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História Amigos sim, casal talvez. - Cap. 22 - "Você é amada pra caralho"


Escrita por: Lucinha_silva

Notas do Autor


Oi meu povooooo!!!!!! Não me matem, sério mesmo. Sei que sumi, mas voltei, quero dizer que tive um bloqueio não só criativo com a história, mas com a vida também, porém tudo passa, não é mesmo? Não é o melhor capítulo do mundo, mas foi o melhor das várias tentativas frustadas.
Espero que gostem e tenham uma ótima leitura.
Um beijo na bochecha esquerda e até o próximo capítulo.

Capítulo 25 - Cap. 22 - "Você é amada pra caralho"


Fanfic / Fanfiction Amigos sim, casal talvez. - Cap. 22 - "Você é amada pra caralho"

Point of View Emma Montgomery

07/12/2015

-Não acredito que você quase vomitou no meu carro Felícia – Mel reclamava – eu te falei que era pra ter bebido menos.

-Ah, para de reclamar Mel – Jones disse com a voz enrolada – eu não vomitei, foi só quase e não fale como se a senhorita estivesse sóbria

-Vocês duas parem de discutir estão parecendo duas crianças mimadas – Alicia disse já que Felícia e Melissa estavam fazendo careta uma para a outra – nenhuma de nós pode falar nada, nem sei como Emma está conseguindo dirigir.

-Porque eu não sou tão fraca pra bebidas que nem vocês – dei os ombros a olhando pelo retrovisor – agora caladas que eu vou ligar o som, ouvir vocês discutindo me dá mais cansaço do que o silêncio.

Então elas se calaram e só Habits e um cantarolado baixo era ouvido naquele carro, era clima perfeito para um fim épico. Quando enfim chegamos no auge do refrão o carro se chocou com o acostamento do outro lado da pista, sinceramente nem eu sei como eu fiz isso.

A música parou e os gritos começaram quando aquele farol veio forte no nosso carro capotado. Aquele era pra ser o fim. Era. Por alguma coisa não morremos, por alguma eu sai ilesa se comparado com as meninas, sei que todos estão aí, que os meninos vieram por causa das namoradas, por causa delas – não minha.

Mas ele veio por minha causa, David Harris veio por mim e se não fosse por ele Alicia já teria morrido porque se dependesse de mim, ela não iria receber nada. Quando ele veio correndo atônico e com uma cara de assustado sentar do meu lado e me contar que ela havia acordado eu senti um aperto tão grande no meu coração.

Alicia estava viva. Alicia estava acordada.

E no momento em que as lágrimas começaram a cair no meu rosto e um sorriso fraco resolveu aparecer entendi que era por isso que não havíamos morrido, não morremos por causa dela.

-Ei – David disse limpando as minhas lágrimas – espero que isso seja de felicidade e não um surto que te faça levantar e tentar mata-la asfixiada – riu fraco e eu também.

-São de felicidade mesmo seu bobo, minha amiga está viva –falei feliz – o que vai acontecer agora?

-Acho que o básico: você pedir desculpa para os seus amigos e o bondezinho de vocês voltar – deu os ombros – se puder não esquecer de mim vou agradecer

-Por que eu te esqueceria? Você é o meu melhor parceiro de crime Harris – me sentei com dificuldade aquele monte de agulha no meu corpo já estava incomodando – mas, eu acho que não vai ser tão simples assim, sabe, eu quase matei elas.

-Você é maluca Montgomery, mas apesar disso eu sei que eles se importam com você, enquanto você dormia os meninos revezaram comigo e com os seus pais quem ficaria com contigo maluquete. Você é amada pra caralho.

-Menos pela pessoa que eu amo

-Bryan pode não te amar do jeito que você o ama, mas ele te ama loirinha larga de ser dramática – Harris disse se se encostando à cadeira do meu lado – e se te deixa feliz ele ficou aqui também.

-Bom saber que o Hall me ama, mas não era dele que eu estava falando – a cara de perdido de David foi hilária, infelizmente a enfermeira interrompeu o nosso papo.

-Com licença, eu apenas vim ver como a senhorita está – falou mexendo em alguns aparelhos e ajeitando o soro.

-Só estou com algumas dores quando eu me mexo, mas nada de mais – dei os ombros.

-Ok, vou trazer algum remédio para as suas dores e trate de ficar quieta mocinha, você teve algumas costelas fraturadas, mas o namorado aqui vai me ajudar a ficar de olho nesse senhorita não é mesmo? – a enfermeira olhou com uma cara para Harris que apenas assentiu enquanto eu me segurava para não rir – muito bem. Daqui a pouco eu volto Emma – disse saindo.

-Não ria – David falou sério e eu não me aguentei – tô falando sério Emma.

-Desculpa meu anjo, mas você cuidando de mim é mais fácil eu me virar sozinha – disse cessando a minha pequena crise de risada já que Harris me olhava com um sorriso maroto na cara.

-Meu anjo é?

-Foi no automático, larga de ser sentimental – dei um empurrão de leve na mão do moreno que riu e se aproximou mais de mim – ei, o que você tá fazendo?

-Eu não sou sentimental loira – disse sério – e se você quer saber você é mais sensível que eu.

-Ih, foi eu quem bateu a cabeça não você – debochei

-Quer ver como é você que fica sensivel? – perguntou e eu assenti

Pra que diabos eu fui concordar? Com uma delicadeza estranha vindo da parte de David ele afastou meu cabelo e me deu um beijo tão calmo e tão bom que meu cérebro demorou uma vida para raciocinar o que estava acontecendo e mandasse meu corpo reagir.

-Tá ai, essa cena eu nunca vi – sussurrou enquanto eu apenas tentava ajeitar a minha respiração – como eu disse: você é amada pra caralho.

~^~

Point of View Alicia Williams

Acordo com vários rostos inchados e desfocados em cima de mim, senti minha mão sendo segurada por alguém e ouvi meu nome sendo chamado e pela primeira vez eu identifiquei alguma coisa.

Era ele. Bryan Hall, o meu filho da puta favorito.

-Amor? – minha mãe me chamou e eu me esforcei para focar no seu rosto – mi hija estás bien? eu estava tão preocupada com você.

-May, sai de cima dela mulher – ouvi meu pai e esbocei um sorriso. Tudo estava dolorido e estranho, quando ia perguntar o que havia acontecido tudo veio a minha memória, a minha noite com as meninas, a cantoria no carro e o desespero do acidente.

-Alicia? – Bryan se aproximou e meus pais me deram um beijo um de cada lado e se afastaram – você acordou meu amor – a voz dele foi cortada pelo choro e por ser tão sentimental e sensível a ele acabei chorando também.

-Vamos deixa-los á sós – meu pai disse arrastando minha mãe – já voltamos e você está indefinidamente proibida de me assustar assim de novo, não tenho coração para te perder minha filha.

-Eu te amo pai – minha voz saiu rouca e baixa, mas foi o suficiente para que Ryan sorrisse e limpasse algumas lágrimas discretamente enquanto saia do quarto.

-Só me escuta tá bom? – Hall disse segurando minha mão e me fazendo o encarar – esses foram os piores dias da minha vida Alicia. Não só esses dias que eu fiquei te olhando através daquele vidro, mas todos esses dias que eu fiquei sem você. Porra, eu sei que eu fui um grande babaca e que talvez você nem me queira aqui, mas você sabe que eu sou egoísta e não sei ficar sem você.

Bryan falava sem parar  e eu sorria sem parar. É ridículo a forma que ele me faz tão bem.

-Quero que saiba que eu te amo mais que tudo nessa porra de mundo, nessa merda de vida e que eu me arrependo completamente por ter de feito chorar um dia e de ter deixado alguma dúvida do amor que eu sinto por você. Eu te amo Alicia e espero que me perdoe porque eu não aguento mais ficar sem discutir com você, rir com você, beijar você, eu não aguento ficar sem você.

Com muita dor e dificuldade tentei me levantar, mas Bryan não deixou.

-Você mal acabou de acordar bela adormecida, não pode fazer esforço – disse sério.

-Eu queria te poupar de trabalho, mas estou impossibilitada – ele me olhou como se tivesse entendido o que tinha falada, mas estava com medo de fazer algo – eu te amo Bryan Hall e sou viciada em você então acaba logo com isso.



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