry e acabei ficando meio perdida ali até ouvir um assobio, olhei de onde vinha o barulho e vi ele no portão entre o jardim e a calçada, minha respiração falhou e a pergunta em minha mente se formulou. De onde vinha tanta beleza assim? Ele estava com um tênis branco, uma calça jeans preta, uma blusa de moletom na cor cinza claro, uma jaqueta preta por cima, seu cabelo estava arrepiado e a ponta de seu nariz estava vermelho por conta do frio. Uol, ele era realmente lindo.
     - Acho que vai acabar ficando doente com um único casaco Amber.- Disse me olhando de cima a baixo - Aliás, você está linda. - Ele me disse sorrindo de canto.
    Senti meu rosto queimar e me virei andando para fora do jardim para disfarçar minha timidez. Não sou aquela menina tímida, ingênua, virgem, bv e essas coisas, sou uma mulher já, sei separar sentimentos, problemas, timidez e frases de duplo sentido, mas quando Henry me elogiou acabei ficando sem graça, acho que porque não estava preparada para tal ato dele.
     - Obrigado Henry, vamos pro mercado? Estou morrendo de fome já - Falei já andando pela a calçada sem nem saber qual caminho tomar. Ele assentiu e eu o segui na mesma direção que estava, ainda bem, assim não ficaria com constrangimento por errar o caminho.
[...]
     - Chega Henry, pelo amor de deus, já comprei pipoca já, dois sacos da doce e dois da salgada, já pegamos tudo e mais um um monte que nem precisava. Vamos logo que já estou com dor nos pés e morrendo de fome. Você vai fazer comida enquanto eu tomo banho né? - Perguntei já fazendo manha e bico - Por favor? Estou tão cansada que é capaz de tacar fogo na casa e nem perceber.
     Inacreditável como essas horas com o Henry fizeram diferença entre a gente. Já começamos a conversar sobre nós, o que gostamos, faculdades, coisas básicas e comuns entre a gente. Ele é um cara mega legal e parece ser muito amigo de todos, sincero sem machucar os outros com isso e engraçado, perdi as contas de quantas risadas demos nessas 2hrs dentro do mercado.
     - Tudo bem Amber, a gente vê no caminho - Apertei o braço dele em agradecimento pela a compreensão. - Posso te chamar por algum apelido? Prefiro apelidos que nome.
     - Tudo bem Henry, também vou te chamar, inventar um pra você, só um apelido entre eu e você - Disse com o nariz empinada e cara fechada andando na frente dele pelo o corredor.
     - Amber, você não tem cara de mimada nem se fosse uma - Demos risada e seguimos a caminho do caixa - Aby, que tal comprarmos pizza? Não quero cozinhar hoje, trabalhei bastante no prédio e essas horas andando nesse mercado. - Ele fez bico tentando ser fofo resultando em uma cara toda torta.
     - Para Henry, assim passo mal - Disse em meio a minha crise de riso e ele ficou me olhando sem entender nada - Parece que está sofrendo um derrame nessa tentativa meiga de me convencer - Começamos os dois a rir na fila do caixa arrancando olhares de outras pessoas nos deixando com vergonha - Owwwwwn, Aby, gostei, nunca ninguém me chamou assim. - Confessei, achando fofo o apelido. - Mas Henry, a grana que eu tenho é só pra casos extremos de dinheiro, tirando o de hoje que vou gastar aqui vai sobrar pouco, já preciso ir atrás da faculdade e de trabalho se eu quiser continuara aqui. - Fiquei preocupada já pensando na possibilidade de dar errado.
    - Não se preocupe Aby, conheço muitas pessoas por aqui e algumas delas devem saber de vagas de emprego, arranjo uma pra você, não se preocupe. - Ele sorriu de canto de dando um abraço pelo o ombro me acalmando antes mesmo de já ficar desesperada. E se as coisas não fossem assim, como hoje? Se começasse a dar errado antes de concluir meu sonho? Tenho que lutar por isso mais do que já tive que lutar e é isso que vou fazer, começando com as papeladas da faculdade e logo depois procurando um emprego para poder continuar minha moradia em Londres.
 



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