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História Amor à distância - Vamos conversar.


Escrita por: may_rapha

Notas do Autor


Heeeey! 😊
Como estão vocês?

Enfim, mais um capítulo. 🎉🎉🎉
Boa leitura! 😘

Capítulo 32 - Vamos conversar.


Fanfic / Fanfiction Amor à distância - Vamos conversar.

Marshall

Tinha terminado de sair de casa para ir lá quebrar a cara de Fionna.

Meu celular começou a vibrar em meu bolso.

Olhei para o visor. Era Gumball, o amor da minha vida.

Meus batimentos cardíacos sempre aceleravam quando lia "Minha vida ❤"  no visor do meu celular.

Só você para me acalmar neste momento...

Atendi.

"Oi, meu amor! Senti sua falta." - ele disse.

Sorri fechando meus olhos e sentando na beira da calçada. Aquela voz me acalmava tanto...

- Oi, meu príncipe. Também senti muito a sua falta. Desculpa não ter te enviado mensagens hoje... Estava resolvendo um problema aqui. - fitei a rua.

- Problema? Amor, você pode me dizer tudo. Você sabe disso, estou contigo! - ele disse calmo.

Amava sua mansidão. Amava tanto ele.

- Ai, Gumball... Eu te amo tanto... - coloquei minha mão desocupada sobre meu rosto - Eu tive uma pequena discussão com o meu pai.

- Discussão? Ai meu Deus... Amor, podemos nos encontrar no bar para conversarmos melhor sobre isso? 

Sorri do seu leve desespero.

- Claro, meu amor. Estou indo pra lá. - disse já levantando e andando em direção ao bar.

- Okay. Nos vemos lá. Beijo! - ele fez um som de beijo. Ele sempre fazia isso antes de terminar uma ligação comigo. E eu sempre sorria.

- Beijo. - retribui o som de beijo e desliguei.

Não iria esconder nada de Gumball. E Fionna poderia ficar pra depois. Darei mais um tempinho para ela viver a sua vida inútil.

A rua tinha pouca movimentação.

A maioria das pessoas deviam estar viajando nessas férias.

Canadá continuava lindo e frio.

Recebi outra ligação.

Número desconhecido.

- Alô?! Com quem eu falo? - perguntei.

- Marshall? Marshall Lee? - era uma voz masculina. Desconhecida para mim.

- Sim. Quem é?

- Muito prazer, sou o Roncato. Um empresário de músicos. Um de seus amigos me mostrou um CD demo seu. Gostei bastante do seu som. Você é incrível! Tem muito talento, rapaz! - eu não conseguia conter a alegria que estava sentindo. Esperei por muito tempo essa ligação. Finalmente! O sorriso estava presente em meus lábios. - Eu estava pensando, se você quiser, é claro, em gravar um CD seu com a minha gravadora e o tornar um músico de verdade. Talento você já tem e de sobra. Só precisa de ser promovido agora. O que acha, Lee? 

Uaaaaaaaaau! Isso está acontecendo de verdade???? Cara! Estou quase pulando aqui. Óbvio! Óbvio! Roncato era o melhor empresário de músicos do Canadá. Isso é um sonho, cara!

- Claro! Adoraria! - tentei esconder minha euforia e nervosismo.

- Excelente! Te mandarei por e-mail o endereço da minha gravadora, aí a gente agenda lá o dia para começarmos a gravar com você, está bem?! 

- Está perfeito! Obrigado, de verdade! Estava esperando muito por essa oportunidade. 

- Não há de quê. Talentos como o seu não podem ficar escondidos. Será um prazer o promovê-lo. Já, já o pessoal da minha assessoria te manda um e-mail. Abraço! 

- Okay. Obrigado. Abraço! 

Ele desligou.

Corri até o bar, precisava dividir essa alegria com o Gumball.

Entrei lá, ele ainda não havia chegado. 

Sentei em uma das cadeiras numa mesa um pouco distante da entrada.

Salvei o contato de Roncato.

Aquilo tudo estava sendo tão surreal.

Recebi uma mensagem de Jake.

[Jake]: "Fala, parceiro!!!? E aí, como você está? O cara falou com você? Deu tudo certo?"

Sorri. Jake que o havia mostrado o meu CD demo. Como pude me esquecer disso?

[Marshall] : "Estou bem, cara! Estou ótimo na verdade... HAHAHA! Vlw mesmo em... Poha, nem sei como te agradecer. Isso fez o meu dia. Nmrl. Roncato conversou comigo, deu tudo certo. Vou ser músico, cara! ;D yeeeeaah! Thanks for everything."

O respondi sorrindo.

[Jake]: "Yeaaaah! Show!!! Não precisa agradecer. Você merece! Fico super feliz por você. Parabéns! Você é sucesso! Até mais! XD"

Não conseguia conter minha alegria.

Bloqueei meu celular e levantei correndo até a entrada do bar.

Meu príncipe havia acabado de chegar.

Envolvi Gumball em meus braços e o tirei do chão o rodando.

Ele sorriu abraçando meu pescoço.

Algumas pessoas do bar nos olharam estranhamente.

- Que isso, meu amor? Saudades? - ele soltou aquela gargalhada fofa dele.

- Também. - o coloquei no chão e juntei nossos lábios em um beijo calmo.

Terminei o beijo em selinhos e o conduzi segurando sua mão até o fundo do bar aonde eu estava sentado.

Ele sentou, sentei do seu lado.

- Então... Você me disse que discutiu com o seu pai e está feliz da vida? - ele sorriu analisando o meu rosto.

- Não, não é isso... Bom, vamos falar sobre isso primeiro, depois eu te falo o motivo da minha felicidade. 

- Está bem, depois você fala de mim... - ele sorriu sapeca e escondeu seu rosto com as mãos.

Awnnn...

- Tem razão, você é a minha felicidade, meu amor. - o abracei, ele tirou suas mãos de seu rosto e me beijou.

- Okay, vou te deixar falar. - ele colocou os cotovelos sobre a mesa e apoiou seu queixo sobre as palmas de suas mãos.

Admirei seu rosto por um tempo antes de começar a falar.

- Eu fiquei sem te mandar mensagens durante o dia porque... - ele me observou com atenção - eu estava planejando te pedir em namoro hoje. - ele sorriu com um olhar apaixonado, quase derreti - aí, eu estava pedindo a opinião da minha família sobre isso. Marcy aceitou, minha mãe também... - ele sorriu mais ainda - mas, meu pai, não. Sei que você nunca o viu e tals, eu nunca falei dele para você também... Mas, foi tudo culpa da Fionna. - sua expressão ficou séria.

- Fionna? O que ela tem a ver com isso? - ele cruzou os braços sobre a mesa.

- Ela estava atrás de Flame ontem. No mesmo local que a gente. Gravou toda a minha ação antes de matar Flame, depois que o teleférico parou.

Gumball não demonstrou estar surpreso.

- Ah... Então era esse o "plano B" dele.

- Plano B? - franzi o cenho.

- Sim... Ele havia me deixado nervoso, com uma conversa sobre Fionna ter o contado que você seria um músico famoso e me esqueceria para sempre... Não dei muita ideia porque você não havia me dito nada sobre... Aí ele continuou insistindo nisso, falando que você iria me trocar por outra pessoa e etc. Fiquei com ódio e sem querer me entreguei. Ele notou e descobriu que eu não estava esquecido de nada. Lançou minha cabeça contra a parede do teleférico e disse que já previa o meu fingimento. Por isso, já havia preparado um plano B por precaução. Talvez ele sabia que você viria comigo, e o mataria. Flame se sacrificou para estragar o nosso futuro namoro. Caímos numa armadilha.

Droga! Como o filho da puta pensa bem...

Mas... O Gumball não gostou da ideia de eu me tornar um músico famoso? 

Como ele reagirá quando eu contar?

Está certo que o Flame deve ter inventado várias coisas ao meu respeito para deixar o Gumball tão estressado. Isso jamais acontecerá, eu o amo e fidelidade sempre foi uma das minhas melhores qualidades.

- Com certeza, ele já havia armado tudo. Nós é que fomos ingênuos demais. Gumball, mesmo o meu pai não querendo, eu estou tipo foda-se pra ele. Eu te amo! 

- Amor, ele não autorizou por que você matou Flame ou por que eu sou um garoto? - ele me encarou.

- A princípio ele disse que não autorizaria porque você é um garoto e depois porque eu matei Flame.

- Então ele tem 2 motivos? Marshall... Eu não vou desistir de você. Mas, se o seu pai não quiser... - sua voz já havia ficado chorosa, o interrompi.

- Gumball, que se foda o meu pai! Eu te amo! Vamos namorar sim e acabou! Eu tenho 18 anos! - segurei suas duas mãos e olhei para o fundo de seus lindos olhos violetas.

- Amor, mais e se o meu pai não aprovar também? - ele ficou cabisbaixo - eu não tenho 18 anos. 

- Claro que ele vai aprovar, meu amor. Sua família é super tranquila. - acariciei as costas de suas mãos com o polegar.

- Mais... Amor, posso conversar com o seu pai? 

Essa pergunta me deixou um pouco pé atrás, mas, era uma boa opção.

- Claro. Bom que vocês já se apresentam um ao outro lá. - sorri com meus lábios unidos.

- É... - ele retribuiu o mesmo sorriso - E, qual é a outra notícia?

- Então... - fui interrompido por Amanda, uma garçonete do bar, ela trabalhava comigo.

- Desejam alguma coisa? - ela analisou Gumball - Gente! Ele é idêntico ao Cris! 

- Sou irmão dele. - Bubba sorriu.

- Nossa, mais vocês são idênticos! Achei que Cris não tivesse irmãos... - ela sorriu tímida.

- Pois é né... Agora você sabe que tem. - tentei encurtar a conversa.

- Aceito um cappuccino de chocolate cremoso, por favor. - Gumball.

- Okay... - ela disse anotando em um bloquinho - e você, Marshall? Não vai trabalhar? 

- Não trabalho mais aqui.

- Ahhh, okay. Deseja algo? - ela me encarou.

- Desejo que você faça o cappuccino do meu namorado e não me interrompa mais. - Antes dela dizer "namorado?" a empurrei levemente para se retirar.

Gumball sorriu me encarando.

- Tadinha, amor. Foi muito mau com ela! 

Dei de ombros o fazendo sorrir mais ainda.

- Enfim, voltando ao que eu estava falando... O que a Fionna disse ao Flame é verdade. Em partes, é claro. Desculpa não ter te contado, não é nenhum segredo também... Antes de te conhecer, o meu sonho sempre foi ser um músico reconhecido. A música era a única coisa que me incentivava a viver. Eu componho algumas letras, toco alguns instrumentos e canto. Você me viu cantando na festa a fantasia, certo? Então. O Roncato, um super empresário de músicos, descobriu o meu som através do Jake, que o mostrou o meu CD demo e ele super curtiu todas as minhas composições. Sendo assim, me oferecendo uma proposta pela gravadora dele. Eu fiquei tipo, mega feliz! Esperei por isso há anos. E queria dividir essa alegria com você, o meu namorado... - eu estava um pouco ansioso e temeroso pelo o que ele poderia dizer. 

Sua resposta demorou alguns segundos para ser dita.

Ele se aproximou de mim e me abraçou fortemente.

Fiquei sem ação, apenas retribui o abraço.

- Amor, eu estou super feliz por você! Isso é incrível! Você vai realizar os seus sonhos! Jamais o privarei disso. Você tem talento, e muito! Eu super apoio a sua carreira musical. Eu te amo! Estarei sempre ao seu lado. Pro que der e vier! - ele sorriu docemente.

Escutar aquilo de Gumball me fez tão bem. Eu sabia que poderia contar com ele para qualquer coisa. Ele foi o melhor que me aconteceu. 

- Amor, esse não é o meu maior sonho... - passei a mão carinhosamente sobre o seu delicado rosto - meu maior sonho é me casar com você. 

Seus olhos ficaram marejados neste momento. Ele havia ficado sem ação. Apenas aproximou seus lábios dos meus e me deu um beijo intenso e cheio de amor.

Abracei sua cintura fortemente.

- Amor, preciso fazer uma coisa... - disse e ele se afastou de mim calmamente concordando.

Me levantei e fui em direção à um pequeno palco que havia ali no bar.

Peguei o violão que ficava fixo em um suporte de chão para ele, estava um pouco sujo devido ao não manuseio dele de muito tempo. Uma vez ou outra eu tocava naquele bar.

Eu não consigo mais esperar... Tinha que ser agora.

Comecei a tocar a música "Just say won't let go" (James Arthur) com algumas adaptações.

Cantei olhando fixamente para Gumball, que já estava paralisado me observando.

"Eu sabia que te amava...

Mas você nunca soube.

Porque eu finji estar tranquilo quando eu estava com medo de deixar pra lá.

Eu sabia que eu precisava de você.

Mas eu nunca mostrei.

Mas eu quero ficar com você

Até ficarmos grisalhos e velhos.

Apenas diga que você não vai embora. Apenas diga que você não vai embora.

Eu vou te acordar com um café da manhã na cama.

 Vou lhe trazer café com um beijo em sua cabeça.

E eu vou levar as crianças para a escola.

 Acenar-lhes tchau.

E eu vou agradecer a minha estrela da sorte por aquela noite.

Você parece tão bonito quanto sempre.

E eu juro que a cada dia você vai ficar melhor.

Você faz eu me sentir desse jeito de alguma forma.

  Eu estou tão apaixonado por você.

E eu espero que você saiba 

Seu amor é mais do que o seu valor em ouro.

Nós viemos tão longe.

Veja como nós crescemos.

E eu quero ficar com você

Até ficarmos grisalhos e velhos.

Apenas diga que você não vai embora.

Apenas diga que você não vai embora.

  Eu quero viver com você.

Mesmo quando virarmos fantasmas.

 Porque você sempre esteve lá para mim

 Quando eu mais precisava de você 

 Eu vou te amar até meus pulmões desistirem

 Eu prometo, até que a morte nos separe

 Como em nossos votos.

Então eu escrevi essa canção para você.

 Agora todo mundo sabe

 Que somos só você e eu 

Até ficarmoss grisalhos e velhos 

Apenas diga que você não vai embora 

Apenas diga que você não vai embora."

Encerrei a música, tirei as alianças pratas de meu bolso e disse:

- Aceita namorar comigo, Gumball, meu amor? 

Todos que estavam no estabelecimento começaram a fazer barulho.

Gumball estava mais corado do que nunca. Lágrimas rolavam pelo seu rosto.

Me emocionei também, deixando lágrimas escaparem dos meus olhos.







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