1. Spirit Fanfics >
  2. Amigo perdição >
  3. One shot - Pervertido!

História Amigo perdição - One shot - Pervertido!


Escrita por: _voce_sabe_ken e Severos_snape

Notas do Autor


Uma história quê sempre desejei fazer, primeira de várias sobre esse casal que adoooro.

+18/Lemon/yaio...


Boa leitura!

Capítulo 1 - One shot - Pervertido!


Fanfic / Fanfiction Amigo perdição - One shot - Pervertido!

(....)

As batalhas já tinham acabado há tempo, a paz reinava na terra agora. Depois de tantas lutas e mortes, Atena finalmente estava segura, junto com os outros cavaleiros de bronze e ouro.

Todos viviam em paz e harmonia, alguns ainda moravam na mansão Kido e outros em apartamentos alugados, distantes.

Estavam tentando seguir uma vida normal depois de tantas mortes, sofrimento, dor e tristeza. Uma boa maneira de se livrar disso era tentando esquecer de tudo, se afastando para longe.

Esse foi o caso do nosso pequeno cavaleiro de Andrômeda, que foi quem mais sofreu com tudo isso... Shun, foi a procura da felicidade, já que não a conseguiu na mansão. Ele sempre amou Hyoga, desde de que se entendia por gente, mas aquela relação não era possível, pois o loiro, depois das batalhas, passou a ignorá-lo e o tratar mal após saber dos sentimentos de Andrômeda por ele.

O cavaleiro de Cisne não gostava de Shun da mesma maneira que o pequeno gostava. Hyoga estava apaixonado por seu irmão mais velho, Ikki, e com ele mantinha um relacionamento sério. A frieza de Cisne e o coração quente de Ikki faziam uma ótima mistura.

O Cavaleiro de Fênix descongelou seu coração congelado e a tristeza que ainda existia dentro de seu peito, sumiu aos poucos, com o amor que Ikki lhe transmitia. O mesmo sofrimento por qual um passou, o outro passou também. Hyoga perdeu a mãe e se tornou frio, Ikki perdeu a amada namorada e rompeu todo tipo de laço, se isolou e o ódio tornou-se parte de si.

Os dois foram feitos um para o outro. Hyoga e Ikki eram felizes, o sofrimento de um consolou o do outro. Shun ficou feliz por eles. Pois amava demais o irmão, e ver ele contente era a melhor coisa do mundo, apesar de sofrer um pouco, foi forte e aos poucos foi esquecendo do loiro e partindo para outra.

Agora estava morando em um apartamento, ao norte de Tóquio, dividindo o quarto com o cavaleiro de Unicórnio, com quem não tinha muita intimidade antes e nem eram muito amigos, mas depois da guerra, os dois passaram a ter uma grande amizade, se tornaram melhores amigos.

(...)

— Jabu, acorda! — exclamou o garoto irritado tentando acordar o cavaleiro de Unicórnio, que dormia feito um gatinho e roncava igual porco, estirado no sofá-cama na sala.

Jabu nem se mexeu, apenas murmurou algo sem sentido e voltou a dormir. Shun ficou ainda mais irritado e pegou uma almofada que estava no chão, que Jabu tinha empurrado com os pés enquanto dormia.

— Só mais 5 minutinhos… — resmungou sonolento, sem nem se mexer. Shun não se contentou com a resposta e jogou o travesseiro com tudo em cima de Jabu, que se assustou e caiu de bunda no chão.

Antes que Jabu raciocinasse direito o que estava acontecendo à sua volta, Shun subiu em cima de si, ficando sobre sua cintura, quase em cima de sua ereção matinal, e segurou suas mãos sobre a sua cabeça, deixando o garoto imobilizado.

— Mas que droga. O que deu em você, hein? — Questionou Jabu irritado, tentando se soltar das garras de Shun, que seguiu lhe imobilizar. Shun sorriu travesso e mordeu o lábio inferior de um jeito provocador.

— Primeiramente, bom dia! Seja educado. — falou cínico, apertando ainda mais os braços de Jabu sobre sua cabeça e logo depois se inclinou para frente, ficando a centímetros de distância dos lábios de Jabu.

— Bom dia é o caralho. Sai de cima de mim! — retrucou irritado tentando empurrar o virginiano de cima de si, porém não obteve sucesso.

— Oh! Grosso! Coisa mais feia, falando palavrão essas horas da manhã. — disse Shun se fazendo de ofendido com tal palavrão do amigo, com uma cara de inocente.

— Grosso é meu... — Jabu, antes de terminar a frase horrível que ia dizer, teve os lábios atacados por um selinho meio que inocente da parte de Shun.

Ele ficou totalmente paralisado com o ato e por um momento compartilhou o beijo. Era tão doce e gostoso, suave e carinhoso. Não sabia que o amigo beijava tão bem.

Há meses Shun vinha lhe perseguindo de um jeito provocante, com piadas e cantadas de duplo sentido. Aquela carinha de anjo era só uma face para esconder sua safadeza.

Shun era um próprio demônio, fazia coisas extremamente sexys e provocantes, lhe beijava e desfilava praticamente nu na sua frente e depois se fazia de inocente.

— Eu sei que seu pênis é grosso, pois já vi. Só não precisa espalhar pra todo mundo. Eu sou muito ciumento, sabia? — sussurrou após separar o beijo, de um jeito manhoso e picante. Jabu ficou totalmente encabulado e envergonhado com o que acabou de ouvir. Tarado! Isso era o que o cavaleiro de Andrômeda era.

De súbito, Jabu conseguiu escapar das garras de Shun e levantou afoito o com o coração quase saindo pela a boca, jogando Shun no chão.

— Tarado! Como ousou me beijar? Eu era virgem de boca e agora não sou mais. — falou indignado passando as mãos nos lábios, que antes estavam sendo massacrados por Shun, dando alguns passinhos para trás, se afastando assustado do garoto.

— Não acredito! Eu roubei seu primeiro beijo? Isso é extremamente sexy. — os olhos de Andrômeda praticamente brilharam ao saber daquela novidade. Isso deixou seu amigo mais assustado ainda.

Onde foi parar aquele tímido e doce cavaleiro? Quem era aquele pervertido safado?

Jabu pensou em responder, mas sentiu algo no meio das pernas e percebeu que estava excitado. Ficou extremamente envergonhado ao notar o olhar malicioso de Shun sobre si.

— Vou tomar banho. — disse praticamente correndo até o banheiro às pressas, deixando Shun sozinho na sala.

— Me espera! Deixa eu ir com você. — Shun gritou, se levantando e indo atrás de Jabu, mas ele lhe ignorou, correndo até o banheiro e batendo a porta com força na cara de Shun. — Mal educado! Minha sogrinha não vai gostar nada quando souber que o filho dela é um grosso.

(....)

Do outro lado da cidade, na mansão Kido, um belo loiro dormia tranquilamente sobre o peito do tão adorado Cavaleiro de Fênix, após uma maravilhosa noite de amor. Os dois eram unha e carne, todos os dias se amavam.

Finalmente eles tinham encontrado o caminho para a felicidade e eram felizes como nunca.

Conforme a brisa fria batia contra a janela, Ikki foi despertando aos poucos, abrindo seus lindos olhos azuis escuros com um belo sorriso radiante nos lábios.

— Bom dia! — murmurou, passando a mão sobre os cabelos loiros do amado, que dormia feito um anjinho. Seria maldade acordá-lo, mas já estava na hora dos dois se arrumaram, pois hoje haveria uma reunião com todos os cavaleiros, ordem da Deusa Atena.

— Hum... — murmurou baixinho sem abrir os olhos, abraçando mais o corpo de Ikki, como se ele fosse um travesseiro.

— Não faz isso, Cisne. Sabe que não resisto. — pediu Ikki, passando as mãos pelas costas nuas de Hyoga, que seguia de olhos fechados. Era muito excitante ver ele dormindo daquele jeito, tão manhoso.

O loiro ignorou o pedido de Fênix e colocou as pernas sobre as do parceiro, abraçando-lhe cada vez mais. Para provocar ainda mais, soltou um gemido manhoso.

Isso foi a gota d'água para Ikki, que não aguentou e segurou o queixo do loiro com força, fazendo ele abrir os olhos, fitando-o assustado.

Logo em seguida beijou aqueles lábios rosados e gelados. Um beijo ardente e fervente, que fazia Hyoga arfar e soltar uns gemidos que deixavam Ikki ainda mais excitado.

Os dois nem ligaram para o bafo matinal, apenas para o desejo naquele momento.

Ikki, em um movimento brusco, inverteu as posições, ficando por cima de Hyoga, entre suas pernas.

— Eu te amo. — falou o loiro entre beijos e amassos, enquanto Ikki posicionava seu pênis com cuidado na intimidade do loiro, que gemeu ao sentir a glande dele roçando em sua entrada. — Vai logo, Ikki. — pediu manhoso.

— Então, qual é a palavra mágica? — perguntou em um tom provocador, forçando um pouco seu pênis contra o ânus de Hyoga, que se contraia apenas com o contato.

— Por favor! Me faça seu logo. — ao ouvir isso, Ikki o obedeceu, penetrando seu pênis com tudo dentro de Hyoga, que gritou de prazer e dor ao mesmo tempo.

— Ahhhh! — gemeu o Cavaleiro de Cisne após ser obrigado a ficar de quatro sobre a cama e ter os cabelos brutalmente puxados por Fênix. Ikki começou a estocar Hyoga, que gemia a cada vez que recebia.

Mordendo os lábios inferiores e gemendo loucamente, Hyoga jogou a cabeça para trás, sobre o ombro de Ikki, rebolando conforme era penetrado.

— Mais! — gemeu manhoso. Ikki atendeu seu pedido, estocando-lhe freneticamente. A cama começou a ranger com o movimento dos corpos e a bater contra a parede, fazendo um grande estrondo. Isso apenas dava mais tesão e prazer aos dois, pensar que os outros estavam os ouvindo.

Com força, Ikki puxou os cabelos de Hyoga novamente e estocou-o mais fundo. Os dois gritaram ao atingirem o orgasmo juntos.

— Te amo, Cisne. — foi a única coisa que Fênix falou ao tombar na cama, exausto, puxando Hyoga para seus braços.

O loiro sorriu com isso e abraçou-o, beijando-o delicadamente nos lábios, um beijo de amor.

— Eu sei disso. Também te amo! — respondeu, enchendo de beijos seu rosto e suas bochechas, fazendo Ikki sorrir e se agarrar com força nele, mantendo-o paralisado.

— Tá, tá, tá. Chega, Cisne. Já percebeu que horas são? Com certeza todo o pessoal está aí. — falou Ikki, fechando a cara ao lembrar da reunião. Odiava ter que se misturar com os outros Cavaleiros.

— Droga! Preferia ficar aqui com você, te beijando e te amando, do que lá. Com certeza vai ser uma reunião chata e tosca, como sempre. — resmungou o loiro.

— É verdade, mas ninguém pode contrariar a Deusa, né? Vou tomar banho. — falou Fênix, se levantando da cama e pegando um lençol para cobrir seu corpo nu.

— Ei! Não se esqueceu da nada não? — questionou Hyoga, se sentando sobre os calcanhares e vendo seu amado ir em direção ao banheiro. Ikki lhe olhou confuso, mas logo sorriu ao ver o loiro fazendo um biquinho como criança, esperando um selinho.

(...)

Jabu, ao terminar de tomar banho, meteu a cabeça para fora, olhando para todos os lados do corredor, à procura de Shun. Assim que viu que o corredor estava limpo, o menino correu em disparada até sala, só de toalha. Tinha ido pegar suas roupas, que ficavam em uma caixa ao lado do sofá.

Apesar do apartamento ter um quarto grande o suficiente para ele dividir tranquilamente com Shun, ele preferiu dormir sozinho na sala. Não queria ser atacado enquanto dormia.

— Olha só! Hum! Pelo o jeito, agora sabemos que o brinquedinho do unicórnio é maior do que o chifre que tem na cabeça. — falou Shun, mordendo os lábios inferiores, parado no batente da porta e fitando Jabu dos pés à cabeça. O garoto quase morreu do coração ao ouvir a voz do outro.

— Para de ser tarado, Shun! — falou o garoto envergonhado tentando cobrir o corpo com as mãos.

— Eu, tarado? É você quem fica desfilando de toalha e depois eu que sou tarado? — perguntou, se fazendo de inocente, com a mão sobre o peito.

— Por culpa sua! — o acusou, batendo o pé no chão, irritado. Odiava aquela ironia do amigo, mas no fundo, gostava.

— Minha culpa? O que eu fiz? — questionou confuso e com ar inocente, fazendo carinha de triste e se aproximando perigosamente de Jabu, que se afastava dando alguns passinhos para trás.

Antes de Jabu responder, Shun deu um pulo e saltou sobre Jabu, ficando novamente por cima dele.

— Por que faz isso? Antes você não era assim. O que aconteceu? — questionou o pobre Cavaleiro que tremia no chão, enquanto Shun estava por cima dele, mantendo-o imóvel. Pela primeira vez, fitou aqueles olhos verdes com atenção e neles viu um brilho que há muito tempo não via.

— Oras, seu bobo! Eu gosto de você. — simplesmente respondeu, com um sorriso nos lábios, enquanto alisava as bochechas de Jabu com os dedos de forma carinhosa. Pela primeira vez naquele dia, ele tinha sido ele mesmo, sem piadinhas de duplo sentido e sem cantadas.

— De mim? Pensei que gostava do Cisne, sempre achei isso. — Shun o interrompeu, colocando o dedo sobre sua boca, impedindo-o de falar.

— Eu gostava, até aquele loiro idiota dar pro meu irmão. Justo pro meu irmão. Raiva daquele maldito Cisne! — respondeu o pequeno, saindo de cima de Jabu e fechando os punhos, irritado ao lembrar de tal traição. Ele e Hyoga nunca tiveram nada sério, mas todo mundo sabia que Shun gostava dele. Seu próprio irmão roubou o que era seu.

— Nossa, pra que tanto ódio? Eles estão felizes. Eu até tenho medo de ir pra mansão e dar de cara com os dois, pois só vivem sorrindo e se beijando por todos os cantos. — falou, fazendo uma careta ao lembrar dos dois Cavaleiros se agarrando na frente de todo mundo.

— Que se foda! Hyoga pode rebolar em cima da rola de Ikki à vontade. Tô nem aí. — disse Shun decidido. Não queria mais falar sobre aquele assunto. Na hora que Jabu iria retrucar, o garoto subiu em cima dele de novo, com uma perna em cada lado do corpo de Jabu, que estava assustado.

— Fala sério, Shun! O que você quer? Não dá pra parar com isso somente uma vez da vida, não?

— Primeiro: eu quero você. Segundo: não. Até depois do nosso casamento eu vou continuar assim. — resmungou o garoto, dando uma rebolada maldosa em cima de Jabu, que gemeu. Depois segurou seu rosto e lhe deu um beijo molhado e delicado.

Jabu recebeu o beijo sem protesto e até tentou retribuir, mas não sabia beijar direito, não sabia nem o que fazer.

— Ah! Delicioso sabor de hortelã e menta. — sussurrou Shun ao separar os lábios, colocando a mão sobre o peito de Jabu. — Se sua boca é tão saborosa assim, imagina outra coisa, né? — disse malicioso, rebolando em cima do outro, que segurou sua cintura com força, obrigando-o a parar.

— Pervertido! — resmungou, as bochechas rosadas de vergonha, enquanto o amigo mordia os lábios inferiores.

— Sou mesmo! — retrucou, sorrindo safado enquanto se inclinava para frente para lhe dar outro beijo, mas Jabu desviou o rosto, virando para o lado. — Estraga prazeres.

Jabu não respondeu, apenas empurrou Shun de cima dele e se afastou como um gatinho assustado.

— Por favor, Shun! Deixa eu trocar de roupa em paz. — gemeu o pobre Cavaleiro, encolhido na parede ainda de toalha, tentando cobrir o corpo. Jabu já estava começando a ficar com frio.

Shun pensou em retrucar com alguma piadinha, mas apenas se levantou do chão e se retirou da sala sem protestar. Jabu suspirou aliviado e foi até o corredor, ver se o garotinho pervertido não estava ali lhe espiando. Assim que viu que não tinha ninguém, o Cavaleiro deixou a toalha cair no chão, mostrando seu corpo definido, com um belo tanquinho na barriga e um pênis mediano adormecido, porém, mal sabia ele que Shun estava no final do corredor, o observando escondido, com desejo.

Vestiu sua típica camiseta roxa, que valorizava seus músculos, e uma calça preta.

Depois segui para a cozinha, para tomar o café da manhã. Deu de cara com Shun, sentado na mesa como quem não quer nada, mordendo um pedaço de pão inocentemente. Jabu passou por ele, desconfiado, e se sentou em uma cadeira afastada. Logo depois se serviu, colocando café em uma xícara e pegando um pão francês.

— Quer salsicha no seu pão? — perguntou malicioso, sorrindo de um jeito pervertido. Jabu se assustou e quase se engasgou com o café.

— Não! Não quero. — respondeu envergonhado. Sabia que Shun tinha falado aquilo no duplo sentido. O garoto fez uma carinha triste, mas em seguida abriu um largo sorriso.

— Então, me da a sua salsicha ou será Línguisa Toscana . — falou malicioso, mordendo os lábios e subindo em cima da mesa, engatinhando até Jabu. Derrubou sem querer a xícara de café em cima de Jabu, que pulou da cadeira na hora ao sentir o café quente lhe queimar.

— Porra, Shun! — exclamou o garoto, pulando e passando as mãos nas partes íntimas, tentando tirar a calça. Shun desceu na mesa e correu até Jabu, ajudando ele a tirar a calça. Jabu já ia agradecer, quando sentiu a mão do garoto passando descaradamente pelo seu corpo, nas coxas e sobre sua cueca.

Tentou empurrá-lo, mas no final, foi Shun quem lhe empurrou e o pressionou contra a parede.

— Porra! Eu quero sentir é na minha boca — falou pervertido, de um jeito safado, apertando o pênis sobre a cueca. Jabu deu um gemido e fechou os olhos com o contato.

Shun aproveitou esse momento e o beijou nos lábios.

Se ajoelhou em frente a Jabu, mas não foi para rezar. Abaixou a cueca do Cavaleiro de Unicórnio e com cuidado, abocanhou o pênis do amigo com vontade, fazendo ele soltar um gemido mudo de prazer e surpresa.

(...)

Todos os Cavaleiros já estavam reunidos no Grande Salão, à espera da Deusa Atena, só faltavam Jabu e Shun, para a raiva de vários, pois aquela reunião não tinha começado por causa deles.

— Onde eles estão? Já era hora, né?! — questionou o Cavaleiro de Áries, Mu, que já estava começando a ficar irritado. Shaka, ao seu lado, já ia responder, mas quando ia falar alguma coisa, chegaram os dois cavaleiros que estavam faltando. — Aleluia!

Jabu estava meio descabelado, andando rapidamente na frente, tentando se manter distante de Shun, que tentava a todo custo lhe alcançar. Ele parecia envergonhado e desconfortável com o garoto atrás de si, o seguindo para todos os lados.

Assim que os dois se posicionaram em seus devidos lugares, a Deusa Atena chegou, linda como sempre, despertando o coração de Jabu, que começou a bater acelerado.

— Linda! — suspirou alto, babando por Saori, que ignorou totalmente seu comentário, de nariz empinado. Shun ficou furioso ao perceber que Jabu ainda era apaixonado pela Deusa e lhe deu um pisão no pé com força, com ciúmes. — Ai! — gritou de dor, chamando a atenção de alguns Cavaleiros, principalmente de Hyoga e Ikki, que haviam acabado de chegar também. — Por que fez isso?

— Tinha uma barata no seu pé. — respondeu cínico, encarando-o com ódio e sarcasmo. Jabu bufou para o garoto e voltou a encarar a Deusa em sua frente, enquanto Shun fitava Hyoga com atenção.

Olhava para aqueles lábios rosados, aqueles olhos azuis-piscina e aqueles cabelos loiros, mas para sua tristeza, ali no meio de todo mundo, Ikki segurou a mão do loiro e sussurrou algo no seu ouvido, que fez ele sorrir tímido e envergonhado. Com certeza tinha sido alguma safadeza.

— Maldito! - Jabu logo percebeu que Shun não tirava os olhos do irmão e de Hyoga. Não sabia porquê, mas havia ficado com ciúmes, por isso pisou no pé do garoto. — Ai! Por que fez isso?

— Desculpe. A barata que estava no meu pé voou pro seu! — respondeu cínico, com um sorriso de lado no rosto, vendo a expressão furiosa do amigo. Shun tentou rebater, mas ficou calado e de braços cruzados, fazendo bico.

— Muito bem! Bom dia a todos! Chamei vocês aqui somente por um motivo. As guerras acabaram, então estou dispensando vocês para viverem suas vidas em paz e harmonia! Casarem e terem filhos… e agradecer por tudo aquilo que vocês fizeram pelo bem do nosso mundo! Muito obrigada. — falou com simpatia e um sorriso amoroso direcionados a todos. — E também queria convidar vocês ao meu casamento com Seiya. Vamos nos casar daqui algumas semanas e eu queria a companhia de vocês, meus amigos!

Ao ouvir aquilo, o coração de Jabu se despedaçou. O sorriso que antes existia em seus lábios sumiu. Com lágrimas nos olhos, Jabu se retirou do grande salão chorando. Shun foi logo atrás dele.

— Por que saiu daquele jeito? ME DIZ, POR QUÊ? — questionou Andrômeda, furioso (se referindo à retirada dele do grande salão), agarrando o braço de Jabu com força e brutalidade.

— ISSO NÃO É DA SUA CONTA. Vai lá atrás do seu loirinho, já que não tirava os olhos dele. — respondeu irritado, puxando o braço com força.

— E você também não tirava os olhos daquela mocreia mal vestida. — retrucou, também irritado. Jabu se zangou com o comentário de Shun e partiu para cima do menino, empurrando-lhe contra o chão.

— Não fale assim dela. Pelo menos ela não me trocou pelo meu próprio irmão. — falou zangado. Ao ouvir isso, Shun se levantou e deu um forte tapa na bochecha esquerda de Jabu, que gemeu de dor.

— Eu não fui trocado. Eu apenas não me declarei logo. Já você levou um baita for da Saori, ela não te quis e nunca vai te querer, por isso vai casar com o Seiya.

— Pelo menos eu tentei, e você nem isso fez. Sabe de uma coisa? Se eu fosse o Hyoga também iria preferir ficar com o Ikki do que com você. — falou Jabu, sem pensar. Shun, ao ouvir aquilo, se desmanchou em lágrimas e se sentou no chão, abraçando os próprios joelhos.

— Obrigado pelo o choque de realidade. — agradeceu entre lágrimas. Jabu ficou constrangido e com raiva de si mesmo por fazer o pequeno chorar. Com remorso, se sentou no chão ao lado de Shun.

— Somos dois fracassados, nos apaixonamos pela pessoa errada. — antes de terminar de falar, Shun colocou os dedos sobre seus lábios e lhe deu um selinho tímido, sem malícia.

— Fracassados não. Somos deuses da beleza, a tentação em forma de gente. Não deveríamos chorar por quem não nos valoriza, já que podemos ter qualquer pessoa aos nossos pés. — falou Shun, limpando as lágrimas. Convencido, Jabu sorriu com tal comentário e segurou as bochechas do garoto, olhando-o nos olhos.

— Mas eu só quero uma pessoa nesse mundo, e ela é você. — respondeu sério. Shun ficou estático por um momento, mas em seguida pulou em cima Jabu.

— Correção: você queria a Saori, mas já que não conseguiu nada com ela, agora quer a mim, pois quem não tem cão, caça com gato. — falou, atacando os lábios de Jabu, em um beijo feroz e romântico.

Finalmente os dois iriam ficar juntos para sempre. Sofreram demais por amor e agora iriam encontrar o caminho para a felicidade.

Fim... 



Notas Finais


Gostaram? Um casal que eu adoro e shippo muito! JABU é meu amorzinho,amoooo ele. Vou fazer mais histórias dele, sendo o personagem principal junto com o nosso querido Shun!

A vontade de fazer uma história longa e grande, mas não posso. Por isso, fiz uma curta oneshot

Beijos
Amo vocês

Betagem feita por @alfa-beta_tola


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...