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História Amnésia Dissociativa - Yarinaosu


Escrita por: umaescrit0ra

Notas do Autor


BOA NOITE FADINHAAAS!


Queria falar um pouco sobre nossas personagens e o quê cada uma delas representou para mim ao longo da história, espero que vocês também comentem..

Eu tentei trazer a diversidade de mulheres nesta história. Exclui a pequena parte que não tem empatia, porque lamentavelmente existem milhares sem essa sensibilidade e acabam julgando a vítima.

Mas eu trouxe a melhor parte, a parte das mulheres como Ino, que representam a maioria das mulheres. Ela é uma metáfora do que vivemos dia a dia, vendo notícias e histórias reais horríveis passando na TV ou internet, essa é uma tortura diária, onde vivemos com medo de passar por isso e também sentimentos de raiva, impotência ou culpa por não saber como ajudar, como terminar com o sofrimento das pessoas que passam por isso, nos sentimos presas assim como ela, com correntes de medo e tristeza.

Temari representa as mulheres revolucionárias, as mulheres que se levantam e gritam "Chega! Não dá pra continuar assim", ela representa nossa revolta.

E Chiyo representa a experiência, a luz que as mulheres precisam ver e se agarrar para não sucumbir.

Karin, Hinata e Tenten representam o sexto sentido de toda mulher, aquelas que sem saber a história conseguem ver além.

Então temos as vítimas, cada uma delas com diversas reações, mas com a mesma dor. Que estão lutando para sair da prisão em que a violência lhes prendeu, que querem viver, e mesmo que as vezes tudo pareça perdido elas conseguem se reerguer.

Temos também um lado frequentemente ignorado, o lado dos homens que também sofrem abusos.

E por fim, temos aqueles que nos fazem acreditar que nem todos os homens são iguais.

Capítulo 46 - Yarinaosu


Yarinaosu
 

Konoha
2 anos depois

 

Acordou sentindo puxões leves no cabelo e um suave perfume de bebê, logo em seguida mãozinhas pequenas, fofas e gordinhas apertaram seu rosto. Foi impossível controlar o sorriso que nasceu em seus lábios, ainda de olhos fechados agarrou os bracinhos curtos e rechonchudos fazendo Arashi soltar uma deliciosa risada infantil.

ㅡ  ¡Papai dorminhoco!.

As palavras ainda saíam confusas e mal pronunciadas, mas ele entendia muito bem o que sua filha de dois anos falava. Era uma espécie de dom, Shizune obviamente era muito melhor que ele em decifrar os códigos do idioma infantil, toda mãe era especialista nisso. Ainda brincava com a pequena Hatake quando ouviu os passinhos desajeitados se aproximarem, e logo depois viu Akihiko tentando subir na cama para se juntar a brincadeira.

ㅡ Kakashi, está atrasado para a reunião do Conselho.

Ouviu a voz feminina ecoar desde a cozinha. Claro, desde que se tornou conselheiro toda sua vida se resumia em ter que ler relatórios e mais relatórios. ¿O quê podemos fazer com tal ninja? ¿Ele é adequado para a força policial? ¿Quem vai ser o novo diretor da Anbu?. Perguntas e mais perguntas. ¿Porquê ele não podia simplesmente ficar em sua casa e babar nos filhos?.

"Porque as fraldas são caras e o leite não cresce em árvores". A voz de sua consciência respondeu, e era essa mesma voz quem lhe disse para levantar antes que Shizune apareça para derruba-lo da cama. Preguiçosamente fez o que fazia todas as manhãs, desde três meses atrás, especificamente no aniversário das crianças. Um farol clareou sua memória, ¡era o dia!. Levantou rapidamente da cama de solteiro e ergueu os filhos, um em cada braço, indo em direção a cozinha.

ㅡ¿É hoje?

A pergunta saiu mais ansiosa do que pretendia, Shizune estava de costas preparando alguma coisa no fogão, mas olhou brevemente por cima dos ombros e assentiu.

ㅡ É hoje.

ㅡ ¿E eu posso levar tudo para o nosso quarto?

ㅡ Eu já fiz isso, você tem o sono pesado.

Arashi riu como se estivesse achando a interação engraçada, ou apenas estava sentindo a imensa alegria que se instalou no coração do Hatake.

ㅡ E… ¿eu posso te dar um beijo?

Um beijo. ¿A quanto tempo não faziam isso? ¿Ele ainda sabia como beijar?. Sequer sabia como continuava segurando as crianças, ele queria sair correndo por toda a casa e verificar o guarda roupa com os próprios olhos. Shizune riu com as bochechas levemente coradas, não poderia negar que também se sentia ansiosa, conseguia sentir as borboletas no estômago e o friozinho lhe causando uma sensação gostosa, a mesma sensação de quatro anos atrás, quando ainda eram apenas amigos. E como a quatro anos atrás, foi Shizune quem tomou a iniciativa, dando três longos passos tomou os lábios de Kakashi em um selinho rápido, as crianças ainda estavam ali, não poderia prolongar um beijo. Mesmo assim, Kakashi sorriu largamente e então começou a girar e andar de um lado para o outro com Akihiko e Arashi nos braços.

ㅡ ¿Vocês viram? Mamãe deu um beijo no papai!.ㅡ ele disse empolgado, então mirou nos olhos da noiva e a voz saiu com uma calidez que Shizune não conseguiu descrever.ㅡ Feliz aniversário, querida.

Um passinho de cada vez, era o lema do casal. E aquela seria a primeira noite em que Kakashi e Shizune iriam dormir na mesma cama, depois de quase três anos.

¿Quem sabe o próximo passo, finalmente, não seja o casamento?

 

[…]
 

 

Tsunade estava escondida atrás de uma grande pilha de papéis, ainda era cedo, mas ela queria resolver tudo antes que o sol se esconde-se. Ela tinha outros assuntos para resolver, assuntos importantes. A porta foi aberta e ela não precisava olhar para saber de quem se tratava, ele era o único que entrava sem a mínima educação para bater na porta antes.

ㅡ ¿Quando vai aprender a pedir permissão para entrar?

A gargalhada escandalosa se fez presente no escritório, e sem dar muita importância a repreensão, Jiraya sentou frente a ela colocando os pés na mesa.

ㅡ ¿Já pensou em minha proposta?.

Tsunade sentiu o calor se concentrar nas bochechas naturalmente rosadas, levantou o rosto e olhou por cima da cabeleira grisalha apenas para se certificar de que estavam sozinhos.

ㅡ Esse não é o lugar adequado para tratar sobre assuntos pessoais.

ㅡ Hime, você sabe que meu tempo aqui na vila está se esgotando. ㅡ ele disse pausadamente.ㅡ Eu devo retomar o meu caminho ninja, mas não quero ir sozinho. Não quero ir sem você.

Tsunade o encarou profundamente, admirando cada linha de expressão no rosto que alguma vez havia sido jovem e divertido. Agora ele já era um homem de quase sessenta anos, mesmo que conservado, ele tinha razão. Ele já não tinha muito tempo, assim como ela. ¿Por quê insistir em adiar a felicidade que ele estava disposto a lhe oferecer?, não encontrava uma justificativa adequada, todos seus sentidos gritavam que ela deveria ir com ele, conhecer o mundo que ele desejava mostrar a ela. E ela sabia que ao lado dele todos os dias seriam divertidos, mesmo que o tempo não estivesse ao seu favor.

Ela já havia tomado uma decisão a muito tempo, não por ele ou qualquer outra força externa, ela o fez por si mesma. Estava cansada de esperar que a felicidade a alcançasse. Ela queria viver, conhecer os caminhos que Jiraya já percorreu sozinho, ver as montanhas cobertas por neve onde as camélias nascem até mesmo no inverno, e os desertos com as dunas onde se encontravam os mais reluzentes Oasis.

ㅡ Não seja apressado e me deixe trabalhar.

Mesmo que o tom de voz tivesse saído como uma repreensão, ela sorriu de canto permitindo que Jiraya pudesse ler através da falsa carranca. Ele sempre lia a final.

 

 

[…]

 

As últimas folhas continuavam caindo naquela tarde de outono, com o sol se escondendo atrás do monte dos Hokague, o casal andava lado a lado em silêncio. Havia tanto a ser dito, tanto a ser demonstrado e tantas carícias reservadas para o momento mais esperado. Timidamente, os dedos roçavam de uma mão a outra, ansiosos por se entrelaçarem e aumentar o contato.

Um vento suave fez as folhagens secas caírem, fazendo com que uma delas pousa-se entre as melenas rosadas. Sakura não sentiu, estava distraída observando os pés se perderem entre o gramado alto, gostaria de dizer como se sentia em relação ao beijo, em relação a partida.

Mas Sasuke notou, ele sempre notava. Qualquer mínima mudança, seja no humor ou na aparência. Por exemplo: "Ela cresceu um pouco, desde a última vez que nos vimos". Observou atentamente "O cabelo está maior", sentia vontade de toca-la, não de forma maliciosa, era como se necessitasse do calor da pele dela, sentia falta dos abraços que antigamente ela distribuia sem medo, mas entendia que ela precisava de tempo.

"Ela está mais receptiva e as mãos pararam de tremer", sorriu com o pensamento, estava feliz ao ver que Sakura estava realmente lutando para ser feliz, mesmo com tantas feridas. Levantou o braço e esticou os dedos para tirar a pequena folha que estava presa entre os fios sedosos, a Haruno pareceu surpresa com a repentina aproximação e o encarou com os grandes olhos verdes cheios de vida.

ㅡ Uma folha seca.ㅡ ele disse, mostrando a ela. Então Levantou os olhos observando as árvores de cerejeira desnudas.ㅡ Elas vão ter que suportar o frio inverno e um longo verão, até a primavera chegar.

ㅡ ¿E isso não é bom?.ㅡ Sakura perguntou.ㅡ É o ciclo da vida, não há nada que possamos fazer para escapar do inverno.

ㅡ Apenas esperar.ㅡ Sasuke concluiu.ㅡ Você é a minha primavera, Sakura.

 

Desde então, se passaram dois outonos, dois invernos, dois verões e uma primavera. E todos os dias de cada estação, Sasuke esperava por ela, esperava por Sakura.

Ansiava por sua primavera, ver a mais bela de todas as cerejeiras, a flor que suportou o pior dos invernos e o mais longo verão para poder florescer.

A casa era grande, com paredes e pisos de madeira perfeitamente polida. O Fusama dividindo as suítes principais, estavam decorados com grandes estampas do Símbolo do clã Uchiha. No andar de baixo, Sasuke optou por decorar os cômodos com Shoji, os painéis feitios com papel translúcido estavam emolduradas em armações de madeira, permitindo assim que o sol pudesse iluminar toda a casa. Na entrada principal, o Genkan foi construído minuciosamente. O Engawa percorrendo toda a extensão da casa, deixava tudo ainda mais tradicional.

Sasuke não conseguia parar de imaginar Sakura entrando por aquela porta e deixando os sapatos ali, deslizando com os pés descalços até ele, depois sentariam e conversariam sobre o dia dela, porque ele adorava ouvir ela falar.

Quando terminou de envarnizar Chabudai, levou a mobília até o gramado deixando-o para secar ao sol. A mesa redonda de pernas curtas tinha espaço para seis pessoas, sabia que Sakura gostaria de receber as amigas barulhentas, e principalmente, seria o lugar onde fariam as refeições, um momento sagrado que iriam compartilhar, desfrutando da companhia um do outro.

ㅡ Ficou bonita.ㅡ a voz serena de Itachi soou desde o engawa.ㅡ A vista é agradável.

Sasuke ergueu o tronco e sacudiu as mãos,  olhando para o mesmo ponto que o irmão. O pier também havia passado por uma pequena reforma, as tábuas foram trocadas por outras mais resistentes, aumentaram a segurança devido ao número de visitantes, entre eles os mais frequentes: casais apaixonados.

ㅡ Ela vai gostar.ㅡ o mais velho disse, se aproximando com os pés descalços.ㅡ Papai estaria orgulhoso de você.ㅡ Sasuke continuava em silêncio apenas apreciando as palavras do irmão.ㅡ E tenho certeza que mamãe aprovaria.

ㅡ Elas são parecidas.ㅡ o mais novo afirmou, Itachi ergueu uma das sobrancelhas e esperou ele continuar.ㅡ As vezes, quando ela sorri, eu consigo ver um pouco da mamãe nela.

Itachi pensou em como o tempo passava rápido, em como tudo havia mudado de repente, apenas porque uma garotinha foi muito insistente. Sakura era o pivô da história de vários personagens, afetando-os direta ou indiretamente, ela conseguiu dar um final feliz para pessoas que não mais tinham esperança.

Avistou ao longe Kisame andar de mãos dadas com uma civil, ela gesticulava empolgada enquanto o espadachim carregava um pacote de pães. O sorriso discreto desenhava o rosto de um homem que por tantos anos foi chamado de assassino.

E ele sabia que provavelmente o time Hebi continuava dormindo, como qualquer outro adolescente da idade deles, com preguiça de levantar da cama.

ㅡ Você deveria encontrar alguém.ㅡ Sasuke disse repentinamente.ㅡ Uma casa grande e vazia pode se tornar solitária com passar dos anos.

ㅡ ¿Você iria procurar outra pessoa se Sakura deixa-se de existir?.ㅡ Itachi questionou, o mais novo desviou os olhos negros voltando a fitar o pier.ㅡ Sabe tanto quanto eu que não fomos criados para amar duas vezes.ㅡ continuou, sentando-se no chão amadeirado.ㅡ Assim como ninguém jamais irá ocupar o lugar de Sakura em seu coração, ninguém será capaz de apagar Izumi do meu.

ㅡ Itachi, ¿Você é feliz?.ㅡ perguntou o mais novo, surpreendendo o Uchiha.ㅡ Porque eu… eu ainda sinto que falta alguma coisa, como se ainda faltasse uma parte de mim.

O mais velho não tinha uma resposta que não fosse a mais pura melancolia. A tristeza era um sentimento que provavelmente não o abandonaria, saber que assim como Sasuke, ele também teve uma pessoa que foi destinada a compartilhar ao seu lado, dividindo o mesmo sentimento, sempre o afetaria de alguma forma. Principalmente por ter sido ele próprio a dar um fim a vida dela, de todas as mortes, ela era quem mais o assombrava, porque assim como Sakura, Izumi também havia tentado alcança-lo insistentemente com a luz que o amor dela irradiava, tão cálido quanto o sol do verão.. ¿Como ele poderia sequer cogitar a ideia de ter outra mulher a seu lado?.

ㅡ Aquela noite, eu perdi toda e qualquer chance de ser feliz.ㅡ respondeu ao chegar a uma conclusão.ㅡ Meu único conforto é saber que você nunca teve que fazer o que eu fiz, e ainda pode alcançar a felicidade. Agarre-se a Sakura e não a solte, permita que ela seja sua luz. Porque eu afastei o calor de Izumi e paguei um preço alto, um preço que eu nunca vou terminar de pagar.

Os fantasmas haviam dado uma trégua, seu coração ainda estava manchado de dor e remorso, mas aprendeu a conviver com todo esse peso. Ou era isso ou se entregaria a uma morte lenta e silenciosa, e mesmo que fosse egoísmo de sua parte, ele queria viver. Queria ver seu irmão construindo a própria família e quem sabe, encontrar na próxima geração o calor que sua alma tanto almejava.

ㅡ Temos que ir, a reunião já vai começar.

 

[…]

 

Suna

 

O longo vestido vermelho se arrastava pelos degraus da escadaria que levava ao primeiro andar, o tecido leve permitia que os poros pudessem respirar adequadamente, as mangas caíam com o peso do bordado. O cabelo curto na altura dos ombros deixava a mostra o colo alvo, no qual repousava um belo pingente com o símbolo Uchiha. A um ano ela decidiu se livrar da cabeleira rosa, adotando um corte novo que lhe permitia maior liberdade e praticidade.

ㅡ Está tudo pronto Sakura-sama.ㅡA voz feminina se pronunciou.

ㅡ Obrigado, Miko.

A mulher sorriu, as bochechas coradas e cheias de vida em nada se assemelhavam ao dia em que ela chegou ao templo. Miko, assim como Tatsu e Fuko foram uma parte importante do projeto iniciado a dois anos, e agora os três estavam perfeitamente capacitados para o próximo passo.

Abriu as grandes portas de madeira, entrando ao escritório montado exclusivamente para o tema a ser tratado. Uma grande mesa retangular se encontrava no centro, ao redor estavam sentados os maiores pilares: Chiyo, Tatsu, Fuko, Temari, Ino,  Sai e a Senhora Yamanaka.

ㅡ Está atrasada testuda.ㅡ a loira recebeu um beliscão por parte da mãe, para que tomasse uma postura adequada.

ㅡ Sinto muito, houve um pequeno problema com uma das pacientes.ㅡ explicou a Haruno.ㅡ Miko irá cuidar dela.

ㅡ Se não há outro assunto, gostaría de dar início a reuniãoㅡ Temari tomou a palavra, uma vez que todos se mantiveram em silêncio ela prosseguiu.ㅡ  O tratamento desenvolvido por Chiyo-sama, Sakura e Ino foi um sucesso. Todas as crianças que foram enviadas até nosso templo demonstraram uma melhoria indiscutível. As crianças que nascerem com a incapacidade produzir fala aqui em Suna, melhoraram em 90% a qualidade de vida após aprenderem a linguagem de Sinais com a ajuda de Sai e a Senhora Yamanaka.  Por tanto..ㅡ fez uma breve pausa e então sorriu largamente para revelar a notícia.ㅡ Os senhores Feudais do país do Fogo e do Vento se certificaram de construir todas as clínicas e refúgios que foram solicitadas. Também exigiram que pelo menos cinco representantes de cada Aldeia sejam capacitados para poder atuar no próprio vilarejo, serão enviados professores a cada canto do mundo shinobi para que possam lecionar a linguagem de libras, ou como o próprio senhor  Feudal disse: A linguagem universal, a linguagem do amor.

ㅡ ¿E vamos ter alas para meninos e meninas?.ㅡ Ino perguntou sentindo o coração acelerar.

ㅡ ¿E chuveiros com água quentinha?.ㅡ Tatsu questionou empolgado.

ㅡ Vai ser exatamente como solicitamos, uma clínica e um refúgio em cada Nação.ㅡ Temari respondeu orgulhosa.ㅡ Com quartos grandes e confortáveis, agua quentinha e por último e não menos importante.ㅡ os olhos verdes focaram em Sakura.ㅡ Vão disponibilizar um laboratório com equipamentos de última geração para que você leve adiante todas as pesquisas que mencionou na reunião que tivemos com eles a um ano atrás.ㅡ um sorriso genuíno brincou nos lábios pintados em rosa.ㅡ Senhoras e Senhores, a Clínica Yarinaosu está oficialmente e legalmente, aprovada pelas cinco grandes Nações.

ㅡ Isso significa que cada Aldeia, irá pagar pelos serviços de capacitação dos profissionais, também irão arcar com os gastos das clínicas e o dinheiro que for arrecadado, será utilizado em projetos de inclusão.ㅡ Sakura disse contendo a emoção.ㅡ Nenhuma criança, mulher ou homem irá passar pelo que nós passamos novamente. Nenhum inocente será corrompido, ou irá se afundar na escuridão. Daremos a elas a oportunidade que Chiyo-sama nos deu, defenderemos os direitos deles e protegeremos a dignidade de todos, e se por desgraça alguém não for ajudado a tempo, vamos estar ali para estender as mãos e mostrar a ela que não está sozinha ou sozinho.

ㅡ Com a ajuda de Kankuro e Gaara, conseguimos levar a frente o projeto da Lei que irá penalizar: Assédio, Pedofilia, Estupro e Abuso com todo o peso que a justiça permitiu. Incluindo: Pena de morte e castração química. ㅡ Temari pontoou.ㅡ Também está sendo criada uma equipe especializada em resgate e rastreamento de prisioneiros, que assim como vocês.ㅡ a No Sabaku fitou Tatsu e Faku.ㅡ são mantidos em cativeiro atentando contra a dignidade humana.

ㅡ Conseguiram meninas.ㅡ Chiyo disse com um pequeno sorriso.ㅡ Estou orgulhosa de vocês, acho que eu vivi o suficiente para ver uma revolução desta magnitude acontecer.

O último entardecer de verão se pôs, recebendo uma nova estação. A primavera havia chegado e assim como tantas vidas, tudo iria florescer. Uma nova era iria começar, onde até mesmo no mais frio inverno, haveria calor.

ㅡ Então, ¿Prontas para levar a notícia até Konoha?ㅡTemari perguntou animada, sentindo-se levemente agitada e eufórica.

ㅡEstou pronta, finalmente pronta.

Sakura desviou os olhos da celebração que se iniciava na mesa, a janela estava aberta e ela conseguia ver as dunas do deserto solitário, o caminho se abria e a levaria direto para casa. Direto para ele.

E não pensava ficar um segundo a mais longe dos braços dele, do amor de Sasuke.

E eles iriam dançar, sem tropeços.

Ela iria entrar no mar salgado e apesar das cicatrizes, não haveria dor.

E as janelas estariam sempre abertas, porque ela já não tinha medo da escuridão.

 

 


 


Notas Finais


Juro, juradinho que vou responder todos os comentarios que não pude responder desde o capitulo 26 kkkk são muitos, mas vou!

E tenho uma surpresa no ultimo capitulo! Então fiquem tranquilas que ninguem vai ficar orfão depois de AD.


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