Pov Sasuke
— Precisamos conversar, né? — perguntou.
Apenas acenei com a cabeça e o segui até a cama. Nos sentamos e ficamos nos encarando, como se não soubéssemos o que falar.
Eu estava disposto a contar para ele dos meus sentimentos, o problema é ele acreditar; depois do que eu causei eu também não acreditaria.
— Sasuke, eu entendo que você estava mal. — falou. — Eu acho. — sussurrou, mas escutei muito bem, porém, optei por não dizer nada. — Mas não precisava ter vindo para cá, todos ficamos preocupados.
— Eu sei, me desculpa. Mas eu quero falar sobre outra coisa com você. — me ajeitei na cama, fechei os olhos e respirei fundo. Não é fácil confessar seus sentimentos quando se é uma pessoa orgulhosa. — Agora, depois de fugir e de ter, quase, te perdido, eu sei o quanto te amo. Eu entendo se não acreditar, eu também não acreditaria, mas é isso. — falei, nervoso.
— É bem difícil de acreditar, Sasuke, mas tentarei. — sorriu com os olhos fechados.
— 'Aê caralho, finalmente, porra! — Hinata gritou, abrindo a porta de uma vez.
Sakura olhava assustada para Hinata, nunca havia visto esse lado dela, e acredite, raramente eu vejo. Hinata sempre foi uma garota tímida, por isso poucos conhecem ela de verdade; pelo menos eu conheço todos os lados dela.
Todos ficamos rindo de Hinata, que depois que percebeu o que fez, ficou igual um tomate, de tão vermelha.
Pov Naruto
Já se passavam das duas da manhã, de acordo com meu celular, e eu não havia conseguido pregar o olho. É estranho dormir no chão.
Hinata e Sakura dormiram na cama, Sasuke e eu que dissemos para elas dormirem lá; já eu e ele, colocamos alguns panos que encontramos, no chão.
Virei-me para o lado e vi Sasuke me olhando. Depois dele ter falado o que sente, ele tem agido estranho. Parece estar me evitando. Por isso irei perguntar.
— Sasuke? Está tudo bem?
— Sim. Só estou pensando. — respondeu, ficando a encarar o teto de palha da casa.
— Posso saber em que? — perguntei, me aproximando mais e ficando a encara-lo, mesmo que ele estivesse olhando para o teto.
— Pensando em como eu consegui falar o que sinto. Isso é sempre um problema. — falou, e me olhou.
Fiquei a olhar outrora seus olhos, outrora sua boca, já que estava à centímetros da minha. Não me contive, então beijei-o. Ele não resistiu, apenas se entregou, permitindo que minha língua adentrasse a sua boca. Fiquei por cima dele, sem para o beijo, sentando-me em seu colo. Nos separamos pela falta de ar e ficamos nos olhando. Já iríamos fazer outra coisa, isso se Hinata e Sakura não interromperem com falsas tosses.
— Gente, aqui não, né. — Sakura falou, rindo.
— É, depois vocês fazem, gente. — Hinata brincou.
Suspirei irritado, deitando-me ao lado dele, novamente.
Em alguns minutos peguei no sono.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.