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História "Amigas" temporárias sem querer - Capítulo 08: Revelando


Escrita por: Ahmya-samAy

Notas do Autor


Oii gente, então tá aqui o novo capítulo da fic.
Quem esperava por algo a mais do capítulo anterior, desculpa tá>.<. Mas hoje eu vou recompensa blz.
Ah, e não esqueçam de ler as notas finais.
E desculpe pelos erros mais não liguem muito pra isso tá. Se tiver palavras e os nomes estiverem errado mudando do assunto não se preocupem, e que meu corretivo tá todo doido.

Capítulo 8 - Capítulo 08: Revelando


~~~~~Soul Society~~~~~

    Ichiga:

Já passava das 3:00 horas da manhã, eu e Hirako estavamos na varanda ainda bebendo. Nós bebiamos mas não conseguiam ficar bêbados, por incrível que pareça nós ainda estava sóbrios.

-Ichiga-falou o loiro e eu o respondeu com um "Humm"-posso falar uma coisa com você?

-Claro!-disse parando de beber o saquê e se virando para ele-o que é?

O loiro então chegando mais perto de mim, segurou sua mão e me olhou profundamente nós olhos, e acariciou o  meu rosto, e eu o fitei seus lindos os olhos negros. O mesmo se ajoelhou aos poucos, e me deixando vermelha com o que ele iria fazer.

-Hira-eu mal termino de falar e já sou interrompida pelo mesmo.

-Kurosaki Ichigo, eu amo você desde a primeira vez que o vi. E sou quem sou por sua causa. Você é toda a razão, toda a esperança e todos os sonhos que já tive na vida, e aconteça o que aconteça no futuro, e cada dia que estamos juntos é o melhor da minha vida. Então você promete, me amar mais do que eu amo você? E encarar qualquer tipo de obstáculo que venha impedir a nossa união? Se para essas duas perguntas a resposta for sim, quero te fazer uma última pergunta...-ele então tirar uma caixinha de veludo preta do bolso do Haori e abre a mesma, era um lindo anel prateado com uma esmeralda no formato de coração-você aceita namorar comigo?

Eu estava completamente estatica na frente o do loiro, não sabia direito o que fazer, ou como reagir, não tinha palavras, então ela apenas se ajoelhou e deu um dos mais belos sorrisos.

-Eu aceito...-disse limpando uma lágrima e dando um longo beijo nele que retribui com a mesma intensidade.-eu te amo tanto, Hirako, desde o dia em que te conheci...-digo ela passando uma das mãos no rosto do mesmo.

-Eu também te amo...-diz ele botando o anel no meu dedo e me levantando-agora que tal irmos aproveitar o resto da noite em algum lugar?!

-Isso é um convite?!-pergunto de um jeito manhoso.

-Talvez...-disse ele me beijando-você aceita?

-Aceito...-digo num sussurro.

Ele então a pega e some num shunnpo, e indo para o 5° Bandai. Chegando lá entraram na casa de Hirako e pelo que eu vi era a cozinha, senti a mão de Hirako me puxando e me fazendo virar para si. Sua mão espalmou  bochecha, os dedos mergulhando nos meus cabelos e estremeci tonta.

Seu polegar roçou meu lábio inferior, o deixando vidrado com o carinho que fazia em mim. Isso em todos os sentidos me arrepiava.

Agarrando o Haori ele o tirou brusco, me espantando e sua mão escorregou para minha cintura, agarrando e apertando. Arfando de susto, notei que estava sem a zanpakutou e o assisti chegar mais perto de mim, me empurrando contra mesa.

Enfiou o rosto na curva do meu pescoço. Com seus braços me prendendo pela cintura junto dele chiei fechando os olhos, estremecendo mais. Pressionando meu ventre, uma ereção se mostrava amolecendo minhas pernas. Sua língua me lambeu demorada e gemi arrepiada. Sério, o que há com ele?

- Shing...

Suas mãos desceram nas minhas coxas e levantaram a blusa até minha cintura, mal me situei e elas me agarraram, tirando do chão ao me sentar na mesa. Um braço seu passou atrás de mim e ouvi a fruteira cair, as frutas rolando no chão. Soltei um gritinho quando ele me empurrou, gentil, mas apressado me deitando. Dedos chegaram a minha calcinha e ouvi um rasgo ficando nua da cintura para baixo. Ele abriu minhas pernas se debruçando em mim, enterrando o rosto na minha barriga e lambeu até chegar aonde queria.

Chocada senti ele me sugar com avidez, sedento. Gritei alto agarrando a toalha da mesa e isso o estimulou, aumentando os afagos. Tentei me mexer, mas ele me prendia no lugar. Firme, agarrando minhas coxas enquanto se deliciava, gemendo rouco. Meu rosto queimou. Isso era bom e luxurioso demais. Eu não parava de gemer, sua língua passou a girar, lambendo toda minha intimidade. Sua saliva e o toque enlouquecido me excitaram demais, já estava molhada e pouco a pouco aquela sensação vinha, crescendo e travando minhas pernas. Quando dei por mim estava me arqueando, prendendo o fôlego. O ouvir engolir o liquido que saía de mim através da sua respiração abafada e estremeci mais grogue.

Achei que ia parar, mas continuou. Me torturando com sua boca até que na última vez desabei frouxa em cima da mesa. Me arrastaram mais para o meio dela, embolando a toalha e ouvi umas roupas caindo. Tonta entreabri os olhos em tempo de Hirako se debruçar sobre mim, uma mão sua soltou o obi branco abaixando sua calça e a outra abriu minha blusa, afastando as abas. Dentes roçaram meu colo e morderam meu sutiã. Arrancando de mim o tecido e abocanhou o mamilo, sugando forte. Me agarrei nele e me levantando pelo quadril, me penetrou de uma vez. Gemi alto enquanto sua mão cobriu minha boca, abafando.

Entendi o porque. Estava praticamente gritando. Todo mundo à essa hora circulava por aqui. Ninguém precisava ouvir o que estávamos fazendo. Me arqueando, sua mão livre se enfiou entre nós deslizando até meu ventre. Antes que entendesse ele voltou a me apertar contra si e estocou forte, me fazendo gritar outra vez de prazer.

A mesa balançava, arranhando o chão e som me matava de vergonha. No entanto, estava grogue demais ocupada em sentir as estocadas fortes e rápidas que ele fazia em mim. No meio delas, seus lábios abandonaram meu seio indo para outro. Esse mordiscando, quase rosnando e isso me excitava. Ainda me calava com a mão e não parava de me penetrar. Minha coxas batiam em suas pernas rápidas, quase doendo. Mas não machucava, pelo contrario. Não sei quanto tempo ficamos assim. Só percebi a demora porque minhas pernas deram câmbrias. Na última estocada estremeci junto com ele e gemendo rouco, Hirako se derramou dentro de mim. O líquido quente me inundou enquanto meu orgasmo escorreria por minhas coxas.

Fechei os olhos ofegante e sua mão saiu da minha boca. Senti ele me agarrar pelos braços me puxando até sentarmos e ele tirou a blusa que eu ainda vestia, me deixando nua antes de me abraçar. O ar deslocou em nossa volta e de repente, minhas costas deram de encontro à uma parede. As mãos agarrando minhas coxas me puxaram para cima, tirando o membro excitado de dentro de mim e arfei com a sensação. Hirako então passou a se esfregar e minha agarrei nele, trêmula e gemendo baixinho.

Essas atitudes, o modo como me tratava me fez ter aquela dúvida outra vez. Ele parou de se mexer, afastando o rosto ao me encarar entorpecido, rubro de prazer.

Apertando ainda mais minhas coxas, suas mãos me subiram mais até meu rosto estar no mesmo nível que o seu. Arfando, seu fôlego soprava me deixando tonta. Vendo isso, seu sorriso abriu mais ao mesmo tempo que roçava seu membro na minha intimidade outra vez. Úmida e sensível. Prendi o fôlego.

- Adoro esse rubor... É a minha principal fantasia.

Estremeci com os olhos aumentando de choque.

- O.. o que?

Ele quase riu. Tombando a cabeça, as mechas loiras e suadas caíram nos olhos que me observavam mais escuros, sedentos. Ai, meu Deus!

- Não vai ser única que vai perde a virgindade hoje.

- Você...

- Aconteceu do jeito que eu queria.

Afundou o rosto na curva do meu pescoço. Suspirando, ele deu um passo me prensando mais. Suas mãos me puxaram pelas minhas coxas ao mesmo tempo em que sentia a ponta do seu membro em minha fenda. Lentamente ele me puxou para baixo, gemendo enquanto se afundava dentro de mim. Arquejei agarrando seus cabelos, minha outra mão arranhando suas costas. Ouvi um silvo de dor e Hirako me puxou com mais força para baixo. Gemi ao sentir ele totalmente dentro de mim. Estava maior, mais rígido. Como...?

- Tão apertada...

Arremeteu me puxando. Gemi alto tentando me arquear, mas não consegui. Ele me apertava contra parede, se pressionando contra mim. O peito arfante subia e descia com força enquanto suas mãos deslizaram para meu quadril, me firmando no lugar. Enrosquei as pernas no seu quadril e Hirako voltou a me penetrar. Forte e fundo. Mais calmo do que na outra vez. Desse jeito... Eu.. eu vou...

- Ainda não... Agora vamos devagar.

Ele recuou e voltou a se enterrar. Arqueei sem fôlego, minha voz saindo alta ecoando pela cozinha. Com o rosto queimando entreabri os olhos vendo a mesa totalmente bagunçada, a toalha embolada e amassada. Hirako me penetrou mais forte, me fazendo estremecer. Ele começou a subir e me descer devagar, arremetendo contra mim e soltei gemidos altos. Minhas costas na parede grudavam de suor, junto meus cabelos úmidos e agora suados. Com certeza desalinhados. Ele gemia rouco e profundo no meu ouvido. A respiração ofegante e irregular arrepiava minha pele, descendo e se espalhando enquanto algo dentro de mim vibrava e... infelizmente era meu ventre. Arfando vi as paredes da cozinha embasarem, meu senso de equilíbrio girar... Eu... Estava desmaiando? Senti uma estocada forte e estremeci mais, minha cabeça girando enquanto o cômodo ficava mais e mais quente.

O coração contra o meu batia freneticamente, tão diferente da maneira como me penetrava, numa lentidão torturante. Hirako estava sendo tão calmo comigo. De repente, meus arrepios dobravam. Os tremores aumentaram enquanto era balançada a cada estocada e uma sensação crescia nos meus nervos, subindo dos meus pés os deixando dormentes e seguia caminho parando no meu ventre que estremecia mais e mais por dentro. A euforia que sentia ia crescendo, meu corpo todo ficando tenso. Hirako percebeu e passou a ir mais forte, logo dentes mordiscaram meu pescoço subindo e descendo, alcançando a pele sensível atrás da minha orelha. Virei o rosto arquejando, agarrando mais seus cabelos e meu sexo latejou mais forte, rápido.

Se apertando ainda mais em mim Hirako acelerou e não aguentei. Um gemido alto e angustiante ecoou e todo meu corpo estremeceu. Minha mente estilhaçava em mil pedacinhos enquanto engolia o fôlego, apertando os olhos. A sensação aguda gritava por dentro de mim enquanto ele continuava me penetrando. Estava paralisando, tremendo em espasmos e sentindo cada nervo se eriçar, tirando meu ar. Ainda ouvia alguém gemendo em meu ouvido, a respiração morna e abafada. Dedos me apertaram e me levantavam enquanto me puxava, o sexo rígido e latejante saindo e se enterrando dentro de mim. De repente, ficou mais escorregadio. Foi então que percebi um líquido quente escorrendo por entre minhas coxas, nos melando. Senti ele parar de se mover, me abraçando forte enquanto eu estremecia. Um zumbido tomava meus ouvidos me deixando tonta e fraca enquanto minhas pernas se descruzaram. Eu nem conseguia mais me segurar nele.

Dando um passo para trás, Hirako nos desencostou da parede e afundei o rosto na curva de seu pescoço arquejando e o ar deslocou em nossa volta. Um instante depois me deitou num tecido grosso e macio. O corpo febril e suado me prensava, me impedindo de respirar diretamente e então ele se afastou um pouco. Uma mão deslizou por debaixo da minha nuca e ergueu minha cabeça. Ao colocar de volta, repousou em cima de algo também macio que haviam colocado lá. Entreabri os olhos, sentindo o corpo quente e suado descer sobre mim e antes que dissesse mais alguma coisa Hirako se apertou, seus braços segurando bem firme no lugar e arremeteu. Soltei um gemido tão alto ao jogar a cabeça para trás que me puxou com mais força, me penetrando bem fundo. Um fôlego arquejante bateu de encontro com minha pele arrepiada da minha garganta chegando no meu colo. Baixei o olhar, vendo mechas brancas suadas e bagunçadas. Hirako estava com o rosto enterrado nos meus seios e se remexeu, soltando um braço ao se esticar acima da minha cabeça. Sua mão agarrava o encosto do sofá enquanto a outra ele abaixava mais a calça, ao ponto que ao chegar nos joelhos a chutou pra longe jogando no chão.

Espere, sofá?

Olhei mais atenta em volta e arfei surpresa. Nós estávamos na sala! Hirako voltou a me agarrar e se enterrou. Seus lábios deslizaram para um seio meu, lambendo ele todo até abocanhar o mamilo e suga-lo. O barulho e o gemido rouco que soltou me deixou mais molhada. Trêmula encarei o teto, sentindo ele me penetrar mais forte e rápido, ao ponto que minhas coxas batiam nas suas pernas.

Nem me importava mais que alguém escutasse meus gemidos. Não podia segurar. Arquejava e arquejava e então gemia, tremendo por dentro e por fora. Minha intimidade já estava tão sensível e ele parecia tão rígido ao me penetrar, tão quente. O tecido embaixo de mim se embolou todo, de tanto de ser friccionada com as estocadas dele e mais uma vez aquela sensação estava vindo. Me deixando mais tonta que já estava.

- Toushirou, eu... não...

Arquejei alto quando se enterrou mais forte e estremeceu. Saindo rápido de mim, um líquido quente melou minhas coxas enquanto ele gemia sugando meu seio. Quando parou, seus lábios soltaram meu mamilo inchado. Ele arfou se erguendo acima de mim, ficando sentado entre minhas pernas. Simplesmente fechei os olhos, pouco me importando com o modo dele me olhar. Já estava quase dormindo quando suas mãos agarram minha cintura, me puxando até me sentar em seu colo. Seus lábios se colaram nos meus entreabertos e sua língua mergulhou por dentro da minha boca, passando sinuosa na minha e sugando. Gemi estremecida e agarrei seus cabelos o puxando para perto.

O beijo lento e profundo se molhava mais e mais, a medida que ele me apertava, mantendo bem junto dele. Suados nossas peles se colavam e como estava sentada em suas pernas, sentia que continuava excitado. Tonta, afastei o rosto e baixei para seu sexo o olhar ignorando seu protesto. Como imaginei estava excitado e era... bem adotado, de todos os jeitos. Um súbito desejo me fez o segurar, fechar a mão envolta e subir e descer. Hirako gemeu e se inclinou para trás, encostando no outro braço do sofá. Meu rosto queimou. Tanto de vergonha como de lascívia. Olhando para minha mão estava pensando se podia ou não. Se ele ia deixar. O membro já estava bem excitado com ela, então... talvez... Hirako ia gostar.

Antes que perdesse a coragem me afastei um pouco e me inclinei. Ao estar perto do meu rosto, abri os lábios fechando os olhos. O engoli até senti a ponta tocar na minha garganta. Quase me engasguei e deslizei os lábios um pouco sugando e depois voltando. De repente, meus cabelos foram agarrados na nuca e fiquei mais vermelha. Ele devia estar me olhando, no entanto, seus dedos apenas remexeram meus cabelos como se dissesse pra continuar e fiz. Escutando baixo seus grunhidos e gemidos. Pelo visto ele estava gostando e curiosamente eu também. Me sentia latejar outra vez, com o gosto salgado dele e como enchia minha boca. Isso era realmente bom. Contudo, de repente, ele me puxou para cima. O encarei confusa, será que fiz errado? Antes que perguntasse, Hirako me virou de costas e sua mão deslizou no meu ombro, me empurrando até ficar debruçada.

- O que...?

Separando minhas pernas, ele me agarrou pela cintura e senti o sexo me invadindo de uma vez. Quase gritei com a sensação e ele me empurrou voltando a me puxar, me penetrando tão forte que era balançada no sofá. Agarrei uma almofada, fechando os olhos e arquejando. Ele entrava todo dentro de mim, ainda mais fundo que antes. O choque dos nossos corpos aumentava de ritmo a medida que ele acelerava. Eu nem consegui respirar direito. Arquejando entreabri os olhos, encarando a almofada azul agarrava. Ele... ele tinha sido mesmo virgem? Esse vigor todo parecia não ter fim. Minhas pernas já estavam bambas, minhas coxas meladas tanto dos meus orgasmos como do gozo dele. De repente, me penetrou mais forte e gemi alto. As estocadas tão rápidas que arquejava ao ritmo delas.

Num momento ele gemeu diminuindo o ritmo. Olhei para o piso, vendo se alaranjar com a luz entrando pelas janelas. Meu rosto queimou mais de vergonha, apesar de já estar rosada de tanto sexo. Passamos o resto da noite inteira assim. Meu corpo estremecia não só de prazer, mas de exaustão. Apenas não desabei no sofá porque ele me segurava, puxando meu quadril ao me penetrar.

Resfolegando, Hirako parecia sem ar acima de mim. Sem surpresa senti um líquido escorrer morno pelas minhas coxas e então se enterrando todo mais uma vez, suas mãos me seguraram no lugar. Estremecendo um som rouco e abafado ecoou acima de mim, acompanhado do líquido quente me inundando, tirando meu ar. Agarrei a almofada estremecendo enquanto ele gemia trêmulo. Dessa vez demorou. Apertei os olhos enterrando o rosto na almofada, sentindo-me encharcada outra vez e então parou. Lentamente o membro saiu de mim e soltei o ar, ofegante e aliviada. Desabei deitada e encolhida de lado, sentindo o líquido quente e grosso sair de mim, misturado ao meu.

Estava tremendo tanto, enxergando tudo embasado que a sala girou. De repente, fui abraçada e me tiraram do sofá. Tonta girei a cabeça, apoiando num bíceps ao olhar para ele. Hirako ainda resfolegava, seus olhos ainda meio nublados ao focarem em mim. Quando encontrou meu olhar um tímido sorriso apareceu. Um contraste e tanto do seu rosto afogueado.

- Vou te dar um banho.

Engoli em seco saindo do torpor. Ele... não quis dizer o que entendi, não é?

Escutei um pequeno riso abafado, mas não liguei. Estava tão molinha. Lânguida e cansada. À meio caminho do sono ouvi uma porta deslizando. Abri os olhos e percebi que entramos no banheiro. Caminhando até o box de vidro Hirako me pôs bem debaixo do chuveiro. Ainda com o braço em minha cintura, abriu o registro e uma água fria nos encharcou. Seria melhor se estivéssemos numa banheira, mas a nossa casa ainda estavam construindo. Ia demorar um pouco.

Pegando um frasco na cantoneira ele invés de colocar na mão, derramou sabonete líquido em mim. O líquido claro e perfumado cobria meus ombros, entre meus seios e descia pela minha barriga. Antes que a água tirasse tudo, ele me soltou fechando o registro e depois suas mãos deslizaram em mim, espalhando o sabonete. Enquanto fazia isso ele me massageava, descendo ao ponto de ficar de joelhos diante de mim e limpando minhas pernas.

Suspirei relaxada e fechei os olhos, me segurando nele por mal ficar de pé. Eu sabia que ele não ia tentar nada. Quer dizer, também estava bem cansado como eu. No entanto, quando foi lavar minha intimidade arfei leve estremecida... e pensando besteira. Tive que olha-lo para confirmar e realmente não estava fazendo nada demais, só me lavando. Nem demorou tanto e se levantou, começando a se ensaboar também.

O ajudei, morrendo de vergonha. Ele percebeu e me abraçou abrindo o registro de novo enquanto nos enxaguávamos. Seus lábios abaixaram até meu pescoço, roçando leve e suspirei fechando os olhos. Isso é loucura, quer dizer, mesmo que ainda latejasse dos momentos atrás, me sentia dolorida. Não ia aguentar mais uma vez. Não sei quanto tempo ficamos assim. Só percebi algo estranho quando seus lábios estalaram, ainda beijando meu pescoço. Nesse instante, sua língua deslizou breve e arfei mais, soltando um gemidinho. Ele arquejou e os braços ao meu redor me apertaram. Dando um passo, Hirako me encostou na parede. As lajotas frias e úmidas me arrepiaram. Arquejando, sua língua subiu lambendo minha orelha e numa voz que nunca ouvi me sussurrou.

- Vire-se.

Arfei trêmula, mas não consegui me mexer. Minhas pernas estavam bambas, mal me mantinha em pé. Me soltando do abraço suas mãos deslizaram pela minha cintura, me puxando. Colando a boca na minha orelha, senti uma mordiscada e um beijo.

- Vire-se, Ichiga.

Sem pensar fiz o que pediu, ou melhor, mandou. E ele me encurralou contra parede, ao mesmo tempo em que pressionava o membro excitado na minha bunda. Arquejei surpresa e o senti me segurar, me erguer ao ponto de ficar nas pontas dos pés. Tensa, senti o membro se acomodar entre minhas nádegas, roçando até encontrar minha outra entrada e apertei os lábios, fechando os punhos contra os azulejos. Lentamente e firme ele se empurrou me penetrando até estar quase todo dentro de mim. Estremeci de dor. Ainda não estava acostumada. Soltei o ar arfando e uma de suas mãos agarrou meu seio, segurando e massageando. Me distraí com isso e então ele recuou voltando a se enterrar. Gemi dolorida e ele continuou, sem parar e devagar, bem fundo até que a dor diminuiu ficando uma sensação gostosa, quente e latejante (ainda que dolorida).

Com uma face apoiada na parede, vi uma nuvem de vapor sair da minha boca. A água do chuveiro foi desligada e uma brisa circulava por aqui me arrepiando de frio. Eu teria avisado pra ele, mas minha língua parecia embolada. A respiração falha e ofegante banhava minha nuca e a mão em meu seio me apertou. Arquejei alto e ele aumentou o ritmo, se afundando mais. Percebi vagamente o tempo passar e o banheiro invés de quente, se transformar num congelador. Não adiantava falar com ele, Toushirou não ia me ouvir. Então simplesmente fechei os olhos, aproveitando essas núpcias atrasadas com meu namorado.

        Continua...


Notas Finais


Sabe eu ia perguntar sobre o que acharam da declaração do Hirako mais não vou mais.
Sinto muito informá-los sobre essa catástrofe ಥ_ಥ.
Mas a fic já está acabando, o capítulo final vai ser o próximo tá.


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