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História Amor a segunda vista - Todos contra um


Escrita por: gisely2000

Capítulo 19 - Todos contra um


Fanfic / Fanfiction Amor a segunda vista - Todos contra um

POV EMMA

Neal cumpriu mesmo com sua palavra e, dois depois, Regina recebeu um e-mail confirmando a denúncia feita ao conselho de medicina e que seria apurada o quanto antes. O advogado contratado por Zelena orientou que ficasse afastada de suas funções até tudo ser esclarecido. Meus problemas pareciam não ter fim quando os acionistas souberam do caso e exigiram explicações.

- Como assim a senhora contrata uma profissional sem saber do histórico? Isso é um erro primário. Disse um deles durante a reunião acalorada.

- Eu me baseio no currículo, meu caro. Competência já é o bastante pra mim. A vida pregressa ou pessoal dos funcionários não me interessa.

- Mas a possibilidade de colocar o nome do hospital no meio de um escândalo deveria ser uma grande preocupação, afinal, é a senhora quem nos representa.

- Políticos são representantes… Eu carrego vocês nas costas e, se isso não for o bastante, peguem suas maletas e invistam seu dinheiro em outro lugar.

- Agora está desdenhando de nós.

- NÃO!!! Bati as mãos na mesa. - Só não irei tolerar vocês insinuarem que a contratação da doutora Regina tenha sido um erro. Ela é uma profissional renomada e trouxe melhorias imensas em pouco tempo.

- Só que agora desgraçou tudo na mesma velocidade. Ashley disse sem me olhar nos olhos.

- Fica na sua… Falei.

- A doutora Maclover tem todo direito de expor sua opinião. Um dos outros preferiu. - Foi seu pai quem a colocou no cargo de conselheira.

- E eu posso muito bem desfazer esse terrível engano com somente uma assinatura.

- Você não seria capaz... Desafiou. - Estão vendo senhores o tamanho do problema em que a senhora Swan está nos metendo? Está deixando seu relacionamento com a senhorita Mills cegá-la para o óbvio. Ri com deboche.

- Eu já imaginava que você desceria a esse nível. Como não notei o quanto você é medíocre, Ashley?

- Sua arrogância ainda vai te matar, Emma. Disse antes de sair.

- Isso não é jeito de falar com uma colaboradora tão significativa, senhora Swan. O acionista mais antigo disse. - Estou começando a acreditar que seu pai errou ao te nomear no lugar do seu irmão.

- Fique à vontade para expor seu desapontamento tomando as providências que julgar melhor. Aquela maldita reunião enfim acabou e pude me refugiar na minha sala.

- Emma, você está perdendo o controle de tudo a sua volta. Luccas disse depois que entrou na sala e contei sobre os acontecimentos. - Não vai chegar a lugar algum agindo assim, ou melhor, vão achar a mira da sua bunda e dar um belo chute certeiro.

- Eu vou pirar, Ruby. Soltei o corpo na cadeira, escondendo o rosto entre as mãos. - Por uma lado quero defender a confiança que o meu pai depositou em mim, por outro, quero que tudo se exploda. Minha vontade é pegar Regina e sumir do mapa.

- É, mas não será possível. Isso é vida real, Emma. Não tem como ficar escondida atrás de uma cortina de fumaça.

- Senhora Swan, o doutor Glass está aqui fora.

- Deixa ele entrar, por favor.

- Oi gente… Parece que tudo mundo aqui está a ponto de explodir.

- Como ele está, Tony?

- Muito abalada, Emma. Tenta esconder, mas chora quase o tempo todo. Levei as mãos nos cabelos, puxando com certa força na esperança de que alguma ideia surgisse.

- Deus…

- Regina não vai conseguir resolver nada daqui, Swan. Ela precisa voltar. Respirei fundo.

- A noite vou passar no apartamento de vocês e conversamos melhor. As duas saíram e, quando pensei que teria sossego, Ashley invadiu minha sala. - Mas que porra é essa!!! Terei que chamar a segurança ou você vai sair por conta própria?

- Quem você pensa que é pra falar comigo desse jeito?

- A dona disso tudo aqui serve pra você? Gesticulei com o indicador.

- Pega essa arrogância e enfia no seu traseiro. Eu ralei muito para chegar até aqui e não será uma garotinha cheirando a leite que vai pedra no meu caminho.

- Ashley, eu só quero que vocês deixem a Regina em paz. Venham com todas as suas armas pra cima de mim, mas não tentem atingi-la porque isso será o fim dos dois. Eu juro. Ela se aproximou tão rápido que só notei quando já estava bem perto.

- Emma, onde foi que você se perdeu? Eu amo você, sempre amei e só quero te ter de volta. Disse espalmando as mãos no meu peito. Segurei seus punhos, afastando aquele contato.

- Para sua saúde mental, coloca isso na sua cabeça, nós nunca mais teremos nada uma com a outra. Ela meneou a cabeça em negativo.

- Depois não diga que está desavisada. Saiu na mesma velocidade que entrou.

- Tenho que sair desse lugar antes que minha cabeça entre em parafuso.

- Não acredito que ela teve o despautério de ir até você. Regina disse bastante irritada. - Ela vai se aproveitar muito do fato de não me ter por perto. Segurei seu corpo agitado pelos braços.

- Já está sendo doloroso concordar com o fato de você ir para Boston, saber que a proximidade dela comigo ainda te incomoda é bem pior.

- O que me incomoda é o fato de você não poder fazer nada contra os dois. Parece que seu pai colocou uma blindagem que os deixou intocáveis naquele hospital.

- Eu vou acabar com essa mamata mais cedo do que eles imaginam.

- O que está tramando dessa vez?

- Vou colocar todo o hospital contra eles. Neal e Ashley têm o apoio dos altos escalões, mas o poder vem das massas. Vou convocar cada médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnicos, secretárias, seguranças e o pessoal da limpeza. A maioria sempre vence. Terei apoio suficiente para escorraçar os dois e qualquer um que ficar do lado deles.

- Vai perder nomes fortes lá dentro.

- Não me importo. Quero pessoas honestas comigo. E mesmo que nosso faturamento venha a cair no início, a nova equipe será muito útil para voltar com tudo para os trilhos. Por mais que tentasse esconder, Regina passou a noite inquieta. Na manhã seguinte tive que deixá-la para encarar mais um dia na tormenta.

- Bom dia, senhora Swan. Disse minha secretária. - A assessoria de imprensa pediu uma reunião urgente.

- Me dê uma hora e pode pedir que venham.

- Você não tem escolha. Uma coletiva é a alternativa mais fluida, Emma. Disse Paul, representante de mídia do hospital. 

- Pra dizer o quê? Olá pessoas, meu irmão é um idiota que está disposto a tudo para ficar com esse hospital e tira vantagem de onde consegue sem medir as consequências?

- Expor uma briga familiar vai piorar as coisas.

- Tá legal. Convoque essa porra e deixa o restante comigo. Assentimos e ele saiu. Passei a tarde tentando bolar um discurso que calasse as bocas, porém, meus pensamentos estavam ligados na minha namorada e em todo sofrimento que estava passando. Como já era previsto, o auditório estava lotado e não tinha mais como voltar atrás. Assim que entrei, o silêncio foi ganhando volume até só restar o som dos meus saltos batendo no chão.

- Independente do que digam, não fale sobre a intriga entre você e seu irmão. Disse Paul.

- Boa noite a todos. Caso alguém ainda não saiba, me chamo Emma Swan e sou a presidente desta instituição de saúde. Existem boatos circulando sobre o histórico de uma das nossas funcionárias e…

- Não são mais boatos, senhora Swan. Um deles disse. Tentei identificar, mas não foi possível.

- Bem, como eu estava falando, esses BOATOS serão esclarecidos o quanto antes para que tudo volte à normalidade.

- Então suponho que não há intenção de puni-la.

- Não cabe a mim essa tarefa. A justiça será feita.

- E quanto aos pacientes que a doutora Mills tratou antes dessa bomba vir a público.

- Existe uma lei chamada sigilo médico-paciente que me impede de passar informações, contudo, posso afirmar que não temos nenhuma queixa até o momento.

- E seu relacionamento com a doutora? Existe alguma lei que respalde sua imparcialidade?

- Minha vida pessoal e a de todos os funcionários daqui só dizem respeito a cada um. A doutora Regina é, sim, minha namorada e futura esposa se ela assim me der essa honra, independente do que o restante do mundo pensar.

- O que o seu pai pensa disso?

- Perguntem a ele porque ainda não tivemos tempo para conversar.

- Ouvimos dizer que alguns acionistas estão sugerindo que seu irmão, Neal, assuma o cargo de presidente em virtude das circunstâncias do fato. Virei-me para Paul e ele implorou com o olhar para que não desse trela.

- Infelizmente, para desgosto de alguns poucos, meu pai, o renomado doutor Pierry Swan, designou a mim o cargo de presidente por razões que ele cogita serem de suma importância.

- Senhora Swan, só mais uma pergunta. O que te deixa tão segura de que a doutora Mills é inocente?

- Eu nunca conheci alguém tão empenhada em ser o melhor para outras pessoas. Convivi com a doutora Regina durante toda nossa formação e entro no fogo se for preciso por ela. Independente de qualquer outro sentimento, eu confio na sua inteligência e responsabilidade para com a nossa profissão. Encerramos aqui… As pessoas começaram a falar juntas e não foi possível entender mais nada.

- Emma, espera. Paul me parou segurando meu braço. - Você foi corajosa. 

- Não é de elogios que preciso agora. Falei já pegando o elevador privativo. Tudo o que eu mais precisava era estar nos braços da minha linda namorada. Bati três vezes na porta do apartamento e, quando se abriu, uma agradável surpresa me fez paralisar. Regina estava vestindo só uma lingerie roxa com rendas que delineavam perfeitamente suas curvas. - Não deveria atender a porta vestida assim. Pode ser que alguém queira fazer uso de toda essa informação.

- Vem cá… Me puxou pela gravata e fechou a porta prensando seu corpo contra o meu. - Primeiro, posso atender você sempre assim se quiser. Segundo, estou louca para saber o que vai fazer com essa informação. Beijou meus lábios com volúpia. Ergui seu corpo e ela rodeou minha cintura. Não sabia bem o que tudo aquilo significava diante dos últimos acontecimentos, mas eu não seria louca de parar tudo só pra perguntar.

- Vamos pra sua cama e eu te mostro tudo. Regina foi tirando a parte de cima das minhas roupas e deixando pelo caminho. Quando a deitei na cama, as mãos ágeis desafivelaram o cinto e abriram o botão da calça. Tratei de tirar todo o restante e deitar sobre seu corpo.

- Nossa, como você está cheirosa. Inspirei na curva do seu pescoço, fazendo-a se arrepiar.

- Faz amor comigo, Emma e me deixa esquecer o mundo lá fora só por essa noite. Disse antes de voltar a colar nossas bocas. Não era um beijo comum, havia tantos sentimentos conflitantes ali. Desci as mãos até o feixe frontal do sutiã, tirando logo em seguida para poder abocanhar seus seios, alternando as carícias até os mamilos ficarem vermelhos e entumecidos. Regina gemia tão deliciosamente que me deixava cada vez mais dura. As unhas marcavam minhas costas, subindo até a nuca e descendo até a bunda. - Me preenche... Sussurrou arrastado quando tirei sua calcinha. Ajeitei meu membro na sua entrada, deixando-o ser engolido lentamente. Não tinha como ser diferente. Ter Regina Mills completamente entregue daquele jeito não tinha como descrever. - Vem, meu amor. Me dá prazer do jeito que você sabe que eu gosto. Penetrei o quanto ela me permitiu ir e aquilo já era mais do que suficiente para me ensandecer. Fiquei num ritmo mais calmo pois queria prolongar ao máximo o momento. Era a primeira vez que Regina me chamava de amor. O frenesi foi tomando conta das nossas ações e Regina trocou nossas posições, ficando sentada sobre mim. Ela estava no controle me dando o privilégio de assistir tudo de camarote. Segurei sua cintura com o intuito de incentivar seus movimentos pois já estava no limite. Suas mãos se apoiaram nos meus ombros e suas investidas ficaram mais rápidas e profundas, me fazendo gozar tão forte que as pernas tremiam. Antes da última corrente de prazer percorrer meu corpo, minha namorada chegou ao clímax com os lábios entreabertos e olhos fixos nos meus.

- Está muito calada agora. Falei enquanto nos recuperávamos e Regina tinha sua cabeça repousada sobre meu peito.

- Tony me mandou um vídeo da entrevista coletiva. Se levantou parcialmente para me olhar nos olhos. - Não deveria ter dito aquelas coisas. Vão te taxar de conivente. Passei o polegar sobre sua bochecha, segurando o queixo e a puxando para um beijo.

- Podem me taxar do que quiserem. Eu não disse nenhuma mentira.

- Eu vou precisar ir a Boston no final do mês.

- Já esperava por isso. E não farei mais oposição. Só, por favor, me mantenha por dentro de tudo o que acontecer e não hesite em me chamar quando precisar. Ela deu um meio sorriso. - Eu vou reverter isso. Eu prometo. O sono chegou e Regina dormiu primeiro. Tentei fazer o mesmo, afinal, depois daquele dia as coisas ficariam ainda mais delicadas.



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