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História Amor à distância - A verdade.


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Heeey 💜

Mais um capítulo... 🎉🎉🎉

Boa leitura! 😘

Capítulo 16 - A verdade.


Marshall levantou rapidamente de cima de mim e se escondeu em algum cômodo da casa.

Os rostos deles logo apareceram entre a porta.

- Bubba, o que aconteceu? Por que fugiu? - Mamãe perguntava preocupada.

- A declaração foi tão linda... - Bonnie me encarou.

- Flame e eu não estamos mais namo- Flame tapou minha boca.

- Ele ficou envergonhado. Acreditem, não é a primeira vez que ele faz isso... Não é, meu amor? - Ele tirou sua mão de minha boca. 

O encarei. Seus olhos expressavam desespero.

Eu não queria mentir para minha mãe.

Eu não estava com Flame. Flame era passado. Não queria insistir em um amor que não existia mais. 

Fui até minha mãe.

- Preciso falar a verdade para a senhora... - Flame me interrompeu novamente.

- Estamos noivos! - minha mãe ficou boquiaberta.

Flame puxou meu braço e me arrastou pelas ruas de Madrid.

Quando ficamos bem distantes da casa de mamãe, ele me soltou.

Acariciei meu braço que havia ficado dolorido com a força de Flame.

- QUAL É O SEU PROBLEMA, GUMBALL? ACHEI QUE TIVÉSSEMOS FEITO UM ACORDO! - Ele explodiu.

- Não queria mentir mais. Não vejo o porque. Estamos separados. Essa é a verdade. Não precisamos esconder isso.

- Gumball, entenda. Se dissermos que não estamos mais juntos, sua mãe nunca mais irá deixar eu chegar perto de você. Assim como seu pai. E isso foi horrível pra mim. 

- Mais eu não sinto mais nada por você Flame. - seu rosto ficou inexpressivo.

- Mais eu sinto, Gumball. Eu ainda te amo, Gumball... - ele se aproximava mais de mim.

A rua estava escura, com exceção da iluminação de um só poste a 3 metros de nós.

Alguém realmente deveria reclamar com a prefeitura...

Flame estava começando a me assustar.

- Flame, eu não entendo o seu amor. Mais hoje, nesse exato momento e na atual situação que estou vivendo, o rejeito. Me desculpe. - continuei a andar para trás.

- Me rejeita? Rejeita tudo o que vivemos? - ele continuava diminuindo nossa distância.

- As coisas boas, não. Mas, o lugar do passado é no passado. - senti minhas mãos tocarem em um muro. Droga, eu estava preso.

- E quem disse que quero ser o seu passado? - ele pressionou seu corpo contra o meu.

- E quem disse que quero você em meu presente? - ele sorriu.

- Acontece que eu já estou nele. E não tente me tirar dele, porque não irá conseguir. - ele colocava suas mãos na barra de minha calça.

- EI! O QUE ESTÁ FAZENDO? - tentei impedi-lo.

- Estava com saudades desse seu corpo perfeito... - ele desabotoou meu cinto juntamente com minha calça.

- FLAME! PARA COM ISSO, AGORA! - ele tapou minha boca com uma mão.

- Eu sei que você estava com saudades de mim, vadiazinha... - ele direcionou sua outra mão para dentro de minha cueca.

Fechei meus olhos, lutar seria inútil, Flame era bem maior do que eu, e muito mais forte. Aquilo era constrangedor demais. Jamais imaginei isso de Flame. Se bem que, traição não é tão inferior a estrupo.

Lágrimas brotaram de meus olhos.

Senti a ausência de Flame contra mim.

Abri meus olhos e pude ver Marshall em cima de Flame o socando incessávelmente.

Ajustei minha calça e meu cinto.

O meu herói apareceu para me buscar.

Puxei a cintura de Marshall para trás o impedindo de desfigurar o rosto de Flame, que já estava bem feio. Creio já estar inconsciente a essa hora.

- Me deixe acabar com esse desperdício de vida, Gumball... - ele relutava. Não estava mais conseguindo segurá-lo, mas não era a favor de um homicídio. Por mais que eu quisesse.

- Marshall, para! Já foi o suficiente! - ele finalmente parou de relutar.

- Por que diabos você aceitou namorar com esse desgraçado? - sua voz era ódio puro.

- Ele não era tão desgraçado assim quando o conheci. 

- Está brincando, né?! Ele queimou os próprios pais! - fiquei boquiaberto. 

- Essa não foi a versão que me contaram. 

- Você acha mesmo que ele contaria isso para você? Com quantos anos se conheceram?

- Eu estava com 13 e ele 19.

- Caralho, além de assassino, o cara é pedófilo?! Inacreditável!

- Como sabe disso tudo? 

- Achei que você lesse jornais, Gumball... Era a matéria da capa. Ele participava de um "clube secreto", lá mexiam com fogo abertamente. Seus pais, num belo dia, descobriram. O privaram de voltar a participar daquele clube tão perigoso. Por vingança e influências erradas, sentiu-se obrigado a matar seus pais com o próprio fogo. Até que se mudou para uma mata distante. Longe de tudo e de todos. Sentiu remorso por alguns anos, mas jurou aceitar o homicídio. 

Saber que namorei por 2 anos um assassino, fez me sentir um.

- Nossa... Eu não sei nem o que dizer... Me sinto péssimo! - fiquei cabisbaixo.

- Te perdôo por ser tão inocente e novo naquela época, mas, você nunca notou nada suspeito nesse cara? Casa no meio do mato, incrível manuseio de fogo, pais mortos em um suposto incêndio... Era só juntar as peças, Bubba.

Como pude ser tão burro assim?

Tudo se encaixava perfeitamente...

E Fionna? Estaria morta?

- Será que Fionna está morta? 

- Bem provável... - o encarei desesperado - ei, não decretei certeza.

- Nossa... Que merda! Que confusão! Juro que não queria ter participado disso. - coloquei minha mão sobre minha testa.

- Ei, Bubba! Está tudo bem... Você não é o culpado aqui. - ele pegou minhas duas mãos e as beijou -  eu é que queria apagar isso tudo da sua mente.

Sorri. Marshall era tão... Apaixonante! 

- Acho que você não é o meu problema, sabia... - sorri sapeca.

- É...? Eu sou o que então? - ele sorriu sedutor, puxando minha cintura mais para si. Juntando nossos corpos.

- Está mais para a minha solução. - coloquei meus braços em volta do seu pescoço.

- Eu sou a solução da sua vida, rosinha? - ele sorriu sarcástico.

- Creio ser até mais do que isso... 

Juntei nossos lábios em um beijo calmo, como se fosse um agradecimento por todas as vezes em que ele havia "me salvado" de alguma forma.

Aquela rua não parecia tão escura mais.

Realmente, o amor ilumina qualquer escuridão.

E vocês devem estar se perguntando : "E agora? Marshall e Gumball irão ficar juntos?" 

Eu respondo : "Quem sabe... Até que não é uma má ideia..." 

Mas, temos coisas a resolver...

Saber se Fionna estava viva, era a primeira da lista.




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