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História Amizade: O Maior Amor - Segunda Temporada - Quatorze


Escrita por: ManuSolaceDiAngelo

Notas do Autor


Eu Again!
Então penúltimo capítulo!
Apaixonem se por Bryan e Henrique juntinhos (e pelos apelidos sem noção! Vão entender o porque! )
Fiquem nervosos junto com nosso querido Sam. E sintam se tão felizes quanto Vicente!
Ah e tem nossa fofa da Sara....

Aproveitem!

Capítulo 16 - Quatorze


Quatorze

No capítulo anterior:

- Henry! O Bryan acordou!

*****

A enfermeira foi só uma das vítimas da cadeira de rodas do garoto. Não era seguro estar àquela velocidade no hospital, mas Henrique não se importo, não queria esperar nem mais um segundo para ver Bryan. Depois de tanto terem lutado por esse amor, estava na hora de ficarem juntos finalmente. Que se danassem as proibições de seus pais.

Entrou no quarto apressado. Seus tios Nathan e Gregory, além do médico responsável estavam no local. Os quatro se viraram para ver quem entrava tão subitamente no quarto. Nate e Greg não se surpreenderam por ver o sobrinho ali.

- Bry?

- Henry? - a voz fraca fraca e rouca pela falta de uso estava emotiva. Ele quase morreu para salvar a vida de Henrique. Estava mais que feliz de vê-lo bem. A culpa corróia-lhe a alma toda vez que se lembrava que foi por sua causa que o namorado se feriu de maneira tão grave.

- Sou eu, amorzinho. - Henrique aproximou a cadeira até estar próximo a maca. O médico já havia saído dali. Nathan e Gregory tomaram a mesma atitude.

Nathan havia aprendido uma valiosa missão no tempo em que seu filho ficou desacordado. Podemos perder as pessoas que amamos a qualquer momento, um acidente de carro teve de acontecer, uma prova de amor teve de ser feita para ele notar qualquer não podia ir contra a felicidade de seu filho. Se era Henrique quem fazia o pequeno Bryan feliz, não seria ele a se opor.

- Não me chama desse apelido idiota! - Bryan disse fingindo irritação, mas tudo o que queria era ser chamado novamente pelos mais diversos e carinhosos nomes que só Henrique sabia inventar - nem de Meu Raio de Sol, Chuchuzinho, Meu Caramelo, Meu Biscoito de Chocolate e nada do gênero - disse arrancando uma risada do namorado. Como havia sentido falta daquele som! - Seus apelidos são horríveis!

- Tudo bem Meu Docinho de Leite com Goiabada - Bryan revirou os olhos em discordância, mas abriu o mais sincero dos sorrisos logo em seguida - eu te amo, amor. Fiquei com tanto medo de perder você.

- Eu também te amo, Henry. Muito.

Nathan observava do corredor, sem ser notado pelos adolescentes, a cena se desenrolar. Viu o filho entrelaçar seus dedos ao do namorado, e Henrique apertar suas mãos como se sua vida dependesse daquele gesto.  Viu quando Bryan fez esforço para se levantar e ficar ao altura da cadeira de Henrique, tudo isso para trocarem um selinho carinhoso, que logo virou um beijo de verdade. Só se separaram quando faltou o ar. O clima de romance era perceptível por qualquer pessoa que visse os dois garotos.

Só Henrique para conseguir acabar com o romantismo do encontro.

- Eca, Bry!  Você está com gosto de remédio! - Henry fez uma careta engraçada.  Bryan riu pela graça do namorado -  E eu acho que remédio é meu novo gosto favorito, Meu Filhotinho de Hamster.

*****

Não notaram o observador no corredor. Nathan assistia a cena com um sorriso quase imperceptível.

- Quer conversar sobre isso? - o historiador pousou suas mãos no pescoço do marido, ficando de frente para ele - os garotos se gostam tanto, dá uma chance para eles.

- Você tem toda a razão.  Não tem o que conversar, Amor - os lábios do professor de educação física se curvaram em um sorriso tímido.  Puxou o corpo do marido contra o seu e o abraçou apertado. Afundou seu rosto na curva de seu pescoço sentindo as lágrimas saírem de seus olhos.

Dessa vez elas eram a representação da mais verdadeira alegria.

Flashback

Gregory concordava com o fato de a noite não poder terminar melhor. Sentia seu braço dormente por conta do peso que descansava ali. Acariciou os cabelos do pequeno Bryan que havia dormido no meio do filme que ele, Greg e Nathan viam na televisão.

- Acho que ele gostou de você, pirralho - Nate falou. Nem tentava mais esconder a felicidade de ver aquela cena. Eram os dois amores de sua vida juntos. O que mais poderia querer?

“Amizade: o maior amor 1”

*****

Passaram alguns dias desde o acidente. De todos, Luke era o único que ainda se encontrava hospitalizado.

Os adolescentes já haviam voltado a sua rotina escolar. Iam juntos todas as manhãs. Era no carro de Rafael que as idas para o colégio aconteciam, não era acompanhado com coma mesma alegria que sempre tivera aquele momento. Não tinham como não ficar abalados quando se lembravam do fato de que era Luke quem cumpriria essa tarefa.

“Pai, vai ficar tudo bem! Lembra do que disse quando se jogou sobre mim no dia do bombardeio? “Estamos juntos nessa!”
Henry

*****

A bagunça no quarto de Henrique era de alguma maneira organizada. (palavras dele! Juro!). A pilha de roupas sobre a mesa ocupavam o espaço que o notebook, que podia ser visto sobre a bagunça de cobertores na cama, deveria estar.

Yan passaria aquela noite no hospital. Assim como todas as anteriores. Se recusava a deixar seu noivo sozinho. Só aceitou trabalhar durante o dia, pois tinha um filho para alimentar.

Foi ideia do próprio Henrique convidar Bryan para dormir consigo. Nathan, para a surpresa dos garotos, aceitou que o filho fizesse companhia ao namorado.

- Como que o Tio Yan está? - Bryan quis saber. Estava deitado ao lado do namorado.  Era difícil não vê-los juntos, em todo caso. 

- Mal - a resposta sucinta e simples era a mais verdadeira - ele está tão triste. Não sei mais o que fazer.

Bryan viu uma gota de lágrima escorrer pelo rosto de Henrique. Beijou a bochecha do namorado. Não havia muito o que dizer naquele momento.

- Eu te Amo, Meu Milk Shake do Bobs - Bryan tentou fazer uma expressão irritada por mais aquele apelido estranho, mas tudo o que conseguiu foi um biquinho, que recebeu um beijo de Henrique.

Estavam fervilhando hormônios. Ninguém podia culpá-los.

Não demorou muito para aquele selinho inocente se transformar em um beijo cheio de desejo.  Bryan teve sua cintura apertada com possessão pelas mãos de Henrique. O cadeirante puxou o corpo corpo do namorado contra o seu, e sentiu os pequenos músculos se contraindo, juntamente com os pelos que se arrepiaram no braço de ambos.

A camisa de Bryan tomou um destino desconhecido no meio da bagunça do quarto. A camisa de Henrique foi parar em algum monte de roupas ali. Não faziam diferença para eles. As boxers eram o único tecido que ainda estavam em seus corpos. E não foi por muito tempo.

A condição física de Henrique não permitia que eles fizessem grandes contorcionismos na cama, mas nem por isso foi menos prazeroso para eles. Era mais que uma noite de luxúrias, era mais que apenas troca de prazer. Era amor. O mais verdadeiro e puro amor.

Terminaram aquele ato aninhados nos braços um do outro, sonhando acordados.

- A gente fez mesmo isso, Amor? - Bryan parecia não acreditar. Era bom demais para fazer parte da realidade. Tinha medo de acordar naquele instante e descobrir ser um sonho.

- A gente fez isso - Henry estava tão feliz quanto o namorado - Só prefiro não imaginar o que seu pai vai fazer comigo quando ver esses chupões no seu pescoço.

*****

- Não precisa ficar nervoso. Você conhece todos que estão lá - Vicente tentava fazer Sam entrar em sua casa.

Era domingo, o dia seguinte à primeira noite de amor de Bryan e Henrique, o dia em que Sam e Vicente começaram a namorar oficialmente. O convite para tomar sorvete terminou daquele jeito: Sam ajoelhado no corredor do shopping fitando apaixonado um Vicente tomado pela vergonha, mas com um enorme sorriso no rosto.

Agora ele entendia como Sam se sentiu quando se apaixonou tão rápido por ele. Achava que o que sentia por Thomas era amor, mas foi Sam quem mostrou o quão profundo esse sentimento pode chegar. Era a melhor sensação do mundo. Era sentir seu coração acelerar com o simples toque das mãos. Era aquecer algo dentro de si só com um sorriso da pessoa amada.

- É só que… Seu irmão vai me matar. Queria me casar com você antes de morrer, Vince! - Vicente sorriu mais uma vez. Ele estava sorrindo muito nos últimos tempos, os melhores sorrisos eram perto do namorado.  Sam podia se orgulhar do trabalho bem feito de remendar os pedaços quebrados do coração de Vicente.

- Se eu fosse você, teria muito mais medo do Bruno - Vicente falou antes de dar um selinho no namorado e  puxar o garoto porta a dentro.

O almoço já havia sido servido. Victor comia calmamente, escutava algo que o marido falava sobre um projeto em que estavam trabalhando. Notou que os garotos haviam chegado quando Bruno parou de falar.

Bruno alternava o olhar entre as mãos unidas, agora com duas alianças prateadas, e o olhar assustado de Sam, se divertindo com o medo que causou no garoto. Victor falhou miseravelmente em esconder um sorriso satisfeito. Nem se lembrava da última vez que havia visto no rosto de Vicente um sorriso como aquele.

Bruno também não estava muito diferente. Abandonou a expressão zangada e voltou a comer.

Queria pensar em algo ameacador para dizer, mas era impossível mentir e dizer que não estava feliz pela felicidade do enteado.  O amava como a um filho. Isso era tudo o que mais desejava.

*****

Sara dormia no momento em que o casal entrou na enfermaria da ala pediatrica. Passaram alguns segundos observando o sono da menina, estampavam sorrisos orgulhosos. Nas mãos de Bernardo estavam os dois documentos que mudariam a vida dos três: a alta de Sara e os papeis da adoção. Renan tinha nas mãos a pequena mala de rodinhas, estampada com unicórnios onde estavam as roupas da menina.

- O que te fez mudar de ideia? - o médico questionou enquanto acariciava os cabelos que começavam a nascer novamente na cabeça de Sara.

- Eu prometi que realizaria seus sonhos junto com você - Renan abraçou o namorado pela cintura, deu um sorriso e continuou - desde o dia que eu te salvei dos garotos da escola e vi você abrir o sorriso mais lindo do mundo, desde o dia em que eu aceitei viver uma vida toda para te amar. Eu sou apaixonado por cada detalhe seu - sentiu Bernardo sorrir contra sua pele e o apertou mais contra si - casa comigo de novo e eu prometo que esse sorriso que eu tanto amo nunca vai sair de seu rosto.

- Casa, Tio Bê! - uma voz infantil e sonolenta falou.

- Papai Bê, Sara - Renan corrigiu. A pequena era muito inteligente, logo entendeu do que se tratava e abriu um sorriso que  faltava um dente (detalhe que só a deixava mais fofa) e quase caiu da cama ao se levantar para abraçar os novos pais.

Renan teve a mais absoluta certeza de que não queria nunca mais se se separar dos dois amores de sua vida, principalmente quando o pediatra sussurrou contra seu ouvido:

- Eu aceito.


Notas Finais


Att dupla para compensar o sumiço! Amanhã tem especial Brictor (Adorei o nome *----*)

Bjoos


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