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História Amigas de Infância - O Reencontro!


Escrita por: Crisvogt

Capítulo 2 - O Reencontro!


POV PÂMELA

- Eu estava morrendo de saudades de você!!!! -- Marina disse ainda em meu colo. Foi aí que ela me largou... ficamos por alguns minutos nos olhando fixamente, apenas uma sentindo a respiração da outra.

- Pamy que saudades de ti, você não mudou nada. Continua com essa carinha de menina que vivia aprontando, correndo pela casa e fazendo pegadinhas comigo. Quero te encher de beijos e abraços hoje, para poder compensar esses 10 anos longe de ti! -- e já foi se jogando em cima de mim de novo. Dessa vez eu não aguentei, a gente caiu no chão e ela acabou gritando:

- Pelo jeito não foi só o jeito que não mudou, mas a força também, continua uma enorme fracote hahaha e continua rindo também como quem fosse a pessoa mais feliz do mundo, sem ficar chateada por todas as vezes em nossas brincadeiras acabar no chão.

- Engraçadinha você né Marina, mas ao contrário de mim, você mudou muito fisicamente, porém continua se achando a campeã nas brincadeiras, né? Comecei a fazer cócegas e ela rapidamente saiu de cima de mim, correndo e rindo pelo estúdio.

De repente todo aquele medo e aquela insegurança foram desaparecendo e era como se eu e Marina nunca tivéssemos nos separado, como se nunca tivesse existido esses 10 anos de distância. Por incrível que pareça, eu me sentia muito a vontade com aquela garota que nesse momento estava me lembrando aquela menina de 10 anos que foi embora e me deixou com um vazio enorme no peito.

- Agora você me paga Marina, você vai ver quem é a fracote aqui! -- corri e a abracei de novo -- eu também estava morrendo de saudades de você Nina! - Ela parou e me olhou intensamente, como se quisesse ler minha mente, e eu tonta, não conseguia desviar meu olhar...

- Pamy você ainda lembra do apelido que me deu e não deixava mais ninguém usar, pois era exclusivamente seu? Até tentava bater nas meninas que gostavam de te tirar do sério, provocando e me chamando de Nina, mas no fim como eu disse sempre acabava no chão, por ser fracote hahaha. Achei que depois desses anos teria esquecido. – falando isso Marina fez um biquinho tão lindo que era impossível não querer beijar. Pâmelaaaa para, o que está dando contigo para estar desejando assim sua amiga?

- Não sei explicar, mas de repente todo aquele nervosismo e timidez acabou voltando, não sabia o que dizer.

- Nina, como esquecer esse apelido que eu demorei um bom tempo até criar e exigir que fosse exclusivo meu? Sabe nesses 10 anos conheci outras Marina’s, mas nenhuma se tornou minha Nina e saiba que mesmo você longe, nunca deixei as meninas falarem ele e por falar em meninas, elas estão morrendo de saudades de você e pediram para marcar uma reunião o quanto antes, com muita comida, segunda Eduarda haha..

- Claro que iremos marcar Pamy e antes que eu me esqueça, diz por favor que você vai ficar comigo nesse jantar louco que meu pai inventou, né?

- Bom, lógico que eu vou. Na verdade eu não gosto nenhum pouco desses jantares e reuniões que seu Augusto faz, mas como é uma ocasião especial e estou morrendo de saudades, vou sim. --Marina me lançou aquele sorriso lindo e hipnotizador dela. – Ei Nina, saiba que eu também percebi que você não esqueceu o meu apelido e eu senti muita falta de ouvir você me chamando assim pela casa inteira.  -- Marina ruborizou na hora, ficando mais linda ainda toda tímida.

- Você é uma fofa Pamy. Logico que eu jamais esqueceria também esse apelido foi uma das primeiras palavras que falei quando aprendi falar, teu nome era muito difícil para uma criança e o que eu conseguia falar isso mesmo haha.

- Então meu apelido não tem nada de especial? Só ganhei esse apelido pois não conseguia pronunciar meu nome? -- fiz um biquinho e a enchi de cócegas.

- Para Pâmela, você vai me matar de rir. Lógico que tem algo especial sim. Só o fato dele ser o seu apelido, já é especial assim como você nunca deixou de ser para mim. -- Sim confesso que nessa hora eu deveria estar vermelha.

- Nina, você sabe que logo teremos que estar prontas para o jantar, já vou descendo para meu quarto para poder tomar um bom banho e me arrumar e assim não deixar seu pai esperando.

- Pamy, você sabe que a gente tem muito que contar uma pra outra, você podia dormir aqui comigo, esse andar é grande o suficiente para duas pessoas -- riu, debochando do exagero que seu pai havia deixado apenas para ela.

- Acho melhor não, você acabou de chegar de viagem e precisa descansar, amanhã e todos os restos dos dias teremos muito tempo para poder conversar. -- Sim na verdade, eu estava morrendo de receio de ficar sozinha com Marina em um quarto, afinal desde que a mesma chegou eu não sei que sentimentos são esses que estão me atormentando. Eu não consigo vê-la apenas como aquela menina que era minha melhor amiga, eu estava a vendo como uma mulher , babando e me perguntando quando foi que ela conseguiu aquele corpo tão sedutor. Sim agora estou com mais medo ainda desses pensamentos insanos.

Marina balançou a cabeça negativamente.

- Você vai sim dormir comigo hoje e não se discute mais. Terei amanha e o resto dos dias para descansar. Ela riu, pois havia usado minha frase anteriormente, mudando o verbo final.

- Não sei quando foi que aprendeu ser assim, mas você quem manda!

Estou com medo do que possa acontecer depois desse jantar. Eu e Marina no mesmo quarto, depois de 10 anos e eu a vendo com outros olhos, espero muito que não acabe perdendo a cabeça e fazendo besteira.

Naquele momento, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, eu me sentia estranha, apesar de estar feliz pela chegada de Marina, era como se algo tivesse mudado entre nós, pra ser mais especifica, era como se algo tivesse mudado em mim. Não sabia o que realmente estava sentindo...

Fui para meu quarto, tomei um banho demorado para esfriar a cabeça e resolvi deixar pra la esses pensamentos bobos, Marina era a mesma menina que foi embora, porém agora havia se tornado uma mulher e estava prestes a assumir os negócios do pai. Ela não tinha mudado comigo e era isso que importava, eu ainda era a melhor amiga de infância dela e pensando assim, aquele medo e aquela angústia foram se acalmando. Claro que tínhamos muita conversa pra colocar em dia, mas nada que esses últimos dias de férias não nos deixassem fazer!

Sai do banho, fui escolher uma roupa e na real eu estava em dúvida, afinal não podia vestir qualquer coisa para um jantar de boas vindas à Marina, por isso escolhi uma calça preta justa nas pernas, a qual realçava minhas coxas, uma blusa preta de mangas cumpridas, já que aquela noite estava fazendo frio aqui em Miami, aproveitei e coloquei ainda uma gargantilha destacando meu pescoço, fiz uma maquiagem, arrumei meus cabelos daquele estilo bagunçado arrumado, Calcei uma sandália de salto dourada e resolvi descer para a sala de jantar.



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