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História Amor à Primeira Vista - Eu te amo


Escrita por: AkiraSugahara

Notas do Autor


Boa tarde. Primeiramente, ainda to me recuperando do vôlei masculino e parabéns para o feminino! Esse capítulo não é um dos meus favoritos, mas ele tem algo bem importante. Então espero que gostem.

Capítulo 13 - Eu te amo


Atsumu estava certo: era difícil conquistar a atenção de Shouyou. 

O único dia fácil de encontrá-lo havia sido o primeiro do acampamento. Depois, parecia que oitenta por cento do tempo em que o via, ele já estava cercado de pessoas. Uma das mais recorrentes era Kenma e Kageyama. Lev também sempre estava por perto, assim como Akaashi, Nishinoya e Tanaka. Yachi estava uma boa parte do tempo. Até Tsukishima conseguiu ter sua atenção uma hora. Mas o pior de tudo era quando Osamu e Suna o arrastavam para longe de Atsumu de propósito, só para provocá-lo. 

O levantador já estava enlouquecendo. Não tinha paciência assim para ficar perto de pessoas o tempo todo, mas também não queria desperdiçar seu precioso tempo junto do menino, que era sempre tão raro. Então, muitas vezes, sorria e fingia que não estava odiando ver como Shouyou falava com o acampamento inteiro.  

Nesse momento, os rivais da atenção de Shouyou eram nada menos que seu próprio time. Shouyou, como o raio de sol que era, já agia como melhor amigo de Suna e Osamu, e se conectou quase que imediatamente com os primeiranistas. 

Atsumu o observava o mais discretamente que podia, analisando tudo sobre o jeito que ele atacava e agia, enquanto dava uma série de instruções para o resto dos primeiranistas. Ele tinha descoberto nos últimos dias que se falasse com um pouco mais de calma a maioria ouvia e progedia bem melhor, então estava se esforçando para ser um pouco mais tranquilo nas suas reclamações.

— Miya-san — disse um dos primeiranistas, Hiroki, com um sorriso que nunca antes tinha sido direcionado na sua direção — Você até que é bem legal!

Atsumu ficou tão confuso com as palavras que nem prestou atenção na bola que tinha levantado para demonstrar sua cortada, fazendo uma careta de dor quando ela a atingiu com tudo no rosto e ouvindo as risadas insuportáveis de Osamu, Suna e Shouyou (aquele traidor). Essa era a primeira vez que alguém já tinha elogiado sua personalidade em qualquer time. E Atsumu tinha quase certeza que esse foi o mesmo menino que deu um passo para trás no mês anterior quando ele foi dar uma bronca nele.

— Como assim? — perguntou.

— No começo, você parecia muito intimidante, sabe. Gritava o tempo todo e nada parecia te agradar. Era meio assustador. Nem parecia que você estava se divertindo até as partidas oficiais — Hiroki contou. — Mas aqui você parece estar mais relaxado. Não parece mais tão irritado se algo estiver saindo errado. E está mais de boas com os outros. Você até riu de uma piada que Suna-senpai contou! — falou empolgado.

Atsumu piscou, confuso. Ele sabia que a presença de Shouyou ali o deixava mais tranquilo e estava se esforçando um pouco mais, mas… será que nunca mesmo tinha soltado uma risada em qualquer treino? Vasculhou a mente, tentando lembrar um dia que tivesse feito isso, só para contrariar Hiroki, mas não encontrou nada.

Agora que parava para pensar, o resto do time parecia até estar o procurando mais, pedindo conselhos mesmo quando Atsumu não oferecia nenhum. Será que eles todos estavam mais confortáveis com ele? O tempo todo o loiro achou que nunca conseguiria fazer o time gostar dele, mas era só isso que precisava?

Atsumu encarou Hiroki sem saber o que responder. Tinha que admitir que o garoto era corajoso de estar falando isso tudo diretamente para ele e agora que tinha conquistado um pouco da sua simpatia, não queria afastá-lo ainda mais.

— Obrigado. Você também evoluiu muito — falou o loiro, querendo elogiá-lo, mas honestamente tudo que sabia sobre o outro era sobre vôlei, nunca tinha prestado atenção em nada mais. — Está bloqueando muito melhor.

— É, Shouyou-senpai está me ajudando muito!

Na mesma hora, Atsumu buscou Shouyou com os olhos. Ao que parecia, ele estava se divertindo imitando alguém para um outro primeiranistas. Não era de duvidar que até mesmo pessoas do outro time estivessem o chamando de senpai, ele parecia ter um talento nato para entender os outros e ajudá-los.

— Ele é ótimo — concordou Atsumu com um sorriso nos lábios.

— Vocês estão namorando?

As pessoas achavam que eles estavam namorando? A pergunta pegou Atsumu de surpresa. Nem tinha passado muito tempo quanto queria perto de Shouyou, mas tinha que admitir que não fazia esforço nenhum para demonstrar o quanto eram próximos ou como odiava ter que dividir a atenção do ruivo com qualquer pessoa. Será que Shouyou sabia que ele gostava de​le?

Atsumu não conseguiu se controlar e encarou Shouyou, que o olhou de volta. Por um segundo tudo pareceu sumir enquanto se comunicavam com os olhares, com o ruivo curioso para saber o que tinha acontecido. O loiro sorriu amplamanete de volta, contudo não ofercereu nenhuma explicação. Shouyou ainda não sabia do que sentia, porém talvez estivesse na hora de descobrir. 

Desviando o olhar, Atsumu encarou Hiroki com um ar sério. Hora de mostrar que não gostava de intrometidos na sua vida. 

— Só por causa dessa pergunta, vai ter que fazer 10 peixinhos. Pro chão, agora. 

O sorriso de Hiroki sumiu na mesma hora e ele lançou um olhar assassino para o capitão, mas obedeceu e fez o exercício mesmo assim.

xxx

Hinata estava adorando o acampamento. Passava o dia jogando, seja com o próprio time ou com um dos rivais, e falando com seus amigos, principalmente os que não tinha a oportunidade de ver muito.

A única coisa que não estava gostando era que não conseguia ver muito Atsumu. Sempre que o levantador aparecia, ele já estava ocupado com alguma outra coisa ou alguém (normalmente Kenma ou Kageyama). Hoje, eles haviam se visto mais cedo quando Hinata foi conversar com os amigos da Inarizaki, mas tinha muita gente e eles acabaram nem se falando muito.

Justamente quando Shouyou estava pensando em abandonar Kenma, Lev, Yamamoto e Fukunaga e ir atrás de Atsumu para passar um tempo com ele, sua alma gêmea apareceu. Ele estava sozinho e caminhava com uma postura rígida em passados rápidos, como se estivesse atrás de algo. 

Naquele momento, ele usava roupas comuns de treino, sem ser o seu uniforme. Uma camisa verde clara e uma bermuda branca com um tênis azul. Mais uma vez, Shouyou se perguntou como era justo alguém ser tão bonito.

— Shouyou — a voz de Kenma o chamou com um tom divertido. — Lev quer saber se vocês podem treinar agora.

— Nós — corrigiu Lev, olhando para Kenma. 

Mas antes que Shouyou conseguisse organizar os pensamentos de volta e parar de pensar na beleza de Atsumu, o rapaz parou na sua frente, entrando no seu espaço pessoal. O levantador não pareceu ligar para a proximidade quando encarou Shouyou, que se sentia nervoso por alguma razão.

— Você vem dá uma volta comigo — falou num tom um tanto ameaçador.

— Hum, ok?

— Sozinho — frisou Atsumu, lançando um olhar feio para o grupo.

— Tá bom.

Atsumu então deu um sorriso. Se Shouyou já não tivesse concordado antes, com certeza faria agora porque ninguém seria capaz de resistir a um pedido seu quando estivesse tão bonito assim.

— Até mais, galera — disse Shouyou, se virando rapidamente para os amigos. 

Kenma parecia controlar o riso, enquanto Lev estava com uma expressão confusa. Yamamoto e Fukunaga só sorriram de volta, o dando tchau. 

Assim, Shouyou seguiu Atsumu, até que chegaram numa parte totalmente vazia do acampamento. Estava um pouco frio, mas Shouyou fez o seu melhor para ignorar isso, olhando para Atsumu com expectativa. 

— O que foi que aconteceu?

Atsumu nunca tinha agido daquela forma com ele antes e Shouyou estava perdido no que teria causado a mudança.

— Desculpa — pediu o loiro. 

— Não tem problema — Shouyou o tranquilizou na mesma hora. — Eu só não entendi. 

— Bem, vai parecer meio idiota? — falou Atsumu, desviando o olhar. — Mas é só que eu queria passar um tempo a sós com você — disse. 

Shouyou observou admirado o rosto de Atsumu ficar ligeiramente vermelho. Não se lembrava se já tinha visto o loiro assim, mas de qualquer jeito era uma vissão um tanto diferente. Depois, processou as palavras dele.

— É, é idiota mesmo.

Miya pareceu surpreso pela sua reação, mas concordou com a cabeça. 

— É idiota porque você podia simplesmente ter pedido pra mim — completou Shouyou. — Chegado e dito: ei, vamos passar um tempo juntos? Não precisava matar a galera com o olhar. 

— Não sabia que tinha essa opção.

— Claro que tinha. Eu também queria passar mais tempo com você — confessou.

— Mas você estava sempre rodeado de pessoas — argumentou Atsumu. 

Shouyou suspirou, pensando em como fazê-lo entender. Por mais que amasse todos os amigos, Atsumu era diferente. Ele era mais importante. Se em qualquer momento, ele tivesse pedido qualquer coisa, o ruivo faria sem hesitar, largaria tudo por ele. E estar com Atsumu era tudo que ele mais queria. 

— Mas era você… — se interrompeu, não sabendo bem o que dizer. 

— Eu o quê? 

— É estranho, sabe? Mas a qualquer segundo que você não está perto de mim, uma parte de mim sente sua falta — sussurrou Shouyou. — Eu te amo — disse, finalmente admitindo para si mesmo, o que já sentia havia um tempo. — E eu queria passar cada segundo desse acampamento com você, também. 

  — Shouyou… Eu também te amo — disse Atsumu. — Mas não sei se você me ama da mesma forma — confessou, olhando para baixo, como se estivesse com medo do que admissão poderia significar. 

Incapaz de aguentar ver Atsumu com medo por sua causa, Shouyou se aproximou ainda mais dele e tomou coragem de dar o passo adiante. Segurou o queixo de Atsumu, levemente levantando sua cabeça e o forçando a encará-lo nos olhos. Tentou trasmitir todo o amor que sentia e sentiu-se um pouco mais tranquilo ao ver os olhos que tanto amava refletindo o que sentia. Então baixou sua mão e lentamente o beijou. 

Atsumu pareceu demorar alguns segundos para processar o que estava acontecendo, mas finalmente o beijou de volta, acabando com o pânico que estava surgindo dentro de Shouyou. Nunca antes ele tinha sentido tanta emoção com um beijo, era totalmente diferente de tudo que já tinha vivenciado. Parecia certo, de alguma forma. Como se eles tivessem sido feitos para aquilo. 

Quando eles foram obrigados a se separarem para respirar, cada um tinha um sorriso no rosto e nenhum deles parecia querer se afastar. Deixaram o rosto ainda próximo um do outro, sem sentir necessidade alguma de falar. Já estava tudo claro.

Em seguida, Atsumu se aproximou dele para outro beijo. Shouyou novamente se perdeu no momento, com seu único pensamento coerente sendo que queria ficar o mais perto possível de Atsumu. 

Shouyou não tinha ideia de quanto tempo eles tinham ficado ali, se beijando. Mas uma hora, conseguiram se acalmar um pouco e Atsumu sentiu todo o cansaço do dia, se sentando na grama e sendo acompanhado pelo outro. Mesmo nessa hora, eles ficaram perto um do outro, segurando mãos. 

— Hinata Shouyou, minha alma gêma, você quer namorar comigo? — pediu Atsumu, quebrando o silêncio confortável. 

— Claro que quero, Miya Atsumu. 

— Ótimo. Eu não sei o que eu faria se você dissesse não — confessou.

— Como se tivesse alguma chance de eu dizer não. 

— Você está com frio? — perguntou Miya, preocupado ao vê-lo tremer. 

— Um pouco. Mas não quero sair daqui — admitiu. 

— Então vem — disse Atsumu, abrindo os braços e dando uma piscadinha. 

Shouyou soltou uma risada, mas mesmo assim aproximou-se ainda mais dele, se colocando dentro dos braços de Atsumu, que agora fazia uma mini barreira proterora contra o frio. 

Hinata nunca tinha se sentido tão feliz. O momento era perfeito. Como se finalmente tivesse encontrado o que estava faltando na sua vida. 

xxx

— HINATA! MIYA! Tá na hora de acordar — um grito interrompeu o melhor momento do sonho de Hinata. Ele estava tão bem dormindo.

— Hum? Que isso? — Shouyou perguntou, reconhecendo que a voz não era do seu sonho.

— Shouyou… — aquela voz o ruivo reconheceria de qualquer lugar. Era Atsumu e parecia que ele ainda não tinha acordado ainda.

— Vocês dois, de pé — Ukai resmungou. — Já tem gente acordando. E eu não quero lidar com o fato de que vocês dormiram fora do quarto — comentou. 

Hinata abriu os olhos, agora lembrando de tudo. Tinha ficado até tarde conversando com Atusmu do lado de fora do acampamento e em algum momento deviam ter acabado dormindo, porque ainda estavam deitados e suas costas doíam de dormir na grama desconfortável. 

— Tsumu, acorda — falou com urgência.

— Mais cinco minutos, Shouyou — respondeu, aumentando a força com que o segurava pelo braço.

Começar o dia tendo que lutar com um Atsumu sonolento não era bem o que Shouyou esperava. Mas felizmente já tinha um pouco de experiência com isso, então sabia que o quê precisava era convecê-lo a acordar. 

— Atsumu, hoje é o último dia do acamapamento. Vamos embora depois do almoço, lembra? — falou, sério. — Você vai perder esse tempo de treino?

Isso pareceu ser o suficiente, porque Atsumu abriu os olhos e relaxou a força do braço, permitindo que Shouyou se levantasse e colocasse uma distância entre eles. Ukai os encarou desconfortável até que o outro levantador se colocou de pé.

— Quando me chamaram para ser treinador, não achei que ia lidar com romance adolescente também — resmungou Ukai baixinho, mas Shouyou ouviu mesmo assim. — Agora vão fingir que estavam nos quartos certos, antes que o resto acorde. Vão logo — falou mais alto.

Um pouco com medo, Shouyou colocou-se logo andando na direção do seu quarto, sorrindo quando sentiu Atsumu segurar sua mão. Eles pararam na frente do dormitório da Karasuno, que era o mais perto de onde estavam. 

— Te vejo mais tarde, namorado? — disse Atsumu com um sorriso. 

— Sim, até mais — disse Shouyou, tendo um impulso de acrescentar amor, mas desistindo.

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O treino de Atsumu acabou sendo um pouco afetado pela péssima condição que seu corpo estava, depois de dormir poucas horas no meio da grama e com um peso em cima do seu braço, contudo, pela primeira vez ele não se importou nem um pouco com isso. Amanhã já estaria perfeito novamente e hoje tinha muito o que comemorar. 

— Quem é você e o que fez com meu irmão? — perguntou Osamu, desconfiado, depois que uma bolada de Hiroki o acertou com tudo na perna e ele não fez nada. 

— Só estou feliz, posso? — disse Atsumu, girando a bola de vôlei nas mãos.

— Você finalmente se acertou com Hinata, não foi? — interrompeu Suna. 

Atsumu deixou a bola cair, espantado. Como é que Suna sempre sabia dessas coisas?

— Demorou, hein — comentou Osamu, entedendo a falta de resposta como um sim. 

— É, eu e Osamu nos ressolvemos há alguns dias — contou Suna. 

Atsumu encarou os dois. Então ele estava certo! Sabia que tinha coisa ali. 

— E não iam me contar nunca? — perguntou indignado. 

— Ops — foi a grande resposta de Osamu. 

O levantador pegou a bola do chão e a mirou no seu idiota de irmão gêmeo, mas como já esperava ele desviou com facilidade. Era injusto que Osamu não o contasse no mesmo dia! Como podia esconder isso do próprio irmão gêmeo? Fala sério.

Agora, falando em contar….

— Vou ter que ir. 

— Vai encontrar com Shouyou, é? — provocou Suna.

Bem que Atsumu queria, mas agora estava na hora reservada para cada time treinar sozinho, então nem se quisesse podia sequestrar Shouyou. Não, agora tinha que falar com outra pessoa.

— Você não sabe o que aconteceu?! — disse para Kita, assim que o amigo atendeu.

— Atsumu, está tudo bem?

— Eu beijei Shouyou! Estamos namorando — contou empolgado. 

— Parabéns — disse Kita em um tom alegre. — E dessa vez, não desliga logo. Pode contar como foi.

Atsumu não perdeu a oportunidade e contou para o melhor amigo o que tinha acontecido e até mesmo um pouco do que estava sentindo. Kita pareceu ficar feliz por ele. 

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Shouyou havia tentado convencer Ukai a deixar Atsumu voltar para a sua casa, mas tudo que recebeu foi um belo não como resposta. Então, eles foram forçados a se despedir antes de entrarem no ônibus.

— A gente vai se ver já já — prometeu Atsumu, mas ele parecia estar falando para si mesmo. 

Ambos sabiam que não ia ser tão fácil assim, eles basicamente só iam conseguir se verem no final de semana, e já estavam sentindo falta de ficarem no mesmo lugar. Nessa hora, Shouyou odiou com todo seu ser o fato que morava longe e uma culpa o atingiu ao saber que planejava ir para muito mais longe. Mas tentou esconder isso e sorriu positivamente para o levantador. 

— Você pode ir lá para casa no próximo fim de semana — sugeriu Shouyou. Sabia que a mãe o iria aceitar, Atsumu já era praticamente família agora. 

— Claro! Eu vou sim — confirmou ele e olhou ao redor, vendo que quase ninguém olhava na direção deles antes de dar um beijo na sua bochecha. — A gente se fala, amor.

— Sim, amor — respondeu ele de volta. 

O apelido ainda soava estranho na sua língua mas ele estava começando a gostar. Se deram mais um abraço e então realmente se despediram. 

Shouyou foi para o seu lugar no ônibus, do lado de Kageyama, sentindo uma súbita tristeza. Queria Atsumu ali. 

— Você está bem? — perguntou Kageyama, preocupado. — Parece um pouco mal. 

— Eu estou. Só… vou sentir falta do acampamento.

— E de Atsumu — completou Kageyama.

— Como você sabe?

— Todo mundo notou — Kageyama deu de ombros. — E eu vi Tsukishima e Yamaguchi tentando descobrir de Yachi.

Hinata olhou acusador para o trio que dividia um assento no fundo. Ele tinha que parar de subestimar o nível de fofoca de Tsukishima e Yamaguchi, os dois sempre sabiam de tudo. E fazia sentido que fossem atrás de Yachi, ela tinha acabado se aproximando bastante de Atsumu no acampamento e era amiga de Shouyou também. 

— Estamos namorando — falou Shouyou, sorrindo.

— Parabéns — disse Kageyama. 

— Obrigado.

Os dois passaram mais alguns segundos em silêncio e Hinata achou que a conversa acabaria ali, que Kageyama já tinha esgotado sua capacidade de ser simpático. Mas então o moreno o surpreendou com uma pergunta. 

— Ele já sabe que você vai ao Brasil?

— Não, ainda não.

— Você tem que contar — avisou ele.

— Eu sei. 

Com isso, Kageyama pareceu dar-se por sastifeito da conversa e pegou seus fones de ouvido. Mas os pensamentos de Shouyou permaneceram ali por muito tempo. Como contaria a Atsumu que plenjava ir para o outro lado do mundo?


Notas Finais


Originalmente, não íamos ter esse cap, mas enfim, acredito que a história vá terminar no cap 16 mais ou menos.


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