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História Videogame - Imagine Mark (GOT7) - Capítulo único.


Escrita por: DivinePoison

Notas do Autor


Oii gente! Voltei com esse imagine reescrito (2017|2021) espero que gostem, boa Leitura comentem o que acharam!

Capítulo 1 - Capítulo único.


Fanfic / Fanfiction Videogame - Imagine Mark (GOT7) - Capítulo único.

- Mark, já chega. Eu não vou continuar com esse assunto. Se quiser continuar, fale sozinho, não vou escutar mais - disse. Suspirei e saí batendo a porta deixando o moreno sozinho.

Já havia perdido as contas de quantas vezes nós discutimos por alguma coisa boba naquele dia. A primeira vez havia sido por causa da louça suja na pia da cozinha, a segunda por causa da sala que estava bagunçada... Já a terceira eu não lembrava, assim como as seguintes que aconteceram durante a manhã. Nós havíamos acabado de almoçar quando brigamos novamente e, quando o deixei sozinho na cozinha, depois de uns minutos pude ouvir a porta bater e o barulho do carro sendo ligado na garagem, ele deveria estar indo para a empresa. Ele estava me deixando sozinha mais uma vez após a briga, algo costumeiro de acontecer.

Nosso relacionamento havia um pouco mais de dois anos que até então ia bem, porém quando nos mudamos para morarmos juntos as brigas começaram. Na época ele ainda morava com os meninos do GOT7 no dormitório, entretanto para não atrapalhar nossa privacidade eles sugeriram que fizéssemos isso. Estava tranquilo no início, mas já haviam seis meses que as discussões rotineiras começaram sem parar, principalmente as críticas sobre nós. Além do trabalho que muitas vezes nos afastava, havia a mãe dele.

Quando conheci a mãe de Mark de cara já dava para perceber que ela não gostava de mim. O sr Raymond não se incomodava com a minha presença, ele me adorava praticamente assim como os irmãos de Mark. Sempre dizia que eu era uma nora exemplar e que sempre sonhou em ter uma igual a mim. Eu e ele nos damos muito bem felizmente, mas a mãe dele preferia muito mais a ex nora dela, Jisoó. Isso partia meu coração pois eu evitava ir a casa dos pais de Mark por esse motivo. Raymond preferia vir nos visitar na Coreia e isso me deixava cada vez mais triste.

Depois de muito pensar triste na sala, resolvi ir até o quarto para dormir um pouco. Meus olhos estavam vermelhos e ardiam um pouco pelo choro contido durante a discussão e meus pensamentos. A verdade era que eu já não sabia o que fazer em relação às brigas contínuas entre nós dois e a única saída que eu via agora, era a nossa ruína. Me doía pensar que talvez tudo isso iria levar a um término doloroso e cheio de arrependimentos, mas não podia deixar que acabasse assim. Eu amava Mark muito, mas o bastante para deixá-lo ir se fosse para a felicidade dele. Acabei dormindo com esses pensamentos, a última coisa que vi foi Milo subir na cama e se deitar ao meu lado.

(...)

Acordei um pouco mais tarde com as lambidas de Milo no meu rosto, o olhei sonolenta e acariciei sua cabeça. Levantei da cama e quando olhei a janela pude perceber que ainda estava claro. Peguei meu celular na cômoda e olhei a hora, faltavam quinze minutos para as quatro horas. Suspirei e, sendo acompanhada pelo pequeno, saímos do quarto. Assim que abri a porta Milo correu em direção a cozinha, os corredores da casa estavam escuros e só a sala e a cozinha tinham acesso a luz do sol pelas portas de vidro que reluziam.

Fechei a porta atrás de mim e fui até a cozinha seguindo Milo, abri os armários e decidi fazer um doce. Quando pus os olhos no leite condensado no alto da prateleira o peguei e resolvi fazer um brigadeiro. Peguei todos os ingredientes necessários e logo depois uma panela. Fiz tudo rapidamente e logo corri para a sala. Liguei a TV e Milo se sentou ao meu lado, minha única companhia naquelas horas e na maior parte das vezes.

- Você não gosta de ficar sozinho, mas também não gosta que eu fique sozinha, não é Milo? - perguntei acariciando a cabeça do pequeno cachorrinho. Ele latiu baixinho e começou a pular no sofá, me fazendo rir.

Ficamos assistindo a um filme qualquer que estava passando, vez ou outra eu levantava para brincar com Milo e ficava até me remexendo com os sons que saiam do aparelho. Por alguns momentos eu esquecia das brigas que tive durante o dia com Mark, relaxava e até pensava em tentar me reconciliar com ele quando voltasse. Logo a noite caiu, e junto com ela veio o frio.

Corri em direção as janelas da casa para fechar, pois vez ou outra entrava um vento gelado que me deixava dos pés a cabeça arrepiada. Fechei as janelas do quarto e depois voltei para fechar as da cozinha. Porém uma dela não queria fechar, e como a pequena alavanca que permitia isso era de ferro provavelmente estava com ferrugem. Respirei fundo e continuei forçando-a para fechar, tentei várias vezes e nada, e num último impulso para fechar a janela, acabei me descuidando e machuquei a mão, causando um ferimento grande na palma da mão.

- AI! - gritei de tanta dor que eu estava sentido. Sentei em uma das cadeiras da mesa e observei o corte feio na mão que já sangrava bastante. Apertei meu pulso na tentativa de parar o sangramento que agora já escorria por todo meu antebraço.

Levantei correndo e lavei a mão na pia mesmo, deixando a água escorrer. A ardência era difícil de se conter e estava doendo muito. O único kit de primeiro socorros que havia na casa ficava no alto da prateleira que tinha na sala. Era muito alto e eu, por ser baixinha não conseguia alcançar, só me restava tentar subir numa cadeira para pegar o kit. Ouvi os portões da garagem serem abertos indicando que Mark já estava em casa. Deveria esperá-lo entrar e pedir para pegar para mim? Não, eu era muito orgulhosa para isso. Continuei tentando pegar o kit, e mesmo a cadeira sendo alta, não consegui pegar. A porta foi aberta e logo Mark já estava na sala.

- Oi... O que está fazendo aí? - ele perguntou, tinha dois embrulhos grandes nas mãos. Ele deixou em cima do sofá e veio em minha direção.

- Estou tentando pegar o kit de primeiros socorros - falei sem olhar para ele.

- Desça - ele disse com a voz calma. O olhei e depois desci com cuidado, ele subiu na cadeira e pegou a maleta. Fui para o sofá e sentei, ele veio com o kit em mãos logo em seguida.

- Au au! - latiu Milo quando viu o dono.

- O que aconteceu? - o Tuan agora tinha uma expressão de preocupado no rosto. Não respondi, apenas mostrei minha mão que ainda escorria sangue. Quando viu, arregalou os olhos e pegou minha mão levemente para observar mais de perto o machucado - como se machucou?

- A janela da cozinha - disse. Ele suspirou e abriu a maleta.

- Pode ser que doa um pouco, ok? - ele disse e eu assenti. Ele começou a cuidar da minha mão e as vezes doía um pouco mais por causa dos remédios que ele aplicava. Por fim, enfaixou minha mão.

Enquanto ele terminava o curativo, eu observava as fotos que estavam ao lado da TV e alguns quadros na parede. Muitas eram fotos nossas, outras de Milo. Algumas nossas eram na Califórnia com o pai e os irmãos dele, outras em uma viagem na Espanha que fizemos em outubro do ano passado e uma delas estavam os meninos e nós. Sentia falta desses momentos felizes e tranquilos que tínhamos antes. Parecia uma eternidade que nada de parecido acontecia entre nós, até as poucas vezes que eu ainda conseguia acompanhar os shows deles eu me sentia só.

- Foi um estrago feio na sua mão... - ele disse finalizando o curativo, não respondi aquilo e apenas suspirei. O ar estava tão tenso entre nós que até Milo parecia perceber e tentava se enfiar entre nós dois para nos distrair.

- Obrigada - agradeci e me levantei, sem esperar algo mais vindo dele. Quando estava saindo ele puxou levemente meu braço.

- Jagiya... - o olhei - vamos conversar.

- Pode parar Mark, eu já sei que vamos discutir novamente e eu não estou nem um pouco afim disso - respondi.

- Espere - ele me puxou novamente, dessa vez agarrou minha cintura e ficou observando meus olhos, as vezes ele demonstrava querer descobrir cada canto de mim apenas pelo meu olhar - não quero brigar mais, eu... Me desculpe, Jagi, não deveria ter gritado com você daquela forma.

- Mark... - suspirei.

- Me desculpa. Eu sou um idiota por começar a discutir com você sem ter motivos - ele abaixou a cabeça, arrependido. Ele soltou meu braço e eu o abracei.

- Oh Mark... Me desculpe, eu também errei - afaguei seus cabelos e ele me abraçou, retribuindo o carinho.

- Sinto muito por não ser quem você esperava que eu fosse - resmungou baixinho.

- Você é muito mais do que eu imaginava que teria um dia... Não seja bobo - eu sorri. Ele se afastou do meu abraço e me olhou nos olhos com um sorriso divertido.

- Só para você ver o quanto eu estou arrependido, eu trouxe uns lanches do McDonald's para nós dois - ele disse e eu comecei a rir.

- Agora sim está 100% perdoado! - nós rimos alto e eu sentei no sofá. Ele pegou os laches e me entregou um, ligando a TV em seguida

- Que tal jogar uma partida de Fortnite? - ele perguntou.

- Acho uma ótima ideia, mas não vamos discutir de novo por favor - falei chorosa, ele riu.

- Nós não vamos - nós dois rimos juntos e ele pegou dois controles do PS4. Jogamos até tarde da noite entre muitas risadas e atropelos. Comemos o lanche juntos e depois de terminarmos o jogo e o lanche, me sentei entre as pernas de Mark no chão e me encostei nele. Ele me abraçava com força e acariciava meus cabelos, o que me deixava um pouco sonolenta.

- Mark? - o chamei, ele me olhou - estou com sono.

- Vamos para a cama, foi um dia cansativo - ele se levantou e me levantou junto, porém quando eu iria começar a andar, ele me empurrou e nós dois caímos em cima do sofá, eu ri.

- O que está fazendo?! - eu ria, ele me olhava com amor e acariciava minhas bochechas.

- Nada - ele sorriu - só queria que soubesse o quanto eu amo você.

- Eu também amo você, Mark - ele tinha as bochechas levemente ruborizadas - agora eu quero dormir!

- Está bem, está bem - fomos para o nosso quarto e eu mal lembro de quando troquei de roupa e deitei na cama ao lado dele. Também mal consigo me lembrar das juras de amor que trocamos aquela noite, mas me fez bem. Apesar de todas as nossas brigas estúpidas ainda havia esperança para nós.

REESCRITO - 2016 | 2021.


Notas Finais


E aí o que acharam? Me digam nos comentários! Até a proxima!


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