História Amigo Secreto - Imagine Jimin - VI - Natal prazeroso

 Ou então poderia ficar com Park Jimin.

Era isso que eu queria

Molhada de tanta vontade, fui deslizando sobre ele lentamente, tomando para mim o único presente que queria ganhar naquele ano. A única coisa que tinha desejado em muitos anos. Ser tocada e possuída. Ser desejada.

-Ah, isso - ele grunhiu, passando as mãos pelas minhas coxas , fazendo com que eu arqueasse as costas. 

-Minha nossa, como você é gostosa -  mordi o lábio inferior, sentindo a penetração ir cada vez mais fundo. Ele me preencheu por inteira, e sua rigidez me fez perder o fôlego. E o comprimento dele, e a largura… Quando as minhas nádegas  encostaram nas coxas musculosas dele, involuntariamente gemi sem poder me controlar com esse contato.

- Pode deixar comigo - Jimin  falou com a voz áspera quando me deixou cair sobre ele, toda trêmula. Ele acariciou minhas costas, murmurando: - Levanta só um pouquinho… Shh, pode deixar que eu me ajeito… Assim.

Agora é só ficar paradinha aí - 

Ele ergueu os quadris, penetrando-me com uma estocada de tirar o fôlego.

- Jimin - afundei o rosto no pescoço dele, sentindo meu sexo se contrair completamente. - Ah - Ele repetiu o movimento, entrando profundamente na minha abertura faminta. - Está gostoso? - ele perguntou, arfando.

- Eu estou louquinha de tesão. - olhei para ele e Jimin  respirou fundo, e seu peito comprimiu os meus seios, desejei estar nua naquele momento, para sentir o contato de sua pele contra a dele.

- Que bom. Eu não queria ser o único a ficar assim.-  Segurando me pelos

quadris, ele acelerou o ritmo, deixando apenas a cabeça lá dentro antes de meter até o fundo, soltando ruídos guturais.

Gemendo baixinho, eu o segurei pelos ombros e me deixei levar pelo ritmo das pancadas do quadril dele contra o meu. Ele era tão gostoso… Tão cheiroso…

Jimin falou por entre os dentes cerrados. - Não precisa me esperar - Ele finalizou sua ordem com uma estocada brutal, que comprimiu meu clitóris da uma maneira gostosa.

Foi um orgasmo estonteante. Eu fiquei paralisada, incapaz de me mover.

Cada célula de meu corpo estava concentrada na contração de seu sexo em torno da infinita extensão do pau dele. Jimin se contorceu sob mim, e depois puxou com força contra si, rugindo no meu ouvido enquanto gozava.

Abraçada a ele, ouvi as violentas batidas de seu coração, misturadas com o ritmo suave da música, e me sentiu querida e acolhida.

Pela primeira vez em muito tempo, seu Natal parecia um Natal de verdade.

Jimin me abraçou com força, e tentei  focar minha visão em uma teia de aranha pendurada em um canto da parede, mas era praticamente impossível.

Pov Jimin

 Meu cérebro e meu  corpo estavam em frangalhos, o que era bem curioso, considerando como eu estava energizado enquanto esperava pela chegada dela, estava preocupadíssimo, com medo de que ela  não fosse . Caso isso acontecesse, os dois só se encontrariam quando o escritório reabrisse depois das férias coletivas. Até então, eu não teria nenhum contato com a SN fora do ambiente de trabalho.

Quando ela tocou a campainha, eu foi correndo até a porta. Parecia um garoto tendo seu primeiro encontro. E, quando ela me atacou sem nenhuma reserva, eu me senti como um rei.

Sempre soube que ela seria assim, calorosa, sem pudores e gostosíssima. Nada de timidez na hora do vamos ver. Da mesma forma como quando estava no tribunal, ela se doava cem por cento ao que estava fazendo.

Sorte a minha ser a pessoa em quem toda essa atenção se concentrava.

E queria continuar sendo.

Kim se mexeu um pouco, apenas o suficiente para lembrá-los de que o meu pau ainda estava dentro dela. Minhas bolas se contorceram em um último espasmo, e fechei os olhos de contentamento. Fazia tempo que não gozava tão gostoso, e ainda mais tempo que não transava com uma mulher de quem gostava tanto.

- Jimin ?

- Hã? - roçei meu nariz no pescoço dela.

- Você não estava com nada no fogo, né? - deu  gemido antes de responder - Não, mas o forno está aceso por causa das torradas.

Ela suspirou. - Acho melhor nós cuidarmos disso, então. - Aquele “nós” me deixou bastante satisfeito. Fazia meses que eu queria esse tipo de interação com Kim SN. Relembrando, eu consegui identificar quando tudo começou. Ela estava na sala de descanso conversando com Yoongi, um advogado do ramo de entretenimento, e enquanto ria de alguma coisa que ele falou, SN olhou para mim e deu uma piscadinha.

Nesse exato momento, eu fiquei  caidinho por ela. Aquela piscadela dizia muita coisa. Era um gesto brincalhão e afetuoso, e

foi capaz de tocar-me o suficiente para saber que, entre tantas mulheres no mundo, era com ela que eu queria ficar.

Saindo de cima de mim, com gestos cuidadosos. Kim ficou de pé, parecendo um tanto cambaleante. Quando me levantei, aconteceu a mesma coisa.

Minhas pernas estavam bambas.

- Minha nossa, SN. -  sorriu e a puxei mais para perto. - Você acabou comigo.

Ela ficava linda toda vermelhinha, e eu não queria largá-la, mas tinha um jantar para fazer. Para conquistá-la,  precisaria de muito mais que as minhas habilidades na cama. Depois de um rápido beijinho no nariz, fui para a cozinha. Apanhei a bolsa dela no caminho, deixando-a sobre uma cadeira da mesa de jantar e dei uma olhada na etiqueta pendurada na alça.

- SN Jeon? - perguntei enquanto tirava e descartava a camisinha.

Ela estava arrumando a saia, e respondeu sem olhar para mim. - Meu nome de solteira.

- Eu não sabia que você era divorciada-  abri a torneira e fiquei observando a reação dela enquanto lavava as mãos.

- Não é o tipo de assunto que surge nas conversas toda hora, e eu não gosto de falar sobre isso.

- Foi tão ruim assim, é? - sequei as minhas mãos e acendi o fogo sob uma panela com água.  - Quer um vinho? Uma cerveja?

- Uma cerveja cairia bem, obrigada.- SN se sentou em um banquinho ao lado do balcão. - Não foi ruim. Só não foi bom.

Eu peguei duas garrafas long neck na geladeira, e abrii as tampas com a mão  pôs uma diante dela. - Faz quanto tempo que vocês se separaram? 

- Uns dois anos. Deveria ter sido até antes, mas nós dois custamos a aceitar o fato de que não estava dando certo.

Eu segurei a mão dela e dei um leve apertão. - Você detesta admitir que está errada. É por isso que é uma advogada tão boa.

- Obrigada. - O elogio fez os olhos dela brilharem. - kim seokjin e eu nunca deveríamos ter casado. Éramos amigos na época da faculdade, e só. Ele era um galinha, eu nunca pensei em nada mais sério. Mas por algum motivo acabamos juntos, e até hoje não sei como nem por quê.

- Por amor?

- Era o que eu pensava, mas na verdade acho que só casei porque '‘estava na hora’', sabe como é? Jin falou que estava na idade de se casar. Todos os amigos dele estavam casados, e acho que ele se sentiu meio perdido.

- Eu entendo - admiti, apoiando os cotovelos sobre a superfície de granito. - Obrigada - ela respondeu, sem tirar os olhos do rótulo que estava arrancando da garrafa de cerveja. - Não me importa por que você fez isso, se foi só para transar comigo ou não, mas para mim significou muita coisa você ter se dado a esse trabalho.

Parei de cortar o pepino que estava fatiando e olhou pra ela. - Não foi trabalho nenhum, SN. Eu gosto de poder dar o que você quer, de ver você sorrindo.

Ela soltou o ar com força e ficou mexendo na gola da blusa com os dedos.

- Você precisa de ajuda com alguma coisa?

Não era muito comum ela ficar assim tão nervosa, mudando de assunto o tempo todo, como se não estivesse sabendo lidar com a situação. Eu sabia que muita coisa havia acontecido entre nos dois em pouquíssimo tempo — a foto, a lista de desejos, o sexo. Antes da troca de presentes de amigo secreto, nos dois não passávamos de colegas de trabalho com uma relação distante.

Pouco tempo depois, éramos amantes. Eu tive pelo menos dois meses para entender o que sentia por ela. SN só teve algumas poucas horas. Ela só estava pedindo um tempo para pensar, e eu não via problema nenhum nisso.

- Não, está tudo sob controle. Você pode ir ver um pouco de tv ou coisa do tipo. Daqui a pouco já vai estar tudo pronto.

- Certo. Vou jogar uma água no corpo, então.

Apontei para o corredor levantando o queixo. - Primeira porta à direita.